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Relatorio de estagio III Adaptado-o serviço social na instituição daniii

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2
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
dANIELLE SOLANO PIRES
relatório de estágio curricular iii
VITÓRIA-ES
2020
DANIELLE SOLANO PIRES
relatório de estágio curricular iii
Trabalho apresentado ao Curso de serviço social – 7º semestre) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: Estágio curricular obrigatório III
Profº: Valquíria Aparecida Dias Caprioli
VITÓRIA-ES
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................	3
2. DESENVOLVIMENTO.......................................................................................7
3. CONCLUSÃO...................................................................................................10
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................13
ANEXOS – FOTOS..............................................................................................14
1. INTRODUÇÃO
Este relatório de estágio curricular supervisionado III do curso de serviço social, tem como foco apresentar experiências que foram vivenciadas no cotidiano de um assistente social, tendo como objetivo proporcionar conhecimentos que buscam auxiliar na identificação de programas, serviços e projetos de assistência social básica. Desta maneira preparando os acadêmicos para atuar e desenvolver avaliação, elaboração e execução de políticas públicas, trabalhando realmente com as questões sociais, sendo este um instrumento de trabalho do profissional do serviço social.
O estágio supervisionado é uma experiência que marca a vida acadêmica, devido colocá-lo em contato direto com seu campo de atuação, onde terá a oportunidade de colocar em prática o que aprendeu em sala de aula, enfrentar possíveis desafios de sua prática. 
O Estágio é um processo de aprendizagem indispensável a um profissional que deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira. Pois, o mesmo oportuniza a assimilar a teoria e a prática, aprender as peculiaridades e “macetes” da profissão, conhecer a realidade do dia-a-dia, no que o acadêmico escolheu para exercer.
Para aprimorar este aprendizado e desenvolver sua prática profissional é que realizamos este estudo, através do Relatório de Estágio Curricular III. O mesmo foi elaborado dentro da Associação Alef Bet, situado à Rua Dionísio Rosendo, 155 – Edifício Renata – Sala 701, Centro – Vitória/ES – CEP: 29.010-100, sob a supervisão acadêmica da Assistente Social - Katiana Rodrigues de Carvalho CRESS 3614-ES
A Associação Alef Bet é uma Organização Social sem fins lucrativos que proporciona ações socioeducativas que estimulam a convivência e fortalecimentos de vínculos para crianças e adolescentes das comunidades do território da Região do Centro da cidade de Vitória/ES. Integra a rede socioassistencial com atividades socioeducativas em diversas oficinas, desenvolvendo o sentimento de pertencimento
em sociedade e de identidade social, incentivando a socialização, contribuindo no fortalecimento do vínculo familiar e comunitário com foco na garantia de direitos.
A equipe da Instituição é formada por : 1 Assistente social,01 pedagoga 1 advogada(voluntaria), Presidente, Coordenadora, 1 Assistente administrativo, 1um segurança, 2 auxiliar de serviço geral.
Estimulam a transformação social e o desenvolvimento pessoal oportunizando espaço de reflexão e orientação para que as escolhas sejam instrumentos transformadores no processo de construção.
A instituição integra a rede socioassistencial da capital do Estado do Espírito Santo com atividades socioeducativas em diversas oficinas, desenvolvendo o sentimento de pertencimento à sociedade e de identidade social, incentivando a socialização, contribuindo assim no fortalecimento do vínculo familiar e comunitário com foco na garantia de direitos.
O ambiente é familiar e busca priorizar a participação e afetividade das famílias cujos direitos foram violados. 
A participação e atuação do Assistente Social na Associaçao Alef Bet é de extrema importância para o crescimento do profissional de Serviço Social, que deve priorizar um contexto acolhedor e humanizador que se dar através do saber ouvir e da troca, favorecendo ao sujeito a comunicação e a expressão de seus próprios pensamentos a realizar conquistas de forma digna. O assistente social atua, através de pesquisas e análises de realidade social, na formulação, execução e avaliação de serviços, programas e políticas sociais que buscam a preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e a justiça social.
