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TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO E-book 4 Rogério Dias Chaves Neste E-Book: INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3 DISTRIBUIÇÃO FÍSICA DE PRODUTOS 4 CADEIA DE SUPRIMENTOS EM RELAÇÃO À DISTRIBUIÇÃO FÍSICA ������ 9 Visão do processo de uma cadeia de suprimento ������������������������������������������������������������ 10 Ciclo de pedido do cliente ������������������������������������ 10 Ciclo de reabastecimento ������������������������������������� 11 Ciclo de fabricação ����������������������������������������������� 12 Ciclo de suprimentos �������������������������������������������� 13 CONCEITO DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO ��������������������������������������������17 Canais verticais ����������������������������������������������������� 17 Modelo rígido �������������������������������������������������������� 20 PROPRIEDADE DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO � 21 Etapa 1: Identificação dos segmentos homogêneos de clientes ������������������������������������� 23 Etapa 2: Identificação e priorização das funções 23 Etapa 3: Benchmarking preliminar ���������������������� 26 Etapa 4: Revisão do projeto ��������������������������������� 26 Etapa 5: Custos e benefícios ������������������������������� 27 Etapa 6: Integração com as atividades atuais da empresa ����������������������������������������������������������� 27 2 CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO NOS PROCESSOS LOGÍSTICOS ����������������������28 e-commerce ���������������������������������������������������������� 29 CONSIDERAÇÕES FINAIS ���������������������� 32 SÍNTESE ������������������������������������������������������� 33 3 INTRODUÇÃO Neste módulo, aprenderemos o conceito de Distribuição Física, uma das etapas fundamentais dos processos logísticos� É por meio desse conceito que se determina de que forma devem ser entregues mercadorias, itens e produtos aos participantes da cadeia de suprimentos e ao consumidor final. Estudaremos ainda os canais de distribuição, que são os formatos das cadeias de suprimentos em termos de fluxos, além de conhecer um pouco mais sobre a importância dos centros de distribuição dentro das atividades logísticas� Tais centros podem ser de empresas de comércio e varejo, mas podem ser também de operadores logísticos multimodais. Por fim, abordaremos as funções dos canais de dis- tribuição e a correlação do comércio eletrônico em relação aos processos de transportes e distribuição� 4 DISTRIBUIÇÃO FÍSICA DE PRODUTOS Também conhecida por apenas “Distribuição física”, a distribuição física de produtos compõe-se de proces- sos operacionais e do controle os quais possibilitam a transferência de produtos do ponto de fabricação ao ponto onde a mercadoria deve ser entregue, ou seja, ao consumidor final. Assim, agentes responsá- veis pela distribuição operam elementos de logística e atividades logísticas, como depósitos, veículos de transporte, estoques, equipamentos de carga e des- carga, centros de distribuição e setores de apoio para emissão de documentos fiscais e pedidos de compra. Analisa-se a distribuição de produtos sob diferentes perspectivas funcionais, que são, de um lado, o setor de logística e, de outro lado, as áreas de marketing e vendas (NOVAES, 2014). Desse modo, a classificação das atividades logísticas utilizadas nos processos de distribuição física pode ser contratada ou subcon- tratada e se apresenta da seguinte forma: ● Fornecimento e administração de materiais, confe- rência física e documental, análises de desempenho, prestação de contas, estudos de viabilidade, expe- dição de materiais e componentes, identificação de volumes, controle de estoques, armazenagem, pale- tização de itens, transporte primário, recebimento de materiais, assim como acompanhamento de pedidos, ou seja, monitoramento e rastreamento� 5 ConsumidorConsumidorConsumidorConsumidor VarejistaVarejistaVarejista Níveis de Canais de Distribuição 1 2 3 4 Produtor Produtor Produtor Produtor Agente AtacadistaAtacadista Figura 1: Níveis de canais de distribuição. Fonte: Prime Action (2019). As atividades de administração de materiais junto à manufatura podem acontecer da seguinte maneira: apoio à produção, preparação de kits de produtos finais, acabados e semiacabados, abastecimento da linha de produção, gestão de informações logísticas e prestação de contas à empresa contratante� Sendo assim, são atividades de distribuição e centros de distribuição em uma cadeia de distribuição física: ● Embalagem de produto acabado e semiacabado� ● Unitização e paletização de produto acabado e semiacabado� ● Conteinirização, armazenagem, identificação de volumes, conferência física, documental, especifica- ção de produto, roteirização, distribuição direta de fábrica e transferências para centro de distribuição. 