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UNIVERSIDADE ESTÁCIO FIB DA BAHIA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ADRIANA CONCEIÇÃO LOPES
ESMERALDA MARIA ALMEIDA SANTOS 
IVANA EVANGELISTA
PLANO DE ESTÁGIO III
BALÇÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA DE NARANDIBA
 
Salvador
2017
ADRIANA CONCEIÇÃO LOPES
ESMERALDA MARIA ALMEIDA SANTOS
IVANA EVANGELISTA
PLANO DE ESTÁGIO III
BALÇÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA DE NARANDIBA
Atividade apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Estácio FIB da Bahia, como requisito da avaliação III da disciplina de Estágio Supervisionado III. Prof. Academica – Aucília Maria Santana Silva
 
 Salvador 
 2017
 SUMÁRIO 
	1. IDENTIFICAÇÃO...............................................................
	4
	2. APRESENTAÇÃO.............................................................
	5
	3. JUSTIFICATIVA................................................................
	7
	4. OBJETIVOS DO ESTÁGIO..............................................
	9
	4.1. OBJETIVO GERAL.........................................................
	9
	4.2.OBJEIVO ESPECIFICO..................................................
	10
	5. METODOLOGIA................................................................
	10
	6. AVALIAÇÃO.....................................................................
	12
	7. ESTÁGIO SUPERVISIONADO........................................
	13
	8. REFERÊNCIAS.................................................................
	15
	9. ANEXOS............................................................................
	16
 				
IDENTIFICAÇÃO		
INSTITUIÇÃO DE ESTÁGIO: R. Edgar Santos, 611 - Narandiba, Salvador - BA, 41192-005
TELEFONE: (71) 3116-9076
EMAIL: csunarandiba@gmail.com
SUPERVISÃO DE CAMPO: Adriana Galvão- CRESS: 4346/5ª
SUPERVISÃO ACADÊMICA: 
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Centro Universitário Estácio da Bahia- Fratelli Vita
CURSO: Serviço Social/ 8º Semestre
ESTAGIÁRIAS: Adriana Conceição Lopes
 Esmeralda Maria Almeida Santos
 Ivana Evangelista 
 APRESENTAÇÃO 		
 Criado no ano de 2003, através da Resolução nº 01/03, sendo reestruturado pela Resolução nº 05/06, do Tribunal Pleno, o Balcão de Justiça e Cidadania tornou um mecanismo de democratização do acesso à Justiça. 
Com estrutura composta por 01 sala de recepção, 01 refeitório, 03 salas de mediação (podendo o Serviço Social usar a mais apropriada no momento), 01 sala da coordenação, 02 banheiros, 01 espaço amplo para fisioterapia, 01 sala de Direitos Humanos, 01 sala para atendimento do CRAS – Centro de Referencia a Assistência Social, 01 Igreja, foi fundado no dia 07 de dezembro de 1979 o Centro Social Urbano de Narandiba. 
Este Centro foi inaugurado na gestão do Governador Antonio Carlos Magalhães, sendo Secretário do Trabalho e Bem estar Social e Presidente da Fundação para o Desenvolvimento de Comunidade do Estado da Bahia o Dr. Bernardo Spector, Diretor Executivo da Fundesco o Dr. Edmundo Guimarães Lima e coordenador do Programa Nacional de Centros Sociais Urbanos o Dr. Maurício Vasconcellos, contando com a participação da Secretaria do Planejamento da Presidência da República dos Ministérios da Previdência e Assistência Social, Trabalho, Interior, Saúde, Educação e Cultura, Integrantes PNCSU e da Caixa Econômica Federal. 
 No CSU de Narandiba são oferecidos diversos serviços através de parcerias públicas, privadas e com o terceiro setor, visando sempre favorecer a prática do exercício da cidadania e a melhoria da qualidade de vida do cidadão. O CSU é equipamento da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), do Governo do Estado da Bahia e conta com mobilização de rede do Conselho Tutelar, CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, e o BJC – Balcão de Justiça e Cidadania de Narandiba.