O trabalho do assistente social tem como objetivo visar e garantir direitos e assistência para a população desamparada, fazendo isso por meio de políticas sociais, de forma organizada e planejada, lutando contra os problemas das injustiças que podem afetar os desamparados socialmente. 
O presente trabalho visa uma reflexão sobre a formação profissional do assistente social na atualidade, com foco no estágio supervisionado, sua verdadeira contribuição para o discente, os dilemas e desafios encontrados na atual conjuntura para que o mesmo seja desenvolvido com a sua devida importância e comprometimento, trazendo ao futuro profissional uma formação qualificada e competente. 
O tema é de suma importância na atualidade, pois, de forma direta é no processo de formação profissional, sobretudo, no estágio supervisionado que o discente consegue transpor os conteúdos dados em sala de aula de forma que o mesmo lhe propicie uma aproximação com a prática numa dada realidade, rompendo com a deturpada e estigmatizada visão de que “na prática a teoria é outra”.
O Primeiro estágio foi um período de observação, anotações diárias de todo o acontecido na referida instituição. Gerando assim a elaboração de dois documentos a serem entregues a Orientadora de Estágio, devidamente assinados e carimbados pela Supervisora de Campo. 
No Segundo estágio, passei a interagir, sob o comando e olhar da Supervisora de Campo, fazendo as anotações diárias no setor. É um período em que o Estagiário começa a sentir o fazer profissional, mesmo que sendo monitorado.
Deste Estágio, são elaborados documentos a serem entregues a Orientadora de Campo, devidamente assinados e carimbados pela Supervisão. São eles os documentos: Relatório do Estágio, e Estudo e Análise da Instituição, e o Projeto de Intervenção, baseado nas principais demandas atendidas no Setor de Estágio. Vale ressaltar que todos os trabalhos Acadêmicos, são apresentados em sala de aula, para análise e aprovação da Orientadora Pedagógica e apreciação dos colegas.
Foram diversas atividades desenvolvidas e bem variadas. Realizamos dinâmicas de grupos em que os conhecimentos aprendidos em sala de aula foram explorados através de seminários por cada grupo.
Para a composição deste Relatório de Estágio foram efetuadas diversas atividades: visitas ao campo de estágio (escola), observações, leituras diversificadas, entrevista, registro das observações, pesquisas, regências, análises, registro das regências etc. Ao final, em sua conclusão, será apresentado o relato das impressões e experiências adquiridas no transcorrer desse período de estágio.
A avaliação adotada pela instituição é de forma operatória, que leva o aluno a pensar, de forma que traz um texto introdutório sobre determinado assunto, e leva-o a refletir sobre o mesmo expressando sua opinião e reflexão. Os trabalhos e atividades também são elaborados nessa proposta sempre trazendo o aluno para o mais próximo da realidade dos dias atuais. 
Diante da prestação de serviços e da prática do Assistente Social neste espaço é que buscamos realizar nosso projeto de intervenção, visando atender de maneira positiva os público e seus familiares, uma vez que o trabalho do Assistente Social dentro do é intervir nas vulnerabilidades sociais das famílias violadas e romper com as barreiras da violência, buscando resguardar as famílias e manter sigilo profissional nos atendimentos.
O estágioprático é essencial à formação do aluno de Serviço Social, enquanto lhe propicia um momento específico de sua aprendizagem, uma reflexão sobre a ação profissional, uma visão crítica da dinâmica das relações existentes no campo institucional, apoiados na Supervisão enquanto processo dinâmico e criativo, tendo em vista possibilitar a elaboração de novos conhecimentos.
Durante o estágio coloquei em Prática os conhecimentos que adquiri na faculdade, percebendo a necessidade de cada usuário que vão à busca de ajuda familiar, social e outras.
O estágio supervisionado acontece a partir da inserção do aluno no espaço institucional, com o objetivo de capacitá-lo para o exercício profissional. Dentro da Instituição de estágio pode-se perceber a ligação entre teoria e prática, o que se aprende na teoria vem sendo vivenciada na prática, agregando assim conhecimentos a sua formação profissional. 
