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Caderno de Tributário I 
13-02-17
Estado social de direito – 
Art. 6º, CF 
Mito da propriedade – Lyan Murphy
Financeiro:
- Curso de Direito Financeiro e Tributário: Ricardo Lobo Torres
- Direito Financeiro constitucional: Heleno Taveira Torres
Tributário:
- Direito Tributário Brasileiro: Aliomar Baleiro
- Direito Tributário Esquematizado: Ricardo Alexandre
- Direito Tributário: Leandro Palsen (difícil)
- Sistema Constitucional Tributário: Humberto Bergeman Avila
- Tributos em Espécie: Ricardo Lodi
- Direito Constitucional Tributário: Roque Caraza
- Teoria dos Princípios: Humberto Avila
- Igualdade Tributária: Humberto Ávila
- Capital do Sec XXI – Tomas Piqueti
- É possível salvar a Europa – Tomas Piqueti8 
- Tributário para quem odeia tributário: 
Sabá e claudio carneiro o prof não gosta
14-02-2017
Unidade 1 – Atividade financeira do Estado
1 – Conceito: atividade financeira do Estado denota a reunião de 4 capacidades distintas: criação; arrecadação; planejamento e utilização – visando sempre a entrega a população de um Estado de bem-estar social (art. 6º, CF).
A primeira capacidade denominada criativa tem como finalidade a formação pelo Estado de novas fontes de custeio. A segunda capacidade, denominada arrecadatória confere ao Estado a possibilidade de transferência de recursos do administrado para os cofres públicos (tributos, alienação de imóveis públicos, locação de patrimônio público, herança jacente e etc). A terceira capacidade decorre do dever de responsabilidade estatal de averiguar e alocar recursos públicos em obras ou serviços que atendam às necessidades da população. Por fim, a capacidade de utilização se traduz no efetivo gasto público individualizado em um serviço entregue a população.
Art. 35 e art. 150, CF
A lei deve trazer os conceitos básicos.
2 – Elementos do direito financeiro
Elementos estruturantes do Estado, quando reunidos se tornam a política pública do Estado.
- Receita pública: arrecadação pub.
- Despesas pública: gastos da adm pub. (utilização)
- Orçamento público: capacidade de planejamento.
- Crédito público: capacidade de endividamento do Estado.
3 – Legislação financeira
Princípio da legalidade
- Constituição
- Lei complementar 101/00
- Lei 4320/64
20-02-17
Unidade 1 – Atividade financeira do Estado
4 – Fazenda Pública 
Responsável pela criação, arrecadação e planejamento dos recursos públicos
- Objetivo – Complexo de recursos e obrigações financeira do Estado
Equalizar quanto arrecada e quanto utiliza.
Arrecadação e despesa.
Observar o ponto ideal de arrecadação.
Custo Brasil – custo do estado
Custo de ser brasileiro – o que sobra para se viver com dignidade depois do Estado buscar o custo Brasil.
Arrecadação e utilização necessita de lei anterior. Dando ideia ao orçamento (planejamento racional).
- Leis: LDO(Lei de Diretrizes Orçamentária); LOA(Lei Orçamentária Anual); PPA (Plano Pluri Anual)
- Subjetiva – Pessoa jurídica de Direito Público Interno (art. 37, XXII, CF) 
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.   
5 – Poder financeiro
Poder constituinte originário, que constituiu o poder financeiro. Poder dado pela população ao Estado, para que invada os recursos do ínvidos e os devolva em políticas públicas.
Poder financeiro é a autorização dada pela sociedade de invadir a esfera privada de cada indivíduo, retirar os recursos necessários, planejar sua aplicação, contrair gastos necessários a materialização de uma determinada política pública e devolver após o planejamento racional estes recursos na oferta de um estado de bem-estar social.
Custo brasil x Custo de ser brasileiro
- Vertical – União (art. 153, CF), Estados e DF (art. 155, CF), Municípios (art. 156, CF)
Maior concentração de tributos está na Uniao (art. 153, CF)
Os recursos da União são repartidos com os Estado e municípios. Os recursos dos estados são repartidos com os municípios. Assim, há uma verticalização das receitas.
- Horizontal – Legislar, Administrar, Julgar
Os entes federados têm capacidade para legislar, administrar e julgar 
Os processos administrativos podem ser julgados pelos próprios municípios.
6 – Caráter instrumental
Ativ fin server como um instrumento para entregar o estado de bem-estar social.
A capacidade dada ao Estado para que ele possa desapropriar os bens para que possa ter a capacidade fiscalidade ou extrafiscalidade
Objetivo pré-defino na lei
Finalidade x Extrafiscalidade
21-02-17
Livros:
- Sistema Constitucional Tributário: Humberto Bergeman Avila
- Direito Constitucional Tributário: Roque Caraza
7 – Sistema constitucional financeiro
A - Constituição tributária 
- Sistema tributário nacional (art. 145 – 149)
Art. 145 – constituição tributária (competência concorrente)
Tributo – art. 3º, Código Tributário Nacional
Tributo: 1 – prestação pecuniária compulsória (algo imposto ao Estado as pessoas, para que pague em dinheiro); 2 – monetariamente equivalente a moeda (pode ser índices como a OTN, etc); 3 – Não se constitua sanção de ato ilícito; (tributo não pode ter natureza de sanção); 4 – princípio da legalidade; 5 – a atividade adm Estatal é plenamente vinculada (o Estado não pode se furtar de cobrar o tributo).
CTN adota o sistema tripartida. A CF utiliza o sistema pentapartida.
Art. 145, adota o sistema tripartida (impostos, taxas e contribuição de melhoria)
Agora teoria pentapartida
Impostos – tributos de natureza não vinculativa,
Taxas, contribuição – finalidade de contraprestação. Taxa – remuneração por serviço publico, contribuição de melhoria ressarcimento ao cofre publico que querou ressarcimento ao imóvel provado. .
- Limitações constitucionais ao poder de tributar (art. 150 – 152)
- Sistema tributário federado
União (art. 153 – 154)
Estados e DF (Art. 155)
Municípios (art. 156)
B – Constituição financeira propriamente dita
- Sistema tributário das receitas tributárias (art. 157 – 162)
- Sistema dos empréstimos públicos (art. 163)
- Sistema monetário (art. 164)
C – Constituição orçamentária:
- Sistema orçamentário (art. 165 – 169)
- Sistema de fiscalização contábil, financeiro e orçamentário (art. 70 – 75)
06-03-17
Impostos tributos de natureza não vinculada. Não se vincula a determinada atividade. 