6 ● Gestão de informações logísticas. ● Sistemas de cross-docking� ● Controle de pagamento de fretes� ● Gestão de informações. ● Rastreamento de veículos� ● Desconsolidação e conferência quantitativa� ● Nacionalização de produtos importados. ● Transferências entre centros de distribuição� ● Entrega e distribuição de produtos secos e refrigerados� ● Logística reversa e pós-venda� Todos os serviços acima elencados fazem partes das etapas de processos logísticos ligados à distribuição física. Já a área de marketing e vendas analisa a ca- deia de suprimento, focalizando os aspectos ligados à comercialização dos produtos e à sua propriedade. Com isso, empresas que acompanham o início da cadeia de fornecimento até o produto ser entregue ao consumidor final representam o canal de distribuição. Devemos nos lembrar, no entanto, que o canal de distribuição de um determinado produto pode envol- ver os fabricantes, as lojas de varejo e os serviços pós-venda (montagens, assistência técnica etc.). Uma cadeia de suprimento constitui-se de canais de distribuição em que há conjuntos de organização interdependentes envolvidos no processo de tornar o produto ou serviço disponível ao próximo nível da 7 cadeia de suprimentos (KUHLL, 2011). Existe uma forte correlação entre as atividades constituintes da distribuição física de produtos e os canais de distri- buição. Em função da estratégia competitiva adotada pela empresa, escolhe-se então um esquema de dis- tribuição específico. As atividades logísticas relacio- nadas à distribuição física são definidas a partir da estrutura planejada para os canais de distribuição� A forma como as empresas estruturam seus canais de distribuição têm evoluído substancialmente nas últimas décadas, fruto de um ambiente cada vez mais competitivo, que propicia maior atenção dirigida ao consumidor final, do uso crescente da tecnologia da informação, da maior diversificação da demanda e da distribuição física mais ágil e mais confiável (NAKASHIMA; ZUPELLI; RIBEIRO, [s. d.])� Entre os principais canais de comercialização, podemos men- cionar os seguintes: ● O fabricante abastece diretamente as lojas de varejo� ● O fabricante abastece seus próprios depósitos ou centros de distribuição� ● O fabricante abastece os centros de distribuição do varejista� ● O fabricante abastece os depósitos do atacadista ou distribuidor� ● O fabricante distribui seus produtos para o centro de distribuição de um operador logístico, que poste- riormente faz as entregas às lojas de varejo. 8 ● O fabricante entrega o produto diretamente no domicílio do consumidor final. Os objetivos dos canais de distribuição dependem essencialmente de cada empresa; no entanto, é possível identificar alguns fatores gerais que estão presentes na maioria dos casos: ● Garantir a rápida disponibilidade do produto nos segmentos do mercado identificados como prioritários. ● Intensificar ao máximo o potencial de vendas do produto em questão. Por exemplo, buscar parcerias entre fabricante e varejista que permitam a exposição mais adequada do produto nas lojas� ● Buscar a cooperação entre os participantesda cadeia de suprimento no que se refere aos fatores relevantes relacionados com a distribuição� ● Garantir um nível de serviço preestabelecido pelos parceiros da cadeia de suprimento� ● Garantir um fluxo de informações rápido e preciso entre os elementos� ● Buscar, de forma integrada e permanente, a redu- ção de custos� 9 CADEIA DE SUPRIMENTOS EM RELAÇÃO À DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Os canais de distribuição e a distribuição física estão intimamente ligados à gestão da cadeia de supri- mentos (BALLOU, 2012)� Os canais de distribuição existem para atender às demandas da rede de dis- tribuição, a qual se inicia pelos produtores e fabri- cantes e chega ao consumidor final. Nesse período, vai passando por diversos participantes e etapas da cadeia de fornecimento e produção, agregando valor e custos ao produto devido à necessidade de vários serviços e atividades logísticos. Na Figura 2, observamos um modelo de fluxo. Fabricante Distribuidor Atacadista Varejista Consumidor Fluxo de Canal Vertical Figura 2: Modelo de fluxo de canal vertical. Fonte: Fluxo logístico (2015). 