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CADEIA PRODUTIVA DO GÁS NATURAL - PARTE II 1. Dutos de transferência e de Transporte 2. Pontos de Entrega e Recepção 3. Distribuição do Gás Natural no Brasil. Citygates 1. Dutos de transferência e de Transporte Principais agentes envolvidos: gasodutos Produção Produtor transportador Distribuidor Processador dutos de transporte dutos de transferência 1. Dutos de transferência e de Transporte Dutos de transferência e de Transporte: definições Gasoduto de Transferência: duto destinado à movimentação de gás natural, considerado de interesse específico e exclusivo de seu proprietário iniciando e terminando em suas próprias instalações de produção, coleta, transferência, estocagem e processamento de gás natural. 1. Dutos de transferência e de Transporte Dutos de transferência e de Transporte: definições Gasoduto de Transporte: gasoduto que realize movimentação de gás natural desde: - instalações de processamento e estocagem. - outros gasodutos de transporte até instalações de estocagem. - outros gasodutos de transporte e pontos de entrega a concessionários estaduais de distribuição de gás natural, incluindo estações de compressão, de medição, de redução de pressão e de entrega. - ressalvados os casos: dutos de transferência e escoamento de produção. 1. Dutos de transferência e de Transporte Dutos de transferência e de Transporte: definições da Lei do Gás Gasoduto de Escoamento da Produção: dutos integrantes das instalações de produção, destinados à movimentação de gás natural desde os poços produtores até instalações de processamento e tratamento ou unidades de liquefação. 1. Dutos de transferência e de Transporte Dutos de transferência e de Transporte: definições da Lei do Gás Produção Processamento Gasodutos de escoamento da produção Distribuição Gasodutos de transporte Processamento E estocagem Gasodutos de Transferência 1. Dutos de transferência e de Transporte Dutos de transferência e de Transporte: definições da Lei do Gás Alteração no Acesso a terceiros – Art. 58 da Lei 9478/ 1997 (lei do Petróleo) Art. 58. Facultar-se-á a qualquer interessado o uso dos dutos de transporte e dos terminais marítimos existentes ou a serem construídos, mediante remuneração adequada ao titular das instalações. (revogado) Art. 58. Será facultado a qualquer interessado o uso dos dutos de transporte e dos terminais marítimos existentes ou a serem construídos, com exceção dos terminais de Gás Natural Liquefeito - GNL, mediante remuneração adequada ao titular das instalações ou da capacidade de movimentação de gás natural, nos termos da lei e da regulamentação aplicável. (Redação dada pela Lei nº 11.909, de 2009) válido 1. Dutos de transferência e de Transporte Dutos de transferência e de Transporte: definições da Lei do Gás Alteração no Acesso a terceiros – Art. 58 da Lei 9478/ 1997 (lei do Petróleo) Art. 58. Facultar-se-á a qualquer interessado o uso dos dutos de transporte e dos terminais marítimos existentes ou a serem construídos, mediante remuneração adequada ao titular das instalações. (revogado) Art. 58. Será facultado a qualquer interessado o uso dos dutos de transporte e dos terminais marítimos existentes ou a serem construídos, com exceção dos terminais de Gás Natural Liquefeito - GNL, mediante remuneração adequada ao titular das instalações ou da capacidade de movimentação de gás natural, nos termos da lei e da regulamentação aplicável. (Redação dada pela Lei nº 11.909, de 2009) válido 1. Dutos de transferência e de Transporte Dutos de transferência e de Transporte: definições da Lei do Gás Art. 45. Não estão obrigados a permitir o acesso de terceiros: os gasodutos de escoamento da produção. as instalações de tratamento ou processamento de gás natural. terminais de liquefação e regaseificação. 1. Dutos de transferência e de Transporte Dutos de transferência e de Transporte: definições da Lei do Gás Terminal de GNL: instalação utilizada para a liquefação de gás natural ou para a importação, descarga e regaseificação de GNL, incluindo os serviços auxiliares e tanques de estocagem temporária necessários para o processo de regaseificação e subsequente entrega do gás natural à malha dutoviária ou a outros modais de transporte. 