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Questionário Direito Administrativo

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Direito administrativo 2º estágio
Contratos da administração e intervenção do estado na propriedade
Quais as espécies de contrato da administração?
	Privado
	Administrativos
	Uma das partes sempre é o estado;
	Uma das partes sempre é o estado;
	O interesse público é obrigatório;
	O interesse público é obrigatório;
	Regime de direito privado
	Regime de direito público.
No regime de direito privado predomina a vontade do particular.
No regime de direito público predomina a vontade do Estado.
Defina contratos administrativos.
É todo e qualquer ajuste entre administração e particular para adquirir bem ou serviço visando o interesse público, regido predominantemente por normas de Direito público. É o ajuste de vontade firmado entre a adimistração e o particular visando atender o interesse público adquirindo bens, serviços ou delegando funções regido predominantemente pelo Direito Público 
O que deve ser levado em consideração na interpretação dos contratos?
Vinculação da administração ao interesse público: toda vez que houver uma cláusula com interesse dúbio, deve priorizar a favor do Estado, pois este privilegia o interesse público;
Presunção de legitimidade das clausulas contratuais: é relativa, a legitimidade das cláusulas podem ser discutidas. Serão legítimas até que se prove o contrário. O contrato pode ser alterado com relação ao objeto;
Alterabilidade das cláusulas regulamentares:;
CLÁUSULAS ESSENCIAIS DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
I – o objeto e seus elementos característico;
II – o regime de execução ou a forma de fornecimento;
III – o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços,
os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;
IV – os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;
V – o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica; 
VI – as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;
VII – os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;
VIII – os casos de rescisão;
IX – o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa motivada por inexecução total ou parcial do contrato;
X – as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;
XI – a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;
XII – a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;
XIII – a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.
XIX – o foro da sede da Administração como competente para dirimir qualquer questão contratual, nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro.
A quem se destina as normas gerais de licitação e contratação? Art. 22, XXVII CF
Se destina as administrações públicas diretas, autarquias e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e as empresas públicas e sociedades de economia mista nos termos do art. 173,§1º,III.
Fale quanto a “DURAÇÃO DOS CONTRATOS”:
De acordo com a Lei n.º 8.666/93, é vedada a celebração de contratos com prazo indefinido e a sua duração deve respeitar a vigência dos respectivos créditos orçamentários.
No entanto a exceção a essa regra, a ex.: Projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual Podem ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório Art. 57, I
Prestação de serviços a serem executados de forma contínua “podem ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitada a 60 meses, podendo, em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo ser prorrogado por até 12 meses (totalizando 72 meses) Art. 57, II c/c o § 4.ºAluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática Podem ter a duração estendida pelo prazo de até 48 meses após o início da vigência do contrato. Art. 57, III.
Via de regra os contratos são de 1 ano pois tem que constar na lei orçamentária, com exceção dos que duram mais de um ano que devem constar nos planos plurianuais.
	
Discorra sobre a alterabilidade das clausulas regulamentares ( art. 65, I ”A” e “B” ). 
	É a clausula em que os contratos só poderão ser alterados nos seguintes casos: -quando houver modificações do projeto ou das especificações para melhor adequação técnica aos seus objetivos ; quando necessária modificação de valor do contrato em decorrência de acréscimo quantitativo( diz respeito a quantidade, tamanho da obra) de seu objeto nos limites permitidos por lei.
	O contratado fica obrigado a aceitar as condições do contrato, podendo o Estado modificar de 25% a 50% a obra do valor inicial dependendo das condições. 
	 Quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de alteração quantitativa de seu objeto, nos seguintes limites em relação ao valor inicial atualizado do contrato:
25% nos casos de acréscimos ou supressão de quantitativos em obras, serviços ou compras;
50% nos casos de acréscimos dos quantitativos em reforma de edifício ou de equipamento.
Obs: Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos, salvo as
supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.
Tanto as alterações contratuais quantitativas - que modificam a dimensão do objeto – quanto as unilaterais qualitativas - que mantêm intangível o objeto, em natureza e em dimensão, estão sujeitas aos limites preestabelecidos nos §§ 1º e 2º do art. 65 da Lei nº 8.666/93, em face do respeito aos direitos do contratado, prescrito no art. 58, I, da mesma Lei, do princípio da proporcionalidade e da necessidade de esses limites serem obrigatoriamente fixados em lei;
Nas hipóteses de alterações contratuais consensuais, qualitativas e excepcionalíssimas de contratos de obras e serviços, é facultado à Administração ultrapassar os limites aludidos no item anterior, observados os princípios da finalidade, da razoabilidade e da proporcionalidade, além dos direitos patrimoniais do contratante privado, desde que satisfeitos cumulativamente os seguintes pressupostos:
I - não acarretar para a Administração encargos contratuais superiores aos oriundos de uma eventual rescisão contratual por razões de interesse público, acrescidos aos custos da elaboração de um novo procedimento licitatório;
II - não possibilitar a inexecução contratual, à vista do nível de capacidade técnica e econômico financeira do contratado;
III - decorrer de fatos supervenientes que impliquem em dificuldades não previstas ou imprevisíveis por ocasião da contratação inicial;
IV - não ocasionar a transfiguração do objeto originalmente contratado em outro de natureza e propósito diversos;
V - ser necessárias à completa execução do objeto original do contrato, à otimização do cronograma de execução e à antecipação dos benefícios sociais e econômicos decorrentes;
VI - demonstrar-se - na motivação do ato que autorizar o aditamento contratual que extrapole os limites legais mencionados na alínea "a", supra - que as consequências da alternativa (a rescisão contratual, seguida de nova licitação e contratação) importam sacrifício insuportável ao interesse público primário (interesse coletivo) a ser atendido pela obra ou serviço, ou seja, gravíssimas a esse interesse; inclusive quanto à sua urgência e emergência. 
Quais as características dos contratos da administração?