10 Os centros de distribuição — operados por lojas de varejo/atacados ou por operadores logísticos — são o grande catalisador e centralizador das etapas na distribuição dos fornecedores e produtores para o consumo final. A cadeia de suprimento é uma sequ- ência de etapas que acontecem dentro e entre dife- rentes estágios, pois se combinam com a finalidade de atender à necessidade do cliente por um produto� Visão do processo de uma cadeia de suprimento Entre as maneiras de visualizar os processos rea- lizados na cadeia de suprimento, encontra-se a vi- são cíclica� Nela, os processos em uma cadeia de suprimento são divididos em uma série de ciclos e cada ciclo é realizado na interface entre dois estágios sucessivos de uma cadeia de suprimento� Todos os processos da cadeia de suprimento podem ser desmembrados, com isso, temos o ciclo de pedido do cliente� Ciclo de pedido do cliente O ciclo de pedido do cliente ocorre na inter- face cliente-varejista e compreende os processos diretamente envolvidos no recebimento e no atendi- mento ao pedido do cliente. Normalmente, é o cliente que inicia esse ciclo de varejo� Esse ciclo tem como 11 eixo fundamental satisfazer a demanda do cliente, por isso, a interação do varejista com o cliente tem seu início quando se faz contato com o cliente, termi- nando quando o cliente finalmente recebe o pedido. Entre os processos envolvidos no ciclo de pedido do cliente estão: ● Chegada do cliente� ● Emissão do pedido do cliente� ● Atendimento ao pedido do cliente� ● Recebimento do pedido pelo cliente� Ciclo de reabastecimento Temos ainda o ciclo de reabastecimento, o qual acontece na interface varejista-distribuidor e englo- ba os processos ligados ao reabastecimento dos estoques do varejista� Inicia-se quando o varejista faz um pedido para reabastecer seus estoques que deverão atender a uma futura demanda� Este ciclo, pode iniciar, por exemplo, em um supermercado que esteja ficando sem estoque de detergente ou uma empresa que atenda a encomendas de produtos cujo estoque esteja limitado� Em alguns casos, o reabaste- cimento é realizado por um distribuidor com estoque de produtos acabados; em outros casos, é realizado diretamente pela linha de produção do fabricante� O ciclo de reabastecimento é semelhante ao de pe- dido do cliente. A diferença se dá que o cliente é, 12 neste caso, o varejista. O objetivo do ciclo é restau- rar estoques de varejistas a um custo mínimo, bem como oferecer simultaneamente a disponibilidade de produto ao cliente� Assim, os processos do ciclo de reabastecimento são: ● Acionamento do pedido do varejista� ● Emissão do pedido do varejista� ● Atendimento ao pedido do varejista� ● Recebimento do pedido pelo varejista� Ciclo de fabricação O ciclo de fabricação ocorre na interface distribuidor- -fabricante ou varejista-fabricante e inclui os proces- sos implicados no reabastecimento dos estoques do distribuidor/varejista� Aciona-se este ciclo pelos pedidos dos clientes (varejistas ou distribuidores), pela previsão da demanda dos clientes e pela dispo- nibilidade atual de produtos nos depósitos de produ- tos acabados do fabricante� ● De modo geral, o fabricante produz os itens que suprem a demanda a partir de várias fontes. Um extremo no ciclo de fabricação é a siderúrgica inte- grada, a qual reúne pedidos semelhantes em quanti- dade suficiente para que o fabricante mantenha uma produção em larga escala� Nesse caso, o ciclo de fabricação tem uma reação referente à demanda dos clientes (processo pull). Outro extremo diz respeito a tipos de corporações que comercializam bens de 13 consumo que precisam produzir em antecipação à demanda� Nesse caso, o ciclo de fabricação antecipa- -se à demanda dos clientes (processo push)� O ciclo de fabricação implica processos como: ● Chegada do pedido do distribuidor, varejista ou cliente� ● Programação para a produção� ● Fabricação e Transporte� ● Recebimento pelo distribuidor, pelo varejista ou pelo cliente� Ciclo de suprimentos O ciclo de suprimentos ocorre na interface fabricante- -fornecedor e inclui os processos necessários para garantir que os materiais estejam disponíveis e a fabricação ocorra sem atrasos� Durante este ciclo, o fabricante concretiza os pedidos de componentes aos fornecedores para reabastecer seus estoques� Assim, a relação assemelha-se àquela entre o distri- buidor e o fabricante, mas com uma diferença sig- nificativa: enquanto os pedidos entre varejistas e distribuidores são acionados com incertezas quanto à demanda do cliente, os pedidos de componentes podem ser determinados com precisão, uma vez que o fabricante já decidiu qual é sua programação de produção� 14 