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Revisão Unidade 05 - GABARITO portugues 8

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1 
 
Revisão Unidade 05: Pesquisa da Variação Sociolinguística 
Diatópica 
 
Nesta aula, apresentamos a importância dos estudos da variação linguística diatópica e do 
reconhecimento da língua como um sistema vivo influenciado pelas relações culturais da 
comunidade linguística de um dado espaço geográfico. 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você esteja pronto a: 
 
1. Reconhecer e identificar a variabilidade da língua em função de seus contextos de uso 
responsáveis pelos regionalismos e falares locais; 
2. Refletir criticamente sobre o uso da língua como representante dos costumes e da cultura 
de determinada região; 
3. Constatar que as diferenças se localizam nas formas de pronúncias das palavras, no uso de 
diferentes vocábulos e nas estruturas sintáticas entre as regiões geográficas; e 
4. Compreender que as diferenças não representam valores, portanto não devem ser alvo de 
preconceito linguístico. 
 
Responda, de acordo com a apostila: 
 
1) Por que a língua natural pode ser modificada? 
Porque é um sistema vivo. 
 
2) Quais são as variantes entre os falares do Brasil e de Portugal que ressaltam o quanto o 
espaço geográfico impacta e marca comunidades linguísticas? Cite exemplos. 
São as variantes fonético-fonológicas, lexicais, morfológicas e sintáticas. Existe diferença na 
pronúncia tanto das vogais átonas quanto das tônicas, pois em Portugal costuma-se “eliminar” 
as vogais átonas, pronunciando bem apenas as vogais tônicas, como em esperança > 
esp’rança. Com relação a variantes lexicais, ressalta-se fila/bicha, banheiro/casa de banho. Na 
variedade não-padrão do português do Brasil, há uma simplificação da morfologia verbal que 
fica reduzida a duas pessoas: a 1ª. do singular – eu como e; tu/ele/nós/vós/eles come, 
enquanto que em Portugal, mantém-se uma morfologia mais variada/diversificada. Quanto à 
sintaxe, em Portugal, usam-se os pronomes clíticos (eu o promovi), e no Brasil, é mais comum 
o uso do pronome pessoal nominativo em função acusativa: eu promovi ele. 
 
3) Quando o português foi estabelecido como língua oficial do Brasil? E o que foi proibido? 
Por quê? 
Foi em 17/08/1758, por meio de Marquês de Pombal, proibindo-se o uso da língua geral. 
Devido à evolução natural da língua, o português falado no Brasil já tinha características 
próprias que o diferenciavam do falado em Portugal. 
 
4) O que é uma língua geral? 
É um termo que especifica determinada categoria de línguas oriundas da América do Sul nos 
séculos XVI e XVII em condições especiais de contato entre europeus e povos indígenas. Tal 
termo recebeu sentido bem definido no Brasil nos séculos XVII e XVIII, quando passou a 
designar as línguas de origem indígena faladas por toda a população originada no cruzamento 
de europeus e índios tupi-guaranis. 
 
 
 
2 
 
5) Por que podemos afirmar que língua é identidade? 
Essa identidade é a inserção de qualquer falante na língua que é sempre altamente pessoal, 
circunstancial; e isso faz da língua um fator de identificação muito eficaz [...] as pessoas se 
identificam com uma língua, ou se identificam entre si através de uma língua. 
 
6) Por que nossa língua é um sistema flexível? 
Porque nenhuma língua viva é fixa, fechada ou sólida. No Brasil, em que a língua portuguesa é 
o único idioma oficial, a língua pode sofrer diversas alterações feitas por seus falantes. O 
português que é falado no Nordeste do Brasil pode ser diferente do português falado no Sul do 
país. 
 
7) No Brasil, não existe unidade linguística. Por quê? 
Porque temos sobreviventes das antigas nações indígenas e comunidades de imigrantes 
estrangeiros que até hoje mantêm viva a língua de seus ancestrais. 
 
8) Defina variação geográfica. 
É a variante de uma determinada região, chamada também de variação diatópica. É marcada 
por distinções na pronúncia das palavras, no uso de diferentes vocabulários e nas estruturas 
sintáticas. 
 
9) O que é um dialeto? 
É qualquer variação regional de um idioma que não chegue a comprometer a inteligibilidade 
mútua entre o falante da língua principal com o falante do dialeto. 
 
10) O que é um dialeto regional? 
É um conjunto de marcas singulares de determinado grupo. Algumas palavras precisam de que 
seus significados sejam traduzidos. Ex.: pastelaria vende pastéis no Brasil, e em Portugal, 
vendem-se pães, doces, bolinhos, etc. 
 
11) O que é sotaque? 
Diz respeito à pronúncia dos falantes. 
 