CONSENSUAL: poisse equipara ao contrato de adesão, cabe ao particular aceitar ou não, mas se aceitar estará subordinado aos termos do contrato imposto pela administração. O particular já entra dabendo das condições postas no edital, mas aceita se quiser. Ninguém é obrigado a participar;
FORMAL: pois deve seguir os dispostos no art.60; art.61. Segundo o art. 61, parágrafo único, da Lei n.º 8.666/93, “a publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditivos na Imprensa Oficial, condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês subseqüente ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data”. São escritos, publicados e registrados. A exceção é com os contratos de pequenas compras.
ONEROSO: pois enseja pagamento
COMUTATIVO: pois é uma obrigação reciproca.
INTUITO PERSONA: (art. 66, 72,78) em regra não aceita subcontratação, o contratado é que tem a obrigação de cumprir com o a obrigação, a exceção é que pode ocorre subcontratação de forma parcial de acordo com o art.72 que diz que ele poderá subcontratar partes da obra referente a parte da obra, serviços e fornecimento ate o limite admitido pela administração.
EXISTENCIA PREVIA DE LICITAÇÃO: quando o contrato provém de uma licitação, mas existem casos de inexigibilidade de licitação nesses casos o contrato segue as normas impostas pela administração no edital do contrato.
Quais são as clausulas exorbitantes do contrato da administração?
	As clausulas exorbitantes são: 
alteração e rescisão unilaterais (art.58,65 do est.): pode ser alterado unilateralmente, ela pode se dar de forma qualitativa (altera o objeto) ou quantitativa (dentro dos limites estabelecidos na lei);
Exceção do contrato não cumprido (art. 476 CC. / art. 78, XV, est): se não cumpro não posso exigir. Se não prestou não pode exigir. Mesmo que o Estado esteja inadimplente o particular deve prestar o serviço público não pode suspender antes 90 dias em razão do princípio da continuidade do serviço. Só pode suspender se tiver um respaldo judicial;
Ocupação provisória (art. 58, V / art. 80 do est.): o Estado pode ocupar o espaço pela inexecução do contrato, caso haja inadimplência do particular. Não tem revisão de contrato.
Qual a diferença entre revisão e reajuste?
Revisão (art. 65, §5 do est) decorre de fato superveniente;
Reajuste ( art. 65, §8) é quando já se tem uma previsão no próprio contrato.
Quais as hipóteses de rescisão?
São 3 as hipóteses de rescisão:
AMIGÁVEL: quando decorre de um acordo entre as partes , reduzida a termo no processo desta desde que haja conveniência para a administração;
JUDICIAL: quando o particular recorre no termos da legislação( art.78,XV). O particular não pode fazer unilateralmente;
ADMINISTRATIVO: decorre unicamente da vontade da administração, deverá ser procedida de autorização escrita e fundamentada da autoridade competente.
O que é a exceção de contrato não cumprido?
A exceção do contrato não cumprido ocorre quando a administração esta inadimplente, de acordo com o disposto no art. 78, XV do estatuto. O atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade publica, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurada ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações ate que seja normalizada a situação.
Quais as hipóteses de inexecução dos contratos da administração?
As hipóteses são com culpa ou sem culpa, para o âmbito do contrato não existe dolo.
NA CULPOSA (art. 80, I a IV)- ex. ( art.78ª forma culposa acarreta em retenção de credito, execução dos
 créditos, ocupação e utilização do local, assunção imediata do objeto do contrato...)
SEM CULPA: o particular não deu causa. 
TEORIA DA PREVISÃO- art.478, CC. São fatos supervenientes que tornam impossíveis ou excessivamente oneroso o contrato. Pode uma das partes pedir rescisão ou revisão. Os efeitos onerosos são distribuídos pelas partes e a parcela maior fica com a administração. 
FATO DO PRINCIPE- art.65, §5º. O Príncipe é o Estado, o fato do príncipe ocorre quando por um ato do Estado torna inviável ao particular cumprir o contrato, sem necessariamente ser a administração.
FATO DA ADMINISTRAÇÃO- art.78, XVI. É quando um ato da administração gera uma onerosidade ao contratado.
CASO FORTUÍTO OU FORÇA MAIOR (ART. 393 CC; art. 65 II “d” da lei). 
Quais as hipóteses de extinção dos contratos?
 Extinção do Contrato A extinção do contrato consiste no fim do vínculo obrigacional entre as partes contratantes, o qual pode se dar pela conclusão do objeto pactuado, pelo termo final do prazo ajustado, pelo rompimento do contrato por meio da rescisão ou pela anulação do ajuste.
Conclusão do objeto: A via normal para a extinção dos contratos é pela conclusão do objeto. Ocorre quando as partes cumprem integralmente as obrigações pactuadas, com a perfeita execução do objeto pelo contratado e o pagamento do preço ajustado pela Administração. Entregue o objeto do contrato, a Administração procederá ao seu recebimento, mediante termo circunstanciado ou simples recibo.
 Término do prazo: Outra forma natural para a extinção dos contratos é pelo término do prazo nos ajustes que forem firmados, por exemplo, para a prestação de serviço contínuo por prazo determinado. Distinguem-se, assim, os contratos que se extinguem pela conclusão de seu objeto dos que se findam pelo término do prazo de duração. Nos primeiros, o fim público almejado com a contratação é, por exemplo, a execução de obra, operando o prazo como limite de tempo que delimita a legítima prestação do serviço pelo particular à Administração, de forma que, expirado o prazo, opera-se a extinção do contrato.
Rescisão: A rescisão consiste em forma excepcional de extinção dos contratos administrativos. Pode dar-se pela via administrativa ou judicial, de forma amigável ou de pleno direito, importando, em qualquer dos casos, em cessação antecipada do ajuste pactuado, por razões diversas. Em qualquer caso, a rescisão de contratos administrativos será formalmente motivada e registrada, assegurando-se ao particular o contraditório e a ampla defesa (parágrafo único do art. 78 da Lei nº. 8.666 e parágrafo único do art. 177 da Lei Estadual nº. 16.920). Prevê o artigo 77 da Lei nº. 8.666 e artigo 176 da Lei Estadual nº. 16.920 que a inexecução total ou parcial do contrato enseja sua rescisão, com as consequências contratuais e as previstas em lei ou regulamento. O artigo 78 da Lei Geral e o artigo 177 da Lei Estadual arrolam circunstâncias ensejadoras de rescisão dos contratos administrativos. Nos termos da Lei Estadual nº. 16.920: Art. 177. 