Os pedidos de componentes dependem da progra- mação da produção� É importante então que os for- necedores estejam em sintonia com a programa- ção de produção do fabricante� Obviamente, se seus lead times são longos, o fornecedor deve produzir a partir de uma previsão, visto que a programação de produção do fabricante pode não ocorrer tão an- tecipadamente assim. Na prática, há outros níveis de fornecedores, mas aqui vamos elencar os dois principais: ● Cada um produz os componentes para a próxima fase� ● Um ciclo semelhante estabeleceria um fluxo de uma fase para a seguinte� Observe atentamente que nem todas as cadeias de suprimento têm esses quatro ciclos nitidamente se- parados� A visão cíclica de uma cadeia de suprimento é, portanto, muito útil se consideramos as decisões operacionais, porque ela especifica claramente quais são os papéis e quais são as responsabilidades de cada componente da cadeia de suprimento� FIQUE ATENTO Lead time é o conceito que relaciona o prazo esta- belecido entre contratantes e contratados desde a colocação do pedido até a entrega do pedido. Esse prazo ocorre no intervalo de ressuprimento, isto é, o prazo que a empresa contratante conse- gue controlar os estoques dentro dos níveis de estoque de segurança para que não haja falta de material/produto� 15 Figura 3: Modelo de armazém de distribuição. Fonte: Pixabay. Internamente, as empresas têm desenvolvido algu- mas técnicas com o intuito de resolver problemáticas relacionadas à gestão de suprimento e ressuprimen- to. Um dos problemas mais importantes diz respeito à determinação do nível de estoque mais econômico possível para a empresa� Sabemos que os custos de estoques são influenciados por diversos fatores, tais quais volume, disponibilidade, movimentação, mão de obra e recursos financeiros. Dependendo da situação, cada uma das variáveis tem o peso que pode ter diversas magnitudes em razão da situação específica. Assim, uma das técnicas utilizadas refere-se ao enfoque da dimensão do lote econômico para a manutenção dos níveis de estoque satisfatórios, o chamado sistema máximo-mínimos. O funcionamento desse sistemaé ilustrado esque- maticamente na Figura 4, contendo as ações: 16 https://pixabay.com/pt/photos/produ%C3%A7%C3%A3o-facilidade-log%C3%ADstica-4408573/ Cada produto ou material recebe informes básicos: ● Estoque mínimo que se deseja manter (Emin)� ● O momento em que novas quantidades da peça devem ser compradas (IR ou intervalo de ressuprimento)� ● Ponto de Pedido (PP)� ● Tempo necessário para repor a peça (TR). ● A quantidade de peças que devem ser compradas, ou seja, o lote de compras (LC)� ● Quando este lote comprado chega à fábrica, é cha- mado de Estoque máximo (Emax). ● Estoque de Segurança (ES)� � QTDES Tempo: Meses Características do Controle do Estoque Máximo - Mínimo 450 0 1 50 100 150 200 250 300 350 400 IR = 6 MESES EMAX PP LC ES EMIN TR = 3 MESES 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Figura 4: Modelo de controle de itens máximo-mínimo. Fonte: Elaborada pelo autor (2019). 17 CONCEITO DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Os canais de distribuição são formas de determinar como serão estabelecidas as distribuições físicas. Esses canais dividem-se em diversos segmentos, como pequenos, médios e grandes varejos, distri- buição direta via representantes, passando de fabri- cantes, centros varejistas e atacadistas até chegar ao consumidor final. A seguir, abordaremos alguns tipos de canal� Canais verticais Neste tipo, cada segmento transfere a responsabi- lidade ao seguinte até chegar ao consumidor final, sendo que a forma como se faz a transferência é particular de cada segmento� Por isso, o penúltimo na cadeia de fornecimento é que normalmente oferece assistência técnica ao cliente final. Por meio dessa relação, torna-se relativamente difícil a comunica- ção entre o cliente final e a fabricante. Isso acaba gerando, para o fabricante, informações insuficientes do cliente, do mesmo modo que, para o cliente, insa- tisfação e insegurança� Daí, os vendedores não têm conhecimento suficiente em virtude da complexidade e da variedade dos produtos que comercializam. 18 Canais Verticais Manufatura Atacadista Tipo “Pequeno Varejo” Tipo “Avon” Tipo “Grande Varejo” Varejista Consumidor Consumidor Consumidor VarejoSetor de Vendas do Fabricante Manufatura Manufatura Figura 5: Modelos de canais verticais. Fonte: Novaes (2014). 