FORMAÇÃO DA SOCIEDADE MODERNA

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SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO	�
4PRIMEIRO MOMENTO	�
5SEGUNDO MOMENTO	�
7TERCEIRO MOMENTO	�
10CONCLUSÃO	�
11REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O trabalho consiste na investigação e análise do arquivo documental da Escola Estadual Nelson de Sena, seus fundadores e atuais representantes, imagens e outros materiais relevantes para a reconstrução da memória da instituição. Um dos objetivos da pesquisa é dar maior significado ao sentimento de pertencimento dos sujeitos que constituem a comunidade escolar. 
Outra intenção é promover e divulgar a necessidade de uma maior atenção à história da instituição escolar, da busca de registros documentais referentes à reconstituição da memória das instituições educativas. 
Tal objeto de estudo é fruto de uma percepção de carências quanto à importância dada à história da escola no âmbito das próprias comunidades escolares, as quais nem sempre vê em as suas unidades de ensino como entidades permeados de sentidos e plenas de vivências e situações relacionadas às suas origens e memórias.
O presente trabalho está estruturado primeiramente numa abordagem teórica das premissas relacionadas aos conceitos de memória, patrimônio e arquivo escolar, seguido de um breve histórico da Escola Estadual Nelson de sena. Concluindo apresenta-se uma descrição do processo de implementação, bem como seus resultados e considerações finais.
PRIMEIRO MOMENTO
O início da educação era desempenhado pelos primeiros professores da época que eram os jesuítas que chegaram à Baia em 1549, acompanhando o 1º Governador Geral, Tomé de Sousa. 
As primeiras escolas do Brasil, tinha por base a catequese, as escolas dos jesuítas em seus primórdios eram escolas de ler e escrever, ou seja, de ensino elementar, mas funcionavam com métodos educacionais próprios, com rígida estrutura organizacional, em locais próprios para este fim e estavam subordinadas aos regimentos da Companhia de Jesus, da qual faziam parte, e as regras da Igreja.
Em 1759, com a expulsão dos jesuítas houve as primeiras reformas do Marques de Pombal, as chamadas reformas pombalinas, instituíram entre outras coisas, as aulas régias. 
Observe-se que nessa época, prevaleceu no Brasil o forte controle do Estado nas questões educacionais, muito embora, o único papel do Estado fosse pagar o salário do professor.
Em 1808 as primeiras escolas de ensino superior surgiram no Brasil, com a chegada da família real portuguesa, criaram-se as primeiras instituições de ensino, consequentemente após a independência no primeiro reinado criasse para o povo as instituições de ensino primário, secundário e superior para sua formação.
Após a “formação do povo” e as intenções políticas mais amplas.
E assim, seguindo diretrizes liberais, a instrução surge como direito fundamental e garantia individual dos cidadãos brasileiros, na Constituição outorgada em 1824. Os escravos, como não cidadãos, estavam excluídos das políticas de instrução oficial.
Será somente na República que a escolarização brasileira se consolida, atingindo parte das camadas populares, ou seja, era nos bancos escolares que se pretendia forjar a identidade nacional. Então somente em 1931 que foi criado o primeiro Ministério da Educação e Saúde Pública do Brasil e foi na Constituição de 1934 que colocava a exigência de fixação de diretrizes para a educação. Surgindo a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
SEGUNDO MOMENTO
Das discussões realizadas na disciplina sobre o Patrimônio e Lugares de Memória, foram dialogados com os conceitos acerca de cultura, memória e patrimônio, bem como algumas manifestações culturais.
O estudo tem como abordagem principal o eixo memória enquanto elemento essencial, compreendendo que “o resgate” da memória faz com que as professoras dessa escola possam relacionar os acontecimentos da época a sua própria história de vida, suas experiências sociais e suas lutas cotidianas, bem como experiências sociais e cotidianas de outras épocas. Sobre isso Jacques Le Goff, afirma que,
“a memória, como propriedade de conservar certas informações, remete-nos em primeiro lugar a um conjunto de funções psíquicas, graças às quais o homem pode atualizar impressões ou informações passadas, ou que ele representa como passadas” (LE GOFF, 1996, p. 423).