A intenção dos balcões jurídicos é democratizar o acesso à Justiça e tornar o atendimento mais rápido, tendo em vista que as pessoas não vão precisar ir até o Fórum Ruy Barbosa. 
O Balcão de Justiça e Cidadania tem base em ações relacionadas ao direito da família (pensão alimentícia, reconhecimento espontâneo de paternidade, divórcio consensual e dissolução de união estável) e na área cível (questões de menor complexidade, como cobrança de dívida, relação de consumo e conflitos de vizinhança). Quando a questão não puder ser acolhida nos Balcões de Justiça e Cidadania, os interessados recebem orientação sobre os procedimentos legais a serem adotados, com encaminhamentos aos órgãos competentes. Os balcões de justiça proporcionam para aquelas pessoas economicamente menos favorecidas a oportunidade de solucionar, de forma inteiramente gratuita as demandas através da conciliação, obtendo o mesmo resultado de um processo judicial. Neste ano de 2016, mais precisamente em 07/01 o BJC mudou para CEJUSC. O Centro Judiciário de Solução de Conflitos Balcão de Justiça e Cidadania - CEJUS-BJC é um mecanismo de democratização do acesso à Justiça dispondo de diversas unidades de mediação e orientação jurídica instaladas na capital e no interior do Estado. A iniciativa está alinhada com a política judiciária nacional de solução de conflitos, instituída pelo Conselho Nacional de Justiça. Na Bahia, as atividades já vinham sendo realizadas pelo projeto Balcão de Justiça e Cidadania, havendo só a mudança de nome. O CEJUSC é voltado para a realização de sessões e audiências de mediação e conciliação. As atividades compreendem a auto composição processual, pré-processual e o setor de cidadania. O Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos foi criado pela Resolução Nº 24, de 11 de dezembro de 2015, que também disciplina as atividades do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec).
Nos CEJUSCS devem ocorrer os mutirões, assim como as sessões e audiências de conciliação e mediação. Para que funcionem da forma ideal, os centros precisam contar com conciliadores e mediadores do quadro, ou auxiliares da Justiça que são profissionais cadastrados e com formação especializada
Os Balcões de Justiça e Cidadania funcionam em parceria com diversas entidades sociais, governamentais, religiosas e de ensino. No momento a unidade de Narandiba conta com a participação de estagiários do curso de Direito e alunos do curso de mediação com a supervisão de uma advogada e supervisora do balcão e estagiarias do curso de serviço social também sob supervisão. A sua atividade fortalece a consciência cidadã por valorizar a capacidade do indivíduo em resolver seus conflitos, proporcionam aos parceiros o exercício da sua função social e contribui para que as instituições de ensino ofereçam aos estudantes uma prática jurídica enriquecedora. 
 O atendimento sócio jurídico no BJC - Narandiba foi iniciado através de uma parceria da instituição com o Centro Universitário Estácio da Bahia no final de 2014. O atendimento do Serviço Social conta com um profissional e preceptor de campo e foi implantado tendo em vista a demanda das famílias que buscam os serviços no CSU Narandiba.
O trabalho do profissional no balcão é realizado por meio do atendimento e orientação social, encaminhamentos, contato com a rede sócio assistencial, participação em mediação, acolhimento e triagem. O Serviço Social é uma profissão que contribui para novas alternativas de intervenção no campo judiciário. Além de assessorar na tomada de decisão, oferece subsídios que poderão ou não, converter o curso do processo judicial ou a vida dos sujeitos e famílias que são atendidos pelo profissional.