19 SAIBA MAIS Os canais de distribuição podem ser horizon- tais também, mas só quando não há intermedi- ários entre produtor e consumidor final. Já nos canais verticais, existem os intermediários que normalmente são os participantes da cadeia de suprimentos� Os canais são subdivididos em níveis: - Nível 0: do produtor até consumidor. - Nível 1: existe apenas uma intermediação: do produtor até o varejista e, posteriormente, até o consumidor final. - Nível 2: existem dois canais intermediários: produtor, atacadista, varejista e consumidor final. - Nível 3: existem três canais intermediários: Produtor, atacadista, centro de distribuição, vare- jista e consumidor final. Saiba mais sobre o tema em Logística e Geren- ciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação, de Antônio Galvão Novaes (2014)� 20 Modelo rígido Neste modelo, o esquema vertical rígido é quebrado, ou seja, parte da cadeia é executada por um ou mais elementos, possibilitando que o fabricante tenha acesso ao cliente final e distribuidor. Assim, as dife- rentes relações geram consequentemente diferentes interesses e estratégias até então desnecessárias. Um varejista pode fornecer, junto ao produto, vanta- gens que façam com que o consumidor final não vá ao fabricante, por exemplo. E quais são os grupos de participantes dos canais de distribuição? Segundo Bowersox (2007), os rela- cionamentos no canal não são sempre pelo mesmo interesse, dessa forma, foram agrupados em dois grupos: ● Primário: um participante primário do canal é uma empresa que assume a responsabilidade pela manu- tenção de estoque, incorrendo nos riscos financeiros inerentes (BUENO, 2003)� ● Especializado: um participante especializado do canal é uma empresa que participa das relações no canal prestando serviços essenciais para os participantes primários, mediante pagamento (BUENO, 2003). Podemos exemplificar esse caso com um varejista, que é membro primário do canal e que dispõe da maior parte de seus ativos na forma de estoques, assumindo o risco financeiro inerente. Porém, uma empresa transportadora que atua entre dois pontos, 21 limitando-se a movimentar cargas mediante paga- mento, é um participante especializado do canal. Podcast 1 Desse modo, são considerados participantes primá- rios os fabricantes, atacadista, agricultores, pecuaris- tas, varejistas e empresas de mineração� Quanto aos participantes especializados, são considerados os especialistas funcionais, como transporte, armazena- gem, sequenciamento, comercialização, montagem e atendimento de pedido� Os especialistas de apoio são as áreas de finanças, tecnologia da informação, publicidade, seguro, consultoria e pesquisas� PROPRIEDADE DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO A extensão de um canal de distribuição conecta- -se ao número de níveis intermediários na cadeia de suprimentos, desde a manufatura até o consumidor final. Cada patamar de intermediação na cadeia de suprimento forma um nível do canal� Kotler e Armstrong (2014) afirmam que o nível zero não possui níveis intermediários, pois o fabricante vende seu produto diretamente ao consumidor� É o caso, por exemplo, de empresas de cosméticos com venda por meio de representantes ou que comercia- lizam seus produtos por meio das próprias vendedo- ras, de porta em porta� Empresas que vendem por 22 https://famonline.instructure.com/files/183543/download?download_frd=1 catálogo diretamente aos consumidores são outro exemplo de canal de nível zero. Os grandes varejistas, por seu turno, compram produ- tos diretamente dos fabricantes para revendê-los em suas lojas. Nesse caso, existe um canal de um nível, uma vez que há apenas um intermediário na cadeia, o varejista� As grandes cadeias de supermercado constituem um exemplo típico de canal de nível um. Há casos, ainda, com dois intermediários, formando canais de níveis dois. Por exemplo, os minimercados de vizinhança adquirem, geralmente, produtos dos atacadistas que, por sua vez, adquirem dos fabri- cantes. Note que é possível haver canais com mais níveis, embora sejam menos frequentes� Existem dúvidas sobre a melhor maneira de combinar os canais de distribuição ao montar ou reestruturar uma cadeia de suprimento. Tal questão é estratégica, pois trata-se de posicionar um produto no mercado do modo mais competitivo possível, ou seja, com custos minimizados e lucros maximizados, bem como com a cadeia de distribuição enxuta e eficiente. Com a primeira etapa definida, a seguinte, aparen- temente mais simples, tem igual importância no su- cesso da permanência no mercado: a manutenção, que nada mais é do que a melhor forma de mantê- -los em operação, garantindo os níveis de serviço primeiramente planejados� Devem-se adotar algumas etapas visando a definir os canais de distribuição