12) Cite um exemplo de dialeto paulistano. 
“Fulano me trinca os ovo!” É empregada quando se reclama de alguém. Outro exemplo bem 
conhecido é o “r” caipira que identifica um falante do interior do estado de São Paulo, por 
exemplo, mas também pode indicar a classe social desse mesmo falante. 
 
13) A variante impede a compreensão? 
A variante não impede a compreensão, principalmente, por causa dos fatores de textualidade, 
intencionalidade e aceitabilidade, que atuam na comunicação. 
 
14) Quais são os princípios da textualidade, segundo Beaugrand e Dressler? 
A coesão, a coerência, a intencionalidade, a informatividade, a situacionalidade, a 
intertextualidade e a aceitabilidade. 
 
15) O que promove o contato entre os falares de regiões distintas? 
A proximidade geográfica facilita o intercâmbio entre os falantes. 
 
16) Como ocorrem as variações diatópicas? Cite um exemplo. 
Ocorrem no tempo e no espaço, demarcando regiões dialetais ou fronteiras geográficas de 
determinado plano linguístico, conhecido como isoglossas. Essas variações são condicionadas a 
fatores sociais, políticos, econômicos e culturais. Um exemplo é a demarcação da região 
3 
 
nordeste e da sudeste do Brasil por meio da variação da vogal pré-tônica de algumas palavras 
como em “meninu” – “méninu”. Esse é um exemplo de isoglossa do plano fonético que é 
chamado de isófona. 
 
17) Por que as áreas de fala dialetal não estão congeladas no tempo e no espaço? 
A língua é um organismo vivo, mutável, por excelência. Ela é a expressão da identidade de 
grupos de humanos que sofrem a ação do tempo e se deslocam no espaço. Então, contatos 
interlinguísticos ocasionados por migrações, empreendimentos comerciais e outras iniciativas 
de caráter público e privado interferem normalmente e produtivamente na língua, tendo em 
vista que é este um movimento natural de uma comunidade linguística. Portanto, quanto mais 
isolada no tempo e no espaço for a comunidade, a isoglossa, a região dialetal mais chances a 
variedade local têm de ser preservada. 
 
18) Cite um exemplo do caso de preservação de comunidade linguística. 
Um exemplo do caso de preservação de comunidade linguística são as comunidades 
quilombolas que se localizam em regiões mais afastadas, num “insulamento”. 
 
19) Por que a língua é viva? 
Porque pode sofrer a ação de outros fatores ao longo do tempo. Assim, não é tão simples 
isolar os tipos de variantes de uma língua, uma vez que estamos falando dos mesmos falantes 
que compõem outras esferas de ordem distintas: classe social, estilo, gênero, grau de 
escolaridade, idade, entre outras. 
 
20) O Projeto ALiB se fundamenta em que? 
Fundamenta-se nos princípios gerais da Geolinguística contemporânea, que prioriza a variação 
espacial ou diatópica e atenta para as implicações de natureza social que não se pode, no 
estudo da língua, deixar de considerar, com objetivos bem definidos e assim consubstanciados: 
Descrever a realidade linguística do Brasil, no que tange à língua portuguesa, com enfoque 
prioritário na identificação das diferenças diatópicas (fônicas, morfossintáticas e léxico-
semânticas) consideradas na perspectiva da Geolinguística. Oferecer aos estudiosos da língua 
portuguesa (linguistas, lexicólogos, etimólogos, filólogos, etc.), aos pesquisadores de áreas 
afins (história, antropologia, sociologia, etc.) e aos pedagogos (gramáticos, autores de livros-
texto, professores) subsídios para o aprimoramentodo ensino/aprendizagem e para uma 
melhor interpretação do caráter multidialetal do Brasil. Estabelecer isoglossas com vistas a 
traçar a divisão dialetal do Brasil, tornando evidentes as diferenças regionais através de 
resultados cartografados em mapas linguísticos e realizar estudos interpretativos de 
fenômenos considerados. 
 
21) Quais são as diferenças existentes entre o falar carioca, o nordestino e o paulista? 
São as diferenças fonéticas. 
 
22) Como se define um fonema? 
Um fonema se define como um traço sonoro distintivo na língua, ou seja, é um elemento que 
tem a propriedade de diferenciar uma palavra da outra. Por convenção, os fonemas, na 
representação escrita, são colocados entre barras simples. 
 
23) E um fone? Como se define? 
Um fone, por sua vez, diz respeito apenas à realização acústica dos fonemas, isto é, ao modo 
como são pronunciados, ao seu som, o que pode variar de acordo com a posição do fonema na 
palavra, com as regiões geográficas e até mesmo com as características de cada falante. Os 
fones são convencionalmente transcritos entre colchetes. Assim, o fonema /r/ em uma palavra 
como “corda” pode ser realizado como o retroflexo, o “r” dito caipira, ou como o “r” forte, que 
4 
 
raspa no fundo da garganta, se for pronunciado por um falante da cidade do Rio de Janeiro, 
por exemplo. 
 