De acordo com Lewgoy (apud Moraes, 2017): 
Não devemos ver o estágio apenas voltado para a preparação para o mercado de trabalho, como também deve se voltar para desenvolver o pensamento ético, crítico e propositivo do acadêmico de Serviço Social, assim como também as relações que envolvem a sociedade no qual ele está inserido. Nesta perspectiva é importante pensar a formação como um todo, envolvendo não apenas um conjunto teórico ou técnico, mas uma direção ética-política. 
 Sendo necessário que o estagiário consiga compreender e enxergar este processo, para que não ocorra a fragmentação de teoria ser uma coisa e prática outra.
O estágio supervisionado é um momento fundamental enquanto processo de transição do aluno para um profissional da realidade a prática profissional com o ensino nas unidades acadêmicas, reforçando o distanciamento entre o discurso acadêmico e o cotidiano da ação profissional. Conforme afirma Pinto (1997: 
“O aprendizado de uma profissão, em parte atribuído ao estágio, envolve uma dinâmica típica e específica, que estabelece na produção de conhecimentos da prática, o qual supõe o redimensionamento dos conhecimentos teóricos na sua relação com a realidade. (Pinto, 1997, p. 13)”
2. DESENVOLVIMENTO
O Relatório foi elaborado a partir da necessidade encontrada de um trabalho específico onde verificou-se as dificuldades das famílias em situações de vulnerabilidades.
Para a realização do projeto realizou-se várias atividades que veio contribuir para a execução do mesmo. Nossa primeira atividade foi escolher a data da realização do projeto, horário, números de pessoas a serem beneficiados com a temática, entre outros.
Em seguida, juntamente com a assistente social, fizemos os levantamentos dos dados e colhemos os endereços onde avaliamos detalhadamente cada problema e dessa forma buscamos encontrar meios que fossem necessários na execução desse trabalho. 
A partir do apoio dos profissionais, realizamos reunião informando as atividades a serem desenvolvidas no dia do projeto, mediante cronograma do projeto. Foram escolhidas lembranças, modelo de convites, lanche a ser servido, convidados, sites de reportagem, painel, ornamentação. Buscamos atender a temática trabalhada direcionando o estudo para as leis que regem os direitos. 
Na elaboração das atividades contamos com o apoio dos profissionais da Associação que se dispuseram a apoiar nosso evento. Contamos com a participação de todos que se sentiram motivados com a explanação do tema, ajudando a validar os direitos de crianças e adolescentes através do Estatuto.
Assim, para atender a estas finalidades, o projeto dentro do campo de estágio, teve como objetivo proporcionar, o desenvolvimento, a habilidade e a análise de situações e a proposição de mudanças no ambiente em que ele vivenciar as atividades de campo, bem como, validar os direitos sociais. Diante disso, o assistente social tem a responsabilidade de estimular sobre essa temática principalmente nas questões voltadas para o envelhecimento, visando um olhar crítico e formulando possibilidades e alternativas de melhoria na qualidade de vida das pessoas.
O momento da execução da ação permitiu assumir uma postura responsável no compromisso com a profissão e com os serviços prestados, sendo esse momento importante para nosso desenvolvimento como estagiário, possibilitando o exercício da articulação teórica, a prática da mediação das vertentes dos questionamentos sociais verificados no campo de estágio e das disciplinas do Curso de Serviço Social. 
O projeto alcançou resultados positivos onde conseguimos ser transparentes diante dos problemas avaliados garantindo a todos os participantes uma compreensão direta e objetiva nas informações cedidas. Assim, durante a execução do projeto muitas famílias perceberam a discrição do programa, o sigilo que o mesmo representa para os idosos. Cada pessoa ali representada viveu ou ainda está vivendo problemas que interferem no processo familiar, e isso fez com que a participação dessas famílias nesse projeto beneficiasse a todos de forma igualitária. E diante desse contexto é válido ressaltar a participação efetiva dos profissionais do Alef Bet, que se doaram de forma carinhosa, de forma perseverante e assídua para que o projeto fosse executado e minha ação como estagiária fossem superadas. A importância do estágio para a vida do futuro profissional de assistência social, é de grande valia, nos leva ao entendimento do processo de supervisão como elemento integrante do projeto de formação profissional. A realização do estágio é uma forma de aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho, criando oportunidades de exercitar a prática profissional, além de enriquecer e atualizar a formação acadêmica desenvolvida. É necessário que o profissional leve ao usuário ações que os façam ter acesso a direitos que lhes pertencem e são violados ou mesmo indisponíveis por falta de conhecimento dos mesmos.