Pela impossibilidade material ou jurídica: Outra forma de extinção do contrato pode ser através da impossibilidade material ou jurídica de seu cumprimento. A primeira ocorre quando o fato se torna óbice intransponível para a execução da obrigação ajustada, é o que ocorre, por exemplo, quando há desaparecimento do objeto, pois não há como se aceitar um contrato sem objeto.
Para melhor visualização basta imaginar que a Administração contrate alguma empresa para pintar um prédio, porém antes da realização do serviço ocorre um incêndio no prédio, tornando impossível a realização do serviço para o qual a empresa foi contratada. A extinção do contrato, nesses termos, não leva qualquer das partes a indenizar a outra, dado que nem uma, nem outra, deu causa ao evento extintivo.
            A impossibilidade jurídica, por outro lado, ocorre quando em tese seria possível a realização da obrigação, mas não nos termos e condições decorrentes do contrato. As hipóteses de impossibilidade jurídica trazidas pela doutrina são: falecimento do contratado, dissolução da sociedade e falência do contratado.
INVALIDAÇÃO (Anulação): A anulação do contrato, também chamada de invalidação, é outra forma excepcional de extinção do contrato administrativo e só pode serdeclarada quando constatada a ilegalidade no contrato. Segue as regras análogas à anulação dos atos administrativos, podendo ser causada pela ilegalidade relativa à competência da autoridade que firmou o ajuste, quanto ao objeto do contrato, a forma ou motivo. Cumpre destacar, ainda, a nulidade da licitação conduz a nulidade do contrato, conforme expressa a própria Lei nº 8.666/93 no §2º do art. 49.
            A anulação pode ser realizada pela própria administração pública, de ofício ou provocada, ou pelo Poder Judiciário, mediante provocação. Mesmo quando a anulação é processada pela própria Administração Pública deve ser instaurado procedimento administrativo, sendo garantidos a ampla defesa e o contraditório ao contratado, pois a anulação do contrato causa prejuízo à parte contratada, bem como deve ser expresso o motivo pelo qual declara a nulidade do contrato, ou seja, a razão da ilegalidade do contrato, já que essa é a única razão para anulação do contrato.
            A anulação do contrato administrativo pelo Poder Judiciário se dá pelo mesmo motivo, a ilegalidade, e será obtida pelas vias judiciais comuns (ação ordinária anulatória) ou especiais (mandado de segurança ou ação popular), conforme o caso e o direto subjetivo protegido.
            A regra da anulação dos contratos administrativos está definida no art. 59 da Lei nº 8.666/93:
“Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.
 Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.”
 
Quais os motivos que Constituem rescisão dos contratos, sem prejuízo?
 I – razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante, exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato; 
II – alteração social ou modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, se, a juízo da Administração, prejudicar a execução do contrato; Manual para os Gestores de Contratos da Administração Pública Estadual 58
 III – não-cumprimento ou cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos; 
IV – atraso injustificado do início da execução do contrato; V – atraso durante a execução contratual, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos estipulados;
 VI – paralisação, total ou parcial, da execução de obra, serviço ou fornecimento, sem justa causa previamente comunicada à Administração;
 VII – subcontratação parcial do seu objeto, associação do contratado com outrem, cessão ou transferência, total ou parcial, do contrato, bem como fusão, cisão ou incorporação da contratada não admitidas no edital e no contrato;
 VIII – desatendimento às determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como às de seus superiores; 
IX – cometimento reiterado de faltas na execução contratual, anotadas na forma do art. 165, inciso I, desta Lei; X – falta de integralização da garantia nos prazos estipulados;
 XI – descumprimento da proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 (dezoito) anos e de qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos; 
XII – superveniência da declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração; 
XIII – perecimento do objeto contratual, tornando impossível o prosseguimento da execução da avença;
 XIV – declaração de falência ou instauração da insolvência civil;
 XV – dissolução da sociedade ou falecimento do contratado;
 XVI – supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando a modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no art. 154, § 1º, desta Lei; 
XVII – suspensão da execução contratual, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra ou, ainda, por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas mobilizações e desmobiliza- ções e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação; Manual para os Gestores de Contratos da Administração Pública Estadual 59 
XVIII – atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração, decorrentes de obras, serviços ou fornecimentos, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;
 XIX – não-liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução da obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de matérias naturais especificadas no projeto;
 XX – ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva de execução do contrato; 
XXI – impossibilidade de alteração do valor do ajuste por recusa da contratada, nas hipóteses previstas no art. 154, II, alínea “e”, desta Lei. Parágrafo único. Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, assegurados o contraditório e a ampla defesa. Importante registrar, quanto à aplicação de tais dispositivos, que descumprimentos secundários por parte do contratado ensejam a imposição de sanções pela Administração, mas não a promoção da rescisão do contrato. A infração motivadora da rescisão contratual será aquela grave o suficiente para provocar a lesão a interesses fundamentais da Administração, recomendando a dissolução do ajuste e a realização de nova contratação para que a Administração obtenha a prestação desejada.
De quem é a responsabilidade da obra? (art.69, 70,71)
Via de regra a responsabilidade é do particular. O contratado é responsável pelos danos causados a Administração ou a terceiros decorrente de sua culpa ou dolo (responsabilidade subjetiva), porém o Estado é responsável solidário quando deveria ter fiscalizado e não fez, e subsidiário quando o particular não tem como pagar, ai o Estado é quem paga. (responsabilidade objetiva).
 Discorra sobre intervenção do Estado na propriedade:
Como se vê hoje a propriedade está sujeita aos reclamos sociais, devendo seu uso alinhar-se as políticas estabelecidas pelo governo para estabilizar o convívio social, surge a intervenção estatal na propriedade, “entende-se por intervenção na propriedade privada todo ato do poder público que, fundado em lei, compulsoriamente, retira ou restringe direitos dominiais privados [...]” (MEIRELLES, 2012, P. 676).
