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fisiologia renal completo 2017


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Fisiologia Renal
Faculdade Estácio de Sergipe - FaSe
Prof. Josivan Rosa
Fisiologia Humana
Introdução
Os rins são órgãos responsáveis pela manutenção do volume e da composição do líquido extra-celular dentro dos limites fisiológicos compatíveis com a vida, e pela remoção dos produtos finais do metabolismo.
REBSORÇÃO TUBULAR
PROCESSO DE TRANSPORTE DE UMA SUBSTÂNCIA DO INTERIOR TUBULAR PARA O SANGUE 
SECREÇÃO
PROCESSO DE TRANSPORTE DE UMA SUBSTÂNCIA DO SANGUE PARA O INTERIOR TUBULAR
EXCREÇÃO
REFERE-SE A ELIMINAÇÃO DE URINA
Regulação do balanço de água e íons inorgânicos:
(Na+, Cl-, H+, HCO3-, Ca++, K+, Mg++, HPO4--, etc...)
regulação do equilíbrio hidrossalino e da P. A.
regulação do equilíbrio ácido-básico (pH sangüíneo)
Secreção de hormônios:
	Renina; Eritropoietina, calcitriol (precursor de formação vitamina D)
Excreção de catabólitos e drogas (medicamentos, vitaminas em excesso e etc).
FUNÇÕES RENAIS
A manutenção do meio interno através da:
Sistema renina-angiotensina-aldosterona
A manutenção do meio interno pelos rins
O equilíbrio entre a perda e a ingestão de água
A manutenção do meio interno pelos rins
O equilíbrio entre a perda e a ingestão de água
A manutenção do meio interno pelos rins
O equilíbrio entre a perda e a ingestão de água
Anatomia do Rim
Anatomia do Rim
Néfron
É a unidade funcional do rins.
O rim humano apresenta de 1 a 1,5 milhão de Néfrons, que medem entre 20 e 40mm.
São formados por:
 Corpúsculo Renal
Glomérulo Capilar
Cápsula de Bowman 
Estrutura tubular
Túbulo Proximal
Túbulo Intermediário
Túbulo Distal
Ducto Coletor
Néfron
Néfron
Fluxo sanguíneo nos rins
Filtração Glomerular
Estrutura da membrana filtrante
Filtração Glomerular
	A filtragem é feita através da membrana glomerular formada por:
células endoteliais dos capilares;
membrana basal
células epiteliais da cápsula de Bowman
Corpúsculo Renal
Anatomia Fisiológica dos Rins e do Trato Urinário
Anatomia Fisiológica dos Rins
 Art. Renal
 Art. Segmentar
 Art. Interlobar
 Art. Arqueada
 Art. Interlobular
Parênquima, em biologia, particularmente em histologia, é o tecido responsável pela função de determinado órgão. O parêmquima dos rins é o néfron.
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O Néfron
 Cada rim é constituído por 1 milhão de néfrons;
 Os néfrons são incapazes de se regenerar;
Irrigação Sanguínea Renal
Fluxo renal = 1.100mL/min (22% do DC)
Bexiga urinária
Bolsa elástica muscular, cuja função é acumular a urina.
Capacidade cheia - 200 a 300ml.
Seu esvaziamento (micção) é involuntário comandado pelo SNA, mas pode ser inibido por centros superiores
Formação da Urina
Etapas na Formação da Urina
1o. Filtração Glomerular 
	 Filtração de grande quantidade de líquido;
2o. Reabsorção Tubular
	 Reabsorção de água e certos solutos;
3o. Secreção Tubular
	 Secreção de substâncias do sangue para os túbulos.
IE = IF – IR + IS
Intensidade de Excreção
IE – Intens. de Excreção
IF – Intens. de Filtração
IR – Intens. de Reabsorção
IS – Intens. de Secreção
Processamento renal de quatro substâncias hipotéticas
Os rins desempenham suas funções mais importantes filtrando o plasma e removendo substâncias do filtrado em graus diferentes.
 
