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Diferença de ciência e Senso Comum
A principal diferença entre o senso comum e a ciência é que a ciência, constrói a sua realidade com base na observação sistemática através de instrumentos, factos, na experimentação (testa todos os fatos e tenta comprová-los) e sobretudo na razão. 
A ciência é objetiva (baseia-se em fatos, e é reversível), é racional. 
O senso comum satisfaz-se com o imediato e o aparente e submete o conhecimento adquirido (através da observação ocasional) a superstições, fé, dogmas, não recorrendo assim à lógica/razão. 
Na ciência todo o objeto de estudo sofre uma análise e segue um método usando uma linguagem matemática. 
O senso comum constrói uma realidade espontânea.
Bem resumido é:
Senso comum= Sabedoria popular. Através de experiências vividas ou ouvidas do cotidiano, como costumes, hábitos, tradições, normas, éticas e tudo aquilo que se necessita para viver bem.
Ciência= Busca a verdade em todas as coisas por meio de testes e comprovações.
Iluminismo – Transição do medieval para o moderno
Nova concepção Política, Comercial, Cultural e Religiosa
No iluminismo encontramos a leitura dos filósofos. A transição da mentalidade, racionalidade das tecnologias, conhecer o mundo pela ciência, não mais pela religião. Envolvimento da Igreja com a filosofia.
Dogma, imaginário e sensações eram as antigas leitura do mundo.
Revolução Francesa
Revolução Francesa (em francês: Révolution française, 1789-1799) foi um período de intensa agitação política e social na França, que teve um impacto duradouro na história do país e, mais amplamente, em todo o continente europeu. A monarquia absolutista que tinha governado a nação durante séculos entrou em colapso em apenas três anos. A sociedade francesa passou por uma transformação épica, quando privilégios feudais, aristocráticos e religiosos evaporaram-se sobre um ataque sustentado de grupos políticos radicais, das massas nas ruas e de camponeses na região rural do país.[1] Antigos ideais da tradição e da hierarquia de monarcas, aristocratas e da Igreja Católica foram abruptamente derrubados pelos novos princípios de Liberté, Égalité, Fraternité (em português: liberdade, igualdade e fraternidade). As casas reais da Europa ficaram aterrorizadas com a revolução e iniciaram um movimento contrário que até 1814 tinha restaurado a antiga monarquia, mas muitas reformas importantes tornaram-se permanentes. O mesmo aconteceu com os antagonismos entre os partidários e inimigos da revolução, que lutaram politicamente ao longo dos próximos dois séculos.
Em meio a uma crise fiscal, o povo francês estava cada vez mais irritado com a incompetência do rei Luís XVI e com a indiferença contínua e a decadência da aristocracia do país. Esse ressentimento, aliado aos cada vez mais populares ideais iluministas, alimentaram sentimentos radicais e a revolução começou em 1789, com a convocação dos Estados Gerais em maio. O primeiro ano da revolução foi marcado pela proclamação, por membros do Terceiro Estado, do Juramento do Jogo da Péla em junho, pela Tomada da Bastilha em julho, pela aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão em agosto e por uma épica marcha sobre Versalhes, que obrigou a corte real a voltar para Paris em outubro. Os anos seguintes foram dominados por lutas entre várias assembleias liberais e de direita feitas por apoiantes da monarquia no sentido de travar grandes reformas no país.
A Primeira República Francesa foi proclamada em setembro de 1792 e o rei Luís XVI foi executado no ano seguinte. As ameaças externas moldaram o curso da revolução. As guerras revolucionárias francesas começaram em 1792 e, finalmente, apresentaram espetaculares vitórias que facilitaram a conquista da Península Itálica, dos Países Baixos e da maioria dos territórios a oeste do Reno pela França, feitos que os governos franceses anteriores nunca conseguiram realizar ao longo de séculos. Internamente, os sentimentos populares radicalizaram a revolução significativamente, culminando com a ascensão de Maximilien Robespierre, dos jacobinos e de uma ditadura virtual imposta pelo Comitê de Salvação Pública, que estabeleceu o chamado Reino de Terror entre 1793 e 1794, período no qual entre 16 mil e 40 mil pessoas foram mortas.[2] Após a queda dos jacobinos e a execução de Robespierre, o Diretório assumiu o controle do Estado francês em 1795 e manteve o poder até 1799, quando foi substituído pelo Consulado, sob o comando de Napoleão Bonaparte.