Por ser a base do nosso sistema econômico, discutir a propriedade e suas múltiplas restrições é de suma importância para a compreensão de seu papel no desenvolvimento nacional. Partindo dessa perspectiva, visa-se trazer as principais formas que o Estado usa para interferir no direito de propriedade.
Obs.: o Estado de regra não interveem em patrimônio publico porem quando ocorre observa-se sempre a supremacia, união sobre estado, estado sobre munícios, jamais o contrario. 
 De quem é a competência de legislar sobre a intervenção do Estado na propriedade?
A competência para legislar sobre direito de propriedade, desapropriação e requisição é da União Federal (art. 22, I, II e II, CF/88). Diferente da competência para legislar sobreessas matérias é a competência para legislar sobre as restrições e os condicionamentos ao uso da propriedade. Essa competência se reparte entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Munícipios, tudo em conformidade com o sistema de divisão de atribuições estabelecido na Carta Magna. Uma lei que disponha sobre casos de requisição da propriedade privada, por exemplo, tem que ser federal (art. 22, III, CF). Mas uma lei que estabeleça casos de restrição ao uso da propriedade para a proteção do meio ambiente pode ser federal, estadual, distrital ou municipal (art. 24, VI, e art. 30, I e II, CF).
Quais as modalidades de intervenção? Explique cada uma.
Intervenção Restritiva: é aquela em que o Estado impõe restrições e condicionamentos ao uso da propriedade, sem, no entanto, retirá-la do seu dono. Ex. desapropriação 
Intervenção Supressiva: é aquela em que o Estado, valendo-se da supremacia que possui em relação aos indivíduos, transfere coercitivamente para si a propriedade de terceiro, em virtude de algum interesse público previsto em lei. Ex. servidão administrativa, requisição, ocupação temporária, limitação administrativa e tombamento. 
 Fale sobre servidão administrativa e quando acontece?
Conceito: É o direito real público que autoriza o Poder Público a usar a propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo. Ex. instalação de redes elétricas, implantação de gasodutos e oleodutos em áreas privadas para a execução de serviços públicos. 
Fundamento: O fundamento geral da servidão administrativa é o mesmo que justifica a intervenção do Estado na propriedade: de um lado, a supremacia do interesse público sobre o interesse privado e, de outro, a função social da propriedade, marcada nos arts. 5º, XXIII e art. 170, III, CF: o sacrifício da propriedade cede lugar ao interesse público que inspira a atuação interventiva do Estado. OBS. Não há uma disciplina normativa específica para as servidões administrativas. O dispositivo legal que a elas se refere é o art. 40 do Decreto-lei nº 3365/41, que regula as desapropriações por utilidade pública. Nesse diploma, reza o citado dispositivo que “o expropriante poderá constituir servidões, mediante indenização na forma desta lei”.
 Objeto: A servidão administrativa incide sobre a propriedade imóvel.3 OBS. Aplica-se aqui o princípio da hierarquia federativa: não pode um Município instituir servidão sobre imóveis estaduais ou federais, nem pode o Estado fazê-lo em relação aos bens da União. A recíproca, porém, não é verdadeira: a União pode fazê-lo em relação aos bens estaduais e municipais, e o Estado, em relação aos bens do Município. Neste caso, contudo, deve haver autorização legislativa, como exige o art. 2º, § 2º, do Decreto-Lei nº 3365/41, que regula o processo de desapropriação por utilidade pública. Como a servidão deve obedecer ao mesmo processo (art. 40), a ela também deve aplicar-se esse requisito para a instituição da servidão em bem público. 
Formas de instituição: Acordo entre o proprietário e o Poder Público ou sentença judicial. 
Acordo: Depois de declarar a necessidade pública de instituir a servidão, o Estado consegue o assentimento do proprietário para usar a propriedade deste com o fim já especificado no decreto do Chefe do Executivo, no qual foi declarada a referida necessidade. Nesse caso, as partes devem celebrar acordo formal por escritura pública, para fins de subsequente registro do direito real. 
Sentença judicial: Não tendo havido acordo entre as partes, o Poder Público promove ação contra o proprietário, demonstrando ao juiz a existência do decreto específico, indicativo da declaração de utilidade pública. O procedimento é idêntico ao adotado para a desapropriação, estando previsto no art. 40 do Decreto-lei nº 3365/41. 
 Extinção: A servidão administrativa é, em princípio, permanente. Poderão ocorrer alguns fatos supervenientes, contudo, que acarretam a extinção da servidão. Vejamos:
 a) Desaparecimento da coisa gravada; 
b) O bem gravado é incorporado ao patrimônio da pessoa em favor da qual foi instituída;
 c) Desinteresse do Estado em continuar utilizando parte do domínio alheio. 
 Indenização: Condicionada ao dano. O ônus da prova cabe ao proprietário, a ele cabe provar o prejuízo, não o fazendo, presume-se que a servidão não produz qualquer prejuízo. 
Características: 
 Natureza jurídica de direito real;
 Incide sobre bem imóvel; 
 Tem caráter de definitividade; 
 A indenização é prévia e condicionada ao dano; 
 Inexistência de autoexecutoriedade: só se constitui através de acordo ou de decisão judicial.
 Fale sobre requisição. 
Conceito: É a modalidade de intervenção estatal através da qual o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em situação de perigo público iminente. Ex. Numa situação de iminente calamidade pública, o Poder Público poderá requisitar o uso do imóvel, dos equipamentos e dos serviço de determinado hospital privado. 
Fundamento: O fundamento genérico das requisições é o mesmo das servidões administrativas: art. 5º, XXIII e o art. 170, III, CF. O dispositivo específico é o art. 5º, XXV, CF, que assim dispõe: “no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.” 
Objeto: abrange bens móveis, imóveis e serviços particulares.
Formas de instituição: Verificada a situação de perigo público iminente, a requisição pode ser de imediato decretada. Assim, o ato que formaliza é autoexecutório e não depende de qualquer decisão do 5 Judiciário. É esse ato, portanto, que institui a atuação interventiva sob a modalidade requisição. 
Extinção: Se dará tão logo desapareça a situação de perigo público iminente, assim, ela é de natureza transitória. 
