Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CIVEL DA COMARCA DE MONTE ALEGRE/RN, A QUEM COUBER POR DISTRIBUIÇÃO LEGAL. JOÃO BERNADO, brasileiro, solteiro, criador de animais, portador do RG nº XXX e do CPF nº XXX, residente e domiciliado a Rua dos Poetas, nº 502, Bairro dos Girassóis, Monte Alegre/RN, vem por meio de seu advogado, abaixo assinado, do Núcleo de Patrica Jurídico Prof. Jalles Costa da Faculdade Estácio de Natal – Unidade Câmara Cascudo, com endereço profissional na avenida, nº 1450, Alecrim, CEP: 59.031.500, Natal/RN, onde recebe as notificações, vem respeitosamente, a Vossa Excelência propor: ACÃO DE IDENIZAÇÃO DE REPARAÇÃO DE PERDAS E DANOS Em face de PEDRO, brasileiro, casado, empresário, portador de RG nº XXX, e do CPF nº XXX, residente e domiciliado na Rua Dom João VI, nº 100, Bairro dos Funcionários, Natal/RN, pelos motivos e fatos de direito aqui exposto: I - DA JUSTIÇA GRATUITTA Pleiteia-se que seja concedido os benefícios da Justiça Gratuita, nos termos da Lei nº 1.060 de 1950, e do artigo 98 seguintes do CPC, e do artigo 5º , LXXIV da CF/88, que lhe seja deferido os benefícios da Justiça Gratuita, tendo em vista de que o mesmo não pode arcas com as custas processuais e honorários advocatícios, sem que isto não lhe traga prejuízo ao seu sustente próprio. II – DOS FATOS O presente contrato rem de um lado o Senhor JOÃO BERNADO, ora autor, em favor do Senhor PEDRO, polo passivo da ação, sendo o objeto do contrato um cavalo de espécie manga-larga, chamado ‘PRECIOSO’, avaliado em R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) que deveria ser entregue, no dia 20 do mês de janeiro de 2017 até o mês de agosto de 201, o Senhor PEDRO, ainda não havia restituído por pura desídia do mesmo. A chegada de um forte temporal onde permanecia o animal causou sua morte em virtude da altura atingida pela água. III – DO DIREITO DA RESPONSABILIDADE HORIUNDA DA MORA Como mostra por força das provas acostada nos autos, o caso versa sobre um contrato escrito, sendo que o acordo firmado era de um equino da raça manga-larga, o animal era avaliado em expressiva quantia, cerca de cinquenta mil reais, e tinha utilidade para o autor na reprodução da linhagem, em exposições como em turfes, desse modo constata-se que o animal era de relevante importância para o requerente. E o mesmo deveria ser devolvido até o mês de agosto de 2017, e não foi devolvido por pura desídia do Senhor PEDRO, como entende-se que há uma inequívoca mora de mais de dois meses, fato notório e não obsta afirmar a culpabilidade na causa da morte do animal, afastando-se qualquer argumento de ocorrência de caso fortuito, impassível de modificação de o animal estivesse sob qualquer outra guarda. Vê-se um grande dano sofrido pelo requerente, que perdeu um bem de importante e considerável valor objetivo e subjetivo, por puro desleixo do senhor Pedro, que o nosso código civil traz, a responsabilidade do devedor que se encontra em demora a sua obrigação, com fulcro nos artigos 394,395,397 e 399 C/C. Se não vejamos: “ Artigo. 395. C/C Responde o devedor pelos prejuízos em que a sua mora der causa mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários advocatícios” Resta claro o direito autoral. III - DOS PEDIDOS Diante o exposto requer: A reparação do dano sofrido acrescido de indenização por peras e danos, juros e correção monetária em decorrência da mora do devedor, honorários advocatícios, a qual se dá 20% do valor da causa, com fulcro nos artigos 394, 395, e 399 , todos do C/C Deixar expresso a possibilidade para audiência de mediação e conciliação; O deferimento do pedido de justiça gratuita, visto que o requerente é pobre na forma da lei. DAS PROVAS A produção e apresentação de todos os meios de provas em direito admitidos. DO VALOR DA CAUSA Dar-se-á o valor da causa R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) Nestes termos, Pede deferimento Natal, em 30 de Outubro de 2017 Maria Aparecida Gomes de Oliveira -Estagiária -
Compartilhar