O estudo tem como objeto a gestão e suas expressões no cotidiano dos processos de trabalho dos assistentes sociais que trabalham nos diferentes municípios brasileiros, objetivando analisar como as demandas profissionais emergentes, particularmente no âmbito da atuação em órgãos públicos com a gestão de políticas sociais, configuram o exercício profissional do assistente social. A metodologia baseou-se na abordagem qualitativa e na pesquisa documental. Verificou-se que majoritariamente as demandas são provenientes das políticas de assistência social e saúde e que se concentram atividades relacionadas à gestão do trabalho, gestão financeira e gestão de informações.
Para identificar o modo como os assistentes sociais executam o seu exercício profissional, torna-se necessário reconhecer que o Serviço Social vem se constituindo como profissão, inscrito na divisão social e técnica do trabalho6 , regulamentada pela Lei nº 8662/93, de 07 de junho de 1993, com alterações determinadas pelas resoluções CFESS nº 290/94 e nº 293/94, e balizada pelo Código de Ética, aprovado através da resolução CFESS nº 273/93, de 13 de março de 1993. É uma profissão reconhecida pela sua natureza analítica e interventiva, o que legitima os assistentes sociais a planejar e construir respostas profissionais mediatizadas pelas necessidades sociais identificadas e experienciadas pelos sujeitos que vivem nesta realidade social.
Observando o trabalho realizado pelos assistentes sociais vale dizer que deve ser analisado por meio de suas particularidades; no modo como os profissionais analisam as contradições constitutivas da realidade social e efetivam suas atividades. Assim, a este profissional “[...] remete à compreensão do espaço institucional, enquanto expressão das contradições sociais, [...]” (Silva e Silva, 1995, p. 190), bem como as implicações destas contradições nas condições objetivas de vida dos usuários que buscam no trabalho deste profissional as respostas às suas necessidades.
A prática profissional desenvolvida pelo Assistente Social tem se deparado com alguns desafios decorrentes da questão social, a qual vem se intensificando devido a efetivação da política neoliberal,que tem como escopo primordial a desresponsabilização do Estado no tocante a execução das políticas públicas.
3. CONCLUSÃO
A realização do estagio I,II e III e do Projeto de Intervenção na Instituição Alef Bet proporcionou-me como acadêmica o confronto com as questões, dilemas e problemáticas da profissão ao mesmo tempo que deu a oportunidade de desenvolver as capacidades de reflexão teórico-prática na concretização de soluções frente as diferentes e inevitáveis demandas sociais que surgem no município.
Esta experiência proporcionada pelo estágio amplia o significado da constituição de um profissional da área da área de Serviço Social, complementa a formação acadêmica e confere subsídios para uma atuação efetivamente democrática e transformadora.
A realização do estágio supervisionado em todas suas etapas possibilitou-me como acadêmica a oportunidade de conhecimento da administração, diretrizes e do funcionamento da organização e suas inter-relações com a comunidade além de aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho, criando oportunidades de exercitar a prática profissional, além de enriquecer e atualizar a formação acadêmica desenvolvida. 
 Um resultado obtido por meio do Relatório de Estágio Curricular III, do Curso de Serviço Social, no 7º semestre do ano letivo de 2020, na Cidade de Vitória-ES. Esta prática possibilitou a execução e a participação das atividades desenvolvidas na instituição do Alef Bet, e conhecer o processo de trabalho realizado com crianças e seus familiares.
Todas as experiências vivenciadas no nosso campo de estágio no Alef Bet, é de suma importância recolher todas as informações aprendidas e aplicá-las na nossa área social. Todos os nossos objetivos propostos foram alcançados mediante a execução do projeto de intervenção, a conscientização das famílias atendidas pelo programa, garantindo qualidade nos serviços prestados pelo programa.