para determinado produto (NOVAES, 2014)� 23 Etapa 1: Identificação dos segmentos homogêneos de clientes Os clientes agrupados em determinados canais de- vem ter necessidades e preferências semelhantes� A ideia é analisar o cliente não necessariamente como o próximo, mas na ótica da moderna visão do geren- ciamento da cadeia de fornecimento (Supply Chain Management), que é o usuário final, dificilmente sen- do um intermediário na cadeia. Por exemplo, no caso de uma empresa produtora de refrigerante, focaliza- -se o consumidor como cliente final na definição dos canais, e não o comerciante. Já para o fabricante de garrafas pet, o foco como cliente não é o consumidor, mas os fabricantes que produzem a bebida. Etapa 2: Identificação e priorização das funções Os canais são definidos nesta etapa, por isso, a em- presa precisa identificarquais funções devem se associar a cada canal de distribuição� A partir de uma definição mais geral, são detalhadas as carac- terísticas, e as funções são enquadradas em oito categorias, a saber: 1. Informações sobre o produto: evolução tecnoló- gica, crescente preocupação com a saúde, atenção com os aspectos ecológicos, entre outros, vêm exi- 24 gindo por parte dos consumidores informações de melhor qualidade e em maior quantidade� 2. Customização do produto: alguns produtos re- querem modificações técnicas para adaptarem-se às condições específicas do mercado ou às exigências do cliente. Um exemplo clássico é o fornecimen- to para países islâmicos, que deve atender a um conjunto de exigências religiosas e culturais. Outro exemplo é um varejista que acerta com o fabricante um determinado produto, ostentando uma marca própria e com características específicas. 3. Afirmação da qualidade do produto: alguns pro- dutos necessitam, além da garantia normal, uma confirmação explícita de sua qualidade e confiabili- dade quando comercializados em certos canais. Uma acetona de uso geral, quando fornecida à indústria farmacêutica, pode ter de garantir um nível de quali- dade mais afinado, em vista dos riscos e implicações de saúde do consumidor final. 4. Tamanho do lote: intimamente ligado ao desem- bolso de recursos por parte dos clientes, consideran- do despesas com aquisição, custos de manuseio e de estocagem do produto. Comercializar para uma grande rede varejista requer a colocação de caixas paletizadas e plastificadas; já para um comerciante menor, o produto pode ser entregue em caixas. 5. Variedade: exigência em alguns canais de distri- buição de diferentes especificações de um mesmo produto. Um exemplo é a venda de eletrodoméstico com 110 e 220 volts, quando uma loja vende para 25 São Paulo e interior e outra loja só vende para São Paulo, com eletrodomésticos somente da voltagem da região� 6. Disponibilidade: dependendo do cliente, há maior ou menor disponibilidade de tipos de um mesmo produto. Isso se define ao analisar as incertezas associadas aos níveis de demanda do produto e aos custos de estoque e de distribuição relacionados a cada alternativa. Por exemplo, uma região onde há forte concorrência com outras marcas, em que se faz necessário oferecer o produto em tamanhos e características diversas� Por outro lado, em uma re- gião de poder aquisitivo baixo, uma menor variedade pode ser satisfatória� 7. Serviços de pós-venda: muitas vezes disponibili- dade e qualidade desses serviços afetam sensivel- mente a comercialização do produto. Os clientes precisam de serviços como instalação, manutenção de rotina, consertos, atendimento de reclamação etc. Logicamente, a natureza e a intensidade desse tipo de função vão depender do tipo de produto� Por exemplo, a venda de computadores associada aos upgrades que periodicamente são lançados no mercado; portanto, um contanto permanente com os usuários é fundamental para o sucesso da empresa. 8. Logística: boa parte das funções discutidas an- teriormente tem impacto direto nas operações lo- gísticas da empresa. Por exemplo, programação de visitas técnicas, cadastramento e monitoramento de informações, transporte próprio ou de terceiros, 26 facilidades para armazenagem dos produtos, de sistemas de levantamentos, de tratamento da infor- mação e de tantas outras� Etapa 3: Benchmarking preliminar É importante fazer, nesta etapa, uma análise do pro- jeto, confrontando-o com as melhores práticas dos concorrentes, bem como verificando principalmente o nível de satisfação dos requisitos sob a ótica dos clientes da cadeia de suprimento. Logo, fazer uma análise do mercado sob a ótica da empresa e do cliente é imprescindível para a formação de políticas e a elaboração das estratégias de mercado. Etapa 4: Revisão do projeto À medida que as Etapas 2 e 3 são definidas, surgem algumas opções, compreendendo alternativas possí- veis de canais de distribuição e de suas respectivas funções. Os objetivos precisam se balizar em função dos requisitos desejados pelos consumidores e pelas práticas dos concorrentes, seja pelo benchmarking ou por uma nova estratégia mercadológica. 