A escola armazena grande parte da memória social em decorrência de seu cotidiano e de sua temporariedade. Isso mostra que a escola enquanto lugar de memória é ao mesmo tempo simbólica e material.
Ela representa o momento de toda aprendizagem através de elementos utilizados na vida tais como normas, transmissão de valores, desafios, experiências com o grupo, material didático utilizado e outros acontecimentos que ganham sentido na relação social com o cotidiano. 
As memórias são importantes registros vividos que partem das lembranças e perpetuam lugares com referências e paisagem para um constante retorno ao passado, trazendo em si os mais diversos sentimentos documentados e expressados em narrativas, sonhos e percepções.
As trajetórias escolares e as memórias de formação são lugares privilegiados de construção do entendimento. São experiências intensas de exposição e autoconhecimento, de descoberta dos laços entre a memória pessoal e social. 
Narrativas contadas pelos moradores antigos, traçam caminhos da construção de um lugar de memória em que os momentos marcantes desenham a história na memória afetiva de cada um. Isso mostra a necessidade de manter viva na memória individual e coletiva das pessoas, os acontecimentos como forma de ajudar a refletir sobre sua importância.
Uma prática que se desenvolve no domínio de um cotidiano compartilhado, fundada no exercício de uma existência solidária.
Privilegiar o cotidiano da escola como um meio de compartilhar experiências, memórias e histórias, é dar consequência ao exercício de escavar nas memórias cotidianas de vida e trabalho, práticas de um conhecimento em construção, o sistema educativo ainda ocupa um importante papel enquanto instrumento de regulação e controle social.
Resgatar a memória local como instrumento de formação de reinvenção do espaço escolar como um lugar de encontro de pessoas e práticas, de reencontro com a história e com a vida, lugar onde memória, palavra e práticas podem ser compartilhadas, lugar de ser, fazer estratégias pedagógicas que nos forçam a manter nossa memória coletiva e a relembrar a história das lutas populares. E privilegiar o próximo, o local, o outro, como forma de conhecer, compreender, intervir e transformar o real. 
Trazer para o presente a reflexão sobre a prática educativa e sobre a articulação de escola e sociedade, não é simplesmente evidenciar a circunstância vivida, mas olhar criticamente sua significação. Significar o tempo presente é compreender o que ele comporta de passado e futuro, encharcado de memória e ávido de projetos.
Conforme apresentado, o foco é o registro de memórias preservado numa obra específica sobre determinada escola. 
Acreditamos que a importância de tal trabalho consiste em fazer emergir fontes históricas, tidas como não convencionais, como as memórias pessoais e de grupos sociais, que nos trazem características de períodos mais distantes no tempo. 
Elas servem para aprofundarmos dimensões, sinalizando para as contradições inerentes a todo o processo que envolve a busca de identidade institucional a partir do olhar dos sujeitos que delas participaram. 
Dessa forma, espera-se poder contribuir, também, como referencial histórico para a compreensão e construção de propostas pedagógicas que levem em conta suas identidades de escola. 
É inegável que todo grupo social que esquece o seu passado, que apaga sua memória, acaba por perder sua identidade. 
Certamente, a compreensão do presente é incompleta sem a inserção do passado, da experiência vivida e consolidada.
TERCEIRO MOMENTO
No terceiromomento do trabalho, algumas perguntas devem ser respondidas. Para que a tarefa seja concluída de maneira satisfatória, busque as informações na Secretaria de Educação de sua cidade, Núcleo Regional de Educação, Centros de Memórias, Prefeitura Municipal ou mesmo no Museu Histórico de sua cidade. Depois de realizada a pesquisa, registre-as, seguindo o roteiro abaixo:
Qual a escola mais antiga de sua cidade?
R: Escola estadual Senador Nelson de Sena
Ela ainda está em funcionamento?
R: Sim.
Onde está localizada?