As figuras acima mostram como os rins lidam com os diferentes tipos de substâncias. Após analisá-las, assinale a alternativa CORRETA:
 
a) A figura 1 representa o comportamento de substâncias como a creatinina e a uréia, uma vez que elas são filtradas livremente e em parte reabsorvidas pelos capilares glomerulares.
b) Na figura 2, a substância (eletrólito ou sódio) é livremente filtrada e em parte reabsorvida nos túbulos, retornando ao sangue. Assim, a quantidade excretada na urina é menor do que aquela filtrada nos glomérulos.
c) A figura 3 representa o comportamento de aminoácidos e glicose, que são filtrados e não são reabsorvidos durante sua passagem pelos rins.
d) Na figura 4, a substância é livremente filtrada nos capilares glomerulares e totalmente reabsorvida. Esse mecanismo está relacionado com a eliminação de substâncias altamente tóxicas, como o ácido úrico.
e) Os processos de filtração glomerular, reabsorção e excreção tubular independem das necessidades do organismo e das concentrações de cada metabólito.
O filtrado glomerular percorrerá, seqüencialmente, no néfron, os seguintes componentes:
a) cápsula de Bowman - túbulo contorcido proximal - alça de Henle - túbulo contorcido distal
b) cápsula de Bowman - túbulo contorcido proximal - alça de Henle - túbulo coletor.
c) glomérulo - alça de Henle - túbulo contorcido proximal - túbulo coletor.
d) glomérulo - túbulo coletor - alça de Henle - túbulo contorcido proximal.
e) túbulo contorcido proximal - cápsula de Bowman - alça de Henle - túbulo contorcido distal.
Nos túbulos do néfron há intenso transporte ativo. Portanto, as células das paredes desses túbulos são ricas em:
 
a) mitocôndrias.
b) DNA.
c) lisossomos.
d) ribossomos.
e) retículo endoplasmático.
 
Filtração glomerular
Membrana dos Capilares Glomerulares
Fatores que interferem na filtrabilidade de uma molécula
(1) Peso Molecular
Fatores que interferem na filtrabilidade de uma molécula
(2) Carga elétrica
 Funções moléculas carregadas negativamente são menos facilmente filtradas, que aquelas com o mesmo peso molecular, porém carregadas positivamente,
 Essa seletividade é dada pela presença de glicoproteínas carregadas negativamente presentes na membrana basal.
Intensidade de filtração glomerular
Onde: FG – Filtração Glomerular
	 PEF – Pressão Efetiva de Filtração
	 Kf – coeficiente de filtrabilidade do 
 capilar glomerular
FG = PEF x Kf
Intensidade de filtração glomerular
PEF  Forças Hidrostáticas + Forças coloidosmóticas
PEF = PG – PB + B - G
FG = PEF x Kf
PG – Pressão Hidrostática do Glomérulo
PB – Pressão Hidrostática da Cápsula de Bowman
B – Força Coloidosmótica da Cápsula de Bowman
G – Força Coloidosmótica do Glomérulo
Na microcirculação, existe um grande conjunto de forças que tende a promover a passagem de líquido da luz do vaso para o interstício, e do interstício de volta para a luz do vaso. A primeira é a pressão hidrostática , que é a pressão exercida pela presença física do líquido, de sangue, e se encontra maior na luz do vaso. 
Se houvesse apenas a presença da pressão hidrostática, haveria um grande edema contínuo, com perda constante de líquido para o interstício. Curiosamente, à medida que há extravasamento de líquido (plasma) de dentro do vaso, as proteínas do sangue aumentam, proporcionalmente. As proteínas exercem uma força, a pressão coloidosmótica , que é a força de atração de água exercida pelas proteínas. Na medida em que o sangue chega à porção arteriolar do capilar, a pressão hidrostática do vaso é superior à pressão coloidosmótica, de forma que contribui para o extravasamento de líquido para o interstício. 
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Intensidade de filtração glomerular
Mecanismos de controle da 
filtração glomerular
Mecanismos de controle da FG
 Sistema nervoso simpático
 Hormônios e autacóides
 “Feedback” intrínseco (mecanismos locais)
Sistema nervoso simpático
SNS  RVR  FSR  FG
Hormônios e autacóides
FSR- Fluxo sanguineo renal
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 MECANISMOS MIOGÊNICOS
 PA  RVR  FSR  FG
 BALANÇO TUBULOGLOMERULAR
 Reabsorção Tubular de água e Na+  FG
 NATRIURESE PRESSÓRICA
 PA  Excreção de água e Na+
“Feedback” intrínseco (mecanismos locais)
“Feedback” intrínseco (mecanismos locais)
 MECANISMOS DA MÁCULA DENSA
A Mácula densa é o componente tubular do aparelho justaglomerular. Este mesmo aparelho tem um componente vascular (arteríolas aferente e eferente) e um componente tubular (mácula densa), que está em contacto com o componente vascular.
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MÁCULA DENSA  [Na+]T
 MECANISMOS DA MÁCULA DENSA
Renina  Angio II  RE  PG  [Na+]T
“Feedback” intrínseco (mecanismos locais)
Reabsorção e
Secreção Tubular
REABSORÇÃO E SECREÇÃO TUBULAR
Vias de reabsorção e secreção: 
 Transcelular
 Paracelular
Mecanismos de reabsorção e secreção 
 Transporte ativo: primário e secundário
 Transporte passivo
Entre as vias de reabsorção e secreção podemos citar a via transcelular, em que substâncias para serem reabsorvidas ou secretadas precisam atravessar as membranas luminal e baso-lateral da célula epitelial, ou a via paracelular, em que as substâncias são reabsorvidas ou secretadas através de espaços entre as junções fechadas presentes entre duas células epiteliais adjacentes.
 