Indenização: A indenização pelo uso de bens e serviços alcançados pela requisição é condicionada, o proprietário somente fará jus à indenização se a atividade estatal lhe tiver provocado danos. Inexistindo danos, nenhuma indenização será devida. O princípio neste caso é o mesmo aplicável às servidões administrativas.
Características:
 Direito pessoal da Administração; 
 Seu pressuposto é o perigo público iminente; 
 Incide sobre bens móveis, imóveis e serviços; 
 Caracteriza-se pela transitoriedade; 
 Indenização condicionada ao dano.
Fale sobre ocupação temporária.
Conceito: É a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos. Ex. Utilização temporária de terrenos particulares contíguos a estradas (em construção ou em reforma), para a alocação transitória de máquinas de asfalto, equipamentos de serviço, pequenas barracas de operários etc. O uso de escolas, clubes e outros estabelecimentos privados por ocasião das eleições. 
Fundamento: Art. 5º, XXIII e art. 170, III, CF. O art. 36 do Decreto-lei nº 3365/41 dispõe a respeito da seguinte forma: “é permitida a ocupação temporária, que será indenizada, afinal, por ação própria, de terrenos não edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização.”
 Objeto: propriedade imóvel, uma vez que o art. 36 do Decreto lei nº 3365/41, faz referência ao uso de terrenos não edificados.
Formas de instituição: Se for ocupação temporária vinculada à desapropriação, deverá ser feita por meio de ato formal, seja por decreto do Chefe do Poder Executivo, ou no próprio decreto expropriatório. Se for ocupação temporária desvinculada da desapropriação, dispensa ato formal, a atividade é autoexecutória, como é o caso do uso de terrenos baldios para alocação de máquinas e equipamentos. No caso de serviços eleitorais, o formalismo limita-se a um ofício de autoridade judicial comunicando a data e o horário do uso da propriedade privada. 
Extinção: Se a ocupação visa à consecução de obras e serviços públicos, a propriedade deverá ser desocupada tão logo esteja concluída a atividade pública.
Indenização: Na ocupação temporária vinculada ao processode desapropriação (art. 36) há o dever do Estado de indenizar o proprietário pelo uso do imóvel. Ao contrário, na ocupação temporária desvinculada da desapropriação, a indenização é condicionada ao dano. Assim, nos casos de obras em estradas e serviços eleitorais, não há, em regra, indenização. 
Características: 
 Direito pessoal; 
 Só incide sobre a propriedade imóvel; 
 Tem caráter de transitoriedade; 
 A situação constitutiva da ocupação é a necessidade de realização de obras e serviços públicos normais; 
 A indenização varia conforme a modalidade de ocupação: se for vinculada à desapropriação, haverá indenização, caso contrário, não haverá indenização (salvo se houver prejuízo para o proprietário).
Disserte sobre limitação administrativa.
Conceito: Determinação de caráter geral, através do qual o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações positivas, negativas ou permissivas, para o fim de condicionar as propriedades ao atendimento da função social. Ex. Limpeza de terrenos, parcelamento ou edificação compulsória, proibição de construir além de determinado número de pavimentos (gabarito dos prédios), permissão de vistorias em elevadores de edifícios e ingresso de agentes para fins de vigilância sanitária. OBS. Muitas limitações administrativas têm sua origem em leis e atos de natureza urbanística. A própria CF destina capítulo específico à política urbana (arts. 182 e 183) e contempla institutos apropriados à sua execução. A Lei nº 10.257/2001 (Estatuto da Cidade) instituiu diversos instrumentos que se configuram como limitações administrativas. Ex. parcelamento e edificação compulsórios, impostos a proprietários de terrenos urbanos não edificados, subutilizados ou não utilizados, em situação de contrariedade ao plano diretor da cidade, o que seria uma obrigação de fazer (art. 5º). Outra limitação administrativa de natureza urbanística, também contemplada no Estatuto da Cidade, é o direito de preempção municipal, pelo qual se assegura ao Município preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares, quando houver necessidade de implementação de medidas urbanísticas, como a regularização fundiária, os programas habitacionais, a expansão urbana, a proteção ambiental etc (art. 25). 2 – Fundamento: Art. 5º, XXIII e art. 170, CF. Um outro fundamento é o exercício do Poder de Polícia, uma vez que há restrição e condicionamento da liberdade, propriedade, com vistas ao interesse coletivo.
Indenização: Sendo imposições de ordem geral, as limitações administrativas não rendem ensejo à indenização em favor dos proprietários. 
Objeto: bens móveis, imóveis e serviços.
Características:
São atos legislativos ou administrativos de caráter geral;
 Têm caráter de definitividade; 
Não há indenização. 
O que é tombamento?
 Conceito: É a forma de intervenção na propriedade pela qual o Poder Público procura proteger o patrimônio cultural brasileiro. 
 Fundamento: Art. 5º, XXIII, art. 170, III e art. 216, § 1º, CF e Decreto-lei nº 25/1937. 
Competência: art. 23, III, IV, CF; art. 24, VII, CF; art. 30, II, IX, CF.
 Objeto: O tombamento incide sobre bens móveis (ex. quadro histórico) e imóveis (Ex. igreja secular). Esse objeto consta no art. 1º, do Decreto-lei nº 25/1937, que, ao definir patrimônio histórico e artístico nacional, considera-o composto de bens móveis e imóveis existentes no país. 
 Espécies:
Voluntário (aquele em que o proprietário consente no tombamento, seja através de pedido que ele mesmo formula ao Poder Público, seja quando concorda com a notificação que lhe é dirigida no sentido da inscrição do bem) ou Compulsório (quando o Poder Público inscreve o bem como tombado, apesar da resistência e do inconformismo do proprietário);
 Provisório (quando está em curso o processo administrativo instaurado pela notificação) ou Definitivo (quando, após concluído o processo, o Poder Público procede à inscrição no livro de Tombo);
Individual (quando atinge um bem determinado) ou Geral (quando alcança todos os bens situado em um bairro ou cidade).
Parcial quando apenas parte do bem é tombado (ex. tombamento da fachada de uma casa histórica). Obs. O STJ já proferiu decisão considerando que o tombamento provisório não é fase procedimental, mas sim medida assecuratória de preservação do bem até a conclusão dos pareceres e a inscrição no livro respectivo. 
