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INTERVENÇÕES FACILITADORAS: PROCESSOS FUNCIONAIS EM GRUPOS. (Capítulo 8) Relação duas pessoas X Encontros maiores e grupos O padrão de intervenções continua o mesmo Implementação do princípio de intervenção em grupos torna-se mais complicada... TIPOLOGIA E MODELOS SIMPLIFICADORES : (1) Decidir o que fazer diante da abundância de coisas que se pode observar numa reunião. (2) Decidir que tipos de intervenção serão mais ou menos facilitadores. O foco será em processos. O processo é tão importante quanto o conteúdo. O que é processo? Refere-se a como as coisas são feitas, em vez do que é feito. Exemplo: atravessar a rua, isso é o que se faz, o processo é como se atravessa a rua. O processo está em todos os lugares e envolve tudo que se faz. Como tornar-se consciente disso e dos diferentes processos que podem estar acontecendo inconscientemente? Questão... Imagine que você foi convidado para uma reunião de equipe para ver se você pode ajudar esse grupo a tornar-se mais efetivo. Em que você prestaria atenção, e que tipos de intervenção consideraria? Conjunto de categorias gerais de eventos observáveis que o consultor pode considerar como possível foco de atenção... Grupos e relações entre duas pessoas... As 3 questões fundamentais para lidar: 1) Como estabelecer os seus limites, definindo quem está dentro e quem está fora, e como manter sua identidade. 2) Como sobreviver no seu ambiente externo pela realização do seu papel ou função primária. 3) Como se constituir e se manter como entidade funcional pela gestão dos relacionamentos interpessoais internos. Pode-se observar cada umas dessas questões a partir de 3 níveis: O conteúdo sobe qual de trabalha; Os tipos de processos utilizados para tratar dos interesses; As estruturas existentes, no sentido de formas estáveis e recorrentes. O consultor deve decidir em que questões focalizar e quando mudar para conteúdo ou estrutura. Foco na Tarefa Foco no conteúdo Quais das células são lugares ótimos para se concentrar as intervenções? Que foco de intervenção tende a ser mais facilitador? Conteúdo Funcional – Gestão da Agenda (Célula 2)) Qual é a sua missão ou função primária? Quais são os objetivos da reunião? Todo grupo ou organização tem uma função maior, uma razão de existência, uma missão, e seus objetivos e atividades derivam dessa função maior. 2) O aspecto mais observável do conteúdo das atividades são os temas que o grupo discute ou trabalha. Processo Funcional – O trabalho efetivamente feito (Célula 5) Quando se observar vários grupos, percebe-se que grupos distintos trabalhando sobre as mesmas tarefas podem abordá-las do modo muito diferente. Funções Processuais Solução de Problemas e Tomada de Decisão em grupo: Ciclo 1: Decidir o que fazer Ciclo 2: Fazer, avaliar e reformular Formulação do problema Cinco Porquês – Taiichi Ono Porque a máquina parou? (Houve uma sobrecarga e o fusível queimou) Porque houve uma sobrecarga? (O mancal não estava lubrificado de modo adequado) Por que o mancal não estava lubrificado de modo adequado? (A bomba de óleo lubrificante não estava bombeando de forma correta) Por que a bomba não estava bombeando de forma correta? (O eixo de acionamento da bomba estava desgastado e trepidando) Porque o eixo estava desgastado? (Não havia filtro e entraram fragmentos metálicos). Etapas para a Formulação do Problema Produção das Propostas de Solução Chuva de ideias Erro típico é avaliar uma proposta de cada vez e o grupo cair em debate em vez de desenvolver um diálogo. Produção de Ideias Algumas considerações: Após uma lista de ideias ser formulada pode-se eliminar as inviáveis e explorar as que podem funcionar; O consultor pode encorajar o pensamento sistêmico e encorajar o grupo a examinar como as ideias se relacionam entre si; Apenas reunir as ideias não garante que a escolha e tomada de decisão será fácil ou rápida; O consultor pode alertar o grupo para dedicar tempo suficiente para avaliar as ideias que produziram. Antecipação das Consequências e Verificação das Propostas Critérios