R: Barão do Rio Branco, 362 - Centro, Gov. Valadares - MG
Esta escola é confessional ou não?
R: Não
A escola é pública ou privada?
R: Pública 
Existem registros documentais (fotografias, diário oficial, atas) sobre esta escola? Identifique.
R: Sim, no museu da cidade.
Onde se encontram esses registros documentais?
R: No museu da cidade e na própria escola.
Os professores, ou a comunidade, fazem uso de tal documentação com intuito educativo?
R: Sim, pincipalmente sobre a história de Governador Valadares.
De onde vieram as informações para responder as questões anteriores?
R: Internet na página da prefeitura da cidade, na escola e museu da cidade.
Após realizada e registrada a pesquisa de campo, responda à pergunta: “Quais são (ou seriam) os ganhos, para a comunidade escolar pesquisada por você (s), em conhecer a história de sua própria instituição escolar?”. 
Num primeiro momento foi realizada uma pesquisa e antes de falarmos sobre os ganhos de nossa pesquisa e importante relatar o que foi levantado por nós, então uma prevê do nosso relatório sobre esta instituição foi levantada com os seguintes resultados:
A história Governador Valadares está também estritamente arraigada à história das primeiras instituições de ensino fundamental e médio que por aqui se fixaram, sejam públicas ou particulares. 
Em 16 de fevereiro de 1929 se instalava na cidade a sua primeira instituição de ensino, numa época em que Valadares ainda era distrito de Peçanha. 
O colégio, conhecido hoje como Escola Estadual Professor Nelson de Sena, se instalou na cidade inicialmente com o nome de Escolas Reunidas de Figueira e teve como primeira diretora, Dona Carmem Cristino.
Alguns anos mais tarde, em 1943, a escola teve o seu nome mudado para Grupo Escolar de Governador Valadares, acompanhando as mudanças políticas da cidade, e, três anos mais tarde, em 25 de outubro de 1946, a instituição recebeu o nome de Grupo Escolar Nelson de Sena, em homenagem ao até então deputado federal e secretário de governo, Nelson de Sena. O nome que a escola tem hoje veio somente em 1974.
A Escola Estadual Nelson de Sena foi considerada uma das maiores do Estado de Minas, tendo matriculados cerca de 1.800 alunos. Além disso, a Nelson de Sena foi até 2007 a única instituição de ensino público estadual em Valadares a participar do projeto piloto do Governo Estadual, Programa Escola Referencial, uma espécie de laboratório para novos projetos do Estado.
Diante destes fatos podemos concluir que a importância histórica desta instituição vem nos lembrar dos pioneiros desta cidade que com muita garra e determinação construíram esta cidade.
Nossa escola vem sempre retratando estes momentos aos seus integrantes para que sua história não seja esquecida por sua comunidade, por isso a importância destas pesquisas aos seus alunos e colaboradores, manter e conserva tanto a instituição como espaço físico ou seja sua construção que hoje já e tombada como patrimônio por sua histórico e arquitetura e sua memória histórica para posterioridade.
Nós como integrantes dessa comunidade devemos valorizar o que foi e o que é esta instituição, como sua importância na vida desta comunidade que vem crescendo cada vez mais sem perde suas origens. 
Toda esta história está documenta tanto em seu espaço escolar como nas outras instituições como nosso museu da cidade onde parte desta pesquisa foi realizada através dos artigos e registro da época.
Concluímos que a importância de manter nosso passado histórico como intuição de ensino deve ser sempre preservada na memória da nossa comunidade.
Conhecendo o passado, pode-se entender como foram formadas e desenvolvidas muitas ações que envolvem seu cotidiano. 
Descrever a importância das nossas instituições de ensino para a formação e desenvolvimento físico e psicológico, dessa maneira é essencial à participação do professor nesse processo como ferramenta intelectual, auxiliadora e incentivadora na aprendizagem e sua aplicação. 
Entre os objetivos deste trabalho há a disciplina de história, sendo ela de grande relevância para o aluno, através do passado, entender as ações e fatores que influenciam o seu cotidiano.
