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Sarampo

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Sarampo
Thalita Hamasaki SPG 001909 
Orientado pela Docente: Luciane Manasia
Introdução da vacina de Sarampo no país, sem nenhum plano de continuidade
1960
Notificação nacional dos casos, após criação do Centro de Investigações Epidemiológicas (CIE)
1968
1969-1971
Estudo multicêntrico da OPAS mostrou que na América Latina, o sarampo era a principal causa de mortalidade em crianças entre um e quatro anos de idade.
1977
Por meio de portaria ministerial, foram definidas as vacinas obrigatórias para a população infantil e a de Sarampo era uma delas
1982
Ocorre nova modificação na idade da vacinação, passando a ser indicada aos nove meses
1987
Campanha massiva de vacinação, mostrando diminuição dos casos nos dois anos seguintes
1991
Criação do Plano Nacional de Controle e Eliminação do Sarampo
1992
Campanha Nacional de Vacinação, cobertura de 96%, 9 meses a 15 anos. Introdução da vacina tríplice viral no Estado de São Paulo
1994
Definido que todo caso confirmado de sarampo seria considerado um surto e deveria ser investigado oportuna e obrigatoriamente
1995
Plano de Ação para Erradicação do Sarampo até o ano 2000
1996
1997
2000
Foram identificados três casos importados de sarampo em dois surtos nas regiões Sul e Sudeste
Aumento do sarampo no país, iniciando em São Paulo e expandindo-se, posteriormente, para os demais estados. Nova campanha de vacinação em 23 Estados em crianças de 6 meses a 4 anos de idade de forma indiscriminada
Interrupção da transmissão da doença, registrados os últimos casos autóctones (originários de dentro do próprio país) em todo o território nacional
2013-2015
2016 
Surtos de Sarampo importados, no Pernambuco ( 2013-2014) e no Ceará (2013-2015)
Reconhecido eliminação da transmissão da doença no Brasil e nas Américas 
O que é o Sarampo?
O sarampo é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus chamado Morbillivirus.
A presença do vírus no sangue provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas.
É uma das principais responsáveis pela mortalidade infantil em países em desenvolvimento.
A doença é de distribuição universal e apresenta variação sazonal. 
O comportamento endêmico do Sarampo varia, de um local para outro, e depende basicamente da relação entre o grau de imunidade e a suscetibilidade da população, além da circulação do vírus na área.
Transmissão
Diretamente de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração. 
O período de maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e dois dias após o início do exantema.
Sintomas 
Febre
Manchas brancas que 
aparecem na mucosa bucal
Manchas vermelhas no corpo
Coriza 
Tosse
Conjuntivite
Período de infecção: dura cerca de 7 dias, onde surge a febre, acompanhada de tosse produtiva, coriza, conjuntivite e fotofobia. Do 2° ao 4° dia desse período, surge o exantema, quando se acentuam os sintomas iniciais. 
 O paciente apresenta prostração e lesões características de Sarampo: exantema cutâneo maculopapular de coloração vermelha, iniciando na região retroauricular.
Remissão: caracteriza-se pela diminuição dos sintomas, com declínio da febre. O exantema torna-se escurecido e, em alguns casos, surge descamação fina.
Período toxêmico: o Sarampo é uma doença que compromete a resistência do hospedeiro, facilitando a ocorrência de superinfecção viral ou bacteriana. Por isso, são frequentes as complicações, principalmente nas crianças até os dois anos de idade, em especial as desnutridas e adultos jovens.
 *A ocorrência de febre, por mais de três dias, após o aparecimento do exantema, é um sinal de alerta, podendo indicar o aparecimento de complicações.
Diagnóstico
O diagnóstico laboratorial é realizado mediante detecção de anticorpos IgM no sangue na fase aguda da doença, entre o 1º e 28º dia após o aparecimento do exantema (erupção cutânea na pele), consideradas amostras oportunas.
O teste de IgM com resultado reagente ou inconclusivo, independentemente da suspeita, deve ser notificado imediatamente para a continuidade da investigação e coleta da segunda amostra de sangue (S2), que é obrigatória para a classificação final dos casos. Ela deverá ser realizada entre 20 e 25 dias após a data da primeira coleta. 
Também é necessária a coleta de espécimes clínicos para a identificação viral, a fim de se conhecer o genótipo do vírus, diferenciar um caso autóctone de um caso importado e diferenciar o vírus selvagem do vacinal. O vírus do sarampo pode ser identificado na urina, nas secreções nasofaríngeas, no sangue, no líquor ou em tecidos do corpo pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR).
 As amostras dos espécimes clínicos devem ser coletadas até o 5º dia a partir do início do exantema – preferencialmente, nos 3 primeiros dias 
No Brasil, a rede laboratorial de saúde pública de referência para o Sarampo utiliza a técnica de ELISA para detecção de IgM e IgG.
Tratamento
Não há tratamento específico.
Recomendado o uso de vitamina A para crianças, a fim de reduzir a ocorrência de casos graves e fatais.
Para os casos sem complicação, manter a hidratação, o suporte nutricional e diminuir a hipertermia.
Complicações como diarreia, pneumonia e otite média devem ser tratadas de acordo com normas e procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
 
Prevenção
1ª dose aos 12 meses ( tríplice viral)
Reforço aos 15 meses (tetra viral)
Por ser altamente contagiosa e infeciosa todo caso suspeito de sarampo deve ser comunicado por telefone à SMS dentro das primeiras 24 horas após o atendimento do paciente e também à SES, por telefone, fax ou e-mail, para acompanhamento junto ao município. 
Além disso, a notificação deve ser registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), utilizando-se a Ficha de Investigação de Doenças Exantemáticas Febris Sarampo/Rubéola. 
Notificação
A investigação do caso suspeito de sarampo deve ser realizada pela equipe municipal.
As informações obtidas devem responder às demandas básicas da análise epidemiológica:
 quem foi afetado
 quando ocorreram os casos
 e onde se localizam
A partir dessas informações, são desencadeadas as condutas adequadas à situação. 
Investigação
Roteiro da investigação epidemiológica 
Fonte: SVS/MS.
Atual surto de Sarampo 
8 em cada 10 europeus não são vacinados
Referências 
BRASIL. Ministério da Saúde. Sarampo. 2017. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/sarampo>. Acesso em: 15 out. 2017.
RIO DE JANEIRO. Fiocruz. O Sarampo. 2017Disponível em: < https://portal.fiocruz.br/pt-br/node/4181>. Acesso em: 15 out. 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de vigilância em Saúde. 2016 Disponível em:
<http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/6385405/4170293/GUIADEVS2016.pdf.>
Acesso em: 15 out. 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. 2014. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf>.
Acesso em: 20 out.2017.
FERREIRA, Marta Leite. 7 gráficos que explicam o surto de sarampo. 2017. Disponível em: <http://observador.pt/2017/04/19/7-graficos-que-explicam-o-surto-de-sarampo/>. Acesso em: 19 out. 2017.

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