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Transporte e Distribuição 4

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TRANSPORTE E 
DISTRIBUIÇÃO
E-book 4
Rogério Dias Chaves
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA DE PRODUTOS 4
CADEIA DE SUPRIMENTOS EM 
RELAÇÃO À DISTRIBUIÇÃO FÍSICA ������ 9
Visão do processo de uma cadeia de 
suprimento ������������������������������������������������������������ 10
Ciclo de pedido do cliente ������������������������������������ 10
Ciclo de reabastecimento ������������������������������������� 11
Ciclo de fabricação ����������������������������������������������� 12
Ciclo de suprimentos �������������������������������������������� 13
CONCEITO DE CANAIS DE 
DISTRIBUIÇÃO ��������������������������������������������17
Canais verticais ����������������������������������������������������� 17
Modelo rígido �������������������������������������������������������� 20
PROPRIEDADE DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO � 21
Etapa 1: Identificação dos segmentos 
homogêneos de clientes ������������������������������������� 23
Etapa 2: Identificação e priorização das funções 23
Etapa 3: Benchmarking preliminar ���������������������� 26
Etapa 4: Revisão do projeto ��������������������������������� 26
Etapa 5: Custos e benefícios ������������������������������� 27
Etapa 6: Integração com as atividades atuais 
da empresa ����������������������������������������������������������� 27
2
CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO NOS 
PROCESSOS LOGÍSTICOS ����������������������28
e-commerce ���������������������������������������������������������� 29
CONSIDERAÇÕES FINAIS ���������������������� 32
SÍNTESE ������������������������������������������������������� 33
3
INTRODUÇÃO
Neste módulo, aprenderemos o conceito de 
Distribuição Física, uma das etapas fundamentais 
dos processos logísticos� É por meio desse conceito 
que se determina de que forma devem ser entregues 
mercadorias, itens e produtos aos participantes da 
cadeia de suprimentos e ao consumidor final.
Estudaremos ainda os canais de distribuição, que são 
os formatos das cadeias de suprimentos em termos 
de fluxos, além de conhecer um pouco mais sobre 
a importância dos centros de distribuição dentro 
das atividades logísticas� Tais centros podem ser 
de empresas de comércio e varejo, mas podem ser 
também de operadores logísticos multimodais.
Por fim, abordaremos as funções dos canais de dis-
tribuição e a correlação do comércio eletrônico em 
relação aos processos de transportes e distribuição�
4
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA 
DE PRODUTOS
Também conhecida por apenas “Distribuição física”, a 
distribuição física de produtos compõe-se de proces-
sos operacionais e do controle os quais possibilitam 
a transferência de produtos do ponto de fabricação 
ao ponto onde a mercadoria deve ser entregue, ou 
seja, ao consumidor final. Assim, agentes responsá-
veis pela distribuição operam elementos de logística 
e atividades logísticas, como depósitos, veículos de 
transporte, estoques, equipamentos de carga e des-
carga, centros de distribuição e setores de apoio para 
emissão de documentos fiscais e pedidos de compra.
Analisa-se a distribuição de produtos sob diferentes 
perspectivas funcionais, que são, de um lado, o setor 
de logística e, de outro lado, as áreas de marketing e 
vendas (NOVAES, 2014). Desse modo, a classificação 
das atividades logísticas utilizadas nos processos de 
distribuição física pode ser contratada ou subcon-
tratada e se apresenta da seguinte forma:
 ● Fornecimento e administração de materiais, confe-
rência física e documental, análises de desempenho, 
prestação de contas, estudos de viabilidade, expe-
dição de materiais e componentes, identificação de 
volumes, controle de estoques, armazenagem, pale-
tização de itens, transporte primário, recebimento de 
materiais, assim como acompanhamento de pedidos, 
ou seja, monitoramento e rastreamento�
5
ConsumidorConsumidorConsumidorConsumidor
VarejistaVarejistaVarejista
Níveis de Canais de Distribuição
1 2 3 4
Produtor Produtor Produtor Produtor
Agente
AtacadistaAtacadista
Figura 1: Níveis de canais de distribuição. Fonte: Prime Action (2019).
As atividades de administração de materiais junto à 
manufatura podem acontecer da seguinte maneira: 
apoio à produção, preparação de kits de produtos 
finais, acabados e semiacabados, abastecimento da 
linha de produção, gestão de informações logísticas 
e prestação de contas à empresa contratante�
Sendo assim, são atividades de distribuição e centros 
de distribuição em uma cadeia de distribuição física:
 ● Embalagem de produto acabado e semiacabado�
 ● Unitização e paletização de produto acabado e 
semiacabado�
 ● Conteinirização, armazenagem, identificação de 
volumes, conferência física, documental, especifica-
ção de produto, roteirização, distribuição direta de 
fábrica e transferências para centro de distribuição.
6
 ● Gestão de informações logísticas.
