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Formas de Governo e sistemas P2

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Formas de Governo
Formas de Governo
 A organização das instituições que atuam o poder soberano do Estado e as relações entre aquelas instituições fornecem a caracterização das formas de governo .Existe a distinção de três espécies distintas:- Regime político, quando se refere à estrutura global da realidade política, com odo o seu complexo institucional e ideológico;- Forma de Estado, se afeta a estrutura da organização política;- Sistema de governo, quando se limita a tipificar as relações entre as instituições políticas. A rigor, porém, a expressão forma de governo é mais precisa, quando se trata de estudar os órgãos de governo, através de sua estrutura fundamental e da maneira como estão relacionados. As formas de governo são extremamente variáveis, tendo cada uma em cada país características diferentes, mas tendo características básicas semelhantes .Existem também os regimes baseados na força, que são a tirania, o despotismo, o totalitarismo e a ditadura, que são formas anormais. 
A Classificação de Aristóteles
se faz pelo número de governantes e cada forma tem sua forma degenerada, que acontece quando quem governa para de agir pelo interesse geral e passa a agir por interesse próprio.- 
Realeza – Um indivíduo -> Tirania Aristocracia – Grupo reduzido -> Oligarquia - Democracia – Pelo povo -> Demagogia
A Classificação de Maquiavel é baseada na existência de um ciclo de governo.
 Anarquia -> Monarquia -> Eletiva -> Monarquia -> Hereditária ->Tirania -> Aristocracia ->Oligarquia -> Democracia -> Anarquia
necessidade de governo forte 
através da força do rei 
herdeiros degenerados 
os ricos fizeram conspirações 
herdeiros degenerados 
povo revoltado
individualismo do povo sobressai
Como resolução, Maquiavel diz que seria necessária a conjugação da monarquia ,da aristocracia e da democracia em um único governo. Mais tarde Montesquieu apontaria três espécies de governo:- 
O republicano – aquele que o povo, como um todo, ou somente uma parcela do povo, possui o poder soberano.
- O monárquico – aquele em que um só governa, mas de acordo com leis fixas e estabelecidas.- O despótico – uma só pessoa, sem obedecer a leis e regras, realiza tudo por sua vontade e seus caprichos.
A Monarquia
Foi adotada por muitos países, mas foi sendo enfraquecida. Na Idade Moderna, havia a necessidade de governos fortes, auge da monarquia, mas depois foi crescendo a resistência ao absolutismo, propiciando as Monarquias Constitucionais, estando o rei sujeito a limitações jurídicas. Depois, ainda há a adoção do Parlamentarismo, sendo mais uma limitação.Com o Parlamento, o rei passa a ser um Chefe de Estado, tendo apenas atribuições de representação, não governando mais.
Características:- 
Vitaliciedade – Não tem tempo limitado- 
Hereditariedade – A regra sempre foi a hereditariedade, mas houve alguns casos eletivos.- 
Irresponsabilidade – Não precisa das explicações ao povo ou a qualquer órgão sobre os motivos de suas ações. Argumentos a favor:
 O monarca está acima das disputas políticas.
É um fator de unidade para o Estado e todas as correntes.
Sendo o ponto de encontro das correntes políticas, e estando à margem das disputas, o monarca assegura a estabilidade das instituições.
Ele recebe educação desde seu nascimento para melhor governar.
Argumentos Contra:
Se o monarca não governa é uma inutilidade
A unidade do Estado e a estabilidade das instituições não podem depender deum fator pessoal, mas devem repousar na ordem jurídica.
Existe a possibilidade de monarcas desprovidos das qualidades de liderança e de eficiência que se exigem de um governante.
A monarquia é essencialmente antidemocrática, uma vez que não as segura ao povo o direito de escolher seu governante.
A República
A república, que é a forma de governo que se opõe à monarquia, tem um sentido muito próximo do significado de democracia, uma vez que indica a possibilidade de participação do povo no governo. 
Foi consolidada através das lutas contra a monarquia absoluta e pela afirmação da soberania popular. 
A república é a expressão democrática de governo, era a limitação do poder dos governantes e era a atribuição de responsabilidade política, podendo, assim, assegurar a liberdade individual. 
Características:- 
Temporariedade – O Chefe do Governo recebe um mandato, com o prazo de duração predeterminado, com proibições de reeleições sucessivas.- 
Eletividade – É eleito pelo povo
Responsabilidade – Deve prestar conta de seus atos ao povo e aos órgãos.
Sistemas de Governo
 