Tributos de natureza vinculada: taxas e contribuição de melhoria (ressarcimento ao cobre público em obra que gerou valorização ao imóvel).
Valor da contribuição de melhoria: Até 100% da valorização do imóvel.
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia (ex. taxas de fiscalização ambiental) ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
Taxas destinadas a serviços:
- em razão do poder de policia
- serviços prestados (taxa de agua) ou posto a disposição (taxa de incendio)
Serviço especifico e individualizada (mensurável a cada um dos contribuintes)
contribuição de melhoria: realiza-se a obra, verifica-se a melhoria e cobra (pode ser cobrado ou não)
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Trabalha apenas comos impostos. Princípio da proporcionalidade (ex. tabela do imposto de renda). Sempre que possível.
Cria-se faixas tributárias
§ 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Tributo: 5 elementos.
1 – objetivo (o objeto da relação jurídica): Fato gerador
2 – subjetivo: sujeitos da relação. Ativo aquele que a lei determina que tenha capacidade de arrecadação. Passivo: contribuinte (pessoa física ou jurica que pratica o fato gerador) 
Obrigação tributária = Lei + Fato gerador
3 – temporal: tempo do pagamento
4 – espacial: lugar do pagamento
5 – quantitavo: art. 145, § 2º, CF. fixação do valor tributário
Base de cálculo + Alíquota 
Tributos apurados de forma direta (ISS)
Tributos apurados de forma indireta (ICMS)
§ 2º trabalha com a base de cálculo
	IPTU
	Taxa de Incendio
	Loc Im
	Loc Im
	M²
	M²
	Benfentorias
	Risco da área
Sumula vunculante 29
Taxa e impostos podem ter elementos comuns somente não podem ser todos iguais.
Art. 146. Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
I - será opcional para o contribuinte; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Livre concorrência: 
Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
Art. 154 – criação de impostos em caso de guerra
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. (natureza vinculativa)
Trata de empréstimos compulsórios
Competência exclusiva da União.
Reserva de caixa para uma situação especifica.
Obrigatoriedade de contribuição que será restituído no futuro
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
Exceção a competência exclusiva da Uniao
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
III - poderão ter alíquotas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
§ 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
§ 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
07-03-17
Limitações constitucionais ao poder de tributar (art. 150 – 152)
Princípios tributários, Imunidades (existem apenas no texto constitucional)
Art. 150 rol exemplificativos
I – Principio da legalidade
II – Princiio da isonomia tributária
III – Principio da anterioridade tributária
a – fato jurídico que dá origem a relação obrigacional. A cobrança não pode ter efeito retroativo. Irretroatividade da norma tributária;
norma pode retroagir para beneficiar o contribuinte? Mesmo que a lei caia ela continua a provocar efeitos para traz.
b – a cobrança do tributo somente pode ser cobrado no exercício fiscal posterior, c – esperar min de 90 entre sua criação e sua cobrança.
alíneas a, b e c são cumulativos
§ 1º: não se aplica emprestrimo compulsório em caso de...; 
Principio da anterioridade (art. 150, III, CF)
a – Irretroatividade da norma;
(todos os tributos)
b – Exercício fiscal
exceção art. 148, I; art. 153, I, II, IV, V; art. 154, II,CF
c – Noventena
Exceção art. 148, I; art. 153, I, II, III, V; art. 154, II, CF
A base de cálculo do IPVA e IPTU não precisa obedecer às regras da anterioridade tributária. Mas o aumento de diminuição da alíquota precisa obedecer.
IV – não se pode criar tributo com valor tão alto que exclua o patrimônio da esfera privada. Critério da razoabilidade.
13-03-17
Inc. IV: Princ. da vedação do confisco: o tributo não pode ser tao altoque vá da expropriação do bem.
Não confundir a inercia do contribuinte com o prin da vedação do confisco
Inc. V: liberdade de tráfego – vedada a limitação da liberdade, sendo possível a cobrança de pedágio (contra-prestação do serviço não é tributo, não é taxa).n
Inc VI – Imunidades tributárias
: vedação de cobranças de impostos
a) imunidade recíproca. A União não cobram Estados dos Estados, dos Municípios. Os Estados não cobram impostos dos Município da União ...
de patrimônio, renda ou serviços
b) Igreja não paga imposto 
Todas as religiões tem imunidades. Menos as de culto ao demo.
c) assistenciais e educacionais: não distribuir resultados entre seus associados, não remeter valores para fora do pais, e manter suas anotações contábeis.. art. 14, CTN
d) livros, jornais, periódicos e papel destinados a impressão e ebooks
e) Etapa de produção CD e DVD tem imunidade tributária, mas na venda não existe imunidade tributária. Imunidade tributária restrita a produção.
Vinil continua tendo imunidade tributária.
§ 1º: 
§ 2º: 
§ 3º: permissionárias e comissionarias de serviço público. Não tem imunidade tributária reciproca.
§ 4º: desde que ligado a atividade fim, do culto. A igreja, a casa do padre, e o automóvel tem imunidade tributária.
§ 5º: política de esclarecimento dos tributos. De qual é a carga incidente dos tributos.
§ 6º: Possibilidade concorrente, UNiao, Estados e Mun, estabelecer regimes tributários diferenciados.
Remissão de tributos.
Ex.: Prefeitura não pode deixar de cobrar IPTU daqueles que tiveram suas casas soterradas pela Samarco. Mas, inclui todos como devedores e depois promova uma remissão, ou moratória.
§ 7º: Crédito presumido. Antecipa o pagamento do estoque, e se o fato gerador não se mostrar presente, se restitui o dinheiro ao contribuinte.
Art. 151:
I – A União não pode criar tributo para diferenciar regiões. 
Mas poderá não cobrar o tributo para fomentar regioes
II – 
III – 
Art. 152
Art. 153
Sistema tributário federado
- União (art. 153 – 154)
- Estados e DF (art. 155)
- Municípios (art. 155)
	União
	Estado
	Municípios
	II
IE
IR
IOF
IPI
ITR
IGF
	ITCMD
ICMS
IPVA
	IPTU
ITBI
ISSQN
	Art. 154, I, II, CF
	Distrito Federal (art. 147, CF)
14-03-17
Art. 153 – competência plena da Uniao
I – Fato que dá origem ao Imposto de Importação é a entrada definitiva do bem e serviço.
