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( CASO CONCRETO 04) EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA

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(CASO CONCRETO 4)
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _VARA CÍVEL DA COMARCA DE VITÓRIA/ES
MARLY DA SILVA, Brasileira, Solteira, Profissão: Administradora, Portadora do Registro Geral Nº: 1111111111, inscrita no CPF sob o Nº: 111.111.111-22 Endereço Eletrônico: marlysilva@yahoo.com, Residente e Domiciliado Rua: Mario Quintana, 100, Bairro: João Cabrito, CEP: 91053011, Vila Velha-ES, e HERON DO CARMO, menor de idade, representado por sua genitora ANA MARIA DO CARMO Brasileira, Casada, Profissão: Dona de casa, Portador do Registro Geral Nº: 2222222222, inscrita no CPF sob o Nº: 888.888.888-99, Endereço Eletrônico: anamariadocarmo@yahoo.com, Residente e Domiciliado Rua: Brasil Lima, 900, Bairro: João Colto, CEP: 91099011, Vila Velha-ES, por seu Procurador abaixo subscrito, que vem a este Juiz propor a presente
AÇÃO ANULATORIA DE NEGÓCIO JURIDICO
em face de FÁBIO DA SILVA, Brasileiro, Casado, Profissão Empresário, Portador do Registro Geral Nº: 2222222222, inscrita no CPF sob o Nº: 222.222.222-33, Endereço Eletrônico: fabio99@hotmail.com, Reside e Domiciliado Rua: Souza Filho, 400, Bairro: Quárá, CEP: 91053011, Velha-ES e ANTÔNIO LIMA, Brasileiro, Casado, Profissão: funcionário publico, Portador do Registro Geral Nº: 2020202000, inscrita no CPF sob o Nº: 999.666.111-33, Endereço Eletrônico: tonylim@hotmail.com, Reside e Domiciliado Rua: Floriano, 421, Bairro: Centro, CEP: 91044411, Velha-ES,, pelas razões de fato e de direito que passa a expor.
DA CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO:
A parte autora visando preencher os requesitos essenciais do Artigo 319, VII, do atual Código de Processo Civil, vem através desta informar que não deseja conciliar.
 DOS FATOS:
Fábio, em junho de 2013 dirigiu embriagado e sem habilitação na cidade em que reside no qual casou um acidente de transito danificando o carro de Marly e lesionando gravemente Heron, sobrinho de Marly, com 12 anos de idade.
No mesmo mês, o réu pretendendo resguardar o seu patrimônio transmitiu todos os seus bens avaliados em R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) a título gratuito, para o Sr. Antônio um amigo de longa data, que mesmo sabendo da intenção maliciosa do réu, decidiu ajuda-lo. 
Nestes termos, não restou alternativa, as partes autoras a não ser, buscar as portas do poder judiciário na tentativa de anular o negocio jurídico, bem como evitar uma futura fraude à execução contra o réu. 
 
III- DO DIRETO:
III.I- DA ANULAÇÃO DO NEGOCIO JURIDICO:
Tendo em vista que trata-se de uma anulação de negocio jurídico visando evitar uma futura fraude à execução contra os autores. Requer as partes autoras a anulação do negocio jurídico, Conforme o Artigo 166, VI, do Código Civil, in verbis:
“Art. 166 É nulo o negócio jurídico quando:
 VI- tiver por objetivo fraudar lei imperativa.”
Ademais, fica evidente que o réu ao transmitir bens a terceiro visa fraudar uma futura execução contra os autores.
Este é o entendimento do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, conforme jurisprudência abaixo:
APELAÇÃO CÍVEL. ENSINO PARTICULAR. EMBARGOS DE TERCEIRO. VEÍCULO PENHORADO. PROVA DA PROPRIEDADE JUNTO AO DETRAN. AQUISIÇÃO ANTERIOR AO AJUIZAMENTO DA AÇÃO MONITÓRIA PELO CREDOR. FRAUDE CONTRA CREDORES. INVIABILIDADE DA DISCUSSÃO EM SEDE DE EMBARGOS DE TERCEIRO. SÚMULA 195 DO STJ. NECESSIDADE DE AÇÃO PRÓPRIA. NULIDADE DA PENHORA RECONHECIDA. APELAÇÃO CIVEL Nº:70053952388; Sexta Câmara Cível; DESREL. SYLVIO JOSÉ COSTA DA SILVA TAVARES.
Neste sentido requer a parte autora à anulação do presente negócio jurídico com base no artigo 166, VI, do Código Civil de 2002.
DO PEDIDO:
Diante do exposto requer a citação do réu para que se deseja contestar a presente inicial sob pena de revelia conforme o Artigo 344 do Novo Código de Processo Civil bem como a desconstituição do negócio jurídico.
 A condenação da parte requerida as custas processuais e honorários advocatícios, a serem fixados conforme o art. 85 do CPC. 
Protesta a parte autora pela produção de todos os meios de prova em direito admitidas, principalmente prova testemunhal, e documental, tudo o mais que se fizer necessário para a boa solução da lide. 
Por fim, que seja deferido o benefício da Assistência Judiciária Gratuita, declarando desde já o autor, não ter condições de arcar com o pagamento de custas e demais despesas processuais sem prejuízo de seu próprio sustento.
Dar- se o valor da causa no valor de R$ 250, 000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
Nestes termos pede deferimento.
Vitória – ES, 01 de setembro de 2015.
 Advogado
 OAB/UF.

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