 ● Sistemas de cross-docking�
 ● Controle de pagamento de fretes�
 ● Gestão de informações.
 ● Rastreamento de veículos�
 ● Desconsolidação e conferência quantitativa�
 ● Nacionalização de produtos importados.
 ● Transferências entre centros de distribuição�
 ● Entrega e distribuição de produtos secos e 
refrigerados�
 ● Logística reversa e pós-venda�
Todos os serviços acima elencados fazem partes das 
etapas de processos logísticos ligados à distribuição 
física. Já a área de marketing e vendas analisa a ca-
deia de suprimento, focalizando os aspectos ligados 
à comercialização dos produtos e à sua propriedade. 
Com isso, empresas que acompanham o início da 
cadeia de fornecimento até o produto ser entregue ao 
consumidor final representam o canal de distribuição. 
Devemos nos lembrar, no entanto, que o canal de 
distribuição de um determinado produto pode envol-
ver os fabricantes, as lojas de varejo e os serviços 
pós-venda (montagens, assistência técnica etc.).
Uma cadeia de suprimento constitui-se de canais 
de distribuição em que há conjuntos de organização 
interdependentes envolvidos no processo de tornar 
o produto ou serviço disponível ao próximo nível da 
7
cadeia de suprimentos (KUHLL, 2011). Existe uma 
forte correlação entre as atividades constituintes da 
distribuição física de produtos e os canais de distri-
buição. Em função da estratégia competitiva adotada 
pela empresa, escolhe-se então um esquema de dis-
tribuição específico. As atividades logísticas relacio-
nadas à distribuição física são definidas a partir da 
estrutura planejada para os canais de distribuição�
A forma como as empresas estruturam seus canais 
de distribuição têm evoluído substancialmente nas 
últimas décadas, fruto de um ambiente cada vez mais 
competitivo, que propicia maior atenção dirigida ao 
consumidor final, do uso crescente da tecnologia 
da informação, da maior diversificação da demanda 
e da distribuição física mais ágil e mais confiável 
(NAKASHIMA; ZUPELLI; RIBEIRO, [s. d.])� Entre os 
principais canais de comercialização, podemos men-
cionar os seguintes:
 ● O fabricante abastece diretamente as lojas de 
varejo� 
 ● O fabricante abastece seus próprios depósitos ou 
centros de distribuição� 
 ● O fabricante abastece os centros de distribuição 
do varejista� 
 ● O fabricante abastece os depósitos do atacadista 
ou distribuidor� 
 ● O fabricante distribui seus produtos para o centro 
de distribuição de um operador logístico, que poste-
riormente faz as entregas às lojas de varejo. 
8
 ● O fabricante entrega o produto diretamente no 
domicílio do consumidor final.
Os objetivos dos canais de distribuição dependem 
essencialmente de cada empresa; no entanto, é 
possível identificar alguns fatores gerais que estão 
presentes na maioria dos casos: 
 ● Garantir a rápida disponibilidade do produto 
nos segmentos do mercado identificados como 
prioritários. 
 ● Intensificar ao máximo o potencial de vendas do 
produto em questão. Por exemplo, buscar parcerias 
entre fabricante e varejista que permitam a exposição 
mais adequada do produto nas lojas� 
 ● Buscar a cooperação entre os participantesda 
cadeia de suprimento no que se refere aos fatores 
relevantes relacionados com a distribuição� 
 ● Garantir um nível de serviço preestabelecido pelos 
parceiros da cadeia de suprimento� 
 ● Garantir um fluxo de informações rápido e preciso 
entre os elementos� 
 ● Buscar, de forma integrada e permanente, a redu-
ção de custos�
9
CADEIA DE SUPRIMENTOS 
EM RELAÇÃO À 
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Os canais de distribuição e a distribuição física estão 
intimamente ligados à gestão da cadeia de supri-
mentos (BALLOU, 2012)� Os canais de distribuição 
existem para atender às demandas da rede de dis-
tribuição, a qual se inicia pelos produtores e fabri-
cantes e chega ao consumidor final. Nesse período, 
vai passando por diversos participantes e etapas 
da cadeia de fornecimento e produção, agregando 
valor e custos ao produto devido à necessidade de 
vários serviços e atividades logísticos. Na Figura 2, 
observamos um modelo de fluxo.
Fabricante
Distribuidor
Atacadista
Varejista
Consumidor
Fluxo de Canal Vertical
Figura 2: Modelo de fluxo de canal vertical. Fonte: Fluxo logístico 
(2015).