1. Dutos de transferência e de Transporte Dutos de transferência e de Transporte: definições da Lei do Gás Unidade de Liquefação: instalação na qual o gás natural é liquefeito, de modo a facilitar a sua estocagem e transporte, podendo compreender unidades de tratamento de gás natural, trocadores de calor e tanques para estocagem de GNL. Unidade de Regaseificação: instalação na qual o gás natural liquefeito é regaseificado mediante a imposição de calor para ser introduzido na malha dutoviária, podendo compreender tanques de estocagem de GNL e regaseificadores, além de equipamentos complementares; 1. Dutos de transferência e de Transporte Dutos de transferência e de Transporte: Terminal de GNL Terminais de GNL no Brasil – Cadeia produtiva Fonte: Séries temáticas ANP n° 4/2010. Disponível no sítio eletrônico http://www.anp.gov.br/wwwanp/p ublicacoes 1. Dutos de transferência e de Transporte Dutos de transferência e de Transporte: Terminal de GNL Terminais de regaseificação no Brasil Terminal de Regaseificação de Pecém/CE Primeiro terminal flexível de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) no Brasil. capacidade: 7 milhões de m³/dia de gás natural para o Gasoduto Guamaré- Pecém (Gasfor). Atende principalmente as termelétricas Ceará e Fortaleza. Terminal de Regaseificação da Baía de Guanabara/RJ Capacidade: 14 milhões de m³/dia de gás natural para a malha de gasodutos Sudeste. Atende principalmente as termelétricas da região. Terminal de Regaseificação da Bahia (TRBA) Localizado na Baía de Todos os Santos, em Salvador, Bahia. Capacidade: 14 milhões de m³/dia de gás natural. 2. Pontos de Entrega e Recepção Pontos de Entrega e Recepção: definições da Lei do Gás Ponto de Entrega (PE): ponto nos gasodutos de transporte no qual o gás natural é entregue pelo transportador ao carregador ou a quem este venha a indicar. Ponto de Recebimento (PR): ponto nos gasodutos de transporte no qual o gás natural é entregue ao transportador pelo carregador ou por quem este venha a indicar. 2. Pontos de Entrega e Recepção Pontos de Entrega (PE) e Recepção (PR): definições da Lei do Gás transportador PR PE CARREGADOR CARREGADOR gás gás 2. Pontos de Entrega e Recepção Pontos de Entrega e Recepção: Alguns pontos do Brasil Petróleo Brasileiro S.A - PETROBRAS Operação Ponto de Entrega UTE Juiz de Fora Petrobras Transporte S.A. - TRANSPETRO Operação Ponto de Entrega Mossoró (Gasoduto Guamaré/RN – Pecém/CE) Petróleo Brasileiro S.A - PETROBRAS Operação Ramal de Interligação no Ponto de Entrega de Betim (MG) - UTE Ibirité (MG) Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil - TBG Operação Ponto de Entrega de Três Lagoas (MS) (Gasoduto Bolívia-Brasil) Petróleo Brasileiro S.A - PETROBRAS Operação Ponto de Entrega de Barbacena (MG) (Gasoduto GASBEL) Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil - TBG Construção Ponto de Entregade Indaiatuba (SP) (Gasoduto Bolívia-Brasil) 3. Distribuição do Gás Natural no Brasil. Citygates Distribuição do Gás Natural no Brasil: a questão do autoprodutor e autoimportador Art. 46 da Lei do Gás: O consumidor livre, o autoprodutor ou o autoimportador cujas necessidades de movimentação de gás natural não possam ser atendidas pela distribuidora estadual poderão construir e implantar, diretamente, instalações e dutos para o seu uso específico, mediante celebração de contrato que atribua à distribuidora estadual a sua operação e manutenção, devendo as instalações e dutos ser incorporados ao patrimônio estadual mediante declaração de utilidade pública e justa e prévia indenização, quando de sua total utilização. 