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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ - CAMPUS SOBRAL. CURSO: Tecnologia em Alimentos DISCIPLINA: Química de Alimentos PROF: Katiane Arrais Relatório da aula Prática sobre determinação de umidade utilizando a estufa a vácuo (70°C) COMPONENTES: Antonia Tamires Alves Brenda Oliveira Vasconcelos Sobral, Ceará Novembro de 2017 Introdução É de grande importância a análise de umidade em um alimento. Entretanto nos dias atuais não se encontra nenhum método que seja ao mesmo tempo exato, preciso e prático. Isto deve-se a a dificuldades encontradas como a decomposição do produto com formação de água além do original, a separação incompleta da água do produto, perda das substâncias voláteis do alimento que serão computadas como peso em água. (CECCHI,2007). O método de secagem em estufa consiste na retirada da agua presente no alimento por aquecimento, este processo dura entre 6 e 18 horas com temperatura a 100°C e 102ºC, ou até peso constante. Primeiramente o alimento deve ser triturado com o auxílio de pistilo e almofariz assim facilitando a evaporação da água, para em seguida ser colocado na estufa. A Exatidão deste método de secagem é influenciada por vários fatores, como: temperatura de secagem, umidade relativa e movimentação de ar dentro da estufa, vácuo na estufa, tamanho das partículas e espessura da amostra, construção da estufa, número e posição das amostras na estufa, formação de crosta seca na superfície da amostra, material e tipo de cadinhos e pesagem da amostra quente. (CECCHI,2007). Objetivo Determinar o teor de umidade de amostras contendo farinha de trigo, através do método por secagem em estufa a vácuo. Materiais e Métodos Balança analítica Cadinhos Farinho de trigo Pinça metálica Espátula Bandeja Estufa a vácuo Dessecador Colocou-se 2 cadinhos em estufa simples por 1 hora para a retirar da umidade. Logo em seguida retirou-se os cadinhos da estufa com o auxílio de uma pinça metálica e colocou-os no dessecador por um período de 30 minutos para resfria-los. Em seguida retirou-se os cadinhos do dessecador e levou-os um por vez para a pesagem na balança analítica; posteriormente pesou-se 2g da amostra úmida (farinha de trigo) nos cadinhos previamente tarados e anotou-se o valor. Retirou-se os cadinhos + amostra úmida da balança e colocou-os no dessecador; depois colocou-os os na estufa a vácuo por 6 horas em uma temperatura de 70°C; passado esse tempo retirou-se os cadinhos e colocou-os no dessecador por 1 hora para de resfria-los; e por último retirou-se os cadinhos + amostra seca do dessecador, pesou-se na balança analítica e anotou-se o peso. (CECCHI,2003). Resultados e Discussão A tabela 1 apresenta os resultados da análise de umidade em estufa a vácuo realizadas na amostra de farinha de trigo. TABELA 1: Valores médio de análise de umidade a 70°C em farinha de trigo Amostras Peso do cadinho seco(g) Peso da amostra úmida(g) Peso do cadinho + amostra úmida(g) Peso da amostra seca(g) Peso do cadinho + amostra seca(g) Perda de H2O Umidade (%) Média Desvio Padrão 1 27,3039 2,0019 29,3058 1,8802 29,1841 0,1217 6,07 6,10 0,035355 2 36,5224 2,0016 38,524 1,8790 38,4014 0,1226 6,12 Verificando os resultados acima percebemos que o teor de umidade da farinha de trigo analisada está em conforme, sendo este permitido até o teor de 15% segundo a instrução normativa Nº 8, de 2 de junho de 2005, que fixa a identidade e qualidade da farinha de trigo. Então podemos concluir que todos os fatores como: Balança calibrada, amostra bem triturada, bom funcionamento das estufas foram essências para o resultado alcançado. (BRASIL, 2005) Conclusão A análise de umidade realizada na farinha de trigo apresentou valor médio de 6,1021g/100g de farinha. Este valor se encontra em acordo com Instrução Normativa 8/2005, cujo valor máximo de umidade em farinha de trigo deve ser de 15% p/p; ou seja 15g/100g de farinha. (BRASIL,2005). Referências CECCHI, H.M. Fundamentos teóricos e práticos em análises de alimentos. 2ed.revCampinas, SP: Editora da Unicamp, 2003. CECCHI, Heloísa Máscia; Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. São Paulo. Editora Unicamp. 2007. BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 2 DE JUNHO DE 2005.
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