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SEMANA 4 
Em um determinado procedimento investigatório, cujo investigado estava solto, a autoridade policial entendeu com base nos indícios apontados em encerrar a investigação apresentando como termo final, o relatório conclusivo do feito com indiciamento do sujeito, bem como encaminhou as respectivas peças a autoridade judiciária, na forma do artigo 10, parágrafo primeiro do CPP. Tendo como parâmetro o nosso sistema processual penal, analise a questão à luz da adequada hermenêutica constitucional.
R- A doutrina majoritária entende não caber no Inquérito Policial os direitos da ampla defesa e do contraditório em virtude de que este não é processo, mas sim procedimento administrativo. Não é processo pois não se estabelece por uma concatenação lógica de atos, embora os atos constantes do Inquérito estejam previstos no CPP. Embora ausente no inquérito policial, “as garantias do contraditório e da ampla defesa. Faz-se imperar dentro da investigação
2- Com relação ao inquérito policial, assinale a opção correta.
A- É indispensável a assistência de advogado ao indiciado, devendo ser observadas as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Errado. 
INQUISITORIALIDADE: a autoridade policial dirige como bem lhe convier as atividades investigatórias, não há um rito pré-estabelecido. Em suma, não há contraditório, nem ampla defesa no âmbito do inquérito policial, mesmo porque ainda não há partes, não há acusação, apenas investigação, podendo se definir o suspeito um “sujeito investigado” (art. 14 c/c 107 e 184 do CPP). Por isso o inquérito policial é definido pela doutrina como um procedimento e não processo.
XB- A instauração de inquérito policial é dispensável caso a acusação possua elementos suficientes para a propositura da ação penal. Correto
OFICIOSIDADE (INCIATIVA EX OFFICIO): tomando conhecimento da prática de crime de ação penal pública, em razão do dever que o Estado tem de exercer o jus puniendi, fica a autoridade policial obrigada a instaurar o respectivo inquérito policial.
C- Trata-se de procedimento escrito, inquisitivo, sigiloso, informativo e disponível. Errado. Trata-se de procedimento indisponível
D- A interceptação telefônica poderá ser determinada pela autoridade policial, no curso da investigação, de forma motivada e observados os requisitos legais. Errado. Art. 3° da Lei 9296, que trata da interceptação telefônica: 
"A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento: 
I - da autoridade policial, na investigação criminal; 
II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.”
Deste modo, não pode a autoridade policial determinar a interceptação telefônica. 
3-LEIA O REGISTRO QUE SE SEGUE.
Mévio, motorista de táxi, dirigia seu auto por via estreita, que impedia ultrapassagem de autos. Túlio, septuagenário, seguia com seu veículo à frente do de Mévio, em baixíssima velocidade, causando enorme congestionamento na via. Quando Túlio parou em semáforo, Mévio desceu de seu táxi e passou a desferir chutes e socos contra a lataria do auto de Túlio, danificando-a. Policiais se acercaram do local e detiveram Mévio, que foi conduzido à Delegacia de Polícia. Lá, o Delegado entendeu que o crime era de dano, com pena de detenção de 01 a 06 meses ou multa. Iniciou a lavratura do Termo Circunstanciado, previsto na Lei n.º 9.099/95. Ao finalizá-lo, entregou a Mévio para que assinasse o Termo de Comparecimento ao Juizado Especial Criminal, o que foi por ele recusado. Indique o procedimento a ser adotado.
a- Registro apenas em Boletim de Ocorrência para futuras providências.
Xb- Considerando que ocorrera prisão em flagrante, ante a não assinatura do Termo de Comparecimento ao JECRIM, deve o Delegado de Polícia lavrar auto de prisão em flagrante, fixando fiança. Correto. 
Se o autor é foi pego em flagrante, tem o beneficio da lei 9.099 de não ser preso caso se comprometa em ir ao juizado. Se ele não assina o TCO, então se entende que não está se comprometendo em ir ao fórum quando chamada, nesse caso cabe a prisão propriamente dita, condução a delegacia e lavratura de auto de prisão em flagrante delito, como está prescrito no artigo 69 da lei 9.099/95:
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.
Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança
Ou seja, se ele não assumir o compromisso acontece o contrário: se imporá prisão em flagrante e com possibilidade de estabelecimento de fiança.
c- Deve o Delegado lavrar o auto de prisão em flagrante e permitir que Mévio se livre solto.
d- O Termo Circunstanciado d
eve ser remetido ao Juízo, mesmo que Mévio não tenha assinado o Termo de Comparecimento, para que o Magistrado, ouvido o Ministério Público, tome as providências que julgar cabíveis, podendo até decretar eventual prisão temporária.

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