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Reabsorção de Na+, glicose e aminoácidos 
Reabsorção de água, Cl-, K+, Ca2+, Mg+, uréia
Reabsorção de Na+ e HCO3- e secreção de H+
HCO3- = Bicarbonato
H2CO3 = Ácido Carbônico
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Reabsorção e secreção ao longo do túbulo
Túbulo proximal 
  reabsorção de H2O, Na+, glicose e aminoácidos;
 Secreção de ácidos e bases;
 Impermeabilidade à uréia
Reabsorção e secreção ao longo do túbulo
Alça de Henle 
 Porção descendente: impermeável a Na+ ;
 Porção ascendente: impermeável a H20;
Reabsorção e secreção ao longo do túbulo
Túbulo distal inicial 
 Semelhante à porção ascendente ;
 Aparelho justaglomerular;
O aparelho justaglomerular tem um componente vascular (arteríolas aferente e eferente) e um componente tubular (mácula densa), que está em contato com o componente vascular.
A mácula densa é porção final do ramo ascendente espesso, e após passar por ela, o líquido entra o túbulo distal. A pró-renina e a renina estão armazenadas na mácula densa, que é sensível à diminuição da concentração de NaCl, sendo isso um estímulo para sua liberação. A renina transforma o angiotensingênio do fígado em angiotensina I, que é transformada em angiotensina II pela ECA existente nos pulmões.
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Reabsorção e secreção ao longo do túbulo
Túbulo distal final e
Ducto coletor cortical
  permeabilidade à H2O 
 Células principais (Receptores para ADH e Aldosterona);
 Células intercaladas: Secreção de H+;
células principais- possuem receptores tanto para o ADH como para a Aldosterona. O ADH induz a formação de canais para
água que amplificam a reabsorção de água em várias vezes. Já a Aldosterona ativa a bomba de Na+/K+, amplificando o processo de reabsorção de Na+.
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Reabsorção e secreção ao longo do túbulo
Túbulo coletor medular
  permeabilidade à H2O 
 ↑permeabilidade a uréia;
 Secreção de H+;
Regulação da Reabsorção e 
Secreção Tubular
Filtração Glomerular
São capilares ímpares (não encontrada em nenhuma outra região do corpo). São assim considerados por várias motivos:
 a pressão glomerular é o dobro da encontrada em outros capilares (55mmHg);
estão posicionados entre duas arteríolas (aferente e eferente), e não entre capilares e vênulas;
Filtração glomerular
fluxo de sangue unidirecional;
a ação da angiotensina II, potente vasoconstritor, promove o aumento da pressão capilar nos túbulos renais que por sua vez aumenta a TFG;
A TFG é aumentada sensivelmente pela prática de atividade física;
Ao mesmo tempo ocorre um aumento da TRG.
Filtração
CLEARANCE RENAL
 Volume de plasma que é depurado de uma substância por minuto;
	Os valores depurados não são determinados somente pela quantidade da substância filtrada pelo glomérulo, mas também inclui as quantidade secretada menos as reabsorvidas pelos túbulos.
	