Entradas de mero transito não dão incidência ao imposto de importação.
II – Exportação de produtos nacionais ou nacionalizados.
O fato gerador deve ser uma saída em definitivo, não pode ser meramente uma saída de transito.
III – Fato gerador é o provento de qualquer natureza.
Art. 43, CTN
I - Rendimento da exploração de capital ou do trabalho. Ex.: investimento
II - Provento – qualquer outra forma de acréscimo patrimonial. Ex.: aposentadoria.
Pq que na folha de pagamento dos func. Públicos vem escrito provento e não rendimento? Não importa o nome que se dê. Se é do esforço do trabalho será rendimento, o termo que foi escrito de forma errada.
IV – Produtos industrializados: qualquer produto que sofreu processo de industrialização. Ocorreu etapa de industrialização incide IPI.
V – IOF: 4 fatos contidos no inciso.
VI – ITR: 
Município com área urbana, área rural e uma área vaga para expansão. Como se tributa a área em expansão? 
Art. 32, § 1º, CTN: 
VII – Grandes fortunas em termos de lei complementar.
Art. 154:
I – competência residual da União. Criação de novos impostos, que não tenha fato gerador ou base de cálculo já existente.
II – Competência extraordinária: Imposto extraordinário de guerra. Participação ou eminência de entrar em guerra. Pode ter fato gerador de outro tributo já existente, da União, Estados ou Municípios.
Art. 155: 
I – ITCMD: Transmissão causa mortis ou ocorrência de doação (gratuita ou onerosa)
II – ICMS: 
Não existência de lei para transferência de dados, não sendo fonte de incidência de ICMS.
III – IPVA: veículos automotores terrestres.
Art. 156:
I – IPTU
II –ITBI: Transmissões de bens imóveis, 
III – ISS: imposto sobre serviço e que não venha ser tributado por ICMS.
20-03-17
B – Constituição financeira
- Sistema tributário das receitas tributárias (art. 157 – 162, CF)
Art. 157 (repartição de receitas)
I - 
IR – Uniao
IR Fonte – Estados e DF
II – art. 154, I competência residual. Impostos novos, 20%
Art. 158: Municípios e ao DF
I 
II – ITR 50% para o município se o município fizer convênio fica com 100%
O convênio não migra a competência da ação, Justiça Federal – Procuradoria da Fazenda Federal.
III – 50% do IPVA
IV – 25% ICMS
PU: 
I – ¾ 
BH JF: 18% alíquota 
Rio (12%) JF (18%): a diferença da alíquota 6%
Interestadual – a diferença fica com quem recebe a mercadoria
Estadual – a tarifa cheia
II – ¼ 
Art. 159: 
I – 49%: 
A - 21,5% Estados
B – 22,5% Municipios
Para um fundo geral de repartição de fundos
Somente pode receber recursos se estado e municpios estiver regular com a UNiao 
C – 
D – 
E – 
II – entrega de receita vinculada a ativadade específica
III – 
§ 1º - 
§ 2º - 
§ 3º - 
§ 4º - 
- Sistema dos empréstimos públicos (art. 162, CF)
- Sistema monetário (art. 164, CF)
21-03-17
Crie um exemplo para cada uma das possibilidades descritas no art. 158, IV, CF.
JF BH ICMS 18%
R$ 10.000,00 * 18% = R$ 1.800,00
R$ 1.800,00 * 25% = R$ 450,00
SP JF
SP: 
Art. 160
Vedado retenção de valores, mas pode criar condicionantes para a entrega de valores, desde que previstas em lei.
Art. 161: matérias por lei complementar.
Princípio da reserva de lei complementar –art. 146
Art. 162: 
Principio de direito administratitivo – princ.. da publicidade e transparência.
Verificação da destinação das receitas pelos entes federados.
27-03-17
Sistema de empréstimos públicos (art. 163)
Princípio da reserva da lei complementar
I – finanças publicas
II – adm publica direta, como autarquias, fundações ....
III – empréstimo público, interno e externo. Devem ter emissão de garantias, formas de pagamento, capitalização, medidas dos pacotes econômicos para ajuste da economia.
IV – 
V – mecanismos de controle, TCU... 
VI – 
VII – entidades de crédito oficial: Caixa Econômica Federal, BNDS
Sistema monetário (art. 164)
BC único que pode emitir oficialmente papel moeda.
§ 1º: somente pode negociar por meio de instituição financeira.
BC Instituição Financeira Clientes
§ 2º: Compre e venda de títulos de modo a se regular
§ 3º: O dinheiro da Uniao, Estados, Municipio, DF devem ficar em instituição finaneica oficial.
Sistema orçamentário (art. 165 – 169)
Art. 165: lei de iniciativa do Poder Executivo (legitimados) a criar as leis doas incisos I a III.
Do § 1º ao § 4º
Orçamento público, princípio da legalidade.
Plano plurianual – tem duração de 4 anos
Diretrizes orc. – 1 ano
Orçamento anual – lei que executa o orçamento
Art. 166: caput
analise das leis do art. 165 pelo Poder Legislativo
Debate e aprovação pelo Poder Legislativo
Art. 167:
Art. 168: 
Repasse em 12 prestações
Art. 169:
limite de 60%
Sistema de fiscalização contábil, financeira e orçamentária (art. 70 – 75)
Art. 70: 
Tribunal de contas Poder Legislativo
PU: 
Art. 71: Tribunal de Contas dos Estados: auxiliam também os municípios exceto de SP e RJ
So o caput
Art. 72: so o caput
Art. 73: so o caput
Art. 74: so o caput
Art. 75: 
28-03-17
Unidade II – Receita Pública
1 – Conceito: Toda forma de ingresso definitivo de recursos nos cofres da administração pública que se torna disponível para utilização na promoção e implementação dos direitos sociais.
Princípio da reserva do possível – com a receita publica surge a definição do principio da reserva do possível.
2 – Classificação
Lei 4320/64
- Corrente (art. 11, §1º): são as que renovam dentro de uma periodicidade. 
Ex.: impostos – IPTU se renova a todo ano.
Contribuição de melhoria,empréstimo compulsórios também são receitas corrente.