Em minha experiência na Instituição quanto estagiária de Serviço Social pude observar que um dos grandes desafios da profissão é sobre a importância de preservar o sigilo das informações do usuário da política de assistência social, ainda há uma dificuldade em recursos que garantam a privacidade do usuário naquilo que for revelado durante o processo de intervenção profissional também a falta de entendimento desse direito por parte de outros profissionais é importante explicar a equipe que o atendimento do Assistente Social deve ser realizado de portas fechadas, de forma que garanta o sigilo. E que o material técnico utilizado e produzido no atendimento é de caráter reservado, sendo seu uso e acesso restrito aos Assistentes Sociais, conforme consta no artigo sétimo do nosso código de ética da profissão. Sabemos que o caminho para que as instituições empregadoras e a sociedade possam entender e descaracterizar a profissão do Assistente Social como uma profissão de caráter caritativo e ou filantrópico é longo, mas devemos no dia a dia em nossa pratica o real objetivo da profissão, que nada mais é a garantia de direitos, tendo como principal instrumento as diversas expressões da questão social.A importância da atuação do Serviço Social é está articulando a rede de serviços assistenciais, fazendo os devidos encaminhamentos. Trabalhando na realização de visitas domiciliares, acolhimento, entrevista social e inicial, reunião com os pais e responsáveis das vítimas, palestras, projetos, fazendo a intervenção no contexto social da família que tivera seus direitos violados.
Assim, um dos maiores desafios do profissional de Serviço Social é abandonar a concepção de estágio voltada somente para a informação teórica e a prestação de serviços através do exercício profissional, e centrar-se na compreensão dos elementos históricos e conceituais ministrados no curso, buscando explicações e encaminhamentos práticos a situações reais e experiências cotidianas, na tentativa de compreendê-las em suas múltiplas determinações e, dentro da realidade político-institucional, sugerir criativamente possíveis formas de enfrentamento no âmbito profissional.
No que se refere aos direitos vivenciados, o assistente social deve travar batalhas cotidianas para colocar em curso o seu exercício profissional, recorrendo a um grande número de conhecimentos que qualificam aquilo que faz. Tudo isso tem contribuído para que a assistência social colabore para a melhoria do bem-estar da pessoa na medida em que proporciona a esse segmento populacional, com o controle da sociedade, possibilidades de participação social e usufruto de bens, serviços e direitos.
Os assistentes sociais aumentam seu espaço nas atividades relacionadas à implantação e orientação de conselhos de políticas públicas, a elaboração de planos de assistência social, avaliação e acompanhamento e projetos. Por meio dos serviços de proteção social e dos programas locais favorecidos pelo Estado, as crianças e seus familiares são protegidos socialmente, através do fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, que vem articulando medidas de estratégias nos Municípios locais para fazer valer a proteção das pessoas idosas e sua transformação social.
É necessário entender que o desafio na formação profissional está inserido na sua atuação no cotidiano e que a autonomia profissional é assegurada através de uma função técnica e política, que impõe ao profissional saber do domínio de seu conteúdo teórico e ter com firmeza a escolha de seus objetivos e na promoção das vulnerabilidades sociais dos idosos.
A partir dessas informações e execuções nas atividades direcionadas para as famílias atendidas pelo Alef Bet, podemos compreender a importância indispensável do Estágio Curricular III no processo da nossa formação como futuros Assistentes Sociais vivenciando o momento de aproximação teórico-prática.
Diante de todo o contexto o que permeia a atuação profissional, esta vivência no campo de estágio mostrou-me a importância da formação continuada e do constante aprimoramento dos conhecimentos da área, das necessidades sociais, da investigação da própria prática e a busca de temas atuais associados as questões sociais. 
Portanto, o estágio como experiência foi uma oportunidade de aprofundar os conhecimentos e a capacidade criativa na resolução dos impasses encontrados durante esse período. É claro que o estágio não foi perfeito, equívocos ocorreram, mas estes também fazem parte do processo de aprendizado profissional.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Lei 10741 de 2003. Estatuto do Idoso. Brasília: Senado Federal, Secretaria Especial de Editoração e Publicações. Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2003.
BRASIL. LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social. Brasília: MPAS, 1997.
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