Revolução Inglesa
Contrária ao domínio de poder político da monarquia dos Stuarts, que eram soberanos ingleses originados da Escócia, a Revolução Inglesa ocorreu no século XVII, no ano de 1640. De acordo com alguns historiadores, esta insurreição é considerada a primeira revolução de caráter burguês realizada no ocidente.
A origem da Revolução Inglesa pode ser explicada por uma combinação de diversos fatores. Na época da Dinastia Tudor, o país apresentava um desenvolvimento econômico próspero e de várias conquistas. Enquanto Henrique VIII e Elisabeth I estavam no poder, ocorreu a adoção do anglicanismo, que trouxe grandes mudanças e era um instrumento importante do Estado. Além disso, neste período, a Inglaterra encontrava-se unificada e começou a disputar o descobrimento de novas colônias, fazendo frente aos espanhóis.
Dentro deste contexto, havia incentivo à liberdade de comércio, além de medidas de proteção à propriedade. Neste momento, de grande desenvolvimento econômico, surgem os monopólios comerciais, os Mercadores Aventureiros, grupo que desejava superar os estrangeiros no comércio e a Companhia Britânica das Índias Orientais, união de comerciantes de Londres que tinha o monopólio comercial com as “Índias Orientais”.
Porém, estes adventos tiveram como resultado a divisão burguesa britânica. De um lado estavam os comerciantes mais abastados, favorecidos pelos monopólios e, de outro, a pequena burguesia que clamava pela livre concorrência. Junto a isso, a situação no campo gerava diversos problemas, pois as terras começaram a ser valorizadas após a alta dos produtos da zona rural. Assim, os representantes da burguesia poderosa, que tinham grandes propriedades, começam a expandir suas terras desapropriando terrenos de caráter coletivo para torná-los particulares. Isso fez com que diversos camponeses fossem expulsos da zona rural, dando espaço para a formação de propriedades extensas que produziam lã, um dos produtos que, posteriormente, seria a base da Revolução Industrial no país. Para atenuar um possível conflito entre a nobreza rural e os camponeses, o governo tomou medidas para impedir os cercamentos, mas sofreu oposição da burguesia mercantil e dos grandes proprietários de terras.
Em 1603 tem início a Dinastia do Stuarts, simbolizada por Jaime I, substituto de Elizabeth I, considerada a última rainha da Dinastia dos Tudors. O novo soberano inglês, além de ser protestante, iniciou um processo de aproximação com a Espanha, país católico, mostrando que era indiferente às instituições inglesas estabelecidas no reinado dos Tudors. Isso foi um fator de extremo descontentamento da alta burguesia, pois, até então, o equilíbrio entre os parlamentares e os monarcas era o que equilibrava a economia inglesa. Foi durante este período que os ingleses discordantes iniciaram um processo de emigração rumo à América do Norte.
Com a morte de Jaime I, quem assume o poder é seu filho Carlos I. No ano de 1628, dois anos após Carlos I tomar o poder, é votada uma Petição de Direitos pelo Parlamento Inglês, que garantiu a burguesia comerciante contra detenções ilegais e tributos. Em contrapartida, este parlamento foi dissolvido pelo rei, que buscou apoio na Câmara Estrelada (tribunal que era formado por nobres da confiança da realeza). Além disso, Carlos I faz uma tentativa de imposição do anglicanismo aos presbiterianos (calvinistas da Escócia), mas não obteve apoio da burguesia e ainda viu grupos de escoceses invadirem a região norte da Inglaterra. Sem sustentação, o rei abriu o parlamento novamente no ano de 1640e em 1653. Porém, os parlamentares demonstravam mais interesse em combater a tirania de Carlos I.