utilizados para fazer a avaliação podem incluir: Experiência pessoal Opinião de especialista Levantamento de dados ou informações Pesquisas e experimentos programados Método de Validação X Tipo de Ideia Fim do ciclo 1 Métodos de tomada de decisão em grupos: Em cada etapa do processo de solução de problemas há decisões envolvidas e essas são altamente visíveis na transição do ciclo 1 (Decidir o que fazer) para o ciclo 2 (Fazer, Avaliar e Reformar), quando a unidade resolvedora de problemas se compromete a ensaiar uma proposta prática ou decide reunir mais informação antes de se decidir sobre uma proposta de solução específica. Assim que o problema for identificado e bem formulado deve-se passar para a geração de ideias. O consultor deve estar preparado, assim para chamar atenção para os muitos mecanismos de tomada de decisão disponíveis e fazer uma “intervenção educacional”. As tomadas de decisão exploradas são: - Decisão por ausência de resposta (“Plop”); - Decisão pela autoridade formal; - Decisão por auto - permissão ou por maioria; - Decisão por maioria: votação e/ou eleição; - Decisão por consenso; - Decisão por unanimidade. Decisão por ausência de resposta(“Plop”): O método de tomada de decisão em grupo mais comum, e talvez menos visível. Decisão pela autoridade formal: Em que o presidente da empresa ou alguém que tem autoridade vai tomar a decisão. Decisão por auto - permissão ou por minoria: Quando a decisão é tomada sem o consentimento da maioria. Decisão por maioria: votação e/ou eleição: É um tipo de procedimento que é tomado como verdadeiro em qualquer situação de grupo, porque refletem o sistema político. Existem três barreiras psicológicas quando se discute esse processo com o grupo ou entrevistam participantes da minoria São elas: (1) a minoria não concordam com a maioria; (2) a minoria pensa que não houve tempo suficiente para explorar os pontos de vista; (3) a minoria tende a pensar que o processo de decisão gerou subgrupos e que estão em meio há uma competição. Decisão por consenso: Um dos mais efetivos – e ao mesmo tempo mais demorados – métodos de tomada de decisão em grupo. Consenso não é a mesma coisa que unanimidade, em vez disso é uma condição tal onde as comunicações foram suficientemente abertas e o ambiente grupal foi acolhedor o bastante. Se a maioria dos membros do grupo apoia uma alternativa clara e aqueles que se opõem sentem que tiveram a sua chance de influenciar na decisão. Decisão por unanimidade: O tipo de decisão teoricamente perfeito, mas pouco alcançável, é aquele em que todo mundo concorda a respeito do que deve ser feito. A unanimidade nem sempre é necessária e pode ser uma forma altamente ineficiente de tomar decisões. O consultor é de altíssima importância para todos os processos dentro de uma empresa/organização para orientar todos os indivíduos seja em grupo ou não na tomada de decisão. Ciclo 2: Fazer, avaliar e reformular Avaliação dos Resultados... Para fazer uma boa avaliação, o grupo deve ter consenso a respeito: Dos critérios de avaliação; Do cronograma; De quem será responsável pelo fornecimento das informações; Escolha de um foco de intervenção... Um dos maiores dilemas dos consultores é escolher um foco de intervenção. Há três critérios para ajudar o consultor nesse aspecto: O nível de relação existente entre a questão de procedimentos e a efetividade do grupo. O grau de clareza a respeito dos procedimentos. A capacidade do consultor de pensar em uma intervenção que vá facilitar o andamento do processo E sobre a estrutura funcional?(célula 8) Principais problemas que os consultores podem verificar durante o processo... Missão/função primária; Objetivos específicos e estratégias; Meios para alcançar objetivos; Sistemas de avaliação e monitoramento; Sistemas de solução de problemas e de correção de rumo; Observar o grupo é ajudá-lo a confrontar suas próprias estruturas é certamente um tipo necessário de intervenção. O mais problemático é envolver-se ou não com mudanças de estrutura e cultura. FIM!
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