- De Capital (art. 11, § 2º): são receitas que não se renovam no tempo e no espaço. Ex.: venda de imóvel público.
Unidade III – Despesa Pública
1 – Conceito: São todos os gastos contraídos pela administração publica com a finalidade e limitado materialmente pelos direitos sociais descritos no art. 6º da CF.
2 – Classificação:
- Corrente (art. 12 cc 13): são as que se renovam dentro de uma periodicidade.
Ex.: folha de pagamento.
- De capital (art. 12 cc 13): uma vez consumidas por um ato da administração pública cessam.
Ex.: construção de uma escola.
3 – Fases das despesas públicas
- Empenho: reserva financeira para fins de pagamento de uma despesa pública futura, representada por uma nota de empenho.
- Contratação: pode ser direta ou indireta. Direta – a própria administração pública realiza o serviço. Indireta – realizado por empresa contratada por meio de licitação.
- Liquidação: não se refere a pagamento, e sim é a fiscalização da administração pública. Fiscalização feita para se observar o que está contratado está efetivamente realizado.
- Ordem de pagamento: quando a adm. publica constatando que todas as etapas do contratos foram executado, se emitirá a ordem de pagamento (documento representativo da dívida).
- Pagamento: quando efetivamente o dinheiro está disponível. 
4 – Despesas judiciais
- Precatórios (art. 100 CF): 
Administração pública sucumbente em processo judicial. Título de crédito em favor da parte, o precatório.
Deve obedecer a ordem cronológica de sua apresentaçao.
1 – adm. publica sucumbente em processo judicial
2 – Precatório obedece a ordem cronológica de apresentação
§ 1º: caráter alimentar tem preferência de satisfação. 
§ 2º: precatório de natureza alimentar: pessoas com + de 60 anos e pessoas com – de 60 anos. Se tem mais de 60 anos tem preferência sobre os demais créditos de natureza alimentar, limitado ao valor do § 3º
§ 3º: pequeno valor – pode ser satisfeito sem previa reserva orçamentário
60 sal união, 40 sal estadual, 30 sal municipal (adm pub. Mun, pode estabelecer valores, somente não pode ser menor que o maior beneficio pago pelo regime geral da previdência social).
Max de 180x (federal) o sal min para receber com prioridade, o excedente será pago em precatório por ordem de apresentação.
120x sal min estado
90x sal min mun,
03-04-17
Nenhum precatório não pode ser menor do que o maior valor do regime geral da previdência social. Abaixo disso, se paga por meio de RPV.
§ 5º: 
Se apresentar até 1º/07 se paga até 31/12/2018
Se apresenta depois de 1º/07 para até 31/12/2019
§ 6º: Lei orçamentária Poder Executivo, aprovada pelo Poder Legislativo
Estabelece qual o valor para o pagamento de precatório do ano.
O presidente de cada Tribunal que manda executar os precatórios de sua competência.
O orçamento é então entregue ao Poder Judiciário.
Entidade coatora será sempre o presidente de cada Tribunal.
§7º: responsabilidade funcional do pres. do Tribunal
§ 8º: não se pode fracionar o valor do precatório em valores menores de modo a se receber em RPV.
Exceção § 2º para mais de 60 para crédito alimentar e honorários contratuais de advogado sendo possível fragmentar o precatório do direito de credito para o advogado e para a parte.
§ 9º: art. 156, II, CTN 
Compensação: Faz Pub e contribuinte com direito de crédito
Antes de satisfazer o contribuinte, a Faz. Publica primeiro compensa e o saldo será cobrado por precatório.
Onde cada Faz. Pública realiza a verificação de seu crédito.
§ 10: preclusão temporal. Prazo para a Faz. Publica antes da expedição dos precatórios, para a manifestação em 30 dias.
§ 11: leilão de bens públicos – é necessário lei para autorizar a compra de imóvel por meio de precatório, desde que o crédito venha a ser do mesmo ente federado. 
É permitido a venda de precatório para terceira pessoa.
 
§ 12: correção pela poupança.
§ 13º: cessão de direito de credito, tanto a titulo oneroso quanto ao gratuito.
§ 14: 
Cobrança na prova até § 14.
Unidade IV – Orçamento público
1 – Conceito: é a capacidade dada aos entes federados de estabelecer metas a curto e a longo prazo bem como de executar ações capazes de promover e Estado de Bem Estar Social.
04-04-17
O credor fazendário pode alienar ou ceder o seu direito de crédito para tanto ele pode promover os atos necessário a transferência da titularidade do direito de crédito em dois momentos distintos, a saber:
O primeiro ocorre entre as fases do procedimento de conhecimento e a fase de formação do precatório, nesta oportunidade o credor poderá alienar o seu crédito desde que o faça na forma estabelecida pela lei e comunique ao juiz do processo a operação realizada cujo instrumento será um contrato de cessão de direito de crédito público.
O segundo momento, ocorre quando e após a formação do denominado precatório ocasião em que deverão ser observados os requisitos descritos anteriormente, ressalvado que a comunicação neste caso será feita ao presidente do tribunal competente.
10-04-17
2 – Processo Legislativo Orçamento
Princípio da legalidade art. 150, I, CF
Leis de direcionamento PPA e LDO
Lei de execução – LOA
- Plano Plurianual (PPA): prazo de vigência de 4 anos. 
Início: começa no primeiro dia do segundo ano do mandato
Termino último dia do primeiro ano do mandato subsequente.
Diretriz a longo prazo.
Fixa as metas a longo prazo. O que o governo irá dar prioridade.
As prioridades são eleitas pelo PPA. Ex.: Segurança
- Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): 
Segue a mesma linha do PPA e a vigência é de 1 ano.
Fragmentação dos objetivos. Ex.: compra de equipamento para a polícia
1 jan ate´31 dez
- Lei Orçamentária Anual (LOA):
Vigência de 1 ano.
Direciona a execução. Seleciona os recursos para realmente realizar a despesa.
Enquanto a LOA não é aprovada, o gestor público está proibido de realizar gastos.
Competência legislativa originária: Poder Executivo
Cada Poder encaminha suas propostas de orçamento para o Poder Executivo.
Poder Legislativo, Poder Judiciário o MP, o Poder Executivo
Ocorre até 30 julho de cada ano.
30-07 a 30-08: Poder Executivo elabora proposta de orçamento (compila todas as propostas recebidas e entrega o PL para o Poder Legislativo, para o Congresso Nacional).