10
Os centros de distribuição — operados por lojas de 
varejo/atacados ou por operadores logísticos — são 
o grande catalisador e centralizador das etapas na 
distribuição dos fornecedores e produtores para o 
consumo final. A cadeia de suprimento é uma sequ-
ência de etapas que acontecem dentro e entre dife-
rentes estágios, pois se combinam com a finalidade 
de atender à necessidade do cliente por um produto�
Visão do processo de uma 
cadeia de suprimento
Entre as maneiras de visualizar os processos rea-
lizados na cadeia de suprimento, encontra-se a vi-
são cíclica� Nela, os processos em uma cadeia de 
suprimento são divididos em uma série de ciclos e 
cada ciclo é realizado na interface entre dois estágios 
sucessivos de uma cadeia de suprimento� Todos 
os processos da cadeia de suprimento podem ser 
desmembrados, com isso, temos o ciclo de pedido 
do cliente�
Ciclo de pedido do cliente
O ciclo de pedido do cliente ocorre na inter-
face cliente-varejista e compreende os processos 
diretamente envolvidos no recebimento e no atendi-
mento ao pedido do cliente. Normalmente, é o cliente 
que inicia esse ciclo de varejo� Esse ciclo tem como 
11
eixo fundamental satisfazer a demanda do cliente, 
por isso, a interação do varejista com o cliente tem 
seu início quando se faz contato com o cliente, termi-
nando quando o cliente finalmente recebe o pedido.
Entre os processos envolvidos no ciclo de pedido 
do cliente estão:
 ● Chegada do cliente�
 ● Emissão do pedido do cliente�
 ● Atendimento ao pedido do cliente�
 ● Recebimento do pedido pelo cliente�
Ciclo de reabastecimento
Temos ainda o ciclo de reabastecimento, o qual 
acontece na interface varejista-distribuidor e englo-
ba os processos ligados ao reabastecimento dos 
estoques do varejista� Inicia-se quando o varejista 
faz um pedido para reabastecer seus estoques que 
deverão atender a uma futura demanda� Este ciclo, 
pode iniciar, por exemplo, em um supermercado que 
esteja ficando sem estoque de detergente ou uma 
empresa que atenda a encomendas de produtos cujo 
estoque esteja limitado� Em alguns casos, o reabaste-
cimento é realizado por um distribuidor com estoque 
de produtos acabados; em outros casos, é realizado 
diretamente pela linha de produção do fabricante�
O ciclo de reabastecimento é semelhante ao de pe-
dido do cliente. A diferença se dá que o cliente é, 
12
neste caso, o varejista. O objetivo do ciclo é restau-
rar estoques de varejistas a um custo mínimo, bem 
como oferecer simultaneamente a disponibilidade 
de produto ao cliente� Assim, os processos do ciclo 
de reabastecimento são:
 ● Acionamento do pedido do varejista�
 ● Emissão do pedido do varejista�
 ● Atendimento ao pedido do varejista�
 ● Recebimento do pedido pelo varejista�
Ciclo de fabricação
O ciclo de fabricação ocorre na interface distribuidor-
-fabricante ou varejista-fabricante e inclui os proces-
sos implicados no reabastecimento dos estoques 
do distribuidor/varejista� Aciona-se este ciclo pelos 
pedidos dos clientes (varejistas ou distribuidores), 
pela previsão da demanda dos clientes e pela dispo-
nibilidade atual de produtos nos depósitos de produ-
tos acabados do fabricante�
 ● De modo geral, o fabricante produz os itens que 
suprem a demanda a partir de várias fontes. Um 
extremo no ciclo de fabricação é a siderúrgica inte-
grada, a qual reúne pedidos semelhantes em quanti-
dade suficiente para que o fabricante mantenha uma 
produção em larga escala� Nesse caso, o ciclo de 
fabricação tem uma reação referente à demanda dos 
clientes (processo pull). Outro extremo diz respeito 
a tipos de corporações que comercializam bens de 
13
consumo que precisam produzir em antecipação à 
demanda� Nesse caso, o ciclo de fabricação antecipa-
-se à demanda dos clientes (processo push)� O ciclo 
de fabricação implica processos como:
 ● Chegada do pedido do distribuidor, varejista ou 
cliente�
 ● Programação para a produção�
 ● Fabricação e Transporte�
 ● Recebimento pelo distribuidor, pelo varejista ou 
pelo cliente�
Ciclo de suprimentos
O ciclo de suprimentos ocorre na interface fabricante-
-fornecedor e inclui os processos necessários para 
garantir que os materiais estejam disponíveis e a 
fabricação ocorra sem atrasos� Durante este ciclo, 
o fabricante concretiza os pedidos de componentes 
aos fornecedores para reabastecer seus estoques�
Assim, a relação assemelha-se àquela entre o distri-
buidor e o fabricante, mas com uma diferença sig-
nificativa: enquanto os pedidos entre varejistas e 
distribuidores são acionados com incertezas quanto 
à demanda do cliente, os pedidos de componentes 
podem ser determinados com precisão, uma vez 
que o fabricante já decidiu qual é sua programação 
de produção�
14
Os pedidos de componentes dependem da progra-
mação da produção� É importante então que os for-
necedores estejam em sintonia com a programa-
ção de produção do fabricante� Obviamente, se seus 
lead times são longos, o fornecedor deve produzir 
a partir de uma previsão, visto que a programação 
de produção do fabricante pode não ocorrer tão an-
tecipadamente assim. Na prática, há outros níveis 
de fornecedores, mas aqui vamos elencar os dois 
principais:
 ● Cada um produz os componentes para a próxima 
fase�
 ● Um ciclo semelhante estabeleceria um fluxo de 
uma fase para a seguinte�
Observe atentamente que nem todas as cadeias de 
suprimento têm esses quatro ciclos nitidamente se-
parados� A visão cíclica de uma cadeia de suprimento 
é, portanto, muito útil se consideramos as decisões 
operacionais, porque ela especifica claramente quais 
são os papéis e quais são as responsabilidades de 
cada componente da cadeia de suprimento�
FIQUE ATENTO
Lead time é o conceito que relaciona o prazo esta-
belecido entre contratantes e contratados desde 
a colocação do pedido até a entrega do pedido. 
