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Administração Financeira Aula 3: Risco e Retorno Risco RISCO é a possibilidade de perda financeira. Os conceitos de risco, retorno e custo de oportunidade devem nortear as decisões sobre investimentos. O risco pode ser considerado como sinônimo de incerteza e desta forma refere-se à variação das taxas de retorno. Já que, quando investimos podemos ter um retorno positivo ou negativo. Desta forma, podemos afirmar que quanto mais certo é o retorno do investimento, menor será o risco que ele oferecerá. Quando se trata de investimentos, geralmente, as pessoas apresentam um comportamento típico de aversão ao risco, mas para esta aceitação exige-se uma taxa de retorno aceitável. RISCO RETORNO INCERTEZA *TAXAS PRÉ-FIXADAS No caso de um investimento no mercado acionário, o investidor poderá obter perda ou ganho. Podemos observar que no mercado temos vários tipos de riscos, como: Fontes de risco Retorno O retorno sobre um investimento é a variação do valor (final-inicial) mais o seu fluxo de caixa gerado durante um período. É expresso como uma porcentagem do investimento no inicio do período. Podemos utilizar a o calculo de retorno para mensurar o retorno através do seguinte cálculo: Relação Risco x Retorno Como já sabemos, existem vários tipos de risco e retorno. Vamos agora entender como trabalhar com os dois? Na verdade podemos imaginar uma moeda, essa mesma que você possui em sua carteira. Ela tem dois lados não é mesmo? Então, assim podemos exemplificar o risco e retorno; são faces de uma moeda onde de um lado termos o retorno, mas sempre conviveremos com o outro lado: o risco. Para uma boa tomada de decisão, não podemos desprezar nenhum dos dois lados, afinal o retorno de um investimento sempre apresentará um risco. Os tipos de investimentos e administradores diferem uns dos outros. Os brasileiros geralmente são avessos a risco. Não é a toa que usamos mais os investimentos de poupança ou invés de investimentos em mercado de ações. Alguns preferem o “pouco, mas certinho”, e o medo do risco é tanto que nem ao menos” pulveriza“ seu capital. Níveis de Risco Para o administrador indiferente ao risco, o retorno exigido não varia quando o nível de risco vai de x1 para x2. Essencialmente, não haveria nenhuma variação de retorno exigida em razão do aumento de risco. É claro que essa atitude não faz sentido em quase nenhuma situação empresarial. Para o administrador avesso ao risco, o retorno exigido aumenta quando o risco se eleva. Como esse administrador tem medo do risco, exige um retorno esperado mais alto para compensar o risco mais elevado. Para o administrador propenso ao risco, o retorno exigido cai se o risco aumenta. Teoricamente, como gosta de correr riscos, esse tipo de administrador está disposto a abrir mão de algum retorno para assumir maiores riscos. Entretanto, esse comportamento não tenderia a beneficiar a empresa. Em sua maioria, os administradores são avessos ao risco. Para certo aumento de risco, exigem aumento de retorno. Geralmente, tendem a serem conservadores, e não agressivos, ao assumir riscos em nome de suas empresas. Portanto, neste aula será feita a suposição de que o administrador financeiro tem aversão a risco e exige retornos maiores para correr riscos mais altos. Análise de sensibilidade Cada investidor tem suas preferências pessoais em relação a risco. MAIS ARROJADOS Ou seja, aqueles que aceitam níveis mais elevados de risco, esperam ser recompensados com ganhos maiores para seus investimentos MAIS CONSERVADORES Ou seja, aqueles que se sujeitam a níveis mais baixos de risco, contentam-se com ganhos menores. Para avaliar o nível de risco o investidor utiliza a análise de sensibilidade de cenários e de análise estatística. A análise de sensibilidade busca oferecer ao tomador de decisão uma percepção do risco. Para fazer a análise de sensibilidade se faz necessário a criação de cenários diferentes e a associação de retornos a eles. São considerados