Hoje temos uma sociedade construída com valores éticos, por intermédio de nossos fundadores que buscaram para sua comunidade sempre o melhor, através de ensino desta intuição, onde foram moldados boa parte dos membros de nossa comunidade. 
CONCLUSÃO
A principal expectativa foi promover a valorização da herança educacional, bem como da comunidade, proporcionando o desenvolvimento. 
Remontar ao passado da instituição foi, portanto, uma forma de integrar a geração atual ao seu contexto histórico, registrando-o para as futuras gerações. 
Na busca pela melhoria do processo de ensino, objetiva-se conscientizar a comunidade escolar sobre a importância de exercer o seu papel de cidadão, assim como da sua própria história na carreira escolar, pois a herança educacional é um patrimônio coletivo. 
Resgatá-la e preservá-la é, portanto, um dever de todos e um exercício de cidadania. Os conhecimentos adquiridos na escola, ao longo do processo de formação educacional, constituem-se não apenas como ferramentas para resolver problemas práticos, mas, também, como propulsores do despertar da criticidade dos alunos, possibilitando que atuem na sociedade como cidadãos conscientes do valor social e cultural das conquistas de seu processo histórico. Promover a aplicação prática desses valores é, então, estratégia para o desenvolvimento de uma sociedade consciente do poder de cada cidadão no caminho para a transformação coletiva. 
Enquanto Escola e futuros educadores, sentimo-nos compromissados em promover a educação de qualidade sociocultural, educação esta que deve estar incluída nos diversos 8 âmbitos do ensino, de modo a proporcionar, além da sensibilização para a preservação do patrimônio escolar, a mudança efetiva de pensamentos e atitudes para melhoria do processo de formação promovido pela Instituição.
REFERÊNCIAS
GONDRA, José Gonçalves; SCHUELER, Alessandra. Educação, poder e sociedade no império brasileiro. São Paulo: Cortez, 2008. VEIGA, Cynthia Greive. História da Educação. São Paulo: Ática, 2007.
COSTA, Rita. A escola como lugar privilegiado de memórias: o caso do INSTITUTO de EDUCAÇÃO de VITÓRIA-ES. Sociedade Brasileira de História da Educação. In: http://sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe7/pdf/10-%20PATRIMONIOEDUCATIVO%20E%20CULTURA%20MATERIAL%20ESCOLAR/A%20ESCOLA%20COMO%20LUGAR%20PRIVILEGIADO%20DE%20MEMORIAS.pdf. Acesso em: 14/10/2017
SILVA, João Carlos; GOMES, Maria Valdeny Ferreira; NATH, Valdecir Antonio; MUFATTO, Lidiane Maciel. História e memória: arquivos e instituições escolares na região oeste do Paraná. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, número especial, p. 64- 75, maio 2012. In: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640108. Acesso em: 14/10/2017
http://www.valadares.mg.gov.br/detalhe-da-materia/info/historia-da-cidade/12094. Acesso em:12/10/2017
LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo, Editora da Unicamp, 1996.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
HISTÓRIA
DANIEL SOARES XAVIER
LINDOMAR LOPES FERREIRA
LEANDRO TEIXEIRA DOS SANTOS
ROBSON DOS SANTOS ALVES
FORMAÇÃO DA SOCIEDADE MODERNA:
 Instituição escolar como espaço de produção de memória, a partirdos documentos inerentes ao seu contexto particular.
Governador Valadares - MG
2017
DANIEL SOARES XAVIER
LINDOMAR LOPES FERREIRA
LEANDRO TEIXEIRA DOS SANTOS
ROBSON DOS SANTOS ALVES
FORMAÇÃO DA SOCIEDADE MODERNA:
 Instituição escolar como espaço de produção de memória, a partir dos documentos inerentes ao seu contexto particular.
Trabalho de história apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de História Moderna, História do Brasil Colonial, Cultura e Sociedade da Modernidade, Povo, Cultura e Religião, Seminário da Prática IV, Estágio Curricular Obrigatório I
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Governador Valadares - MG
2017