Esse prazo ocorre no intervalo de ressuprimento, 
isto é, o prazo que a empresa contratante conse-
gue controlar os estoques dentro dos níveis de 
estoque de segurança para que não haja falta de 
material/produto�
15
Figura 3: Modelo de armazém de distribuição. Fonte: Pixabay. 
Internamente, as empresas têm desenvolvido algu-
mas técnicas com o intuito de resolver problemáticas 
relacionadas à gestão de suprimento e ressuprimen-
to. Um dos problemas mais importantes diz respeito 
à determinação do nível de estoque mais econômico 
possível para a empresa� Sabemos que os custos de 
estoques são influenciados por diversos fatores, tais 
quais volume, disponibilidade, movimentação, mão 
de obra e recursos financeiros.
Dependendo da situação, cada uma das variáveis tem 
o peso que pode ter diversas magnitudes em razão 
da situação específica. Assim, uma das técnicas 
utilizadas refere-se ao enfoque da dimensão do lote 
econômico para a manutenção dos níveis de estoque 
satisfatórios, o chamado sistema máximo-mínimos. 
O funcionamento desse sistemaé ilustrado esque-
maticamente na Figura 4, contendo as ações:
16
https://pixabay.com/pt/photos/produ%C3%A7%C3%A3o-facilidade-log%C3%ADstica-4408573/
Cada produto ou material recebe informes básicos:
 ● Estoque mínimo que se deseja manter (Emin)�
 ● O momento em que novas quantidades da 
peça devem ser compradas (IR ou intervalo de 
ressuprimento)�
 ● Ponto de Pedido (PP)�
 ● Tempo necessário para repor a peça (TR).
 ● A quantidade de peças que devem ser compradas, 
ou seja, o lote de compras (LC)�
 ● Quando este lote comprado chega à fábrica, é cha-
mado de Estoque máximo (Emax).
 ● Estoque de Segurança (ES)�
�
QTDES
Tempo: Meses
Características do Controle do Estoque Máximo - Mínimo
450
0
1
50
100
150
200
250
300
350
400
IR = 6 MESES
EMAX
PP
LC
ES
EMIN
TR = 3 MESES
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Figura 4: Modelo de controle de itens máximo-mínimo. Fonte: 
Elaborada pelo autor (2019).
17
CONCEITO DE 
CANAIS DE 
DISTRIBUIÇÃO
Os canais de distribuição são formas de determinar 
como serão estabelecidas as distribuições físicas. 
Esses canais dividem-se em diversos segmentos, 
como pequenos, médios e grandes varejos, distri-
buição direta via representantes, passando de fabri-
cantes, centros varejistas e atacadistas até chegar 
ao consumidor final. A seguir, abordaremos alguns 
tipos de canal�
Canais verticais
Neste tipo, cada segmento transfere a responsabi-
lidade ao seguinte até chegar ao consumidor final, 
sendo que a forma como se faz a transferência é 
particular de cada segmento� Por isso, o penúltimo na 
cadeia de fornecimento é que normalmente oferece 
assistência técnica ao cliente final. Por meio dessa 
relação, torna-se relativamente difícil a comunica-
ção entre o cliente final e a fabricante. Isso acaba 
gerando, para o fabricante, informações insuficientes 
do cliente, do mesmo modo que, para o cliente, insa-
tisfação e insegurança� Daí, os vendedores não têm 
conhecimento suficiente em virtude da complexidade 
e da variedade dos produtos que comercializam.
18
Canais Verticais
Manufatura
Atacadista
Tipo
“Pequeno Varejo”
Tipo
“Avon”
Tipo
“Grande Varejo”
Varejista
Consumidor Consumidor Consumidor
VarejoSetor de 
Vendas do
Fabricante
Manufatura Manufatura
Figura 5: Modelos de canais verticais. Fonte: Novaes (2014).
19
SAIBA MAIS
Os canais de distribuição podem ser horizon-
tais também, mas só quando não há intermedi-
ários entre produtor e consumidor final. Já nos 
canais verticais, existem os intermediários que 
normalmente são os participantes da cadeia de 
suprimentos�
Os canais são subdivididos em níveis:
 - Nível 0: do produtor até consumidor.