24) Quando as diferenças entre os sons não distinguem palavras na língua? 
Quando não funcionam como fonemas, temos o que se chama de alofonia. Para o fonema /r/ 
no final de sílabas ou de palavras (“corda”, “mar” etc.), há diferentes realizações fônico-
fonéticas possíveis, isto é, diferentes alofones (o “r” retroflexo, o “r” forte, o “r” mais fraco). 
Como, nesses casos, não se modificam as palavras, podemos representar todas essas 
realizações fonéticas possíveis por uma forma abstrata: o arquifonema /R/. Um arquifonema, 
então, indica a perda da função distintiva de um som em dada posição na palavra. 
 
25) Quais são as pronúncias possíveis para o fonema /r/ de acordo com as regiões do Brasil? 
O “r” retroflexo, dito caipira, aparece em regiões do interior do país, por exemplo; o “r” dito 
mais forte, em cidades como o Rio de Janeiro; o “r” mais suave em cidades do Nordeste e o “r” 
vibrado, em cidades de São Paulo e do Rio Grande do Sul. 
 
26) Qual é o outro típico caso de variação fonética que ocorre em final de sílabas e de 
palavras? 
O “s” em final de sílabas e de palavras. Talvez, o caso mais famoso seja o do “s” chiado, 
comparado por muitos ao ruído de uma panela de pressão e presente no falar carioca. 
Curiosamente, o “s” chiado não é exclusividade do Rio de Janeiro e é comum também em 
Belém do Pará e em Florianópolis. Além desse uso, há também o “s” sem o chiado, 
pronunciado em cidades do Rio Grande do Sul e de São Paulo, por exemplo. 
 
27) Descreva o fenômeno designado como palatização. 
O uso das consoantes “t” e “d” também varia. Em geral, em português, elas podem ser faladas 
com uma leve fricção, com a língua em atrito com o céu da boca, antes das vogais “e” e “i”. É o 
que vemos, por exemplo, no falar carioca para as palavras “tia” e “dia”. No entanto, no falar 
nordestino e em algumas regiões de São Paulo, as duas consoantes preservam a pronúncia 
alveolar, isto é, aquela em que a língua toca apenas a parte posterior dos dentes superiores, 
em qualquer contexto, inclusive antes das vogais “i” e “e”. 
 
28) Comente sobre a variação quanto à pronúncia do “l” no Sul e em outras regiões do país. 
Entre os sulistas, quando a consoante aparece em final de palavras (“sal”, “avental”) ou de 
sílabas (“malvada”, “salgada”), é comum que seja pronunciada com a elevação da língua em 
direção ao alto e ao fundo da boca, o que se aproxima bastante da pronúncia do português de 
Portugal. Já nas demais regiões do país, o “l”, nesses casos, tende a ser falado como se fosse 
um “u”. 
 
29) Comente sobre a variação entre o timbre aberto e o fechado para as vogais médias “e” e 
“o”. 
Isso acontece nas sílabas pretônicas, ou seja, nas sílabas que antecedem a sílaba tônica das 
palavras, e demarca, em geral, uma diferença entre as regiões Norte e Nordeste, e Sul e 
Sudeste do país. Em palavras como “perfume”, por exemplo, tem-se a pronúncia com o timbre 
aberto, como se fosse “pérfume”, entre nordestinos. Já entre falantes do Sudeste, o som mais 
comum seria o de timbre fechado para o “e”. 
 
30) Defina timbre. 
Segundo o Dicionário Caudas Aulete da Língua Portuguesa, é “a sonoridade de uma vogal 
resultante do grau de abertura da boca para ser articulada”. 
 
 
5 
 
31) Comente sobre o “e” de timbre aberto e o de timbre fechado. 
Os dois sons são distintivos, isto é, são fonemas porque diferenciam palavras. Em “eu pelo o 
meu gato” e “o pelo do meu gato”, a diferença entre a primeira pessoa do verbo “pelar” e o 
substantivo “pelo” está justamente na troca do fonema “e” de timbre aberto,/ԑ/, pelo “e” de 
timbre fechado, /e/. 
 
32) Cite um exemplo de variação lexical. 
Quem já foi para o Sul e comeu “bergamota” sabe que se trata da mesma fruta que é 
denominada “mexerica” ou “tangerina” no Sudeste. 
 
33) Comente sobre a dupla negação nas sentenças. 
A posposição da negação como em “vou não” é típica do Nordeste; a dupla negação como em 
“não vou, não” é comum no Sudeste (especialmente no Rio de Janeiro), e a anteposição da 
negação como em “não vou” é preferida no Sul. 
 
