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Modelo pré-projeto TCC1 para o Fórum Online
Tema: Investigação e monitoramento de solos contaminados de posto de combustível. 
Problema: Como reduzir a níveis aceitáveis uma área com potencial de contaminação em um posto de combustível?
Objetivo Geral:
Executar o gerenciamento de áreas contaminadas, onde vamos avaliar e confirmar os riscos existentes para tomar um plano de ação nessa área, sempre seguindo as normas e legislações ambientais. 
 Objetivos Específicos: 
*Identificar a poluição existente na área.
*Qualificar os contaminantes dessa área através de uma investigação.
*Quantificar os parâmetros desse contaminante encontrado através de amostragens.
Justificativa: 
* Descrever potenciais contaminantes encontrados de vazamento de tanques de armazenamento, o que resultaria em um grande impacto na área ao redor do posto, e como os materiais despejados em geral são inflamáveis, controlar à níveis aceitáveis perante aos valores orientadores determinado pelo órgão ambiental responsável. 
* Classificar a área reabilitada para uso declarado, quando o risco for considerado tolerável.
Metodologia:
A investigação de uma área contaminada é voltada para a identificação de contaminantes no local estudado, que será um posto de combustível. Avaliaremos a área a fim de fazer uma atualização de cenário, na qual esse posto já tinha histórico de contaminação, porem por abandono de antigos donos foram perdidos. 
Para ter a atualização de cenário optou-se pelo levantamento quantitativo e qualitativo, assim como normas que estabelecem parâmetros técnicos para investigação e monitoramento da área. Foram utilizadas então, as metodologias preconizadas pela ABNT NBR 15515, partes 1, 2 e 3, de acordo com cada etapa do trabalho.
Por fim, após a coleta de amostras de solo e agua subterrânea, são enviadas ao laboratório e resultados analíticos das amostras serão comparados aos valores orientadores definidos pelo CONAMA nº420/2009 e para os parâmetros de TPH (Hidrocarbonetos Totais de Petróleo) com os valores de intervenção definidos pelo Sistema de Licenciamento de Postos em 2007, da CETESB. 
No andamento das etapas é possível utilizar-se de diversas técnicas diferentes para investigação e contaminação de áreas, adequando-se a cada caso especifico. As técnicas escolhidas e utilizadas definidas pela norma ABNTNBR 15515, foram suficientes para diagnosticar e quantificar os passivos ambientais. Possibilitando então o embasamento para tomadas de decisões futuras referentes às etapas de intervenção e monitoramento. 
Referencial Teórico: 
O método de gerenciamento de áreas contaminadas estipulada no Manual da Cetesb, no Decreto Estadual Nº 59.263 de 2013 e na Resolução Conama Nº 420 é baseada em etapas sequenciais, onde explora se a área com potenciais contaminantes afim descobrir os níveis dos mesmos, no intuito de classificar e quantificar os parâmetros físico-químicos dessa área, de acordo com o Manual de Gerenciamento de Áreas contaminadas da CETESB e o CONAMA 420 seguiremos as etapas de Avaliação preliminar(AV), em seguida a Investigação confirmatória (IC) para delimitação da área sob investigação (AI), e para finalizar a fase de investigação detalhada(ID) onde vamos detalhar os níveis de contaminantes afim de classificar essa área como área contaminada ou não. Então iniciaremos o projeto seguindo a primeira etapa do gerenciamento, no caso a etapa de avaliação preliminar, onde nessa fase de identificação da contaminação, são identificadas as áreas suspeitas de contaminação (AS) com base em estudo da avaliação preliminar, que deverá ser seguida da realização do estudo de investigação confirmatória, se observados indícios da presença de contaminação ou condições que possam representar perigo. 
O desenvolvimento da Investigação Confirmatória possibilitará classificar a área de interesse como contaminada sob investigação (AI), quando comprovadamente constatada a presença de concentrações no solo e ou nas águas subterrâneas das substâncias químicas de interesse acima dos valores de investigação. Caso a contaminação não seja constatada a área será classificada como Área com Potencial de Contaminação (AP). Caso ao final da investigação confirmatória a área seja classificada como AI, a fase de reabilitação da área deve ser iniciada. 