 - Nível 1: existe apenas uma intermediação: do 
produtor até o varejista e, posteriormente, até o 
consumidor final.
 - Nível 2: existem dois canais intermediários: 
produtor, atacadista, varejista e consumidor final.
 - Nível 3: existem três canais intermediários: 
Produtor, atacadista, centro de distribuição, vare-
jista e consumidor final.
Saiba mais sobre o tema em Logística e Geren-
ciamento da cadeia de distribuição: estratégia, 
operação e avaliação, de Antônio Galvão Novaes 
(2014)�
20
Modelo rígido
Neste modelo, o esquema vertical rígido é quebrado, 
ou seja, parte da cadeia é executada por um ou mais 
elementos, possibilitando que o fabricante tenha 
acesso ao cliente final e distribuidor. Assim, as dife-
rentes relações geram consequentemente diferentes 
interesses e estratégias até então desnecessárias. 
Um varejista pode fornecer, junto ao produto, vanta-
gens que façam com que o consumidor final não vá 
ao fabricante, por exemplo.
E quais são os grupos de participantes dos canais 
de distribuição? Segundo Bowersox (2007), os rela-
cionamentos no canal não são sempre pelo mesmo 
interesse, dessa forma, foram agrupados em dois 
grupos: 
 ● Primário: um participante primário do canal é uma 
empresa que assume a responsabilidade pela manu-
tenção de estoque, incorrendo nos riscos financeiros 
inerentes (BUENO, 2003)�
 ● Especializado: um participante especializado do 
canal é uma empresa que participa das relações no 
canal prestando serviços essenciais para os participantes 
primários, mediante pagamento (BUENO, 2003).
Podemos exemplificar esse caso com um varejista, 
que é membro primário do canal e que dispõe da 
maior parte de seus ativos na forma de estoques, 
assumindo o risco financeiro inerente. Porém, uma 
empresa transportadora que atua entre dois pontos, 
21
limitando-se a movimentar cargas mediante paga-
mento, é um participante especializado do canal.
Podcast 1 
Desse modo, são considerados participantes primá-
rios os fabricantes, atacadista, agricultores, pecuaris-
tas, varejistas e empresas de mineração� Quanto aos 
participantes especializados, são considerados os 
especialistas funcionais, como transporte, armazena-
gem, sequenciamento, comercialização, montagem 
e atendimento de pedido� Os especialistas de apoio 
são as áreas de finanças, tecnologia da informação, 
publicidade, seguro, consultoria e pesquisas�
PROPRIEDADE DOS CANAIS DE 
DISTRIBUIÇÃO
A extensão de um canal de distribuição conecta-
-se ao número de níveis intermediários na cadeia de 
suprimentos, desde a manufatura até o consumidor 
final. Cada patamar de intermediação na cadeia de 
suprimento forma um nível do canal�
Kotler e Armstrong (2014) afirmam que o nível zero 
não possui níveis intermediários, pois o fabricante 
vende seu produto diretamente ao consumidor� É o 
caso, por exemplo, de empresas de cosméticos com 
venda por meio de representantes ou que comercia-
lizam seus produtos por meio das próprias vendedo-
ras, de porta em porta� Empresas que vendem por 
22
https://famonline.instructure.com/files/183543/download?download_frd=1
catálogo diretamente aos consumidores são outro 
exemplo de canal de nível zero.
Os grandes varejistas, por seu turno, compram produ-
tos diretamente dos fabricantes para revendê-los em 
suas lojas. Nesse caso, existe um canal de um nível, 
uma vez que há apenas um intermediário na cadeia, 
o varejista� As grandes cadeias de supermercado 
constituem um exemplo típico de canal de nível um.
Há casos, ainda, com dois intermediários, formando 
canais de níveis dois. Por exemplo, os minimercados 
de vizinhança adquirem, geralmente, produtos dos 
atacadistas que, por sua vez, adquirem dos fabri-
cantes. Note que é possível haver canais com mais 
níveis, embora sejam menos frequentes� 
Existem dúvidas sobre a melhor maneira de combinar 
os canais de distribuição ao montar ou reestruturar 
uma cadeia de suprimento. Tal questão é estratégica, 
pois trata-se de posicionar um produto no mercado 
do modo mais competitivo possível, ou seja, com 
custos minimizados e lucros maximizados, bem 
como com a cadeia de distribuição enxuta e eficiente.