No Congresso Nacional proposta entregue para CCJ 
Orçamento Participativo – Segue para o Congresso para a votação em plenário e depois para sanção presidencial. O termino deve ocorrer até 31-12 do ano.
Se não aprovar fica sem gastar nenhum centavo do orçamento público.
A solução do STF é executar 1/12 do orçamento púbico para despesas essenciais.
3 – Mecanismos de controle
- Interno:
Exercido pelo próprio órgão. 
- Externo:
Controle interno deve ser conjugado com o controle externo, e é exercido pelo Poder Legislativo.
Isso se deve, pois, o Poder Legislativo é o representante do povo.
Este controle pode ser realizado de força auxiliada pelos Tribunais de Contas, sendo órgãos auxiliares do controle externo.
Os municípios com exceção do Rio e São Paulo (cujos tribunais foram criados antes da CF 88. Hoje são vedados os tribunais de contas municipais), estão ligados aos Tribunais de contras dos estados.
Unidade 5 – Crédito Púbico
1 – Conceito: Capacidade de endividamento do Estado
Capacidade atribuída ao ente administrativo de promover a captação de recursos por meio de empréstimos gerando o seu endividamento.
Lastro de endividamento é o patrimônio público do ente.
Bancarrota – dividas maiores que o patrimônio.
2 – Espécies de crédito público
- Interno:
Busca recursos no próprio território.
- Internacional. Ex.: FMI, Bird.
Com previa autorização do Poder Legislativo.
11-04-17
1 – O artista Psy de nacionalidade coreana ao fazer um show no Brasil se encantou com a qualidade da música baiana. Motivado resolve gravar um CD de música baiana os grandes sucessos do Grupo E o Than. A empresa produtora do CD resolveigualmente criar uma edição limitada de discos de vinil e ainda promove e a gravação de DVD ao vivo. O Estado da Bahia observando que os CDs, DVDs e o disco de vinil estão sendo muito vendidos resolve promover a cobrança do ICMS sob a circulação das mercadorias. Pergunta-se o Estado está correto?
r.: A imunidade tributária somente ocorre na parte da produção do produto, desta feita apenas o vinil tem imunidade contida no art. 150, VI, e, CF e não os CDs e DVDs. Porem na etapa da circulação da mercadoria pode o Estado da Bahia cobrar ICMS, art. 155, II, CF.
2 – Quais pessoas estão autorizadas a arrecadar e utilizar tributos?
r.: Podem arrecadar e utilizar tributos todos os entes que detenham capacidade tributária, as pessoas jurídicas da Administração Direta, Indireta e pessoas jurídicas de direito privado quando da ocorrência da delegação tributária.
3 – Quais são as espécies de tributos?
r. Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais...
Art.145, 149 e 149-A, CF
4 – O município de Juiz de Fora promoveu a alteração da base cálculo da taxa de recolhimento de resíduos sólidos passando esta a ser calculada em razão da metragem quadra do imóvel e sua localização. A proposta de lei que alterou a base de cálculo da taxa foi publica no Diário Oficial no dia 10 de julho de 2017 passando a ser cobrada apenas em janeiro de 2018. Pergunta-se a alteração da base de cálculo da taxa é constitucional?
r.:Não é constitucional Sumula Vinculante 29, STF e 77 CTN.
5 – Quando inicia e quando termina a vigência de um plano plurianual?
r.: Primeiro dia do segundo ano de mandato vigente e termina no último dia do primeiro ano do mandato subsequente.
18-04-17
Revisão de prova
Elementos do tributo:
- Objetivo = Fato gerador
- Subjetivo = Ente competente
 = Contribuinte
- Espacial = Local de pagamento
- Temporal = Tempo do pagamento
- Quantitativo = Base de calculo
 = Alíquota
Base de cálculo igual a outros impostos somente para Imposto Extraordinário de Guerra.
1 – O município de Juiz de Fora publicou no diário oficial local lei de criação da taxa de industrialização em 30/12/2017 cujo o fato gerador era a entrada de forma definitiva de produtos eletrônicos nos limites do município mineiro. A referida lei equiparava as empresas importadoras a industrias. Em 1º/01/2018 o município promoveu o lançamento e emitiu a cobrança as pessoas jurídicas que praticaram o fato gerador (industrialização de produtos) descrito na norma cobrando assim a referida taxa cujo vencimento ocorria em 20/01/2018. Indignada com a cobrança uma indústria importadora solicita a você na qualidade de advogado que formalize sua defesa. Apresente seus argumentos de defesa no caso em tela fundamentando-os. 
r.: Apesar da competência para instituir taxas ser concorrente, não é permitido a instituição de taxa com a mesma base de cálculo da dos impostos, nos termos do artigo 145, § 2º, CF, o que está ocorrendo no caso em relação ao Imposto de Importação.
Bem como a nova lei fere o princípio da “noventena” em que não é possível cobrar tributos antes de 90 dias da publica a lei que a instituiu, art. 150, III, c, CF.
2 – O Brasil após muito debater a questão resolve declarar guerra contra o Suriname em razão dos crimes praticados contra os cangurus nativos pelo governo daquele pais. Para tanto cria o chamado Imposto Extraordinário de Guerra por meio de lei dentro de sua competência extraordinária com cobrança imediata sobre o faturamento das empresas. Pergunta-se poderia o Brasil arrecadar o tributo na forma como foi instituído? Justifique a sua resposta.
r.: Não é possível, visto que a instituição de imposto somente pode ser instituída por lei complementar, art. 146, III, a, CF. 
02-05-17
Unidade 6 – Teoria Geral do Direito Tributário
1 – Conceito de tributo = art. 3º, CTN
- Prestação pecuniária compulsória: prestação em dinheiro, obrigatória.
- Em moeda ou cujo valor em que se possa exprimir: pode ser em moeda corrente, ou em outro elemento que represente moeda.
- Que não constituía sanção de ato ilícito: sanção de ato ilícito gera receita pública mas não gera tributo.
Se a primeira operação é ilícita não gera tributo, mas se a segunda operação for licta gera tributo – Principio Pecúnia non olet. Ex.: governador rouba dinheiro do Estado, não gera tributo, mas se aplicar o dinheiro gera tributo.
- Decorrente de lei: Princípio da legalidade – deve existir uma lei que institua o tributo antes de cobra-lo.