Entre os anos de 1641 e 1649, ocorreu uma guerra civil que foi um episódio de extrema importância para a Revolução Inglesa. O conflito colocou frente a frente o exército da realeza (com apoio dos senhores feudais) e os apoiadores do parlamento, denominados cabeças-redondas, que, em sua maioria, eram puritanos burgueses liderados por Oliver Cromwell. No primeiro ano do conflito, o rei foi apoiado pelos aristocratas das regiões norte e sul da Inglaterra, além da burguesia abastada. No ano de 1645, após diversos embates, os cabeças-redondas, com seu exército chamado New Model Army, vencem a cavalaria real na Batalha de Naseby e fazem Carlos I fugir para a Escócia, onde tinham muitos inimigos. O rei acabou sendo capturado e vendido ao parlamento da Inglaterra, onde foi executado.
Após ser instituída uma nova constituição, Cromwell ganha o título de Lorde Protetor da Escócia, Irlanda e Inglaterra. Apoiado pela classe militar e burguesa, ele iniciou uma ditadura puritana. Seu governo ficou conhecido pelas medidas de intolerância e rigidez contra os opositores. Após a morte de Cromwell, no ano de 1658, seu filho assume o poder, mas é deposto um ano depois.
Com isso, é iniciada a Revolução Gloriosa, que coloca os Stuarts novamente no poder, representados por Carlos II e, posteriormente, por Jaime II. No governo de Carlos II, devido a atitudes impensadas do soberano, ocorreu uma rixa entre dois grupos do parlamento: os whigs e os tories. Os primeiros eram contra as medidas reais e a favor de mudanças no cenário político. Já os segundos eram ligados à aristocracia feudal e defensores de sua continuidade. No governo de Jaime II, foram tomadas medidas absolutistas de punição contra opositores, destituição do habeas corpus, além de prisões despóticas.  Em 1689, o parlamento promulga a Declaração dos Direitos (Bill of Rights), estabelecendo o parlamento como poder supremo e substituindo Jaime II por sua filha Maria Stuart e Guilherme de Orange, seu genro.
Antropologia
ciência do homem no sentido mais lato, que engloba origens, evolução, desenvolvimentos físico, material e cultural, fisiologia, psicologia, características raciais, costumes sociais, crenças etc.
A divisão clássica da Antropologia distingue a Antropologia Cultural da Antropologia Biológica, já a divisão norte-americana, conhecida como Four Fields (quatro campos), divide a Antropologia em Arqueologia, Linguística, Antropologia Física e Antropologia Cultural.[2] Cada uma destas, em sua construção, abrigou diversas correntes de pensamento.
Pode-se afirmar que há poucas décadas a antropologia conquistou seu lugar entre as ciências. Primeiramente, foi considerada como a história natural e física do homem e do seu processo evolutivo, no espaço e no tempo. Se por um lado essa concepção vinha satisfazer o significado literal da palavra, por outro restringia o seu campo de estudo às características do homem físico. Essa postura marcou e limitou os estudos antropológicos por largo tempo, privilegiando a antropometria, ciência que trata das mensurações do homem fóssil e do homem vivo.
A Antropologia, sendo a ciência da humanidade e da cultura, tem um campo de investigação extremamente vasto: abrange, no espaço, toda a terra habitada; no tempo, pelo menos dois milhões de anos e todas as populações socialmente e devidamente organizadas. Divide-se em duas grandes áreas de estudo, com objetivos definidos e interesses teóricos próprios: a Antropologia Física (ou Biológica) e a Antropologia Cultural, para alguns autores sinônimo de antropologia social, que focaliza, talvez, o principal conceito desta ciência, a cultura. Segundo o Museu de Antropologia Cultural da Universidade de Minnesota, a antropologia cultural abrange três tópicos gerais que por sua vez subdivide-se e constituem-se como especialidades: Etnografia / Etnologia, Linguística aplicada à antropologia e Arqueologia. A cultura e a mitologia correspondem ao desejo do homem de conhecer a sua origem, ou produzem um modo de autoconhecimento que é a identidade, diferenciando os grupos em função de suas idiossincrasias e adaptação em ambientes distintos.
Etnocentrismo
Siginifica: os valores da minha cultura são mais importantes. Ou seja, visão de mundo característica de quem considera o seu grupo étnico, nação ou nacionalidade socialmente mais importante do que os demais.
Relativismo
Significa aceitar a diversidade.
Assim podemos concluir que o Relativismo é um termo filosófico que se baseia na relatividade do conhecimento e repudia qualquer verdade ou valor absoluto. Todo ponto de vista é válido.