Taxa de Filtração Glomerular
	
 É o volume de plasma filtrado por todos os glomérulos numa unidade de tempo.
Adulto Normal ~ 125 ml / min
Diariamente são filtrados 180 L de plasma, entretanto a quantidade de urina eliminada é de apenas 1L a 2L.
Regulação do Fluxo Sangüíneo Renal
1) Nervosa
Estímulos simpáticos aumentam a resistência vascular nos rins.
Aumento da fração de filtração
 RBF >  GFR
2) Angiostensina II
Mais potente vasoconstrictor liberado no organismo. 
Regulação do Fluxo Sangüíneo Renal
3) Hormônio Antidiurético
Estruturas Tubulares
SEGMENTODO NÉFRON
PRINCIPAISFUNÇÕES
GLOMÉRULO
FORMAÇÃO DO ULTRAFILTRADOGLOMERULAR
TÚBULO PROXIMAL
REABSORÇÃOISOTÔNICA DE 80% DO FILTRADO
REABSORÇÃO DE 80% DE NA++E DE 70% DE CL- FILTRADOS
REABSORÇÃO DE K+,HCO3-, Ca+,Po,Mg, URÉIA E ÁCIDO ÚRICO.
REABSORÇÃO TOTAL DE GLICOSEE AMINOÁCIDOS FILTRADOS
ALÇA DE HENLE
RamoDescendente
REABSORÇÃO DE H20 E SECREÇÃO DE SAIS E URÉIA
RamoAscendente
IMPERMEÁVEL AH20
ELEVADA REABSORÇÃO DE SAIS
REGULAÇÃODA EXCREÇÃO DE MAGNÉSIO
TÚBULODISTAL
REABSORÇÃODE PEQUENA FRAÇÃO DENaClFILTRADO
REGULAÇÃO DA EXCREÇÃO DE CÁLCIO
DUCTOCOLETOR
REABSORÇÃO DENaCl
SECREÇÃODE HIDROGÊNIO E AMÔNIA
IMPERMEÁVEL A H20 (SEM HAD)
PERMEÁVEL A H20 (COM HAD)
SECREÇÃO DE K+
REABSORÇÃO DE URÉIA
Formação da Urina
As substâncias não reabsorvidas ou secretadas para os túbulos renais, seguirão pelo ureter até a bexiga onde permanecerão armazenados para posterior eliminação através da uretra.
Capacidade média de armazenamento da bexiga é de aproximadamente 700 a 800ml.
Sistema Urinário
URETERES
são dois condutos bilaterais , mais ou menos 25 centímetros de comprimento , que vão terminar inferiormente na bexiga urinária.
BEXIGA
A bexiga urinária é um reservatório incumbido de armazenar temporariamente a urina. A forma da bexiga depende de quanta urina ela contém. Quando vazia, ela parece um balão vazio, tornando-se esférica quando levemente distendida à medida que o volume urinário aumenta. A capacidade média de armazenamento da bexiga urinária é de 700 a 800 ml de urina. 
 
Micção
A urina formada nos rins, passa pelos ureteres até a bexiga, onde é acumulada. 
Após atingir determinado volume, a urina é expulsa da bexiga pela micção.
A bexiga, se distende para permitir o acúmulo da urina, e se contrai para expulsá-la, quando o volume depositado atinge em torno de 750 ml. 
IMPORTANTE 1!
O esfíncter urinário possui, além deste mecanismo automático, o controle voluntário. Por esta razão podemos interromper o fluxo urinário durante a micção sempre que desejarmos, porém não é recomendável pois pode levar a um processo inverso e até o bloqueio no ato de urinar;
 Alem desse mecanismo, a contração persistente do esfíncter inibe a contração da bexiga. (aprendizagem/cultura);
IMPORTANTE 2!
os recém nascidos por ainda não possuírem o sistema nervoso completamente desenvolvido e não terem o devido controle voluntário da micção, urinam de forma reflexa, ou seja, cada vez que a bexiga enche ela se contrai, o esfíncter relaxa e ela se esvazia, este controle só é adquirido por volta de 2 a 4 anos de idade.
Importante 3!
Quem comanda as duas fases (enchimento vesical e micção) é o sistema nervoso a partir do cérebro por atos enviados através da medula espinhal e posteriormente através dos nervos que vão para a bexiga. Por esse fato, as doenças neurológicas geralmente afetam a micção.
NEVES, Carlos Eduardo Brasil. Fisiologia Renal in Web Aula. Biblioteca Virtual Estácio.
WIKIPÉDIA. A Enciclopédia Livre. Ciclo de micção. Disponível em: http://pt.wikipedia.org Acessado em: 08/05/2011.
REFERENCIAS

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