três cenários: Otimista, Mais provável, Pessimista A análise de sensibilidade de um determinado projeto sai a testá-lo em situações ou cenários futuros não esperados pelo investidor, mas que possuem probabilidade de ocorrência. O risco de um ativo pode ser medido pela amplitude dos retornos e esta é encontrada apenas subtraindo o resultado do retorno pessimista do resultado do retorno otimista. Quanto maior o resultado, maior será o RISCO do ativo. RELAÇÃO RISCO X RETORNO Exemplo: A Cia. Tudo de Bom está considerando duas alternativas de investimento, para as quais fez as estimativas abaixo: A empresa Tudo de Bom apresentou dois ativos onde cada um deles exige um dispêndio inicial de 20.000,00. A administração fez uma estimativa pessimista e uma otimista para os retornos associados a cada investimento. Um tomador de decisões avesso a risco preferiria ao ativo A ao ativo B, porque o A oferece o mesmo retorno mais provável que o B (15%), mas com o menor risco. Distribuição de probabilidades A probabilidade de um evento é a possibilidade de ele ocorrer. Utilizando a distribuição de probabilidades temos uma visão mais quantitativa de risco de um ativo. Imagine um evento com 70% de probabilidade de ocorrência: poderá acontecer sete vezes em cada dez. Atenção: eventos 100% certeza total. Eventos iguais a zero nunca ocorrem. Uma distribuição de probabilidades é um modelo que associa a probabilidade aos eventos correspondentes. O tipo mais comum para ilustrar é o gráfico de barras. Este mostra somente o número limitado das de combinações entre eventos e probabilidades. Distribuição contínua de probabilidades é utilizada para grandes números de eventos. Exemplo: A Cia. Tudo de Bom está considerando duas alternativas de investimento, para as quais fez as estimativas abaixo: A empresa Cia Tudo de Bom, indica a que em suas estimativas passadas as probabilidades dos eventos pessimistas, mais prováveis e otimistas são de 25%,50% e 25%, respectivamente. Exemplo 2: Uma avaliação das estimativas pessimistas, mais prováveis e otimistas dos resultados passados pela Companhia em estudo, indica que: Em 25% : Ocorreu o resultado pessimista Em 50% : Ocorreu o resultado mais provável Em 25% : Ocorreu a estimativa otimista. A soma dessas probabilidades precisa igualar-se a 100%, ou seja, elas devem basear-se em todas as alternativas consideradas. A Tabela abaixo apresenta os cálculos exigidos para se achar os valores esperados dos retornos para os ativos A e B: Valores Esperados de Retorno para Ativos A e B A figura abaixo apresenta um gráfico de distribuição probabilística contínua para os ativos A e B. Há vários pontos a se observar. O primeiro deles é que o total das probabilidades em cada caso é um (ou 100%), o que precisa acontecer ao se calcular valores esperados. O segundo é que, visto os possíveis resultados serem idênticos para os ativos A e B, as probabilidades relacionadas coincidem em cada caso. Finalmente, os retornos esperados são equivalentes em cada caso à estimativa mais provável. Em geral, isto não ocorre quando os retornos esperados são calculados. Este exemplo visa somente esclarecer certos aspectos do risco. É por esta razão que os retornos esperados para os ativos diferentes são idênticos. Valor esperado de retorno (K) Se multiplicarmos as expectativas de retorno pelas respectivas probabilidades, obteremos o retorno esperado. O Valor esperado de retorno é o retorno mais provável de um ativo, segue a fórmula: Kj = Valor do retorno na ocorrência j Prj = probabilidade de ocorrência j n = número de ocorrências consideradas RELAÇÃO RISCO X RETORNO Exemplo: Ativo A Ativo B Os valores esperados dos retornos dos ativos A e B da Cia Tudo de Bom contêm os valores de retornos possíveis de cada ativo 17%. Mas não podemos esquecer que a amplitude do ativo A é menor, devido a isso a preferência a este ativo. Para resultados conhecidos e probabilidades iguais: Ativo A Ativo B
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