 Instituição:
 Deve ser formalizado por ato administrativo típico praticado pelo Poder Executivo. Para o STF o tombamento é da competência do Poder Executivo e, por isso, há de ser materializado por ato administrativo. 
Por exceção, é possível que o intuito protetivo se origine da própria CF e em tal situação o tombamento será instituído pela própria norma constitucional (art. 216, § 5º, CF). este ato administrativo pode ser vinculado(quanto ao seu objetivo) ou discriminatório(quanto a avaliação do bem).
 Desfazimento: É possível que, depois do tombamento, o Poder Público, de ofício ou em razão de solicitação do proprietário ou de outro interessado, julgue ter desaparecido o fundamento que deu suporte ao ato. Reconhecida a ausência do fundamento, desaparece o motivo para a restrição ao uso da propriedade. O efeito será o desfazimento do ato, promovendo-se o cancelamento do ato de inscrição, fato também denominado de “destombamento”.
 Processo Administrativo: O ato de tombamento é o ato final do processo administrativo que a lei exige para o fim de apurar corretamente os aspectos que conduzem à necessidade de intervenção na propriedade para a proteção do bem tombado. No processo deverá ser observado o devido processo legal. Ao proprietário do bem tombado é conferido o direito de recorrer contra o ato de tombamento. O recurso é dirigido ao Presidente da República, que, atendendo a razões de interesse público, pode cancelar o tombamento. Esse recurso, considerado impróprio, tem previsão no Decreto-lei nº 3866/41.
 Efeitos: Como o tombamento importa restrição ao uso da propriedade privada, deve esse fato ser levado a registro no Ofício de Registro de Imóveis respectivo, sendo averbado ao lado da transcrição do imóvel (art. 13, Decreto-lei nº 25/37).
 É vedado ao proprietário, ou ao titular de eventual direito de uso, destruir, demolir 10 ou mutilar o bem tombado. Da mesma forma, somente lhe é autorizado reparar, pintar ou restaurar o bem com prévia autorização especial do Poder Público. 
Compete ao proprietário o dever de conservar o bem tombado para mantê-lo dentro de suas características culturais. Se não dispuser de recursos para proceder a obras de conservação e reparação, deve necessariamente comunicar o fato ao órgão que decretou o tombamento, o qual mandará executá-las as suas expensas.
 Há restrições também para a vizinhança do prédio tombado. Sem que haja autorização do órgão competente, é vedado fazer qualquer construção que impeça ou reduza a visibilidade em relação ao prédio sob proteção, bem como nela colocar cartazes ou anúncios. Se tal ocorrer, poderá ser determinada a destruição da obra ou a retirada do cartaz ou anúncio, podendo, inclusive, ser aplicada multa pela infração cometida. 
Em resumo, o tombamento produz efeitos para o proprietário do bem tombado, para o Poder Público e para terceiros (arts. 11 a 22, do Decreto-lei nº 25/37).
 Direito de Preferência: O proprietário antes de alienar o bem tombado, deve notificar a União, o Estado e o Município onde se situe, para exercerem, dentro de 30 dias, seu direito de preferência, art. 95 e parágrafos do Decreto-Lei nº 25/37. OBS. A condição de ser tombado o bem não impede o proprietário de gravá-lo através de penhor, anticrese ou hipoteca.
 Indenização: Somente se o proprietário comprovar que o ato de tombamento lhe causou prejuízo, o que não é a regra, é que fará jus à indenização. OBS. Se houver comprovação efetiva de prejuízo, o proprietário deverá formular seu pedido indenizatório no prazo de cinco anos, sob pena de sujeitar-se à prescrição da sua pretensão, contando-se o prazo a partir do ato que efetivouo tombamento.
Quando ocorre o desvio de perspectiva no tombamento?
O desvio de perspectiva quando é realizado ilicitamente o tombamento ou por um desvio de finalidade. Ex: utiliza-lo para limitar construções sem que se observe os requisitos para que este seja tombado.
Fale quanto a responsabilidade penal no tombamento:
O instituto do tombamento visa proteger o patrimônio, tendo em vista que visa proteger o bem qualquer ação que gere dano ou lesão a este patrimônio é crime e esta protegido pelo Art. 163 CP.” É crime destruir patrimônio protegido pelo instituto do tombamento”.
Como é feito o tombamento de bens públicos?
De acordo com o decreto lei nº 25 de 30 de novembro de 1937, Art. 5º O tombamento dos bens pertencentes à União, aos Estados e aos Municípios se fará de ofício, por ordem do diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, mas deverá ser notificado à entidade a quem pertencer, ou sob cuja guarda estiver a coisa tombada, afim de produzir os necessários efeitos.
       
Qual a única modalidade supressiva de intervenção do Estado na propriedade?
A única modalidade supressiva de intervenção do estado é a DESAPROPRIAÇÃO.
Conceitue desapropriação.
É o procedimento através do qual o Poder Público compulsoriamente despoja alguém de uma propriedade e a adquire”, e vem prevista no art. 5°, XXIV da Constituição Federal. É uma forma de aquisição originária, ocasionando a inexistência de vínculo com o título anterior. Por isso, o processo de desapropriação pode ser instalado sem que se saiba quem é o dono do bem e não se transmite os ônus reais que recaiam sobre a propriedade.
Quais os pressupostos para que ocorra a desapropriação?
A desapropriação acontece por interesse social ou utilidade publica. É objeto da desapropriação tudo que seja passível de propriedade, portanto todos os bens imóveis, móveis, materiais, imateriais, pessoas (bens e direitos relativos a elas) e direitos personalíssimos. A desapropriação só pode ser realizada nos casos previstos em lei. O ordenamento traz os requisitos legais exigidos, um deles é a necessidade ou utilidade pública, havendo uma diferença entre ambos, a distinção estaria na urgência no caso da desapropriação por necessidade pública, como na ocorrência de uma epidemia ou catástrofe natural, por seu turno, a desapropriação por utilidade pública não tem esse caráter emergencial, podendo ocorrer quando conveniente a Administração. O outro requisito é o interesse social, que vem discriminado no art. 2° da Lei n° 4.132/62, que estabelece inúmeras situações. Essa modalidade de desapropriação “é aquela que retira o bem de terceiros e o redireciona a um melhor aproveitamento ou produtividade a favor da coletividade”. Tem, consequentemente, a intenção de diminuir as desigualdades sociais e distribuir melhor a renda.