Com a primeira etapa definida, a seguinte, aparen-
temente mais simples, tem igual importância no su-
cesso da permanência no mercado: a manutenção, 
que nada mais é do que a melhor forma de mantê-
-los em operação, garantindo os níveis de serviço 
primeiramente planejados� Devem-se adotar algumas 
etapas visando a definir os canais de distribuição 
para determinado produto (NOVAES, 2014)�
23
Etapa 1: Identificação dos 
segmentos homogêneos de 
clientes 
Os clientes agrupados em determinados canais de-
vem ter necessidades e preferências semelhantes� A 
ideia é analisar o cliente não necessariamente como 
o próximo, mas na ótica da moderna visão do geren-
ciamento da cadeia de fornecimento (Supply Chain 
Management), que é o usuário final, dificilmente sen-
do um intermediário na cadeia. Por exemplo, no caso 
de uma empresa produtora de refrigerante, focaliza-
-se o consumidor como cliente final na definição dos 
canais, e não o comerciante. Já para o fabricante de 
garrafas pet, o foco como cliente não é o consumidor, 
mas os fabricantes que produzem a bebida.
Etapa 2: Identificação e 
priorização das funções
Os canais são definidos nesta etapa, por isso, a em-
presa precisa identificarquais funções devem se 
associar a cada canal de distribuição� A partir de 
uma definição mais geral, são detalhadas as carac-
terísticas, e as funções são enquadradas em oito 
categorias, a saber:
1. Informações sobre o produto: evolução tecnoló-
gica, crescente preocupação com a saúde, atenção 
com os aspectos ecológicos, entre outros, vêm exi-
24
gindo por parte dos consumidores informações de 
melhor qualidade e em maior quantidade�
2. Customização do produto: alguns produtos re-
querem modificações técnicas para adaptarem-se às 
condições específicas do mercado ou às exigências 
do cliente. Um exemplo clássico é o fornecimen-
to para países islâmicos, que deve atender a um 
conjunto de exigências religiosas e culturais. Outro 
exemplo é um varejista que acerta com o fabricante 
um determinado produto, ostentando uma marca 
própria e com características específicas.
3. Afirmação da qualidade do produto: alguns pro-
dutos necessitam, além da garantia normal, uma 
confirmação explícita de sua qualidade e confiabili-
dade quando comercializados em certos canais. Uma 
acetona de uso geral, quando fornecida à indústria 
farmacêutica, pode ter de garantir um nível de quali-
dade mais afinado, em vista dos riscos e implicações 
de saúde do consumidor final. 
4. Tamanho do lote: intimamente ligado ao desem-
bolso de recursos por parte dos clientes, consideran-
do despesas com aquisição, custos de manuseio e 
de estocagem do produto. Comercializar para uma 
grande rede varejista requer a colocação de caixas 
paletizadas e plastificadas; já para um comerciante 
menor, o produto pode ser entregue em caixas.
5. Variedade: exigência em alguns canais de distri-
buição de diferentes especificações de um mesmo 
produto. Um exemplo é a venda de eletrodoméstico 
com 110 e 220 volts, quando uma loja vende para 
25
São Paulo e interior e outra loja só vende para São 
Paulo, com eletrodomésticos somente da voltagem 
da região�
6. Disponibilidade: dependendo do cliente, há maior 
ou menor disponibilidade de tipos de um mesmo 
produto. Isso se define ao analisar as incertezas 
associadas aos níveis de demanda do produto e aos 
custos de estoque e de distribuição relacionados a 
cada alternativa. Por exemplo, uma região onde há 
forte concorrência com outras marcas, em que se 
faz necessário oferecer o produto em tamanhos e 
características diversas� Por outro lado, em uma re-
gião de poder aquisitivo baixo, uma menor variedade 
pode ser satisfatória� 
7. Serviços de pós-venda: muitas vezes disponibili-
dade e qualidade desses serviços afetam sensivel-
mente a comercialização do produto. Os clientes 
precisam de serviços como instalação, manutenção 
de rotina, consertos, atendimento de reclamação 
etc. Logicamente, a natureza e a intensidade desse 
tipo de função vão depender do tipo de produto� 
Por exemplo, a venda de computadores associada 
aos upgrades que periodicamente são lançados no 
mercado; portanto, um contanto permanente com os 
usuários é fundamental para o sucesso da empresa.
8. Logística: boa parte das funções discutidas an-
teriormente tem impacto direto nas operações lo-
gísticas da empresa. Por exemplo, programação de 
visitas técnicas, cadastramento e monitoramento 
de informações, transporte próprio ou de terceiros, 
26
facilidades para armazenagem dos produtos, de 
sistemas de levantamentos, de tratamento da infor-
mação e de tantas outras� 
Etapa 3: Benchmarking 
preliminar 
É importante fazer, nesta etapa, uma análise do pro-
jeto, confrontando-o com as melhores práticas dos 
concorrentes, bem como verificando principalmente 
o nível de satisfação dos requisitos sob a ótica dos 
clientes da cadeia de suprimento. Logo, fazer uma 
análise do mercado sob a ótica da empresa e do 
cliente é imprescindível para a formação de políticas 
e a elaboração das estratégias de mercado.