• Introdução – Sistema de governo diz respeito ao modo de funcionamento e à relação entre poderes Executivo e Legislativo. Separação bem marcada (ênfase na independência dos Poderes): Presidencialismo. Estreita cooperação (ênfase na harmonia entre os Poderes): Parlamentarismo. 
8.1. Parlamentarismo
“O parlamentarismo educaria os partidos e os partidos educariam o povo” (Paulo Bonavides)
• Formação histórica – O Parlamentarismo foi implantando gradualmente na Inglaterra, fruto da evolução dos costumes políticos ingleses. Essa evolução está ligada à história do Parlamento Inglês (Poder Legislativo, formado por duas Casas que representam a nobreza e o povo). 
• Principais fatos históricos: 
• 1213: criação do Conselho Privado (grupo de nobres que aconselhavam o rei) por João Sem Terra
• 1215: assinatura da Magna Carta, em que o rei aceita submeter a cobrança de impostos aos representantes do povo (nobres, clérigos e burgueses)
• 1265: criação do Parlamento (casa dos representantes do povo), após uma revolta de nobres chefiados por Simon de Monfort
• 1295, oficialização do Parlamento por Eduardo I
• 1332: separação do Parlamento em duas Casas (Câmara dos Lordes e Câmara dos Comuns)
• 1688/89: Revolução Gloriosa, prevalência do Parlamento sobre a Coroa e criação do Gabinete (Conselho de Ministros)
• 1714: assunção do príncipe alemão Jorge de Hanover como rei e de Lord Walpole como “primeiro ministro”; o rei deixa de ir ao Parlamento e começa a se afastar das decisões políticas; separação da Chefia de Estado (rei) da Chefia de Governo (primeiro-ministro)
• 1782: demissão do primeiro-ministro Lord North por pressão do Parlamento; exigência da concordância da Câmara dos Comuns para a nomeação do Primeiro-Ministro; surgimento da responsabilidade política; 
• Século XIX: praxe de o primeiro-ministro ser escolhido pelo partido majoritário na Câmara dos Comuns; enfraquecimento da Câmara dos Lordes; consolidação do Parlamentarismo. 
• Características principais – Distinção entre Chefe de Estado (rei ou presidente da República, este normalmente eleito indiretamente e para um mandato longo) e Chefe de Governo (primeiro-ministro, também chamado de chanceler ou premiê, líder da maioria no Parlamento, sem mandato fixo); Chefia do Governo com responsabilidade política (responsabilidade solidária com o Gabinete); necessidade de manutenção da liderança e da maioria parlamentar, voto de confiança e de desconfiança; possibilidade de dissolução do Parlamento em casos de perda da maioria, com a convocação de novas eleições. Outras: importância da oposição (shadow cabinet), interpelações e prestações de contas constantes perante o Parlamento, importância da opinião pública, fair play. 
• Espécies – Parlamentarismo monista (Chefe de Estado sem atribuições políticas, figura simbólica) e Parlamentarismo dualista (ou clássico: Chefe de Estado com algumas atribuições políticas, Primeiro-Ministro depende também da sua confiança). O sistema francês (ou “semi-presidencialismo”): Chefe de Estado (Presidente) com muitas atribuições políticas e de governo. 
• Parlamentarismo no Brasil – 2º. Reinado e 1961/63. O plebiscito de 1993. 
• Prós e contras – Prós: racionalização do poder, menos personalista; valorização do debate político, importância da opinião pública. Contras: fragilidade e instabilidade. 
• Conclusões – “Sua fraqueza é sua força”, porque tem mecanismos racionais de resolução das crises, sem revoluções, sem traumase sem quebra da legalidade. “Respeito à opinião pública” (Sahid Maluf). “Educa os partidos e os partidos educam o povo” (Bonavides). 
8.2. Presidencialismo 
“O presidencialismo brasileiro não é senão a ditadura em estado crônico, a irresponsabilidade geral, a irresponsabilidade consolidada, a irresponsabilidade sistemática do Poder Executivo (...) o mais russo, o mais asiático, o mais africano de todos os regimes” (Ruy Barbosa). 
• Introdução – No sistema presidencialista, a relação entre os Podres Executivo e Legislativo é marcada pela ênfase na independência entre esses poderes, enquanto no Parlamentarismo a ênfase é na harmonia. 
• Origem – Introduzido pela Constituição norte-americana de 1787, sob a influência da teoria da separação de poderes de Montesquieu e da repulsa à monarquia inglesa. Dali espalhou-se para os demais Estados das Américas. 
• Características – a) Chefia de Estado e de Governo exercidas pela mesma pessoa (Presidente da República); b) Chefia unipessoal do Executivo (ministros são meros auxiliares do Presidente, sem responsabilidade política perante o Parlamento); c) Eletividade do Presidente (eleições diretas ou indiretas); d) Presidente tem mandato com prazo determinado (não tem responsabilidade política, responde apenas por crime político através do impeachment, pode ser reeleito, mas com limites); e) Presidente tem poder de veto e, em muitos casos, iniciativa de lei (aplicação do sistema de freios e contrapesos) 
• Prós e Contras – Prós: estabilidade do governo, fortalecimento e independência do Poder Executivo. Contras: falta de responsabilidade política do presidente, problemas no relacionamento com o Legislativo, personalismo, o “caudilho” latino-americano. Só funciona bem nos EUA.
Resumo
 
Formas de Governo e Sistema de Governo
UNIG – Universidade Iguaçu 
Prof.ª: Tais Badaró
Matéria: Ciências Políticas e teoria do estado
Aluno: Raphael Alexandre de Souza
Turma DRN 101 
Curso: Direito, 1º Período 
Tema: 4
10 de novembro de 2017

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