3. JUSTIFICATIVA
 A criação dos balcões de justiça representa o cumprimento da responsabilidade sócio-ambientalde cada instituição que se dispõe a ser parceira, a melhoria nas relações com a comunidade e a consecução dos objetivos de cada instituição no âmbito da gestão de política social. Para atuação na área sócio jurídico e para contribuição com a solução de conflitos o assistente social necessita saber os fundamentos do Serviço Social, da realidade social da criança, do adolescente, da família, da sua relação com as políticas sociais, do trabalho, o que significa ser criança e ser adolescente, e nesse conjunto de situações é seu atributo definir os meios para alcançar seus objetivos propostos e articular seu conjunto de conhecimentos, mediando relações, orientando com clareza as pessoas que buscam o balcão de justiça.
Justiça e equidade social é o lema do Código de Ética e da Lei de Regulamentação da Profissão do Assistente Social no Brasil e é o que os apresenta capazes de serem mediadores e árbitros de conflitos e aptos para atuar no sócio jurídico. O setor de serviço social é um setor capturador de realidades de mediação e/ou arbitragem no próprio cotidiano de trabalho e nas forças de interferências cabíveis a eles. O Serviço Social possui uma história com o Direito, à medida que sua ação profissional, ao tratar das manifestações e enfrentamento da questão social, coloca a cidadania, a defesa, preservação e conquista de direitos, bem como sua efetivação e viabilização social (CHUAIRI, 2001). O atendimento do Serviço Social foi implantado no balcão de justiça tendo em vista a demanda das famílias que buscam a instituição que em sua grande maioria é de baixa renda. O objetivo é atuar nas expressões da questão social, tendo foco na coletividade e integração do indivíduo na sociedade e na articulação das redes sócio assistenciais do município.  O Assistente Social no balcão de justiça atua de forma conjunta com profissionais e estudantes dos cursos de Direito, auxiliando em demandas de atendimentos familiares, divorcio, pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade, violência doméstica, entre outras. A finalidade da prática de estágio supervisionado é a de desenvolver em cada estudante do curso de Serviço Social não apenas a compreensão das teorias estudadas durante a graduação, mas também sua aplicabilidade e a reflexão sobre a prática que se inicia neste momento, instrumentalizando o aluno em formação para a transformação da sociedade e a contribuição para a construção da cidadania. 
O estágio supervisionado tem como objetivo proporcionar ao estudante o domínio de instrumentos teóricos e práticos imprescindíveis à execução de suas funções e visa beneficiar a experiência e promover o desenvolvimento, no campo profissional, dos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos durante o curso nas instituições de ensino superior, além de favorecer, por meio de diversos espaços educacionais, a ampliação do universo cultural dos futuros assistentes sociais. Além disso, o processo de aprender é muito mais eficiente quando é obtido através da experiência. Na prática o conhecimento é assimilado com muito mais êxito, tanto é que se torna muito mais comum ao estagiário lembrar-se de atividades durante o curso do seu estágio do que das atividades que realizou em sala de aula enquanto aluno. Na efetiva observação e prática o estagiário tem a possibilidade de entender vários conceitos que lhe foram ensinados na teoria. Por isso, o estudante deve perceber no estágio uma oportunidade única e realizá-lo com determinação, comprometimento e responsabilidade. Seria apenas um desgaste caso não houvesse interesse em aprender e preparar-se para a futura profissão. Para nós estagiárias, as atividades desenvolvidas no Balcão de Justiça – Narandiba
 enobrecem o nosso currículo com uma experiência prática através da compreensão dos problemas do outro, nós tornando aptas a exercermos nossa profissão com uma visão mais humanista.
4. OBJETIVOS DO ESTÁGIO 
4.1 OBJETIVO GERAL
Contribuir no desenvolvimento da postura investigativa e interventiva frente as especificidades do objeto de trabalho do Serviço Social identificando as dimensões teórico-metodológica, ético-politica e técnico operativa visando o aprimoramento de habilidades e competências fundamentais para a formação profissional do estudante. 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Observar e participar das atividades relacionadas ao estágio supervisionado em campo.
Possibilitar o aluno estagiário a compreensão referente ao aprendizado acadêmico, analisando no campo de estágio os pressupostos entre os teóricos estudados e a prática do Serviço Social.