Determinismo biológico e geográfico
Genética não é causa da cultura.
Em antropologia, determinismo biológico é a doutrina que afirma que o agir humano é determinado por variáveis biológicas, negando o livre arbítrio dos homens, já que todas as vontades e ações não são livres, mas sim resultado de mecanismos biológicos. 
Os antropólogos acreditam que as diferenças genéticas não são determinantes nas diferenças culturais, ou seja, é no ambiente, na história cultural de cada grupo, que se favorecem de alguma forma determinadas atitudes. Também acreditam que não existe determinação biológica em relação à atividades atribuídas aos dois sexos, na verdade elas são determinadas culturalmente. Conforme os antropólogos, os dois sexos agem diferentemente não em função de seus hormônios, mas a partir de uma educação diferenciada. Existe, também, o determinismo genético, que afirma que uma pessoa é, em todos os seus aspectos, determinada pelo genoma. Os antropólogos, contudo, parecem completamente convencidos de que as diferenças genéticas não são fatores determinantes das diferenças culturais. 
No sentido científico, o Determinismo geográfico é a concepção segundo a qual o meio ambiente define ou influencia fortemente a fisiologia e a psicologia humana, de modo que seria possível explicar a história dos povos em função das relações de causa e efeito que se estabeleceriam na interação natureza/homem. Mas, como esse tipo de pensamento já existe desde a Antiguidade Clássica, o mais correto é designá-lo pela expressão determinismo ambiental, posto que a geografia só se constituiu como ciência no século XIX. 
Alguns antropólogos refutaram o determinismo geográfico, alegando que ele possui limitações quanto aos fatores culturais, sendo possível coexistir várias culturas em um mesmo tipo de ambiente físico
O Determinismo Biológico atribui as capacidades físicas e psicológicas do ser humano à sua etnia, nacionalidade ou o grupo ao qual pertence. Julga-se que um português é burro apenas por ter nascido em Portugal, que um japonês é inteligente e bom em matemática apenas por ter Nascido no Japão e ser de origem oriental, que um Brasileiro é preguiçoso simplesmente por ser Brasileiro.
 O determinismo geográfico considera que as diferenças entre as tribos não podem ser explicadas pela limitação do seu meio ambiente. Eles consideram o clima como fator importante no determinismo geográfico. A natureza dos homens é mesma, são seus hábitos que os mantêm separados. Muito influencia na fisionomia do ser humano, ou seja, na formação de caráter do homem. Não é difícil de enxergarmos isso, pelo contrario é uma coisa nítida! Uma pessoa que nasce na Itália, por exemplo, se levada quando criança para qualquer outro pais, obviamente não terá os costumes, sotaque, jeito de um italiano ! Fatalmente, ela será atingida com a cultura do determinado lugar ou região, com a educação provinda daquele lugar. Podendo ter nascido um nobre e morrer como um simples trabalhador rural ou vice-versa.
Cultura
 (do latim cultura)[1] é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente, especialmente na antropologia, a definição genérica formulada por Edward B. Tylor segundo a qual cultura é "todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelohomem como membro da sociedade".[2][3] Embora a definição de Tylor tenha sido problematizada e reformulada constantemente, tornando a palavra "cultura" um conceito extremamente complexo e impossível de ser fixado de modo único. Na Roma antiga, seu antepassado etimológico tinha o sentido de "agricultura" (significado que a palavra mantém ainda hoje em determinados contextos), como empregado por Varrão, por exemplo.[4]
A cultura é também comumente associada às formas de manifestação artística e/ou técnica da humanidade, como a música erudita europeia (o termo alemão "Kultur" – "cultura" – se aproxima mais desta definição).[5] Definições de "cultura" foram realizadas por Ralph Linton, Leslie White, Clifford Geertz, Franz Boas, Malinowski e outros cientistas sociais. Em um estudo aprofundado, Alfred Kroeber e Clyde Kluckhohn encontraram, pelo menos, 167 definições diferentes para o termo "cultura".[6] Clifford Geertz, discutia negativamente a quantidade gigantesca de definições de cultura, considerando um progresso de grande valor o desenvolvimento de um conceito que fosse coerente internamente e que tivesse um argumento definido[7]. Assim, definiu cultura como sendo um "padrão de significados transmitidos historicamente, incorporado em símbolos, um sistema de concepções herdadas expressas em formas simbólicas por meio das quais os homens comunicam, perpetuam e desenvolvem seu conhecimento e suas atividades em relação a vida."[7]
Por ter sido fortemente associada ao conceito de civilização no século XVIII, a cultura, muitas vezes, se confunde com noções de: desenvolvimento, educação, bons costumes, etiqueta e comportamentos de elite. Essa confusão entre cultura e civilização foi comum, sobretudo, na França e na Inglaterra dos séculos XVIII e XIX, onde cultura se referia a um ideal de elite.[5] Ela possibilitou o surgimento da dicotomia (e, eventualmente, hierarquização) entre "cultura erudita" e "cultura popular", melhor representada nos textos de Matthew Arnold, ainda fortemente presente no imaginário das sociedades ocidentais.
