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Direito Individual do Trabalho Prof. Virgílio Andrade. Direito do Individual do Trabalho EMENTA 1 METODOLOGIA 3 AULA 2 CONTEÚDO 2 AVALIAÇÃO 4 BIBLIOGRAFIA 5 • Conteúdo programático: 1. Evolução Histórica do Direito do Trabalho. 1.1. Origem do Direito do Trabalho: Escravidão, Servidão, Corporações de Oficio, Locação de Serviços e o Contrato de Trabalho. 1.2. Evolução do Direito do Trabalho no Brasil. 1.3. Consolidação das Leis do Trabalho. 1.4. Constituição Federal Vigente. 1.5. Convenções e Recomendações Internacionais do Trabalho 2. Fontes do Direito do Trabalho. 3. Princípios do Direito do Trabalho. 4. Definição e Natureza Jurídica do Direito do Trabalho. 5. Contrato de Trabalho. 5.1. Definição. 5.2. Natureza Jurídica. 5.3. Características e Requisitos de Validade. 5.4. Formação do Contrato de Trabalho. 5.5. Contrato de Trabalho por Prazo Determinado. 5.6. Suspensão e Interrupção do Contrato de Trabalho. 6. Sujeitos do Contrato de Trabalho. 6.1. Empregado. 6.2. Empregador. Direito do Trabalho • Conteúdo programático: 7. Poder de Direção do Empregador: Formas de Manifestação. 8. Salário e Remuneração. 8.1. Conceito. 8.2. Formas de Estipulação. 8.3. Equiparação Salarial. 8.4. Proteção ao Salário. 8.5. Participação nos Lucros da Empresa 9. Jornada de Trabalho. 9.1. Conceito. 9.2. Horas Extraordinárias: Hipóteses de Ocorrência. 9.3. Jornada Noturna. 9.4. Turnos Ininterruptos de Revezamento. 9.5. Empregados Excluídos das Regras de Proteção da Jornada. 9.6. Horas de Sobreaviso e Prontidão. 10. Períodos de Descanso. 10.1. Intervalos Intrajornada e Interjornada. 10.2. Descanso Semanal Remunerado. 10.3. Férias Anuais. Direito do Trabalho • Conteúdo programático: 11. Banco de Horas. 12. Suspensão e Interrupção do Contrato de Trabalho. 13. Alteração do Contrato de Trabalho. 14. Hora Extra, Adicionais Noturno, Insalubridade, Periculosidade e Transferência. 15. Estabilidade e Garantia de Emprego. 15.1. Formas Ativas. 15.2. Reflexos no Contrato de Trabalho. 16. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. 16.1. Conceito e Finalidades. 16.2. Legislação Aplicável. 16.3. Hipóteses de Levantamento. 17. Extinção do Contrato de Trabalho. 17.1. Pedido de Demissão. 17.2. Extinção do Contrato Sem Justa Causa. 17.3. Extinção por Contrato Por Justa Causa. 17.4. Aviso Prévio, Férias e Décimo Terceiro Salário. 18. Temas e Casos Práticos da Área voltados para a Realidade Regional de Inserção do Curso. Direito do Trabalho Bibliografia Complementar: MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas. MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo: LTR. Bibliografia Complementar: CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho. São Paulo: Saraiva, 2008. DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. São Paulo: LTR, 2008. GIGLIO, Wagner D. Justa causa. São Paulo: Saraiva, 2000. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas, 2007. PINTO, A. L. de T.; WENDT, M. C. dos S.; CESPEDES, L. Consolidação das leis do trabalho. São Paulo: Saraiva, 2005. BARROS, Alice Monteiro. Curso de Direito do Trabalho. 9. ed. São Paulo: LTr, 2013. SÜSSEKIND, Arnaldo et al. Instituições de Direito do Trabalho. 22. ed. São Paulo: LTr, 2005. 2 v. CONTEÚDO DA AULA 1. Antiguidade Clássica; 2. Servidão; 3. Revolução Industrial; 4. Nova era social; 5. Conceito de direito do trabalho; 6. Princípios de direito do trabalho. Origem e Evolução do Direito do Trabalho ANTIGUIDADE CLÁSSICA 1 NOVA ERA SOCIAL 3 AULA 3 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 2 CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO 4 PRINCÍPIOS DE DIREITO DO TRABALHO 5 • Origem do Direito do Trabalho • Antiguidade Clássica • Conceito da palavra Trabalho: Latim tripliare – martirizar com tripadium; • Escravidão: Escravo: objeto do direito de propriedade. Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Origem do Direito do Trabalho • Servidão • Servos: • Trabalhadores livres; • Sujeitos a pesadas cargas de trabalho. Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Origem do Direito do Trabalho • Corporações de ofício: • Feiras e mercados; • Regras e estatutos de funcionamento. Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Origem do Direito do Trabalho • Revolução Industrial – sistema liberal • Século XVIII: sistema liberal; • Contratos de trabalho com força de lei; • Não intervenção do Estado; • Movimentos sociais. Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Origem do Direito do Trabalho • Nova era social – Século XIX • Intervenção estatal; • Surgimento do direito do trabalho. Origem e Evolução do Direito do Trabalho FONTE é a origem, o surgimento, de onde nasceu algo. A maioria das normas trabalhistas surgiu com a evolução societária, no sentido de proteger os OPERARIOS perante seus patrões. Não somente dentro do Direito do Trabalho, mas também, em outros ramos jurídicos, os doutrinadores classificam as fontes em Materiais e Formais. FONTES DO DIREITO DO TRABALHO Fontes Materiais seriam aquelas geradas por um conjunto de fenômenos sociais (revoluções, greves, manifestações, etc.) que dariam ensejo à formação da matéria do direito. Leva-se em consideração o conteúdo da norma. As Fontes Formais são os meios (formas) onde se estabelece uma norma jurídica, nessa vertente, seria quando o direito toma forma. (CLT, Leis, Sentenças Normativas, Convenções Coletivas,etc.). Dessa última classificação, alguns doutrinadores subdividem as Fontes Formais em Autônomas e Heterônomas. Fontes Formais Autônomas seriam aquelas criadas pelo próprio destinatário, tais como o Acordo Coletivo, Convenção Coletiva, etc. As Fontes Formais são os meios (formas) onde se estabelece uma norma jurídica, nessa vertente, seria quando o direito toma forma. (CLT, Leis, Sentenças Normativas, Convenções Coletivas,etc.). Dessa última classificação, alguns doutrinadores subdividem as Fontes Formais em Autônomas e Heterônomas. Fontes Formais Heterônomas são as criadas pelo Estado. (Lei, Decreto Lei, etc.) • Origem do Direito do Trabalho • Evolução histórica do Direito do Trabalho no Brasil: - 1930: criação do Ministério do Trabalho; - 1934: criação da Justiça do Trabalho; - 1943: criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho – decreto-lei nº 5452/43); - 1988: Constituição da República Federativa do Brasil. Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Origem do Direito do Trabalho • Conceito de CLT: Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) pode ser conceituada como um compilado de leis, em um único documento, em que constam as principais normas, referentes às relações individuais e coletivas, entre empregado e empregador. Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Evolução do Direito do Trabalho • Conceito de Direito do Trabalho: É possível definir Direito do Trabalho como o ramo da ciência do Direito que tem por objeto as normas, as instituições jurídicas e os princípios que disciplinam as relações de trabalho, determinam os seus sujeitos e as organizações destinadas à proteção desse trabalho em sua estrutura e atividade. (NASCIMENTO, 2013). Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Evolução do Direito do Trabalho • Divisão do Direito do Trabalho: • Direito Individual do Trabalho: • Relação entre empregado e empregador. • Direito Coletivo do Trabalho: • Relação entre grupo de empregados e grupo de empregadores; • Envolve as categorias de empregado e empregadores. Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Evolução do Direito do Trabalho • Características do Direito do Trabalho (MORAES FILHO Apud BARROS,2014): • A tendência in fieri, isto é, à ampliação crescente, que está em ampliação; • O fato de ser um direito “tuitivo” (que defende), de reivindicação de classe; • O cunho intervencionista; Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Evolução do Direito do Trabalho • Características do Direito do Trabalho (MORAES FILHO Apud BARROS, 2014): • O caráter cosmopolita; • O fato de os seus institutos jurídicos mais típicos serem de ordem coletiva ou socializante; • O fato de ser um direito em transição. Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Evolução do Direito do Trabalho • Natureza jurídica: • Direito privado; • Direito público; • Natureza mista (híbrida). Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Evolução do Direito do Trabalho • Princípios Constitucionais de direito do Trabalho: I. Livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer (art. 5º, XIII); II. Liberdade sindical (art. 8º); III. Não interferência do Estado na organização sindical (art. 8º, I); Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Evolução do Direito do Trabalho • Princípios Constitucionais de direito do Trabalho: IV. Direito de greve (art. 9º); V. Representação dos trabalhadores na empresa (art. 11); VI. Reconhecimento das convenções e acordos coletivos (art. 7º, XXVI); Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Evolução do Direito do Trabalho • Princípios Constitucionais de direito do Trabalho: VII. Proteção em face da automação (art. 7º, XXVII); VIII. Proteção contra a dispensa arbitrária ou sem justa causa (art. 7º, I); IX. Irredutibilidade dos salários (art. 7º, VI); X. A igualdade nas relações de trabalho, decorrência do princípio geral da igualdade; a defesa do trabalhador, resultante do princípio geral da dignidade” (NASCIMENTO, 2013). Origem e Evolução do Direito do Trabalho • Evolução do Direito do Trabalho • Princípios Fundamentais de Direito do Trabalho: • Proteção ao empregado; • “norma mais favorável”; • “in dubio pro operario”; • “condição mais benéfica”; • Irrenunciabilidade do direito; • Continuidade da relação de emprego; • Irredutibilidade do salário; • Primazia da realidade; • Dignidade da pessoa humana. Origem e Evolução do Direito do Trabalho OIT – ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO: • É um órgão vinculado à ONU – Organização das Nações Unidas. • Foi criada em 1919, através do Tratado de Versalhes. Principais Órgãos da OIT: Conferência ou Assembleia Geral – é o órgão de deliberação da OIT. É constituída de representantes dos Estados-membros, cujas delegações são compostas por membros do governo e representantes dos trabalhadores e dos empregadores. Reúne-se em sessões que se realizam pelo menos uma vez por ano. É na conferência que são elaboradas as convenções e recomendações internacionais da OIT. Conselho de Administração: é composto por representantes dos empregados, dos empregadores e do governo. É o órgão que administra a OIT, de forma a fixar a data, local e ordem do dia das reuniões da Conferência, elege o Diretor-geral da Repartição Internacional do Trabalho. É composto atualmente de 48 membros e se reúne 3 vezes por ano em Genebra. Repartição Internacional do Trabalho: é a secretaria da OIT, dedicando-se a documentar e a publicar seus trabalhos. Edita a Revista Internacional do Trabalho e a Série Legislativa. É dirigida pelo Diretor- Geral, nomeado pelo Conselho de administração, de quem recebe instruções Assuntos da próxima aula:CONTEÚDO DA AULA Relação de Trabalho; Relação de Emprego; Trabalhado Autônomo; Representante Comercial; Trabalho Eventual; Trabalho Avulso. Relação de Trabalho e Relação de Emprego RELAÇÃO DE EMPREGO 1 TRABALHO AUTÔNOMO 3 AULA 4 RELAÇÃO DE TRABALHO 2 TRABALHO EVENTUAL 4 TRABALHO AVULSO 5 • Distinção entre relação de trabalho e relação de emprego: Relação de Trabalho: • Toda e qualquer atividade humana em que haja prestação de trabalho; • É gênero que tem como espécies as relações jurídicas conhecidas como EMPREGO. Relação de Trabalho e Relação de Emprego TRABALHO EMPREGO • Distinção entre relação de trabalho e relação de emprego: Relação de emprego: • Atividade humana específica, ou seja, o trabalho subordinado, prestado por um tipo especial de trabalhador, o empregado; • Esta relação de trabalho é regida pelas normas previstas na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Relação de Trabalho e Relação de Emprego Conceito de Empregado: Segundo o artigo 3º da CLT, “considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”. Relação de Trabalho e Relação de Emprego Requisitos da Relação de Emprego: Do conceito de empregado previsto na CLT, podemos especificar os requisitos que caracterizam uma relação de emprego, sendo estes: I – Pessoa física; II – Subordinação jurídica; III – Continuidade; IV – Remuneração. Há um último requisito que caracteriza a relação de emprego, previsto na definição de empregador, que é a prestação pessoal do serviço. Relação de Trabalho e Relação de Emprego Elementos da relação de emprego: a) Pessoalidade, ou seja, um dos sujeitos (o empregado) tem o dever jurídico de prestar os serviços em favor de outrem pessoalmente; b) A natureza não eventual do serviço, isto é, ele deverá ser necessário à atividade normal do empregador; Relação de Trabalho e Relação de Emprego Elementos da relação de emprego: c) A remuneração do trabalho a ser executado pelo empregado; d) Finalmente, a subordinação jurídica da prestação de serviços ao empregador. Relação de Trabalho e Relação de Emprego • Relação de Trabalho Trabalho Autônomo: • Falta de subordinação; • Não há vínculo empregatício. Relação de Trabalho e Relação de Emprego TRABALHO DO AUTÔNOMO Situação antes da nova lei: Não havia previsão legal específica na legislação trabalhista quanto ao trabalho do autônomo. O que diz a nova lei: Estabelece que a contratação do autônomo, cumpridas todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º da CLT, segundo o qual: “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário” (CLT “Art. 442-B. - A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3o desta Consolidação.”). • Relação de Trabalho • Representante Comercial Autônomo • Lei 4.886/65: regulamenta as atividades dos representantes comerciais autônomos; • Art. 1º. “exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de emprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para transmiti-los aos representados, praticando ou não atos relacionados com a execução dos negócios”; • “Zona de crise”. Relação de Trabalho e Relação de Emprego • Relação de Trabalho • Trabalho Eventual • Não apresenta o elemento permanência (ou a não eventualidade); • Não se insere no âmbito das atividades normais de uma empresa; • Não se fixa a uma única fonte de trabalho. Relação de Trabalho e Relação de Emprego TRABALHO INTERMITENTE Situação antes da nova lei: Não havia previsão legal específica na legislação trabalhista quanto ao trabalho intermitente. O que diz a nova lei: Cria uma nova modalidade de contratode trabalho, o intermitente, no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, que são regidos por legislação própria. • Relação de Trabalho • Trabalho Avulso • Força de trabalho ofertada no mercado específico em que atua (setor portuário) por meio de uma entidade intermediária. Intermediador (órgão gestor);OGMO. • Estivadores; • A Lei do Trabalho Portuário nº 8.630/93 prevê a intermediação por órgão de gestão de mão de obra. Relação de Trabalho e Relação de Emprego • Relação de Trabalho • Trabalho voluntário • Lei nº 9.608/99; • Caráter subjetivo: labor gratuito; • Caráter objetivo: entidade pública, de qualquer natureza, ou privada sem fins lucrativos; • Termo de adesão. Relação de Trabalho e Relação de Emprego • Relação de Trabalho Cooperativa de mão de obra: • Lei n. 5.764/71 (regime jurídico das sociedades cooperativas); • Reunião de pessoas com a finalidade de melhorar as condições de vida; Relação de Trabalho e Relação de Emprego • Relação de Trabalho Cooperativa de mão de obra: • Presunção relativa de ausência de vínculo empregatício entre a cooperativa e seus associados e entre estes e os tomadores de serviços daquela; • Artigo 442 da CLT: “Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela”. Relação de Trabalho e Relação de Emprego • Relação de Trabalho Vinculação Administrativa: • Funcionário da administração pública direta ou indireta; • Regime jurídico único: lei nº 8.112/90. Relação de Trabalho e Relação de Emprego • Relação de Trabalho • Empreiteiro Conceito de Empreitada: Empreitada é o contrato em que uma das partes (empreiteiro) obriga-se a realizar trabalho para a outra (dono da obra), sem subordinação, com o ônus em fornecimento de material, mediante pagamento de remuneração global ou proporcional ao serviço feito (MARTINS, 2010). Relação de Trabalho e Relação de Emprego • Relação de Trabalho • Empreiteiro • Contrato de empreitada: regido pelo Código Civil (artigo 610 e seguintes); • Não gera vínculo empregatício. Espécies: a) Empreitada de lavor ou de mão de obra: esta espécie de empreitada, exige exclusivamente a atividade do empreiteiro, cabendo ao proprietário o fornecimento de todos os materiais; b) Empreitada mista: é aquela na qual o empreiteiro fornece os materiais e executa o trabalho. Relação de Trabalho e Relação de Emprego CASO CONCRETO: O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu para os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato profissional, o pleno funcionamento dos bares e restaurantes aos domingos com o devido revezamento do repouso semanal dos empregados, sendo uma folga aos seus empregados aos domingos, a cada duas semanas inteiras trabalhadas. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1 (um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva se caracteriza como fonte material ou formal do direito do trabalho? Esclareça ainda, a diferença entre fontes autônomas e heterônomas. 1- (FCC). Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim, dentro os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio: a) da irrenunciabilidade; b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas; c) da primazia da realidade; d) da prevalência do legislado sobre o negociado; e) da condição mais benéfica;
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