Aplicação do projeto de intervenção tendo em vista os impactos da intervenção junto às demandas da população usuária interpretando a importância da atitude interventiva do estagiário no que se refere á atuação profissional no processo de trabalho.
Identificar as demandas sociais da população usuária visando articulação e proposta de ação mediante a analise individual de cada caso. 
Percepção do espaço institucional e sócio ocupacional detectando a estrutura organizativa, recursos e dinâmica de funcionamento associando as políticas públicas, observando de forma analítica acrítica aos limites e possibilidades institucionais em que se insere o Serviço Social e a ação do estagiário. 
Conhecimento do trabalho em equipe feito pelos profissionais. 
Interpretar as dinâmicas e complexidades das questões sociais vivenciadas pelo Assistente Social no cotidiano da instituição. 
5. METODOLOGIA 
O Serviço Social é uma profissão que contribui para novas alternativas de intervenção no campo sócio- jurídico, além de oferecer subsídios que poderão ou não converter o curso da mediação ou da vida dos sujeitos e famílias que são atendidas no Balcão de Justiça e Cidadania. Através da sua metodologia a ação profissional, dos Assistentes Sociais no sócio- jurídico exige capacidade teórica e competência técnica para decifrar a realidade e vislumbrar novas alternativas ampliando o atendimento no balcão e aperfeiçoamento da intervenção profissional. Além de ter domínio instrumental de intervenção do Serviço Social distinguindo qual, quando e como devem ser utilizados, a profissão de caráter sócio-político, crítico e interventivo, é uma das poucas profissões que possui um projeto profissional coletivo, hegemônico, denominado Projeto Ético Político que foi construído pela categoria a partir das décadas de 70 e 80, o que expressa o compromisso com a construção de uma nova ordem societária mais justa, democrática e garantidora de direitos. Tal Projeto tem seus contornos expressos na Lei 8662/93, no Código de Ética Profissional de 1993 e nas Diretrizes Curriculares. 
A forma como é realizado o trabalho do Assistente Social no sócio- jurídico é caracterizado através de uma compreensão dos problemas sociais enfrentados pelos sujeitos no seu cotidiano e suas inter-relações com o sistema de justiça. A função social em cada caso é que determina as formas de ações especificas e que vão caracterizar o processo de intervenção de forma coerente, exigindo conhecimento e competência relacionados ao trabalho, através do acolhimento/apoio social, atendimento e orientação social, encaminhamentos para recursos e mediação. Em relação aos recursos humanos, o Balcão de Justiça e Cidadania de Narandiba conta com o atendimento de 01 profissional de Serviço Social em dias alternados (Terça e sexta das 8hs às 17hs) e com a participação de estagiarias nível I nas observações nível II e III para atendimentos das demandas da questão social, mediações. Nos recursos materiais são utilizados a ficha social, folha de evolução, livro de ocorrência e planilha de quantitativo de atendimento. 
 São realizadas visitas institucionais, no intuito de levar o estagiário a vivenciar real prática do papel do assistente social no campo de atuação, não somente no seu campo de estágio, mas em outras instituições, considerando a observação da atuação no cotidiano. Aplicação de projeto de intervenção elaborado pelos estagiários (as) nível III, produzido medianteum levantamento de dados feito no campo de estagio onde foram detectadas as demandas de maior incidência no estágio nível II, aplicação do projeto terá um público alvo onde o trabalho será efetuado através de orientação social, orientação jurídica, incluindo materias informativas tais como folders, cartilhas e banner, durante o período de estagio supervisionado III a elaboração do projeto de intervenção feita pelo estagiário tem como objetivo desenvolver, despertar e observar a capacidade de proposição, planejamento e intervenção do estagiário frente às demandas sociais vivenciadas no campo de estágio. As atividades relacionadas ao estagio são feitas pela supervisão da preceptora de campo e também Assistente Social, A supervisão poderá ocorrer de maneira individual e /ou grupal, visando proporcionar momento de discussão, onde o estagiário poderá esclarecer dúvidas e enriquecer seus conhecimentos e adquirir novo saberes teórico e prático do Serviço Social. A rotina de observação do estagiário, assim como todas as atividades desenvolvidas no dia-a-dia do estágio, e os horários, são descritas no diário de campo, no quadro de atividade e na folha de frequência.