- Cobrado mediante atividade plenamente vinculada: o tributo tem que ser cobrado, sendo um dever de cobra-lo se ocorrer o fato previsto em lei.
2 – Fato gerador tributário = art. 4º CTN
Acontecimento que gera repercussão jurídica. 
Fato em matéria tributária é o fato gerador
A relação tributária é formada pelo fato gerador, relação com o contribuinte e a relação prevista pelo Estado.
Hipótese legal + Fato gerador = Obrigação tributária
3 – Espécies tributárias
- Impostos = art. 145, I, CF / art. 5º, CTN
- Taxas = art. 145, II, CF / art. 5º, CTN
- Contribuições de melhoria = art. 145, III, CF / Art. 5º, CTN
- Empréstimos compulsório = art. 148, CF
- Contribuições paraestatais = art. 149/149-A, CF
4 – Competência tributária = art. 6 – 8, CTN
Competência – instituição do tributo, apendas para a União, Estados, DF, Municípios.
Capacidade – arrecadação do tributo (para o próprio ente, para o ente da adm. indireta, ou até para pessoa de direito privado como os sindicatos).
Competência legislativa plena
Riscar art. 18, §3º 
Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.
        § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.
        § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.
        § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.
Competência é indelegável
Capacidade é delegável
O não exercício da competência tributária, não dá o direito que outro ente se sub-rogue no direito de implementar o tributo.
Se o ente não exercer sua competência, pode o outro exercer a competência até que esta venha ser exercida pelo ente originário. Quando o ente originário vier a exercer a norma anterior editada ficará suspensa, e se a norma do ente originário deixar de ser executada a norma antes suspensa volta a ser executada.
Unidade 7 – Tributos em espécie
1 – Impostos
1.1 – Impostos Federais
1.1.1 – Imposto de Importação
Previsão legal = art. 153, I, CF e arts 19 – 22, CTN
- Tributo de natureza extrafiscal – art. 153, § 1º, CF
Pode o Poder Executivo de alterar a alíquota e pode ser delegada ao Chefe da Camex (e sempre será o Min, da Fazenda)
- Não obedece a anterioridade nem a noventena.
Fato – entrada definitiva do produto estrangeiro em território nacional, mesmo que a entrada se de para nacionalizar um produto para depois exporta-lo. 
Direito aduaneiro
- Câmara Comercio Exterior (CAMEX)
- Secretaria do Comercio Exterior (SISMEX)
- Receita Federal (RFB)
- Banco Central do Brasil (BCB)
08-05-17
Operação de Importação
1 – Vinculo contratual entre as partes: mera formalização documental
Requisitos essenciais
- capacidade das partes
- objeto ilícito e possível
- preço e entrega
O documento é entao a pro forma
2 – Pagamento:
Banco no Brasil – formaliza a operação em Real
Banco Central – pega o Real e converte para Dolar e remete em Dolar para o banco central internacional que então converte para a moeda local e deposita na conta do vendedorinternacional.
Toda operação internacional é em dólar, mesmo que os dois países tenham a mesma moeda como nos países do euro.
3 – Transferência da propriedade:
Bill of Land – documento ao portador. E está autorizado a retira-lo da aduana.
4 – Contrato de transporte: Simultaneamente existe a operação internacional de transporte. 
CIF: responsabilidade do vendedor só cessa no porto de destino
FOB: a responsabilidade é do comprador
5 – Acessar o Siscomex:
Informar dados sobre a mercadoria que está sendo transportada, para se pagar o II.
6 – Produto precisa de autorização especial para entrar no Brasil?
Colher as autorizações especiais quando necessárias, tanto do objeto principal, como da própria embalagem.
7 – Aduana
Canais
- Vermelho: fiscalização in loco
- Verde: não sofre fiscalização in loco (apenas verifica se pago os tributos)
- Melancia: Mesmo com sinal verde, em razão discricionária do fiscal. Poder de fiscalização do Poder Público para transformar uma operação verde em vermelho.
1.2 – Imposto de Exportação
- Conceito: Produto nacional ou nacionalizado remetido para fora do pais de forma definitiva.
- Previsão legal: 
	- Art. 153, II, CF
	- Arts. 23 – 28, CTN
- Fato gerador: art. 23, CTN – saída dos limites territoriais com animo definitivo, de produto nacional ou nacionalizados.
- Base de cálculo: art. 24 - 25, CTN
Art. 24:
I - Alíquota especifica – unidade de medida tributária ex.: m³
II – Base ad valorem – preço para um determinado produto.
PU: marco temporal, hora que a mercadoria chega no porto, formato FOB.
Para fins tributários todas as operações são FOB mesmo que seja uma operação CIF, quando então a mercadoria chega no porto.
Art 25: adequação pelo poder discricionário.
Art. 26: 
CF – diz que PE pode alterar alíquota
O art. 26 diz que pode alterar alíquota e base de cálculo, mas não foi recepcionado. Assim, pode alterar apenas a alíquota.
Art. 27: sujeito ativo: União. Sujeito Passivo: sempre o exportador ou aquele que a lei equiparar (ex. uma determinada indústria). 
Art. 28: diz que o imposto não é vinculado, para formação de reserva internacional. O que não tem destinação especifica, sendo apenas um local de reserva de dinheiro, não fere a vinculação do imposto.
A reserva internacional não tem destinação especifica, por isso não fere a vinculação do imposto.
- Extrafiscalidade:
	- Art. 153, § 1º, CF
	- Art. 26, CTN
- Sujeito passivo: art. 27, CYN
- Reservas monetária: art. 28, CTN
09-05-15
Elaborar uma análise comparativa entre o ITR e o IPTU utilizando a Constituição Federal e o Código Tributário Nacional.
15-05-17
1.3 – Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR)
Previsão:
- Art. 153, III, CF
- Art. 43 – 45 CTN
- Decreto 3000/99
Conceito:
- Renda (art. 43, I, CTN): trabalho, capital ou trabalho + capital
- Provento (art. 43, II, CTN): ex.: alugueis
Da conjunção de renda e provento advém o fato gerador
Base de calculo
- Art. 44, CTN
Montante real, arbitrado ou presumido.
Montante real – aquilo que realmente se auferiu e que gera o IR
Arbitrado – aquilo que a legislação aufere para se arbitrar o valor do IR quando não se consegue mensurar o valor real.