3. Distribuição do Gás Natural no Brasil. Citygates Distribuição do Gás Natural no Brasil: a questão do autoprodutor e autoimportador Alguns autoprodutores no Brasil autorizados pela ANP Identificação da Instalação Industrial Consumidora de Gás Natural Localização Razão Social do Autoprodutor UTE Termoceará Caucaia/CE Petróleo Brasileiro S.A. UTE Barbosa Lima Sobrinho Seropédica/RJ Petróleo Brasileiro S.A. UTE Governador Leonel Brizola Duque de Caxias/RJ Petróleo Brasileiro S.A. UTE Baixada Fluminense Seropédica/RJ Petróleo Brasileiro S.A. UTE Mário Lago Macaé/RJ Petróleo Brasileiro S.A. Fonte: sítio eletrônico da ANP http://www.anp.gov.br/wwwanp /movimentacao-estocagem-e- comercializacao-de-gas- natural/carregamento- comercializacao-autoprodutor- autoimportador-e-consumo-em- refinarias-e-fafens/registro-de- autoprodutor-e-autoimportador 3. Distribuição do Gás Natural no Brasil. Citygates Distribuição do Gás Natural no Brasil: a questão do autoprodutor e autoimportador Alguns autoimportadores no Brasil autorizados pela ANP Fonte: sítio eletrônico da ANP http://www.anp.gov.br/wwwanp /movimentacao-estocagem-e- comercializacao-de-gas- natural/carregamento- comercializacao-autoprodutor- autoimportador-e-consumo-em- refinarias-e-fafens/registro-de- autoprodutor-e-autoimportador Identificação da Instalação Industrial Consumidora de Gás Natural Localização Razão Social do Autoimportador UTE Termoceará Caucaia/CE Petróleo Brasileiro S.A. UTE Barbosa Lima Sobrinho Seropédica/RJ Petróleo Brasileiro S.A. UTE Governador Leonel Brizola Duque de Caxias/RJ Petróleo Brasileiro S.A. UTE Baixada Fluminense Seropédica/RJ Petróleo Brasileiro S.A. UTE Mário Lago Macaé/RJ Petróleo Brasileiro S.A. UTE Euzébio Rocha Cubatão/SP Petróleo Brasileiro S.A. UTE Mário Covas Cuiabá/MT Petróleo Brasileiro S.A. Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III Três Lagoas/MS Petróleo Brasileiro S.A. 3. Distribuição do Gás Natural no Brasil. Citygates Distribuição do Gás Natural no Brasil: competência dos Estados No Brasil, a organização da distribuição de gás natural canalizado é de competência dos governos estaduais, conforme previsto pela Constituição Federal. Existem 27 distribuidoras, que representam, na maioria dos casos, apenas uma distribuidora por Estado. Os estados do Acre, Roraima e Tocantins ainda não possuem distribuidoras. 3. Distribuição do Gás Natural no Brasil. Citygates Distribuição do Gás Natural no Brasil: competência dos Estados Fonte: ABEGAS através do sítio eletrônico http://www.abegas.or g.br/Site/?page_id=83 9 3. Distribuição do Gás Natural no Brasil. Citygates Distribuição do Gás Natural no Brasil: Citygates City-Gate é o ponto de acesso do gás natural a uma cidade ou grande cliente, local onde ocorre a transferência de titularidade do gás. Tecnicamente, são estações de Distribuição, Medição e Redução de Pressão. Como o gás natural é mantido sobre uma pressão consideravelmente elevada, antes da sua utilização pelos consumidores industriais, comerciais, residenciais ou até mesmo os pontos que abastecem carros com GNV, é necessário reduzir a pressão. 3. Distribuição do Gás Natural no Brasil. Citygates Distribuição do Gás Natural no Brasil: Citygates A regulagem de pressão é feita no city-gate, um conjunto de equipamentos e válvulas que é exatamente o ponto de entrega ou de transferência do gás, onde o mesmo passa de uma linha principal de transmissão para um sistema de distribuição local. SAIBA MAIS Leis 1. Lei 11909 de 04 de março de 2009 – “Lei do gás”. 2. Lei 9478 de 06 de agosto de 1997 – “Lei do Petróleo”. 3. Decreto 7382 de 03 de dezembro de 2010 – regulamenta a Lei do Gás. 4. Lei nº 6.404, de 16 de dezembro de 1976 – define sociedades coligadas e controladas para efeitos de empresas que podem ser carregadores e transportadores de gás natural no Brasil. SAIBA MAIS Sítios eletrônicos 1. Séries temáticas ANP n° 4/2010. GNL no Brasil. Disponível no sítio eletrônico http://www.anp.gov.br/wwwanp/publicacoes. 2. Comercialização e Movimentação do Gás Natural. sítio eletrônico da ANP http://www.anp.gov.br/wwwanp/movimentacao-estocagem-e-comercializacao-de-gas- natural. 3. Sítios eletrônicos das Distribuidoras de Gás Natural no Brasil. Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado - ABEGAS através do sítio eletrônico http://www.abegas.org.br/Site/?page_id=839. Obrigado!
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