Para compor todo esse trabalho, ao que diz respeito aos recursos materiais, o balcão conta um sistema informatizado, telefone, impressora, folders, canetas, papel oficio, folhetos informativos, ficha de cadastro, material de limpeza etc. e uma estrutura física (já especificada na apresentação), que computa com os recursos financeiros oriundos do Tribunal de Justiça da Bahia.
6. AVALIAÇÃO
O estágio é uma prática de aprendizado por meio do exercício de funções referente a profissão que será exercida no futuro. O procedimento de avaliação durante o estágio supervisionado III acontecerá de forma avaliativa entre as supervisoras acadêmicas e de campo, no qual o estagiário será avaliado em todos os aspectos desde o quesito pontualidade com horários, responsabilidades com suas atividades relacionadas à teoria e prática com o referido campo inserido, postura, também será avaliado a aplicação do projeto de intervenção aplicado durante todo o semestre da disciplina estágio supervisionado III no campo de estágio, levando em conta os impactos da intervenção junto as demandas do publico alvo do projeto, criatividade e planejamento, dentre outros pontos a serem observados e sinalizados na ficha de instrumento de avaliação do Estagiário pelo Supervisor de campo. Diante disso, haverá encontros semanalmente com a supervisora acadêmica, para discutir a rotina semanal no campo, conhecimento teórico, entrega de atividades, avaliando também os registros no Diário de Campo. Já no campo de estágio a avaliação será feita pela supervisora de campo, estando encarregada de avaliar o estagiário. No final do período de estágio, a avaliação será realizada em três partes, pela as supervisoras de campo e acadêmica e o estagiário que também preenche uma ficha de avaliação sobre o processo de estágio. Sendo avaliadas as atividades desenvolvidas pelo estagiário no campo e a entrega de todos os documentos devidamente assinados, carga horária completa de 176 horas, para que assim seja atribuída a nota final da disciplina de Estágio Supervisionado. No termino do estágio o aluno devera compreender a realidade organizacional de maneira a identificar as demandas dos usuários e os processos de trabalho do Serviço Social na instituição, identificar as políticas específicas ao campo de estágio, bem como a rede sócio assistencial de atendimento ao usuário do balcão de Justiça e Cidadania, adotar posturas baseadas no Projeto Ético-Político Profissional dos Assistentes Sociais, compreender e analisar as expressões da questão social junto a observação do trabalho do assistente social, e das mediações e os elementos que constituem o seu processo de trabalho enquanto estagiário. 
Em relação aos impactos ao publico alvo só será possível essa avaliação se o mesmo retornar a instituição, caso contrario deduz-se que o atendimento foi concluído com sucesso. 
7. ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 Código de Ética do Assistente Social- Lei 8662/93
Art. 5º. Constituem atribuições privadas do Assistente Social: VI- treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social. 
Art. 14. Cabe às Unidades de Ensino credenciar e comunicar aos Conselhos Regionais de sua jurisdição os campos de seus alunos e designar os Assistentes Sociais responsáveis por sua supervisão.
Parágrafo único. Somente os estudantes de Serviço Social, sob supervisão direta de Assistente Social em pleno gozo de seus direitos profissionais, poderão realizar estágio supervisionado.
