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EXCELENTISSIMO SENHOR

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EXCELENTISSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA CIVEL DA CAMARCA DE ALTO ALEGRE-RORAIMA.
ISIDORO MARTINS, brasileiro, advogado, inscrito no CPF sob nº 013.899.555, residente e domiciliado na rua João Martins, nº 1305, na cidade de Natal-RN, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por meio de sua advogada que este subscreve, propor a presente:
AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA
Em face de JENIFER DA LUZ, brasileira, empresária, solteira, portador da cédula de identidade RG nº 18.101 SSP/RR e inscrito no CPF sob nº 314.900.000, residente e domiciliado na rua Leonidas Ribeiro, nº 1113, bairro Senador Hélio Campos, Boa Vista-RR, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir:
DA JUSTIÇA GRATUITA
O Requerente pleiteia o benefício da justiça gratuita gratuita, assegurado pelo Art. 98 da Lei 13.105/15, em virtudes do mesmo não podendo arca com os pagamentos das custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo de seu sustento ou de sua família.
I-DOS FATOS
O Requerente adquiriu, por meio de instrumento particular de promessa de compra e venda, um terreno urbano, com 300 m², localizado na Avenida Central, nº 109, município de Alto Alegre-Roraima, pelo valor de R$ 85.000,00.
 Tendo em vista, ter efetuado o pagamento de uma entrada de R$ 5.000,00 e o saldo remanescente em 10 x de R$ 8.000,00, a ser pago em favor da requerida. 
Portanto, tendo as partes ajustado que após o pagamento da última parcela, com vencimento para o dia 31.03.2017, a então Requerida faria a respectiva escritura pública de compra e venda, com transferência da propriedade perante o cartório de registro imobiliário, em favor do Requerente, adquirente do imóvel. Ocorreu que a Requerida infelizmente veio a falecer em 10.09.2017, conforme certidão de óbito nº 666712 do 2º Oficio desta cidade de Boa Vista-Roraima. 
Em razão disso, como a Requerida veio a óbito, não deixando nenhum filho herdeiro, seus pais Sr. ORLANDO DA LUZ, e Sra. DIVINA ANDRADE DA LUZ, que estavam residindo na casa da filha falecida, ao serem procurados pelo Requerente comprador do imóvel, disseram não ter conhecimento do negócio realizado pela filha falecida, e que, pretendem residir no imóvel devendo fazer a mudança no até o dia 30 de abril deste ano, uma vez que colocaram a venda a casa em que moravam. 
II-DO DIREITO
O direito do Requerente está amparado pela legislação precisamente nos artigos 1417 e 1418, devendo assim, o imóvel ser adjudicado pelo requerente.
“Artigo 1417 Mediante promessa de compra e venda, em que se não pactuou arrependimento, celebrada por instrumento público ou particular, e registrada no cartório de registro de imóveis, adquire o promitente comprador direito real à aquisição do imóvel.” 
“Artigo 1418 O promitente comprador, titular de direito real, pode exigir do promitente vendedor, ou de terceiros, a quem os direitos deste forem cedidos, a outorga da escritura definitiva de compra e venda, conforme o disposto no instrumento preliminar; e, se houver recusa, requerer ao juiz a adjudicação do imóvel.” 
III- DO PEDIDO
A citação do Requerido para que compareça à audiência designada oportunamente por Vossa Excelência, apresentando defesa assim querendo, sob pena de sofrer os efeitos da revelia
A procedência da presente ação, adjudicando o bem acima descrito, efetivando-se a transcrição competente do mesmo, lavrando-se do devido registro em Cartório
A condenação do Requerido ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como os honorários advocatícios. 
IV- DO VALOR DA CAUSA

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