Darwinismo
Darwinismo social é um nome moderno dado a várias teorias da sociedade, que surgiram no Reino Unido, América do Norte e Europa Ocidental, na década de 1870.[1] Trata-se de uma tentativa de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas. Descreve o uso dos conceitos de luta pela existência e sobrevivência dos mais aptos, para justificar políticas que não fazem distinção entre aqueles capazes de sustentar a si e aqueles incapazes, de se sustentar. Esse conceito motivou as ideias de eugenia, racismo, imperialismo[2], fascismo, nazismo e na luta entre grupos e etnias nacionais.[3]
O termo foi popularizado em 1944 pelo historiador norte-americano Richard Hofstadter, mas atualmente, por causa das conotações negativas da teoria do darwinismo social, especialmente após as atrocidades da Segunda Guerra Mundial, poucas pessoas se descrevem como social-darwinistas, e o termo é geralmente visto como pejorativo.[4]
Racismo Científico
O racialismo (ou racismo científico) é um neologismo que designa a "teoria científica das raças humanas".
Trata-se da questão de criar um termo bem diferenciado da palavra racismo, permitindo, de acordo com seus promotores, não fazer confusão entre:
uma definição arbitrária e eventualmente útil de raças humanas, por um lado;
qualquer ideia de conseqüências e eventuais medidas a serem tomadas (superioridade desta ou daquela raça sobre uma outra, de maneira geral ou num campo específico; implicações políticas, a favor ou contra a miscigenação, etc), por outro lado.
As abordagens quanto ao termo são bastante divergentes:
alguns consideram o racialismo como um quase-sinônimo de outro vocábulo utilizado no início do século XX: a raciologia, o qual designa a ciência comparativa (antropologia) dedicada ao estudo dos tipos humanos em suas diferentes características hereditárias;
outros consideram que se trata de uma doutrina científica sendo utilizada para justificar uma recusa do outro, até certo ponto, um racismo "moderado", desprovido de qualquer ideia de hierarquização das raças ou da adoção de medidas coercitivas a respeito de outras raças;
na literatura anglo-saxônica, a palavra "racialismo" pode ainda ser entendida no sentido de racismo, onde então é empregada de modo intercambiável com "racismo".
O objetivo declarado dos promotores do racialismo é retirar o estudo das raças daquilo que foi, de acordo com eles, um pesado passivo emocional causado por vários séculos de interferência das doutrinas racistas, aplicadas ao meio científico.
Evolucionismo
Evolucionismo social - refere-se às teorias antropológicas e econômicas[1] de desenvolvimento social segundo as quais acredita-se que as sociedades têm início num estado primitivo e gradualmente tornam-se mais civilizadas com o passar do tempo. Nesse contexto, o primitivo é associado com comportamento animalístico; enquanto civilização é associada com a cultura europeia do século XIX [2].
O Evolucionismo Social tem relação com o darwinismo social e representa a primeira teoria de evolução cultural.
Evolucionismo social, resultante de uma aplicação do evolucionismo biológico ao nível de estruturação das sociedades humanas, é uma teoria onde as sociedades são julgadas pelo seu nível de progresso, de desenvolvimento. Fazendo assim com que a sociedade mais “evoluída” se torne a sociedade do “eu” e a outra, exatamente assim, a do “outro”. E, portanto, a mais importante, a de mais valor para ser estudada é a mais avançada.

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