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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................... 4 3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................... 5 3.1. MATERIAIS UTILIZADOS .............................................................................. 5 3.2. MÉTODOS ........................................................................................................... 6 4. DADOS E CÁLCULOS ...................................................................................... 8 5. ANÁLISES E DISCUSSÕES .............................................................................. 9 REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 10 3 1. INTRODUÇÃO O presente relatório apresenta os resultados e discussões, bem como métodos e materiais utilizados em aula prática na disciplina de Estruturas de Madeira e Aço do 4º B do curso de Engenharia Civil. A aula foi realizada no dia 11 de outubro de 2017 onde foi realizado procedimentos para ensaios, para se chegar então a valores de resistência à tração do aço, realizados de acordo com as normas da ABNT NBR ISO 6892 (Materiais metálicos ensaio de tração. Parte 1 método de ensaio à temperatura ambiente - 2013) e NBR 7480 (Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado especificação - 2007). Desta forma, este relatório tem o fim de apresentar principalmente os resultados alcançados com os dados obtidos em aula. FIGURA 1 - Teste de resistência de uma Barra de Aço 4 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. ENSAIOS DE TRAÇÃO Os ensaios de tração do aço são de grande importância para o controle da qualidade do mesmo para sua produção, criando então uma maior segurança em seu emprego. Segundo Ms. Célio “o conhecimento da capacidade de resistência a tração do material é de suma importância para o desenvolvimento de peças ou estruturas em geral, já que tendo conhecimento da carga pode-se determinar o dimensionamento correto para a estrutura”. Célio ainda explica diz que “o ensaio de tração consiste em submeter o material a um esforço que tende a alongá-lo até a ruptura. Os esforços ou cargas são medidos na própria máquina de ensaio. No ensaio de tração o corpo é deformado por alongamento, até o momento em que se rompe. Os ensaios de tração permitem conhecer como os materiais reagem aos esforços de tração, quais os limites de tração que suportam e a partir de que momento se rompe”. 2.1.1. ESTRICÇÃO É dada como a redução da área da seção transversal de um corpo de prova ou então uma estrutura metálica, sujeita esta a tração, ocorrendo a partir do limite de resistência. A tensão é concentrada nesta região, levando o corpo de prova ou estrutura metálica a ruptura. É usada ainda como medida da ductibilidade, sendo assim, quanto maior for a estricção, mais dúctil é considerado o material. É tida somente como uma característica do comportamento do material, não como uma característica do material em si. É dada por: Estricção = [(Af – A0)/ A0] x 100 5 2.1.2. TENSÃO É dada como uma medida de força interna por unidade de área, para um corpo deformável. As tensões classificam-se como de tração, de compressão (tensões normais) ou de cisalhamento (tensão tangencial ou de corte), sendo a de tração objeto do nosso estudo. É encontrada pela seguinte expressão: 2.1.3. ALONGAMENTO É um aumento do comprimento de um material, que está sendo submetido a um ensaio de tração. Pode ser medido em qualquer etapa do ensaio. É encontrado pela equação: . 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. MATERIAIS UTILIZADOS Para o ensaio foi utilizado: • 1 barra de aço 10 mm CA-50; • 1 barra de aço de 6,3 mm CA-50; • 1 paquímetro; • 1 balança; • 1 prensa hidráulica (conforme figura 1); • Trena de aço. 6 3.2. MÉTODOS Seguindo atividades preestabelecidas, as mesmas se deram na seguinte sequência: 1) Primeiramente houve um breve levantamento de dados, onde as barras foram selecionadas, pesadas, medidas e marcadas; FIGURA 2 - Levantamento de Dados de cada Barra FIGURA 3 - Medições de Diâmetro 7 2) Após cada barra, uma por vez, foi fixada na prensa através das garras, com um transpasse de 5 cm da barra em cima e em baixo dos travamentos da barra na prensa (garras), seguindo critérios de norma; FIGURA 4 - Fixação das barras na Prensa e medição do transpasse 3) Em seguida houve medição de distância do vão entre garra superior e inferior da prensa para alimentar o software da máquina para obtenção dos gráficos e outros dados, também uma barra por vez; 4) Após iniciou-se o ensaio de cada barra até seu rompimento, uma barra por vez; 5) Por fim, após o rompimento, foram levantados os demais dados para complementação dos cálculos do relatório. 8 FIGURA 5 - Barra Rompida FIGURA 6 - Dados obtidos pós ensaio e levantados pelo Software e Prensa 4. DADOS E CÁLCULOS Todos os cálculos realizados para este relatório foram elaborados via Excel, de acordo com as fórmulas cedidas em aula e obtidas em pesquisa teórica, onde os dados obtidos bem como os resultados dos cálculos podem ser vistos em planilha a seguir: 9 Ø Barra Comp/Medido Peso Ø Rompida Comp/Ruptura Carga Máxima 6,30 mm 63,00 cm 975,00 mm 238 g 3,69 mm 71,41 mm 3880 Kgf 10,00 mm 100,00 cm 1000,00 mm 584 g 6,30 mm 113,88 mm 7200 Kgf Lf 71,41 mm Lo 63,00 cm A % 13,35% F 3880 Kgf A 3,11567E-05 m² Af 1,06886E-05 m² T 1,25E+08 Kgf/m² Ao 3,10959E-05 m² m 0,24 Kg L 0,975 m E % 66% Yaço 7850,00 Kg/m³ Lf 113,88 mm Lo 100,00 cm A % 13,88% F 7200 Kgf A 7,85E-05 m² Af 3,11567E-05 m² T 9,17E+07 Kgf/m² Ao 7,43949E-05 m² m 0,58 Kg L 1,000 m E % 58% Yaço 7850,00 Kg/m³ Barra 10 mm Alongamento Estricção Tensão Dados Barras Tensão Estricção Alongamento Barra 6,3 mm 5. ANÁLISES E DISCUSSÕES Com o ensaio em laboratório, foi percebido na prática a diferença entre a barra de 8mm para a barra de 10mm quanto ao tempo de ruptura e também na deformação elástica entre ambas. A barra de 10mm, com diâmetro maior levou um maior tempo até sua ruptura resultando em um estado de deformação maior. Foi observado que o aço por ter uma mistura de momento elástico com momento plástico, apresentou até sua ruptura um primeiro estágio, com comportamento elástico e após um estágio de deformação, agora plástica, alongando-se e ocasionando uma perca de seção, significando ai que houve uma ultrapassagem de sua capacidade. Também foi observado que por se tratar do mesmo tipo de aço para ambas barras, CA-50, os resultados foram também muito próximos no Alongamento e Estricção, variando bastante a Tensão, por se tratar de bitolas diferentes. 10 REFERÊNCIAS Material Diático. Disponível em <www.cimm.com.br/portal/material_didatico> Acesso 15 de Outubro 2017 Ruckert, Cassius O. F. Terra. Ensaios Mecânicos dos Materiais – Tração. Disponível em <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/217019/mod_resource/content/1/Ensaio%20de%20Tr a%C3%A7%C3%A3o.pdf> Acesso 15 de Outubro de 2017 NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado – Especificação. 2007 Célio, José. Ensaio 03 – Tração. Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABXT0AI/relatorio-resistencia-dos-materiais-ensaio- tracao> Acesso 15 de Outubro de 2017
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