Etapa 4: Revisão do projeto 
À medida que as Etapas 2 e 3 são definidas, surgem 
algumas opções, compreendendo alternativas possí-
veis de canais de distribuição e de suas respectivas 
funções. Os objetivos precisam se balizar em função 
dos requisitos desejados pelos consumidores e pelas 
práticas dos concorrentes, seja pelo benchmarking 
ou por uma nova estratégia mercadológica.
27
Etapa 5: Custos e benefícios 
A cada opção gerada na Etapa 4, custos e benefí-
cios são avaliados sistematicamente� É importante 
estimar a divisão do mercado (market share) e os 
investimentos previstos em cada alternativa� A opção 
escolhida será a melhor em termos de investimento, 
custo e benefício que atendam perfeitamente aos 
interesses da empresa�
Etapa 6: Integração com as 
atividades atuais da empresa 
O novo produto em lançamento deve integrar o pro-
jeto de distribuição (resultante da Etapa 5) à estru-
tura de canais existentes nas empresas. É possível 
que sejam necessários certos ajustes nas funções 
que têm sido desempenhadas ao longo dos canais 
existentes, para que fiquem perfeitamente com-
patibilizadas com os requisitos do novo produto. 
Estrategicamente, é preciso indagar se a estrutura de 
distribuição preconizada garante vantagem de mer-
cado e se tem condição de permanecer estável por 
um prazo longo, pois qualquer alteração na estrutura 
dos canais mostra-se onerosa e de consequências 
algumas vezes imprevisíveis. 
28
CENTROS DE 
DISTRIBUIÇÃO NOS 
PROCESSOS LOGÍSTICOS
Os centros de distribuição são responsáveis por di-
versos processos logísticos e fazem parte dos canais 
de distribuição verticais. Neles, são operacionaliza-
dos os processos de recebimento, armazenamento, 
redestinação, expedição, reembalagem, etiquetagem, 
entre outras atividades correlatas� No geral, o rece-
bimento é feito via transporte com altos volumes ou 
em cargas consolidadas, sendo desse modo redes-
pachadas como cargas fracionadas ou em volumes 
menores, dependendo do tipo de atendimento ao 
próximo nível do canal de distribuição.
A localização dos centros de distribuição é estraté-
gica, por isso obedece a padrões de regionalidade 
e proximidade de vias de acesso. Antes, os centros 
eram considerados um simples armazém para redis-
tribuição conforme a necessidade, uma espécie de 
almoxarifado terceirizado. Entretanto, eles passaram 
a ser uma rede de distribuição de mercadorias es-
tratégica para empresas com controle dos estoques, 
gestão de processos logísticos, setores de apoio e 
atuação de conferência física e documental�
Os centros de distribuição são responsáveis pela 
coordenação de pedidos de compra e venda, notas 
fiscais, romaneios de embarque, conhecimento de 
transporte rodoviário, análise de avarias, roteirização, 
29
movimentação interna, serviços à produção e ao 
encaminhamento para expedição e despacho.
Assim, fazem parte de suas tarefas etapas como 
organização de pedidos que chegam via internet ou 
sistemas corporativos Enterprise Resource Planning 
(ERP), sistema de controle de inventários para ve-
rificar se os itens estão disponíveis, separação de 
pedidos, rastreamento, embalagem, pesagem, etique-
tagem e seleção da transportadora, baixa no estoque, 
roteirização para determinar o melhor percurso para 
cada entrega e software de localização de artigos no 
armazém, como os RFID (localizadores de radiofre-
quência e sistemas de código de barras).
Figura 6: Atividades dos centros de distribuição. Fonte: Freecte.
e-commerce
O e-commerce é a troca comercial de produtos e ser-
viços por meio de empresas e lojas virtuais a pessoas 
físicas e jurídicas� Trata-se de uma nova forma de 
30
https://www.freecte.com.br/blog/qual-a-importancia-de-ter-um-centro-de-distribuicao/
consumo e comercialização a partir da popularização 
da internet� As empresas atuantes são, no geral, lojas 
de varejo, mas algumas são também fabricantes ou 
centros de distribuição de mercadorias� Dessa forma, 
podemos observar que o e-commerce está em todos 
os níveis de canais; além de ser parte de uma cadeia 
de suprimentos, tem uma relação muito mais direta 
com os consumidores finais.
Figura 7: e-commerce.Fonte: Pexels.
