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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS AULA 11 08 17

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GESTÃO DE PROCESSOS NA CADEIA DE SUPRIMENTOS 11/08/2017
As empresas não atuam sozinhas, mas sim em conjunto com outros atores da cadeia de suprimentos. Por essa razão, atender a um pedido de um cliente ou mesmo prestar um serviço depende do trabalho coordenado de várias partes. Como todas as operações em uma cadeia envolvem materiais e informações que precisam ser corretamente tratadas por diversas partes, a visão por processos se torna necessária para compreendermos como o trabalho flui dentro e entre as empresas.
São diversos modelos aplicados e discutidos pelos acadêmicos, mas na prática o modelo mais aplicado é o SCOR (Supply Chain Operations Reference):
• Processos de planejamento: descreve todas as atividades de planejamento relacionadas com a operação da cadeia de suprimentos. Isso inclui a identificação de requisitos dos clientes, coleta de informações e balanceamento dos requisitos e recursos para determinar as lacunas de capacidade e recursos. As ações corretivas necessárias também fazem parte deste processo;
• Processos de fornecimento: descreve a emissão de pedidos e o recebimento de bens e serviços. Esta categoria inclui processos de emissão de ordens de compra, agendamento de entregas, recepção, embarque, validação, armazenagem e conferência de documentos;
• Processos de realização: descrevem as atividades associadas com a conversão de materiais ou a prestação de serviços. A ênfase não está apenas na produção, mas em todos os processos em que há conversão de materiais, tais como montagens, processamento químico, manutenção, reparo, reciclagem e remanufatura. Esses processos são caracterizados pela entrada de materiais que, ao final do processo, se encontram modificados;
• Processos de entrega: descrevem as atividades associadas com a criação, manutenção e atendimento de pedidos dos clientes. Incluem o recebimento, validação, criação de pedidos, agendamento de entregas, seleção, embalagem, embarque e preparação de documentos para o cliente;
• Processos de retorno: descrevem as atividades relacionadas com o fluxo reverso de materiais. Incluem atividades de identificação da necessidade de retorno, decisões de destinação, agendamento do retorno, embarque e recebimento de materiais.
OBS.: Se todos os atores da cadeia de suprimentos conseguirem integrar seus processos, eles poderão ser mais facilmente gerenciados, mensurados e controlados.
INTEGRAÇÃO DAS ATIVIDADES LOGÍSTICAS
Em sua essência, o objetivo da gestão de uma cadeia de suprimentos é balancear oferta e demanda. A Demanda pode ser vista como um sinal que se inicia na ponta do consumidor final e se propaga a montante por todos os elos na cadeia de suprimentos. Por isso, qualquer mudança ou flutuação que possa ocorrer nas quantidades demandadas tende a afetar o planejamento de varejistas, distribuidores, fabricantes e fornecedores.
CICLO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
Em uma cadeia de suprimentos, diversas atividades ocorrem de forma cíclica. Ao mesmo tempo em que clientes finais estão fazendo pedidos para os distribuidores, os fabricantes estão emitindo ordens de produção e fazendo compras de matérias primas e componentes de fornecedores. Por isso, podemos enxergar atividades de distribuição, produção e suprimento como ciclos que ocorrem a todo o momento.
Ciclo de Suprimentos – Entrada de recursos
Ciclo de Produção – Produção/operação/manufatura
Ciclo de Distribuição Física – C.D.’s/varejistas/lojas/distribuidores
CICLO DE SUPRIMENTOS
O planejamento das necessidades de materiais (MRP – Materials Requirements Planning) é o método tradicionalmente empregado para assegurar que as necessidades de produção serão atendidas.
Mecanismo de funcionamento: Cada produto é formado por uma lista de materiais, que indica que componentes são necessários para fabricar um determinado produto. Quando uma ordem de produção é liberada, as quantidades de materiais em estoque são comparadas com as listas de materiais para determinar a necessidade de compras. Assim, ordens de compra são emitidas a tempo, para que os fornecedores possam entregar os materiais no momento em que eles deverão estar disponíveis para a produção.
Quando uma empresa deseja projetar seu processo de suprimento, é necessário ter em mente que há duas categorias principais de materiais. Os materiais diretos são os componentes usados diretamente na fabricação dos produtos acabados. No caso de uma montadora de automóveis, os fabricantes de peças, chapas metálicas e componentes eletrônicos que serão colocados no automóvel são exemplos de fornecedores de materiais diretos. Há também os materiais indiretos, que são usados para dar suporte às operações da empresa. Continuando o exemplo da montadora de automóveis, poderíamos citar materiais de limpeza, insumos usados na manutenção de equipamentos e os computadores usados para o processamento de informações no chão de fábrica.
Observa-se então, que o Ciclo de Suprimentos é muito mais que simples agente de aquisição, guarda e entrega de materiais.
CICLO DE PRODUÇÃO
O ciclo de produção, também chamado de ciclo de manufatura, é iniciado com a chegada do pedido, que pode ser originado diretamente de um cliente ou de um distribuidor. Os pedidos que não podem ser atendidos pelo estoque de produtos acabados precisam ser incorporados ao planejamento de produção da empresa. Assim, quando todos os materiais necessários estiverem disponíveis e a ordem de produção for executada, os produtos acabados podem ser finalmente transportados aos clientes. Por fim, há as atividades de recebimento dos produtos acabados nos centros de distribuição ou clientes finais.
A produção pode ser vista sob os seguintes pontos:
Fabricação para estoque;
Montagem por encomenda;
Fabricação sob encomenda;
Projeto por encomenda; e
Sistema de grandes projetos.
CICLO DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Este ciclo de atividades corresponde à logística de saída (outbound) e tem como objetivo deslocar os produtos acabados a partir do ponto de manufatura até o cliente final. Distribuição física é o conjunto de processos operacionais que permitem transferir o produto do ponto de fabricação ao ponto de consumo.
Cada tipo de empresa e produto requer uma configuração específica de canal de distribuição. Os canais de distribuição podem assumir diversas formas, tais como:
• O fabricante abastece diretamente as lojas de varejo;
• O fabricante abastece seus próprios depósitos ou centros de distribuição (CD) e, a partir desses pontos, abastece as lojas de varejo;
• O fabricante abastece CDs do varejista, que abastecem as lojas de varejo;
• O fabricante abastece os depósitos de um atacadista ou distribuidor, que posteriormente abastece as lojas;
• O fabricante distribui seus produtos para o CD de um operador logístico, que posteriormente entrega os produtos às lojas de varejo;
• O fabricante entrega o produto diretamente no domicílio do consumidor final usando serviços de encomenda expressa.

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