27 Etapa 5: Custos e benefícios A cada opção gerada na Etapa 4, custos e benefí- cios são avaliados sistematicamente� É importante estimar a divisão do mercado (market share) e os investimentos previstos em cada alternativa� A opção escolhida será a melhor em termos de investimento, custo e benefício que atendam perfeitamente aos interesses da empresa� Etapa 6: Integração com as atividades atuais da empresa O novo produto em lançamento deve integrar o pro- jeto de distribuição (resultante da Etapa 5) à estru- tura de canais existentes nas empresas. É possível que sejam necessários certos ajustes nas funções que têm sido desempenhadas ao longo dos canais existentes, para que fiquem perfeitamente com- patibilizadas com os requisitos do novo produto. Estrategicamente, é preciso indagar se a estrutura de distribuição preconizada garante vantagem de mer- cado e se tem condição de permanecer estável por um prazo longo, pois qualquer alteração na estrutura dos canais mostra-se onerosa e de consequências algumas vezes imprevisíveis. 28 CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO NOS PROCESSOS LOGÍSTICOS Os centros de distribuição são responsáveis por di- versos processos logísticos e fazem parte dos canais de distribuição verticais. Neles, são operacionaliza- dos os processos de recebimento, armazenamento, redestinação, expedição, reembalagem, etiquetagem, entre outras atividades correlatas� No geral, o rece- bimento é feito via transporte com altos volumes ou em cargas consolidadas, sendo desse modo redes- pachadas como cargas fracionadas ou em volumes menores, dependendo do tipo de atendimento ao próximo nível do canal de distribuição. A localização dos centros de distribuição é estraté- gica, por isso obedece a padrões de regionalidade e proximidade de vias de acesso. Antes, os centros eram considerados um simples armazém para redis- tribuição conforme a necessidade, uma espécie de almoxarifado terceirizado. Entretanto, eles passaram a ser uma rede de distribuição de mercadorias es- tratégica para empresas com controle dos estoques, gestão de processos logísticos, setores de apoio e atuação de conferência física e documental� Os centros de distribuição são responsáveis pela coordenação de pedidos de compra e venda, notas fiscais, romaneios de embarque, conhecimento de transporte rodoviário, análise de avarias, roteirização, 29 movimentação interna, serviços à produção e ao encaminhamento para expedição e despacho. Assim, fazem parte de suas tarefas etapas como organização de pedidos que chegam via internet ou sistemas corporativos Enterprise Resource Planning (ERP), sistema de controle de inventários para ve- rificar se os itens estão disponíveis, separação de pedidos, rastreamento, embalagem, pesagem, etique- tagem e seleção da transportadora, baixa no estoque, roteirização para determinar o melhor percurso para cada entrega e software de localização de artigos no armazém, como os RFID (localizadores de radiofre- quência e sistemas de código de barras). Figura 6: Atividades dos centros de distribuição. Fonte: Freecte. e-commerce O e-commerce é a troca comercial de produtos e ser- viços por meio de empresas e lojas virtuais a pessoas físicas e jurídicas� Trata-se de uma nova forma de 30 https://www.freecte.com.br/blog/qual-a-importancia-de-ter-um-centro-de-distribuicao/ consumo e comercialização a partir da popularização da internet� As empresas atuantes são, no geral, lojas de varejo, mas algumas são também fabricantes ou centros de distribuição de mercadorias� Dessa forma, podemos observar que o e-commerce está em todos os níveis de canais; além de ser parte de uma cadeia de suprimentos, tem uma relação muito mais direta com os consumidores finais. Figura 7: e-commerce.Fonte: Pexels. A tecnologia da informação é primordial neste caso, pois o consumo baseado em algo não palpável e não visível tende a ter um nível de serviços que gere maior confiança ao consumo. Obviamente que, ao comprar pela comodidade, o consumidor paga pelos recursos investidos no novo processo de vendas� São diversos os benefícios aos setores logísticos e de marketing empresarial, como economia direta, redução de cus- tos