 
Atividade 01 – p. 07 
Para esquentar os tamborins... 
Leia a letra do conhecido Samba do Arnesto, de Adoniram Barbosa, e a famosa canção Asa 
Branca, imortalizada na voz de Luiz Gonzaga. 
 
Como é muito melhor ouvir a letra das músicas, sugerimos que você acesse o site Youtube 
pelo links: https://www.youtube.com/watch?v=plOezZ6936Y, Samba do Ernesto, e 
https://www.youtube.com/watch?v=zsFSHg2hxbc, Asa Branca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Samba do Arnesto 
Adoniram Barbosa 
 
O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora 
no Brás 
Nós fumos não encontremos ninguém 
Nós voltermos com uma baita de uma reiva 
Da outra vez nós num vai mais 
Nós não semos tatu! (2x) 
No outro dia encontremo com o Arnesto 
Que pediu desculpas mais nós não aceitemos 
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa 
Mas você devia ter ponhado um recado na porta 
O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora 
no Brás 
Nós fumos não encontremos ninguém 
Nós voltermos com uma baita de uma reiva 
Da outra vez nós num vai mais 
No outro dia encontremo com o Arnesto 
Que pediu desculpas mais nós não aceitemos 
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa 
Mas você devia ter ponhado um recado na porta 
Um recado assim ói: "Ói, turma, num deu pra 
esperá 
Aduvido que isso, num faz mar, num tem 
importância, 
Assinado em cruz porque não sei escrever" 
 
Asa Branca 
Luiz Gonzaga – 
 Humberto Teixeira 
 
Quando “oiei” a terra ardendo 
Qual fogueira de São João 
Eu perguntei a Deus do céu, uai 
Por que tamanha judiação (bis) 
Que braseiro, que “fornaia” 
Nem um pé de “prantação” 
Por “farta” d'água perdi meu gado 
Morreu de sede meu alazão (bis) 
Até mesmo a asa branca Bateu asas do 
sertão 
 Então eu disse adeus Rosinha 
Guarda contigo meu coração (bis) 
Hoje longe muitas léguas 
Numa triste solidão 
Espero a chuva cair de novo 
Para eu voltar pro meu sertão (bis) 
Quando o verde dos teus “óio” 
Se espalhar na prantação 
Eu te asseguro não chore não, viu 
Que eu voltarei, viu, meu coração 
6 
 
a) Compare as letras e identifique as marcas linguísticas (palavras, estruturas sintáticas) que 
apontem regionalismos. 
b) Você saberia identificar qual região específica cada canção representa? 
c) Reescreva as letras das músicas de acordo com a variedade regional informal de sua cidade. 
 
Atividade 02 – p.18 
Testando sua memória! 
Vamos verificar se você assimilou alguns pontosdessa seção através do quiz abaixo. Responda 
certo ou errado: 
 
O estudo geolinguístico mais conhecido foi realizado por meio das 
pesquisas elaboradas pelo alemão Wenker e pelos franceses Gilliéron e 
Edmont. 
 
Estudiosos da linguagem ligados a correntes da dialetologia mais 
tardiamente e da Geografia Linguística ou Geolinguística mais 
recentemente se debruçam sobre fatores como cor do cabelo, modo de 
se vestir, número de filho entre outros, com a intenção de mapear essas 
especificidades e descrevê-las em atlas ou mapas linguísticos. 
 
O Projeto ALiB apesar de se basear nos princípios gerais da 
Geolinguística contemporânea, não prioriza a variação espacial ou 
diatópica e não atenta para as implicações de natureza social por não 
ser seu objetivo. 
 
Os resultados obtidos pelo pesquisador Lairson Batista da Costa 
atestaram a alternância entre o pronome tu e o você nas seis capitais 
que foram alvo de seu estudo, sendo que o primeiro é mais favorecido 
nas capitais de Belém, Manaus e Rio Branco e o último se destaca nas 
demais, quais sejam: Boa Vista, Macapá e Porto Velho. Seu estudo foi 
baseado no corpus do projeto ALiB. 
 
 
Atividade 03 - p.28 
Responda ao quiz abaixo, identificando a região e a palavra associada a ela de acordo com a 
seguinte identificação: 
a) Nordeste, b)Sudeste: Rio de Janeiro, c) Sudeste: São Paulo, d) Sul. 
pègar treta 
angu tipo assim 
bergamota arretado 
cacetinho guri 
macaxeira tri[]te 
polenta bolacha 
urucum tramela 
caô pa[]ta 
 
Atividade 04 – p.31 
A partir dos resultados apresentados nessa seção, identifique quais são as variantes da 
negativa nos exemplos abaixo: 
(1) (...) e eu num paro mesmo... 
(2) Eu votaria nada... 
(3) Deixu não. 
(4) Ela nunca trabalhô. 
(5) Num vô não. 
(6) Eu num sei, eu num lembro bem

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