          
Quais as fontes normativas da desapropriação?
As fontes normativas da desapropriação estão previstas no art. 5º, XXIV, CF para desapropriação ordinária ; art. 5º do decreto lei 3365/41 para utilidade pública; art. 2º do decreto lei 4132/62 para interesse social.
Qual a diferença entre desapropriação ordinária e extraordinária?
desapropriação ordinária: é um meio de intervenção na propriedade que enseja na sua transferência para o patrimônio do Poder Público por razões de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, mediante pagamento de indenização justa, prévia e em dinheiro (artigo 5º, inciso XXIV, da CF).
desapropriação extraordinária: é um meio de intervenção na propriedade que enseja na sua transferência para o patrimônio do Poder Público, por não estar de acordo com os ditames da função social da propriedade (artigo 182, 4º, inciso III e artigo 184, da CF).
Quem tem competência de legislar sobre desapropriação?
	Quem tem a competência de legislar sob assunto referente a desapropriação é a união. Obs.: art. 22º II da CF; art. 243 da CF.
Cite e explique as espécies de desapropriação.
Desapropriação urbanística sancionatória: o fundamento legal para a desapropriação urbanística sancionatória encontra-se expresso no art. 182, parágrafo 4º, III, da Constituição Federal, ao facultar ao Poder Público municipal, mediante lei específica, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário de solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova, de acordo com o respectivo plano diretor, seu adequado aproveitamento. Esta lei federal é a Lei 10.257 de 2001 – Estatuto da Cidade – que regulamenta a desapropriação urbanística sancionatória nos art. 5º e seguintes. A desapropriação urbanística sancionatória é tipo especial de desapropriação, que apresenta requisitos e características que a diferencia da desapropriação baseada na utilidade pública ou no interesse social. Só pode incidir sobre propriedade urbana não edificada, subutilizada ou não utilizada, incluída no plano diretor, a qual não foi dada o seu devido aproveitamento. Assim, esta desapropriação não consiste propriamente em uma transferência de imóvel, mas em instrumento destinado à realização da política urbana, como forma de utilizar o bem de acordo com as normas do plano diretor. Seu pagamento é feito mediante títulos da dívida pública municipal, de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, e resgatáveis em até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurado o valor real da indenização e os juros legais. A desapropriação urbanística só deve ser aplicada como último remédio, apenas quando não houver outro meio menos gravoso para obter o resultado pretendido ou quando o proprietário do imóvel não adotar as medidas compatíveis com o plano diretor.
As etapas para que ocorra a desapropriação são:
Parcelamento ou edificação compulsório da propriedade;
Importo progressivo no tempo até 5 anos;
Após o parcelamento e o imposto, se a propriedade ainda não estiver seguindo a sua função social ela será desapropriada.
Desapropriação rural para fins de reforma agrária: A Constituição da República, em seu art. 184, prevê a desapropriação para fins de reforma agrária para o imóvel rural que não esteja cumprindo a sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária. Em seu art. 185, a CF/88 estabelece ainda que são insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária a pequena e média propriedade rural e a propriedade produtiva. É de competência da União desapropria para fins de reforma agraria. Art. 184 CF. O pagamento é feito por títulos da divida publica. O Estado é ente federado que por ordem da União faz a desapropriação. ( promotor da desapropriação). A União realiza a desapropriação por meio de seus entes da federação, e demais pessoas que a legislação indique como possíveis promotores da desapropriação. No entanto há três aspectos que se deve considerar. Primeiro, a capacidade de legislar sobre desapropriação. Segundo, a capacidade de declarar bens ou direitos de necessidade, utilidade publica e interesse social. Terceiro, a capacidade de promover a desapropriação do bem ou direito individualizado e descrito no decreto. Considera-se assim dizendo o expropriante ao qual tem o poder de declarar o interesse social para fins de reforma agrária, que será sempre o Poder Público. O art. 184º da CF deixa bem claro que só quem tem competência para desapropriar é a União. A Constituição Federal não imuniza da desapropriação para fins de reforma agrária a pequena e média propriedade rural em si, ela apenas torna-os insuscetíveis de desapropriação, desde que seus proprietários não possuam mais que um imóvel. Outro tipo de imóvel rural insuscetível de desapropriação, conforme se verifica o art. 185, II, é a “propriedade produtiva”. Só se pode considerar como imóvel produtivo aquele que cumpre a sua função social da propriedade conforme art. 186 e incisos. NÃO pode ser colocado para fim de desapropriação a propriedade familiar, o minifúndio e o latifúndio.
Expropriação/confisco: A principio vamos entender o que diferencia a expropriação da desapropriação. Bomna desapropriação acontece a tomada da propriedade COM INDENIZAÇÃO, baseada em necessidade pública, utilidade pública ou interesse social; já na expropriação confisco o que acontece é a tomada da propriedade SEM INDENIZAÇÃO como sanção para a prática de ato considerado ilícito. Então a expropriação confisco é a desapropriação sem indenização como sanção a práticas ilícitas citadas no Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 81, de 2014) Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial com destinação específica, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 81, de 2014). 
OBS:O fundamento para que ocorra a expropriação confisco é o ato ilícito. Diferente da desapropriação que é por utilidade pública necessidade pública e interesse social.
Qual a destinação dos bens desapropriados?