com etapas da cadeia de suprimentos, redução 31 https://www.pexels.com/photo/laptop-technology-ipad-tablet-35550/ de custos com lojas físicas, serviços de tecnologia de informação mais eficientes, custos desnecessários de estoques e produtos em show rooms, redução do nível de vendedores e mão de obra necessária para movimentação etc� REFLITA Os centros de distribuição que conhecemos são a nova forma de movimentação, de processos e atividades logísticas� Isso leva aos processos de terceirização das atividades relacionadas a transportes, armazenagem e estoque, além da movimentação interna. Os profissionais que atu- am nessas áreas e que possuem especialização nos serviços tendem a trabalhar para empresas contratadas como terceirizadas ou quarteiriza- das, as chamadas 3PL e 4PL. Dessa forma, há uma redução significativa nos salários dos tercei- rizados, pois a empresa contratante busca redu- ção de custos em seus processos e, obviamente, a empresa contratada (operador logístico) deve diminuir seus custos tanto para conquistar quan- to para manter o cliente� Podcast 2 32 https://famonline.instructure.com/files/183544/download?download_frd=1 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste módulo, estudamos em detalhes a Distribuição Física dentro dos processos logísticos. Assim, foi possível compreender como devem ser entregues as mercadorias, itens e produtos aos diversos parti- cipantes da cadeia de suprimentos e ao consumidor final. Foi possível ainda entendermos os canais de dis- tribuição, que têm o formato das cadeias de supri- mentos em termos de fluxos, além de conhecermos um pouco mais sobre a importância dos centros de distribuição dentro das atividades logísticas. O en- tendimento dos centros de distribuição, controlados por operadores logísticos, que também podem ser de responsabilidades de empresas de comércio e varejo. Estudamos, por fim, as funções dos canais de dis- tribuição e ainda analisamos os processos de e- -commerce, bem como a correlação do comércio eletrônico em relação aos processos de transportes e distribuição. 33 SÍNTESE Apresentamos o conceito de distribuição física e qual a sua relevância para a movimentação da cadeia de suprimentos. Em seguida, exploramos a distribuição física, um item ligado ao setor de transportes, visto que depende diretamente dos esforços de movimentação física logística para atender aos diversos pontos de venda, produção, armazenamento e estoques. Conceito de distribuição física Neste tópico, identificamos os diversos modelos de canais de distribuição e seus impactos nos processos logísticos. Na sequência, analisamos os canais híbridos, verticais, horizontais e sua importância em relação à gestão da cadeia de suprimentos e transportes. Entendimento sobre os canais de distribuição nos processos logísticos Analisamos os Centros de Distribuição e os serviços operados por empresas de varejo e atacado, bem como por operadores logísticos que coordenam a movimentação interna e a gestão de estoque dos armazéns. Nesse sentido, verificamos a atuação de softwares de gestão (Warehouse Management Systems), além de sistemas de movimentação externa (cross-docking). A importância dos centros de distribuição nos processos de transportes Neste tópico, abordamos as funções dos canais de distribuição nos processos e nas atividades logísticas, sem perder de vista a sua correlação com o atendimento dos e-commerces, designação comum dos comércios eletrônicos. Funções dos canais de distribuição e a correlação do comércio eletrônico aos processos de transportes e distribuição Neste módulo, exploramos a Distribuição Física, apresentando seu conceito básico, o entendimento dos Canais de Distribuição e o papel representado nos processos logísticos ao longo da cadeia de suprimentos. Também analisamos os conceitos de Centros de Distribuição, sua posição dentro dos canais distribuição e suas funções. Por fim, verificamos os modelos de distribuição física específicos e adaptados ao e-commerce. Transporte e Distribuição Referências Bibliográficas & Consultadas BALLOU, R� H� Gerenciamento da cadeia de supri- mentos: logística empresarial� 6� ed� São Paulo: Bookman, 2012. BERTAGLIA, P� R� Logística e Gerenciamento da cadeia de abastecimento� 2� ed� São Paulo: Saraiva, 2013 [Minha Biblioteca]� BOWERSOX, D� J�; CLOSS, D� J� Logística Empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento� São Paulo: Atlas, 2007� BUENO, T� F� Logística de varejo: programas de resposta rápida. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2003. 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