Presumido – opção do contribuinte de aderir ao sistema de lucro presumido em decorrência da lei.
Sujeito passivo
- Art. 45, CTN
Sempre a pes. Fis. ou jur. que aufira renda ou provento
Sujeito ativo: União.
IR Fonte – empregador retém parcela do rendimento ou provendo do IR e remete aos cofres públicos PU, art. 45, CTN
Princípios tributários (art. 153, § 2º, CF)
- Generalidade: todas as pessoas são contribuintes do IR.
- Universalidade: Toda e qualquer renda ou provento é passível de incidência do fato gerador.
- Progressividade: capacidade contributiva. Quem ganha mais paga mais, quem ganha menos paga menos.
Ex.: R$ 5800,00 se a faixa de 7,5% vai até R$ 5000 o que ultrapassar a faixa se tributa pela faixa superior 12,5%
1.4 – Imposto sobre Produto Industrializado (IPI)
Qualquer produto que seja fabricado ou alterado por processo mecânico. 
Incide em toda a cadeia produtiva.
Previsão legal:
- Art. 153, IV, CF
- Art. 46 – 51, CTN
Fato gerador: processo de modificação por meio de processo mecânico.
- Art. 46. CTN
A transformação do produto pode se dar em qq lugar do mundo, dando entrada definitiva no país incide IPI.
Importador é sujeito passivo do IPI.
Produto chega no sistema aduaneiro e não foi pego. O arrematante paga IPI (mais o II), com base de cálculo o valor da arrematação.
Base de calculo:
- Art. 47. CTN
Valor do IPI não é so o valor do produto mais somado ao II
II – produto cujo valor arbitrado 
III – base de cálculo é o valor da arrematação mais o II e taxas
Seletividade:
- art. 48, CTN
- Art. 153, § 3º, I, CF
Seletividade – o quanto do tributo deve ser menor quanto mais essencial for o produto para a pessoa.
Arroz – menor IPI
Cigarro – maior IPI
Não-Cumulatividade:
- Art. 49, CTN
Valor que já foi pago no imposto será deduzido na etapa anterior.
Se já foi pago 8% na etapa anterior da produção e na segunda 12% se paga na segunda fase a diferença.
Sujeito passivo:
- Art. 51, CTN
Pes. Fis. ou jurídica. 
Sujeito ativo: união.
Imunidade:
- Art. 153, § 3º, II, CF
22-05-17
Impostos sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF)
- Previsão legal:
	- Art. 153, V, CF
	- Art. 63 – 67, CTN
Competência e capacidade tributária é da Uniao, cria, arrecada e utiliza.
- Fato Gerador:
	- Art. 63, CTN
 I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado;
        II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;
        III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;
        IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável.
I - Operação de crédito não é necessário efetiva-la, a mera colocação a disposição já gera IOF. 
II – cambio Real em outra moeda, não é necessário entregar o papel mas apenas o título, sendo fonte de incidência ao IOF.
III – dois momentos na constituição da apólice ou do prêmio. Na contratação se paga IOF, ou do pagamento do prêmio. Na maioria dos casos o IOF incide na contratação.
IV – nas operações de ações. 
 Parágrafo único. A incidência definida no inciso I exclui a definida no inciso IV, e reciprocamente, quanto à emissão, ao pagamento ou resgate do título representativo de uma mesma operação de crédito.
Ação para fato gerador para se chegar na operação, a operação anterior I ou IV se tem uma isenção tributária.
I IV não tem a incidência de IOF I
IV I não tem incidência de IOF no IV
- Base de cálculo: 
- art. 64, CTN
Art. 64. A base de cálculo do imposto é:
        I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal e os juros;
        II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição;
        III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio;
        IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários:
        a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver;
        b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como determinar a lei;
        c) no pagamento ou resgate, o preço.
Alínea a no momento da primeira oferta publica de açoes (IPO)
- Extrafiscalidade:
	- Art. 153, § 1º, CF
	- Art. 65, CTN
Art. 65. O Poder Executivo pode, nascondições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política monetária.
Não se sujeita a anterioridade mas se aplica a noventena.
- Sujeito passivo: 
- art. 66, CTN
 Art. 66. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.
Pessoa física ou jurídica.
Mercado de capitais e clausula de barreira (Chinese Wall)
- Outro: 
- Art. 153, § 5º CF
§ 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos:          (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem;
II - setenta por cento para o Município de origem.
Ouro na qualidade de ativo financeiro ou formador de capital se sujeita a IOF, mas quando se adquire o outro pelo outro não incide o IOF.
Imposto Territorial Rural (ITR)
- Previsão legal:
	- Art. 153, VI, CF
	- Art. 29 – 31, CTN
Art. 29. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.
        Art. 30. A base do cálculo do imposto é o valor fundiário.
        Art. 31. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.
Fato: propriedade, posse ou domínio útil da área.
Imóvel de natureza rural em área urbana será ITR. Uma casa, em área rural, ITR.
Base da calculo: art. 30
Valor fundiário determinado pela ad, pública
Sujeito passivo: art 31
§ 4º, I, CF – Progressividade a função social da propriedade. Quanto mais improdutiva, maior alíquota.
II – imunidade tributária, pequena gleba rural, 20.000 m², proprietário explore a área e seja seu único imóvel.
III – renuncia fiscal
Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU)
- Previsão legal:
	- Art. 156, I, CF
	- Art. 32 – 34, CTN
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
        § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
        I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
        II - abastecimento de água;
        III - sistema de esgotos sanitários;
        IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
        V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
        § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
Base de calculo: valor venal – determinado pela adm publica.
Sujeito passivo: art 34
Município pode ser fragmentado
- Zona urbana (IPTU – competência município , DF)
- Zona rural (ITR – competência União
- Zona de expansão urbana (depende da municipalidade forneceu dois dos elementos do art. 32, §1º, CTN – zona urbanizada)
IPTU progressivo
Art.156, § 1º, I quanto mais caro o imóvel maior o IPTU (progressividade vertical)
II – alíquotas diferentes pela localização (progressividade horizontal)
29-05-17
Impostos Estaduais
Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação de Qualquer Direito ou Bem (ITCMD)
Previsão Legal: art. 155, I, CF
Fatos geradores:
- transmissão causa mortis
- doação em vida
Competência e capacidade: Estados e DF
A União intervém na criação de normas gerais, por meio de LC.