O conceito de estágio supervisionado consolidou- se historicamente no Brasil, ligado ao conjunto das Leis Orgânicas do Ensino Profissional, definidas no período de 1942 a 1946. Os estágios supervisionados se constituíam em passarelas construídas entre a teoria e a prática no processo da formação profissional, à época, encarado como preparação para postos de trabalho, como recomendava a OIT- Organização Internacional do Trabalho. A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, define o estágio como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do estudante. O estágio integra o itinerário formativo do educando e faz parte do projeto pedagógico do curso. O estágio obrigatório é definido como pré-requisito no projeto pedagógico do curso para aprovação e obtenção do diploma. (§ 1º do art. 2º da Lei nº 11.788/2008). O estágio curricular supervisionado é um componente curricular obrigatório que visa à implementação do desempenho profissional do aluno por meio da experiência e vivência das práticas educativas em campo, propiciando uma aproximação à realidade na qual atuará. O programa de estágio do curso de Serviço Social será oferecido em 03 etapas distintas e contínuas: estágio supervisionado I, II, III somando o total de 528hs.
 As atividades a serem desenvolvidas no estágio III iniciam-se com a entrega da Carta de apresentação, termo de compromisso, carta de aceite, entrega da documentação e recolhimento de assinaturas, Plano de estágio III (todos em 03 vias cada) e aplicação Projeto de Intervenção dentre outras atividades pertinentes ao estágio. O estágio III foca na sistematização e analise dos dados para inicio da problematização do quadro institucional, objetivando a futura elaboração do projeto de intervenção. Discussões sobre as situações de trabalho e as demandas postas para o Serviço Social, leituras de textos sobre a ação profissional, palestras, visitas técnicas, caracterização da população usuária, política social específica que orienta os serviços no campo de estágio, identificação das estratégias de ação/intervenção profissional, organização e descrição do trabalho realizado no diário de campo e no quadro de atividades. Todas essas ações são orientadas e supervisionadas pela preceptora de campo nos dias: terças e sextas das 13hs às 17hs no Balcão de Justiça e Cidadania - Narandiba e todas as Quartas no NEPSS (Núcleo de Estagio Supervisionado do Serviço Social) pela supervisora acadêmica das 18h30min às 22hs.
 Compreendido como instrumento potencializado do processo de formação do discente, o estágio articula-se à pesquisa, integrando práticas educativas de caráter investigativo, interdisciplinar, extensivo e de aplicação de conhecimentos. Os estágios supervisionados serão objeto de termos de compromisso celebrados entre os alunos e as empresas ou organizações concedentes de oportunidades de estágio, como parceiras das universidades. Esta é a razão pela qual o referido termo de compromisso deverá contar, necessariamente, com a concordância da Universidade, mediada ou não por um agente de integração. Esse termo de compromisso é essencial para a caracterização do estágio supervisionado e das mútuas responsabilidades no processo educativo. 
Conforme a resolução do CFESS nº 533 (2008):
"à atividade de supervisão direta do estágio em Serviço Socialconstitui momento ímpar no processo ensino-aprendizagem, pois se configura como elemento síntese na relação teoria-prática, na articulação entre pesquisa e intervenção profissional e que se consubstancia como exercício teórico-prático, mediante a inserção do aluno nos diferentes espaços ocupacionais das esferas públicas e privadas, com vista à formação profissional, conhecimento da realidade institucional, problematização teórico-metodológica.”
REFERENCIAS 
ARRUDA, Inácio. Senador. LEI DO ESTÁGIO. Brasília- DF
CFESS, Conselho Federal de Serviço Social. Cartilha Estágio Supervisionado. Meia formação não garante um direito. 2013. 
CRESS, Conselho Regional de Serviço Social- Disponível em: http://www.cress- ba.org.br/ e acessado 25 de maio, 2017
MEC, Ministério da Educação – Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ e acessado 25 de maio, 2017
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia- Disponível em: http://www5.tjba.jus.br/ e acessado em 25 de maio, 2017
Estagiárias: _______________________ 
 
 _______________________ 
 ________________________ 
Supervisor (a) de Campo: _______________________
 (Carimbo e Assinatura)
Supervisor Acadêmico: _______________________
 (Carimbo e Assinatura)

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