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DESTOXIFICAÇÃO Disciplina: Nutrição Funcional Profa. Alessandra Frasnelli Faria PASSOS PARA DESTOXIFICAÇÃO 1. Identificar e remover toxinas 2. Hipersensibilidade alimentares 3. Aumentar a circulação sanguínea e linfática 4. Otimizar os sistemas de destoxificação 5. Destoxificar a mente, coração e espírito Passo 1: Identificar e remover toxinas Eliminar anti-nutrientes: Gordura trans; Alimentos processados; Farinha branca e açúcar; Sal (comum e em excesso); Cafeína; Carnes assadas em carvão (churrasco); Bebidas alcoólicas; Corantes; Preservantes como o Nitrato de K ou Na; Glutamato Monossódico; Adoçantes Artificiais como sacarina, ciclamato, aspartame e acessulfame k; Passo 1: Identificar e remover toxinas Eliminar anti-nutrientes: Identificar e eliminar alérgenos alimentares comuns (individualidade); Minimizar o uso de medicações desnecessárias; Checar a qualidade da água; Checar a qualidade e procedência dos alimentos (orgânicos); Checar a qualidade do ar COMO AVALIAR A EXPOSIÇÃO TÓXICA? Avaliando a exposição à metais tóxicos e xenobióticos Passo 2: Hipersensibilidades alimentares Passo 3: Aumentar a circulação sanguínea e linfática Exercício aeróbico; Ioga (destoxificaçao pulmonar); Massagem; Hidroterapia; Sauna(destoxificação cutânea); Exfoliação corporal (destoxificação cutânea). Passo 4: Otimizar os sistemas de destoxificação Passo 5: Destoxificar mente, coração e espírito Prestar atenção em comportamentos inconscientes; Ler jornal, livros, revistas, etc; Praticar técnicas de relaxamento – ioga, tai chi, meditação; Tirar férias; Tentar tirar férias do computador e da televisão por algumas semanas; Dormir bem. Plano Alimentar de Destoxificação Sistema A – B - A PERÍODO A Frutas Verduras e Legumes Leguminosas Cereais integrais Chás Oleaginosas Ovo caipira Peixe Óleos extra-virgem PERÍODO B Frutas Verduras e Legumes Cereais integrais Arroz cateto integral Chás Oleaginosas Óleos extravirgem GLÚTEN Principal complexo proteico do trigo com proteínas tóxicas; Suas frações proteicas tóxicas incluem gliadina (contém proteínas monoméricas) e glutenina (contém proteínas agregadas); Introdução de alimentos com glúten a cerca de 10 mil anos com o advento da agricultura representou uma mudança evolucionária que criou condições para as doenças relacionadas ao glúten mediadas pelo sistema imune como alergia ao trigo e doença celíaca; Há casos de reações ao glúten onde não há envolvimento de mecanismos alérgicos ou auto-imune – condições definidas como Sensibilidade ao glúten; Como nesses casos não há ocorrência de anticorpos anti-tranglutaminase, a dietade rotação é a intervenção mais indicada. COM: trigo, cevada, “aveia”, centeio, malte SEM: arroz, milho, quinua BRÁSSICAS - GLICOSINOLATOS Agrião Brócolis Couve-chinesa Couve-de-Bruxelas Couve-folha Couve-flor Mostarda Nabo Rabanete Repolho Rúcula “Contém compostos organoenxofrados que modulam a biotransformação de xenobióticos, e podem influenciar a toxicidade e carcinogenicidade de químicos ambientais” Mecanismos de ação dos glicosinolatos Alteração do metabolismo do estrógeno; Proteção contra as espécies reativas de oxigênio; Alteração da destoxificação pela indução das enzimas de Fase 2; Redução da ativação de carcinógenos pela inibição das enzimas da Fase I; Redução do crescimento de tumores; Indução da apoptose. GLICOSINOLATOS Existem mais de 100 variedades e 80% estão presentes na família Brássica Shapiro et al., 1998 e Getahun & Chung, 1999 → Observaram um importante papel da microbiota na hidrólise dos glucosinolatos a isotiocianatos; A mirosinase parece estar presente na microbiota saudável. Processamento térmico Inativação (parcial) da mirosinase; Degradação dos glucosinolatos e sub-produtos; Quebra enzimática dos glucosinolatos; Perda dos glucosinolatos e sub-produtos na água de cocção; Cocção por 2 min. – 56% de perda de glicosinolatos; De 8 a 12 min – perdeu mais de 70% de glicosinolatos; Alguns cuidados: Triturar os vegetais antes de comer e somente depois temperá-los; Mastigar bem os vegetais antes da sua chegada ao estômago; Melhor método de preparo é no vapor – inferior a 1,5 minutos. CHÁ VERDE - CATEQUINAS Chá verde - 30-40% de catequinas e 3 a 6% de cafeína Chá preto – 3 a 10% de catequinas e 2 a 6% de teaflavinas Epigalocatequina galato (EGCG) (Epigalocatequina-3-galato) Equilibram o processo de destox: se ligam aos intermediários reativos da fase 1 e que ainda não foram imediatamente conjugados pela fase 2; Efeito antioxidante e antiinflamatório; Promovem o equílibrio da microbiota, melhorando o pH e a função intestinal, favorecendo a destoxificação; Estímulo a fase 1 (CYP1A1 e CYP1A2) e fase 2 de detoxificação (30 vezes a GST, UGT - glicuroniltransferase). Outros chás (camomila, menta e dente de leão) UGT; Inibição de diversos tipos de câncer: pele, pulmão, esôfago, estômago, fígado, intestino delgado e próstata; Ativação das enzimas GST, GPx, SOD, CAT; CONDIMENTOS: mono, di e triterpenos, flavonóides e compostos fenólicos BIBLIOGRAFIA Paschoal, Valéria; Naves, Andréia; Fonseca, Ana Beatriz. Nutrição Clínica Funcional: dos princípios à prática clínica. VP Editora - São Paulo, 2013. Caso clínico: apostila do curso de Pós Graduação Nutrição Clínica Funcional - VP Consultoria Nutricional.
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