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Médica veterinária, MSc., Dra. Vanessa Carli Bones Aula prática: Sistema endócrino dos animais domésticos, estudo sobre a glândula adrenal Disciplina de Fisiologia Animal II Curso de Medicina Veterinária Aula prática Reconhecer as regiões que compõem a adrenal em duas espécies – entregar desenho dos campos observados ao final • Observar lâminas de adrenais • Desenhar estruturas observadas • Identificar estruturas observadas • Identificar diferenças entre as espécies observadas Adrenal de aves A – Tecido adrenocortical, C – cromafim, OCC – cápsula da adrenal Carsia e Harvey, 2000 Adrenal de aves OCC – cápsula da adrenal, CC – célula cromafim (catecolaminas), SCZ – região subcapsular (aldosterona), IZ – região interna (corticosterona), S – capilares sinusoides Carsia e Harvey, 2000 Glândula Adrenal - alterações Turner e Bagnara (1976) Adrenal de ratos normais (A) e pós- hipofisectomia (B) Adrenal em rato controle (a) e submetido a estresse moderado (b). (Harvey e Suttclife, 2010) E em estresse crônico? E em estresse crônico? 1. Habituação da adrenal: redução da produção de catecolaminas a um estímulo específico Histopatologia: atrofia medular da adrenal? 2. Hipertrofia do córtex da adrenal devido a produção constante dos glicocorticoides Estudo de caso Avaliação de artigo científico Estudo de caso Estudo de caso • Muller et al. (2015) • Objetivo: determinar se a morfologia da glândula adrenal indica restrições crônicas de bem-estar animal em frangos • Dois grupos: Escore de andadura 0, 1 e 2 Escore de andadura 4 e 5 Estudo de caso Escore de andadura: Restrições crônicas de bem-estar animal e morfologia da glândula adrenal em frangos de corte Problemas de andadura constituem uma importante e crônica restrição em frangos de corte. O objetivo deste estudo foi determinar se a morfologia da glândula adrenal indica restrições crônicas de bem-estar animal em frangos de corte, usando problemas de andadura como estressores. Sessenta e seis aves criadas em unidades comerciais foram selecionadas ao 40o dia de idade e separadas em grupos conforme seu escore de andadura. Um grupo continha aves aparentemente saudáveis (AH) com escores de 0 a 2, e o outro grupo tinha problemas de andadura (GP) com escores entre 4 e 5. As aves foram abatidas e pesadas, e suas glândulas adrenais foram medidas e pesadas; proporções de tecido medular e cortical, e tecido linfático e vasos sanguíneos foram estudados. Aves GP tiveram menor peso corporal (BW) quando comparadas às do grupo AH, e glândulas adrenais mostraram maior peso relativo para o grupo GP. Adrenais das aves GP também apresentaram uma maior proporção de vasos sanguíneos quando comparadas às aves AH. Estes resultados podem indicar aumento da atividade da adrenal e evidência de processo inflamatório como consequência de estresse crônico. Resultados mostram que problemas de andadura causaram significantes mudanças na glândula adrenal, sugerindo um possível papel do estudo da morfologia da glândula adrenal como um indicador de problemas de bem-estar crônicos em frangos de corte. Estudo de caso Glândula adrenal de frango de corte: 1 – células corticais, 2 células medulares, 3 – vasos sanguíneos Estudo de caso - Questões 1) Os autores observaram mudanças na relação córtico-medular? 2) Quais as mudanças observadas? 3) Com base nos resultados, a claudicação é um agente que promove o estresse crônico em frangos de corte? Por quê?
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