CF trabalha com 3 hipóteses:
§ 1º
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal
ITCM é recolhido em cada Estado que se tiver o bem. (local da situação do bem)
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;
Bem móvel: a regra é de onde se está processando o inventário. (local do processamento do inventário)
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:
a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;
A LC é a LINDB. Bem fora do pais, se processa pela lei local em cada país que se encontra o bem.
(Legislação do país aonde se encontram os bens).
Sujeito passivo: pessoa física ou jurídica que receba patrimônio por meio de transmissão causa mortis e doação realizada.
Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA)
Previsão legal: art. 155, III, CF.
Competência e capacidade: Estados e DF
Veículo automotor: transporte terrestre (não incide o trem).
Quem estabelece o conceito o fato gerador é o Estado, a circulação terrestre é que determina a cobrança do tributo.
Tipos de placas: 
§ 6º O imposto previsto no inciso III:
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal;
A alíquota mínima será atribuída pelo Senado.
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. 
Para cada função é possível ter uma alíquota diferenciada do IPVA.
Imposto municipal
Imposto de Transmissão Inter Vivos, a Qualquer Título, por Ato Oneroso, de Bens, Imóveis (ITBI)
Previsão legal: art. 156, II, CF
Competência dos municípios e do DF.
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
Operação entre pessoas vivas, a qualquer título menos de doação. 
Não se presta a bens móveis.
por natureza ou acessão física (aluvião, avulsao, etc)
direitos reais de garantia: penhor, hipoteca, anticrese, alienação fiduciária.
Hipoteca,e alienação fiduciária em garantia não se aplica, já que os demais são de bens moveis.
§ 2º O imposto previsto no inciso II:
I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
Operações empresariais fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica não se tem ITBI para a sociedade nem para os sócios. Com exceção a PJ cuja atividade preponderante seja a exploração do próprio bem imóvel.
A imunidade tributária prevista no artigo 156, § 2º, I, CF incide sobre as operações empresariais de realização de capital. A própria Constituição Federal estabelece como exceção a imunidade as operações imobiliárias realizadas pela PJ quando sua atividade preponderante for a compra e venda, locação ou arrendamento mercantil dos bens. Para fins de verificação da atividade preponderante a empresa é feito uma análise a partir dos seguintes critérios: caso esta empresa esteja em formação será a analisado o ano de sua formação e os dois subsequentes. Caso já esteja constituída será analisado o ano da operação e os dois anos anteriores.
II -compete ao Município da situação do bem.
Local da situação do bem.
30-05-17
Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviço (ICMS)
Previsão legal:
- Art. 155, II, CF
- LC 87 (Lei Kandir)
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
Principio da não cumulatividade. Se compensa os valores já pagos de ICMS e paga apenas os valores ainda não pagos.
JF -------- BH ------- RJ
(12%) (18%)
 Se paga então a diferença 6%
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;
JF -------- BH -------------- ------- RJ
(0%) (18%)
Deveria ser 12%
Se tem regime de isenção uma vez não recolhido não pode ser utilizado na operação subsequente.
 Se paga então a diferença 18%
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;
JF -------- BH -------------- ------- RJ ---------------------------- SP
(12%) (0%) (18%)
 Se paga 18%
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;
Princípio da Seletividade - quanto mais essencial menor o ICMS.
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;
Operação interestadual ou operação de exportação: Quando se passa do limite geográfico do Estado, a competência para estabelecer a alíquota é a Resolução do Senado Federal ou pelo Decreto do Pres. Rep (que depois será convalidada em lei), ou preposição de 1/3 dos Senadores.
V - é facultado ao Senado Federal:
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
faculdade dada ao Senado estabelecer alíquotas mínimas para operação interestaduais.
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;
guerra fiscal – 
CONFAZ – composto pelos governos dos 26 estados membros, pelo DF e pelo Min, da Fazenda. Convênio. 
Lei que deu benefícios sem a aprovação do confaz. Sum Vinculante 69 (ainda não votada) será inconstitucional cobrando os últimos 5 anos retroativos, sem modulação de efeitos.
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;
Operação interna não pode ter alíquota abaixo da interestadual
JF -------- BH ------- RJ
(12%) (18%)
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; 
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) 
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; 
MG ---------------------------------------- RJ
12% 12%
Substituição tributária (ICMS ST)
Se a pessoa de destino não é consumidor a empresa originaria recolhe a alíquota interna a PJ de destino recolhe a alíquota estadual
Se for consumidor final quem recolhe a alíquota interestadual é a pessoa de origem
Estudar até o inc. VIII
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;
Imposto sobre Serviço (ISS)
Previsão legal:
- Art. 156, III, CF
- LC 116
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar: 
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; 
Entre a min e max o município pode alterar a vontade.
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. 
Prestação de serviço para fora do pais é caso de imunidade tributária
 
III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. 
A LC 116 estabelece tidas as formas de renúncia fiscal.
Matéria da prova até aqui
05-06-17
Plano 5
Inconstitucional. Art. 151, III, CF
Objetiva: C
Plano 6
Correto o que Estado alega, art. 157, I, CF. pois, a competência tributária é da Uniao. Não tendo o Estado capacidade para figurar no juízo no polo passivo.
Plano 7
Competência residual apenas da Uniao. 
Fato gerador movimentação financeira, não se pode ter dois impostos com o mesmo fato gerador.
Extençao dos efeitos, atingindo aos Estado, imunidade reciproca.
Objetiva: C
Plano 8
Direito real de garantia, não pode haver ITBI, art. 156, II, 
Objetiva: A
Plano 9
Art. 150, III, a e b
Não poderia ser aplicada
Objetiva: C
Icms base de calculo 
Plano 10
Pode haver a progressividade, princ. capacidade contributiva, mesmo não havendo previsão legal.
Objetiva: 
Plano 11
ICMS da não cumulatividade. Em. elétrica para consumo e para insumo. Como não se tem como separar os consumos, o que prepondera insumo (a alíquita menor) a mais favorável para o contribuinte.
Plano 12
Art. 152, cc 155, § 6, II, CF
Plano 13
Terreno da infraero imunidade tributaria, locação da terceira empresa 
A imunidade não é estendida a terceiro, se reseva ao ente administrativo, terceiro utilizando terreno cessa a imunidade
Plano 14
Plano 15
Plano 16
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