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Fichamento O modelo coreano de crescimento compartilhado 1960 1990 Gabriele Lima

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
GESTÃO E DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
Fichamento de Estudo de Caso
Trabalho da disciplina História e Política do Ensino Superior.
Tutora: Dalta Barreto Motta.
SALVADOR
2017
Estudo De Caso:
O modelo coreano de crescimento compartilhado 1960-1990.
MUSACCHIO, Aldo; DITELLA, Rafael; SCHELEFER, Jonathan. Harvard Business School. 2012
 O texto estudado traz o crescimento econômico da República da Coreia numa linha de tempo: 1960-1990. Quando comparado com outros países, em 1960 a Coreia apresentava-se atrasada, e em apenas trinta anos ultrapassou países como México, Brasil e Argentina. 
Durante maior parte destes trinta anos em que o texto faz referência, o pais esteve sob regime militar autoritário e esse sucesso econômico ficou conhecido como o “milagre do Rio Han”. O estudo foi como o pais saiu de uma realidade altamente pobre e agrária para um crescimento em exportação e industrialização sem que a desigualdade fosse agravada. O benefício foi para ambos interessados, a sociedade e os industriais, que acarretou num benefício maior, a educação.
Após a saída dos japoneses da Coreia em 1945, restou uma sociedade dividida em classes. Movimentos ativistas surgiram, desagradando os americanos. Após conflitos que impossibilitaram a união das partes norte e sul, eleições distintas foram realizadas pelas Nações Unidas e assim seguiu-se a Guerra da Coreia entre os anos 1950 e 1953.
Em 1961 um golpe foi dado por Park Chung Hee, dissolvendo a assembleia nacional e criando um mês após o golpe a EPB (Direito de Planejamento Econômico). Ele estava disposto acabar com a corrupção amplamente presente, baniu diversas organizações e exclui cerca de 4.300 indivíduos da política. A EPB possuía a função de agência central de planejamento econômico e política industrial, tendo como objetivo a administração dos gastos do governo, definição de impostos, alocação de empréstimos e manutenção das estatísticas econômicas. 
Os militares consideravam a industrialização essencial para a sobrevivência devido à ameaça da Coreia do Norte, assim, promover exportações de produtos manufaturados foi o melhor caminho. Não havia uma política industrial bem definida, esta dependia do setor em questão. Mas ao passar dos anos, foram sendo desenvolvidas especializações, como fabricação de semicondutores, e finalmente os chips avançados. 
Após a guerra, o governo preocupou-se com o ensino fundamental e médio, o que com certeza impulsionou seu crescimento. Afinal, quanto mais cidadãos educados e qualificados no ensino fundamentou, maior a matricula no ensino médio, consequentemente, maior a matrícula no ensino superior, enfim, tornando muito maior a possibilidade pelo interesse industrial com os profissionais formados. O que diminuiu a desigualdade de renda. Por isso a Coreia destacou-se no quesito de evoluir industrialmente sem aumentar a desigualdade. A preferência dada pelo governo foi “investir em uma base mais ampla de trabalhadores qualificados e obter uma diferença menor entre os trabalhadores com maiores e menores salários”.
O aprendizado que se pode tirar do estudo de caso abordado é que quando uma nação deseja verdadeiramente superar os problemas políticos e financeiros e construir uma base sólida a partir da educação, todas as forças envolvidas para o êxito destes objetivos se unem. A Coreia do Sul, apresentou uma evolução econômica histórica, mas também uma evolução educacional, dando prioridade ao sistema educacional fundamental e médio antes do nível superior.

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