Esta etapa é iniciada pelo estudo de investigação detalhada, no qual dados detalhados sobre o uso da área e adjacências, processo produtivo, meio físico e contaminação, são obtidos com objetivo de estabelecer o entendimento da distribuição e mapeamento espacial da contaminação, bem como sua dinâmica no meio físico.
A investigação detalhada deverá subsidiar o estudo de avaliação de risco à saúde humana que tem como objetivo a identificação e quantificação dos riscos à saúde de potenciais receptores quando estes estão expostos à contaminação previamente investigada a partir de cenários de exposição padronizados. Ao fim dessa etapa, quando for constatada a existência de risco à saúde humana acima do risco aceitável imposto pela legislação vigente a área será classificada como Área Contaminada sob Intervenção (ACI), caso o risco não seja constatado a área será classificada como Área em Processo de Monitoramento para Reabilitação (AMR).
Também devem ser consideradas as medidas de monitoramento (MM) para que se avalie o desempenho das medidas de intervenção, considerando o uso atual e futuro da área. Ao fim do processo, quando o risco for considerado tolerável, a área deverá ser classificada como Área Reabilitada para uso declarado (AR).
Detalhes da execução técnica de cada etapa do gerenciamento de áreas contaminadas podem ser obtidos na ABNT/NBR 15.515 – Passivo ambiental em solo e água subterrânea, Parte 1: “Avaliação Preliminar”, Parte 2: “Investigação Confirmatória” e Parte 3: “Investigação Detalhada”, e ABNT/NBR 16209 – “Avaliação de risco à saúde humana para fins de gerenciamento de áreas contaminadas”.
Também devem ser considerados os dispositivos legais previstos no CONAMA 420, orientações técnicas dos órgãos ambientais estaduais e municipais e, no caso do Estado de São Paulo, a Lei nº 13.577 e seu decreto nº 59.263.
Referencias
* ABNT 15515-1-2007-Passivo ambiental em solo e água subterrânea Part. 1(Avaliação Preliminar)
* ABNT 15515-2-2011-Passivo ambiental em solo e água subterrânea Part. 2(Investigação confirmatória).
* ABNS 15515-3-2013-Avaliação de passivo ambiental em solo e água subterrânea Part. 3(Investigação detalhada).
* ABNT 16209-2013-Avaliação de risco a saúde humana para fins de gerenciamento de áreas contaminadas (Plano de intervenção).
* ABNT NBR 16210-2013-Modelo conceitual no gerenciamento de áreas contaminadas (Procedimentos).
* ABNT NBR 16434-2015-Amostragem de resíduos sólidos, solo e sedimentos-Analise de compostos orgânicos voláteis (COV) -Procedimento.
* ABNT NBR 15847-2010- Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento-Métodos de Purga
* CETESB-1000 Conceituação (Projeto CETESB-GTZ Atualizado 10/2001)
* CETESB -Manual de Gerenciamento de áreas contaminadas 
* CONAMA 420/2013
* DD 38/2017 (Decisão de Diretoria nº 38/2017 C de 07 de fevereiro de 2017)
* Guia de elaboração de planos de intervenção para o Gerenciamento de áreas contaminas 1ª ed. Revisada. (Edição IPT e BNDES-São Paulo 2014)
* SÃO PAULO (Estado). Decreto Estadual nº 59.263, de 5 de junho de 2013. Regulamenta a Lei nº 13.577, de 8 de julho de 2009, que dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá providências correlatas. Diário Oficial do Estado, São Paulo, 6 jun. 2013. 
* SÃO PAULO (Estado). Lei nº 13.577, de 8 de julho de 2009. Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá outras providências correlatas. Diário Oficial do Estado, São Paulo, 8 jul. 2009.

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