Em regra o bem retirado do patrimônio privado passa a integrar o público. Neste âmbito a res é repassada à pessoa que atuou como autora da expropriação, podendo ser ela política federativa (União Federal, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios), ou pública ou privada que tenha representado a Administração Pública via serviços públicos delegados. Contudo, há casos especiais em que a desapropriação é realizada com o fito de transferir o bem desapropriado a terceiros, logo, não o integrando ao patrimônio público. É transferência direta do bem ao terceiro, eis que a res deverá ingressar primeiro no patrimônio do expropriante e, somente após, no patrimônio de terceiros, a quem vai incumbir a utilização e o desfrute desta [87]. Conclui-se, então, que aqueles bens endereçados ao patrimônio do expropriante ingressam de modo permanente neste, obtendo o status de bem público. Em contrapartida, os que são endereçados ao patrimônio de terceiros integram de maneira transitória o rol de bens pertencentes ao Estado, para depois, num segundo momento, tornar-se novamente propriedade de particulares (porém sob a administração de um novo dono). Os casos especiais de desapropriação, são: a desapropriação por zona, para fins de urbanização, para fins de formação de distritos industriais, por interesse social, para assegurar o abastecimento da população e a título punitivo, quando incide sobre terras onde se cultivem plantas psicotrópicas.
Fale quanto a desapropriação de bens públicos: ( art. 2 §2 do decreto lei 3365/41)
A União poderá desapropriar bens dos Estados, DF. Municípios e particulares. Os Estados poderão desapropriar dos Municípios e particulares e o Município, somente dos particulares.
Na desapropriação quando a integração é definitiva?
A desapropriação permanente ou DEFINITIVA ocorre quando o bem fica com desapropriante ou seja fica com a entidade que realizou a desapropriação.
Na desapropriação quando a integração é provisória?
A desapropriação com integração provisória é quando o bem será destinado a um terceiro, neste caso ela passa pelo poder publico mais não integra pois será integrado ao patrimônio do terceiro.
 
 Na desapropriação quem tem competência declaratória? 
De acordo com o art. 2º do decreto lei 3365/41 quem tem competência declaratória e executória incondicionada é a União.
obs.: Quem tem competência declaratória também tem competência executória incondicionada.
Na desapropriação quem tem competência executória?
Existem dois tipos de competências executórias:
Competência executória incondicionada: a UNIÃO
Competência executória condicionada: é a adm. Pública, concessionarias e permissionárias de serviço Público condicionado a lei ou contrato.
Fale a respeito da fase declaratória.
A fase declaratória se consolida com a realização do ato declaratório de necessidade ou de utilidade pública, pela entidade pública expropriante. É nela que ocorre o decreto expropriatório.
O que é o decreto expropriatório?
O decreto expropriatório é o documento legal cabível para a comunicação do ato de desapropriação. Ele não desapropria apenas informa que a propriedade esta passível de desapropriação.
Art. 7º do DL 3365/41 A declaração de utilidade pública não é suficiente para o Estado ter acesso à área que está sendo expropriada, não incidindo sobre a posse e a propriedade do bem. 
Art. 7o DL 3365/41. Declarada a utilidade pública, ficam as autoridades administrativas autorizadas a penetrar nos prédios compreendidos na declaração, podendo recorrer, em caso de oposição, ao auxílio de força policial. Não basta chamar a polícia para permitir o ingresso no imóvel, sendo necessário o ajuizamento de ação judicial para ingressar no imóvel, em razão da garantia constitucional da inviolabilidade do domicílio (art. 5º, XI da CF). Somente após a autorização judicial, se o proprietário persistir negando o ingresso, será possível chamar a polícia para cumprir a determinação judicial.
Quais os efeitos da faze declaratória?
CADUCIDADE: Prazo de caducidade do decreto expropriatório (não é sinônimo nem de prescrição nem de decadência) 5 anos contados da publicação do decreto (utilidade pública). Se ocorrer a caducidade, o ente expropriante somente poderá realizar nova declaração de utilidade pública após o lapso temporal de 1 ano sobre o mesmo bem (o prazo mínimo aplica-se somente em relação ao ente que deixou caducar).
AVALIAÇÃO DO BEM: nela é observado o estado em que se encontra o bem para fim de indenização. Após a declaração de utilidade pública somente serão indenizadas as benfeitorias necessárias. Já as benfeitorias úteis somente serão indenizadas se houver autorização do ente expropriante.
Fale sobre a fase executória:
A fase executória pode ser:
Via Administrativa: Busca um acordo quanto ao preço com o proprietário. Destaca-se que o acordo não incide sobre a ocorrência ou não da desapropriação, pois em sendo uma intervenção compulsória não é necessária a concordância do proprietário. Gasparini - não há limitação deste acordo, podendo o poder público e o proprietário definirem forma de pagamento diversa do pagamento em dinheiro.
Via Judicial (arts. 11 e seguintes do DL 3365/41): Emissão Prévia (ou provisória) na Posse ou a Contestação.
O que a retrocessão?(art. 519 CC/02).
É a devolução do domínio expropriado, para que se integre ou regresse ao patrimônio daquele de quem foi tirado, pelo mesmo preço da desapropriação. A CR/88 garantiu o direito à propriedade , porém, assegurou ao Estado o (art. 5º, XXII) poder de retirá-la pela desapropriação , que é o procedimento administ (art. 5º, XXIV) rativo no qual o Poder Público retira de alguém de seu direito de propriedade compulsoriamente, adquirindo-o mediante indenização que normalmente é prévia, justa e em dinheiro. Seus fundamentos são o interesse público, a necessidade pública, o interesse social, ou como pena pela não utilização do bem nos termos de sua função social ou, ainda, em decorrência de ilícito criminal. Se após a desapropriação a Administração não executar a obra pretendida, desaparece o pressuposto do instituto ante ao expropriado. Ora, vez que o bem que lhe pertencia não se mostra necessário para a satisfação do interesse público, nada obsta que este possa reivindicá-lo.
O que é tredestinação?
Tredestinação ocorre quando o Poder Público dá destinação ao bem diferente da prevista inicialmente. Essa poderá ser Lícita ou Ilícita.
Licita: a tredestinação continua sendo uma destinação pública;
 Ilícita: destinação é diversa e não-pública e caberá retrocessão (é o direito de preferência do exproprietário de reaver bem objeto de tredestinaçãoilícita).
Obs.: para a tredestinação licicita o bem desapropriado quando sofre uma destinação diferente da prevista essa destinação só pode ser para obras ou serviços públicos. Já na tredestinação ilícita é quando o bem é quando ocorre um desvio de finalidade gerando uma destinação diversa a utilização para obra ou serviço público.

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