A tecnologia da informação é primordial neste caso, 
pois o consumo baseado em algo não palpável e não 
visível tende a ter um nível de serviços que gere maior 
confiança ao consumo. Obviamente que, ao comprar 
pela comodidade, o consumidor paga pelos recursos 
investidos no novo processo de vendas� São diversos 
os benefícios aos setores logísticos e de marketing 
empresarial, como economia direta, redução de cus-
tos com etapas da cadeia de suprimentos, redução 
31
https://www.pexels.com/photo/laptop-technology-ipad-tablet-35550/
de custos com lojas físicas, serviços de tecnologia de 
informação mais eficientes, custos desnecessários 
de estoques e produtos em show rooms, redução do 
nível de vendedores e mão de obra necessária para 
movimentação etc�
REFLITA
Os centros de distribuição que conhecemos são 
a nova forma de movimentação, de processos 
e atividades logísticas� Isso leva aos processos 
de terceirização das atividades relacionadas a 
transportes, armazenagem e estoque, além da 
movimentação interna. Os profissionais que atu-
am nessas áreas e que possuem especialização 
nos serviços tendem a trabalhar para empresas 
contratadas como terceirizadas ou quarteiriza-
das, as chamadas 3PL e 4PL. Dessa forma, há 
uma redução significativa nos salários dos tercei-
rizados, pois a empresa contratante busca redu-
ção de custos em seus processos e, obviamente, 
a empresa contratada (operador logístico) deve 
diminuir seus custos tanto para conquistar quan-
to para manter o cliente�
Podcast 2 
32
https://famonline.instructure.com/files/183544/download?download_frd=1
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste módulo, estudamos em detalhes a Distribuição 
Física dentro dos processos logísticos. Assim, foi 
possível compreender como devem ser entregues 
as mercadorias, itens e produtos aos diversos parti-
cipantes da cadeia de suprimentos e ao consumidor 
final.
Foi possível ainda entendermos os canais de dis-
tribuição, que têm o formato das cadeias de supri-
mentos em termos de fluxos, além de conhecermos 
um pouco mais sobre a importância dos centros de 
distribuição dentro das atividades logísticas. O en-
tendimento dos centros de distribuição, controlados 
por operadores logísticos, que também podem ser 
de responsabilidades de empresas de comércio e 
varejo.
Estudamos, por fim, as funções dos canais de dis-
tribuição e ainda analisamos os processos de e-
-commerce, bem como a correlação do comércio 
eletrônico em relação aos processos de transportes 
e distribuição.
33
SÍNTESE
Apresentamos o conceito de distribuição física e qual 
a sua relevância para a movimentação da cadeia de 
suprimentos. Em seguida, exploramos a distribuição 
física, um item ligado ao setor de transportes, visto 
que depende diretamente dos esforços de 
movimentação física logística para atender aos 
diversos pontos de venda, produção, armazenamento 
e estoques.
Conceito de distribuição física
Neste tópico, identificamos os diversos modelos de 
canais de distribuição e seus impactos nos processos 
logísticos. Na sequência, analisamos os canais 
híbridos, verticais, horizontais e sua importância em 
relação à gestão da cadeia de suprimentos e 
transportes.
Entendimento sobre os canais de 
distribuição nos processos logísticos
Analisamos os Centros de Distribuição e os serviços 
operados por empresas de varejo e atacado, bem 
como por operadores logísticos que coordenam a 
movimentação interna e a gestão de estoque dos 
armazéns. Nesse sentido, verificamos a atuação de 
softwares de gestão (Warehouse Management 
Systems), além de sistemas de movimentação 
externa (cross-docking).
A importância dos centros de distribuição 
nos processos de transportes
Neste tópico, abordamos as funções dos canais de 
distribuição nos processos e nas atividades logísticas, 
sem perder de vista a sua correlação com o 
atendimento dos e-commerces, designação comum 
dos comércios eletrônicos.
Funções dos canais de distribuição e a 
correlação do comércio eletrônico aos 
processos de transportes e distribuição
Neste módulo, exploramos a Distribuição 
Física, apresentando seu conceito básico, o 
entendimento dos Canais de Distribuição e o 
papel representado nos processos logísticos ao 
longo da cadeia de suprimentos. Também 
analisamos os conceitos de Centros de 
Distribuição, sua posição dentro dos canais 
distribuição e suas funções. Por fim, verificamos 
os modelos de distribuição física específicos e 
adaptados ao e-commerce.
Transporte e
Distribuição
Referências 
Bibliográficas 
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ed� São Paulo: Atlas, 2013 [Minha Biblioteca]�
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	page7
	_MON_1268327607
	INTRODUÇÃO
	DISTRIBUIÇÃO FÍSICA DE PRODUTOS
	CADEIA DE SUPRIMENTOS EM RELAÇÃO À DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
	Visão do processo de uma cadeia de suprimento
	Ciclo de pedido do cliente
	Ciclo de reabastecimento
	Ciclo de fabricaçãoCiclo de suprimentos
	CONCEITO DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
	Canais verticais
	Modelo rígido
	PROPRIEDADE DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
	Etapa 1: Identificação dos segmentos homogêneos de clientes 
	Etapa 2: Identificação e priorização das funções
	Etapa 3: Benchmarking preliminar 
	Etapa 4: Revisão do projeto 
	Etapa 5: Custos e benefícios 
	Etapa 6: Integração com as atividades atuais da empresa 
	CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO NOS PROCESSOS LOGÍSTICOS
	e-commerce
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Síntese

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