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IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA 1ª SÉRIE DO ENSINO F UNDAMENTAL Maria da Conceição Aires Dias[1]

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IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA 1ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
Maria da Conceição Aires Dias(
Maria José Batista dos Santos **
Maria Joelma de Souza Monteiro ***
Shirley Suely Soares Veras Maciel****
Wamberto Vieira Maciel*****
Rosemary Silva de Sales Machado******
1 Introdução
A leitura é uma técnica essencial no cotidiano das pessoas, é através dela que testamos nossos valores e experiências, tendo como conseqüência o aumento do conhecimento geral ou específico, quem ler dialoga consigo e com o autor; a leitura tem importância fundamental e se faz presente em nossas vidas desde o momento em que foi desenvolvida por todos os povos como métodos de comunicação, no constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, nos estimulando a perceber o mundo sob diversas perspectivas. O deleite advindo da leitura não se conquista num passe de mágica, espontaneamente, requer opção, atitudes coerentes e pertinentes ao objetivo proposto. 
Dmitruk (2001) afirma, convictamente, que não importa tanto quanto se lê, mas como se lê, a leitura requer atenção, intenção, reflexão, espírito crítico, análise e síntese; o que possibilita desenvolver a capacidade de pensar. A leitura é um dos últimos recantos da liberdade. Logo pode-se perceber que o ato de ler é um processo interativo.
 Conforme afirma Boff (2001) cada um lê com os olhos que tem e interpreta onde os pés pisam. A partir daí pode-se iniciar uma reflexão sobre o relacionamento leitor-texto, ficando evidenciado que cada leitor é co-autor. O objetivo maior ao proceder a leitura de uma determinada obra consiste em aprender, entender e reter o que está lendo (MAGRO, 1979). Inquestionavelmente, a leitura é uma prática que requer aprendizagem para tal e, sem sombra de dúvida, uma atividade ainda pouco desenvolvida. Neste particular, Salomon (2004) enfatiza que a leitura não é simplesmente o ato de ler é uma questão de hábito ou aprendizagem. Além do incentivo e à promoção de espaços permanentes de leitura é preciso criar o prazer para este ofício, criando-se um vínculo indissociável, pois, quando o leitor é respeitado em sua escolha pelo o que vai ler, passa a respeitar e valorizar a leitura como um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual, ele, não consegue desprender-se. 
 É importante lembrar que as estratégias de leitura também auxiliam no estudo, favorecendo a obtenção de um nível de compreensão melhor (Cantalice, 2004). Para que então, os alunos possam opinar de forma clara e ordenada, preparando-se para aprender a ler e abrir espaços como forma de enfrentamento do novo numa sociedade letrada inserida em um mundo globalizado, com o intuito de desenvolver suas competências e habilidades com oportunidades de crescimento e autonomia através da leitura de mundo, baseado na observância de valores éticos e morais. O presente estudo irá averiguar o hábito e a importância da leitura em alunos da 1ª série (2º ano do 1º ciclo) do ensino fundamental da Escola Municipal Coronel Zuzinha Guilherme do município de Bezerros - PE, no período de agosto a setembro de 2007.
2 Desenvolvimento
2.1 Marco teórico
No momento em que a leitura é introduzida no contexto educacional de forma prazerosa ela torna-se eficiente e eficaz no dia a dia das crianças. Ler significa enxergar e dar significado ao sentido aos signos. Inicia-se fora do indivíduo, mas só se realiza dentro do indivíduo, a partir de seus referenciais. Ao ler, o sujeito, partindo dos signos volta aos objetos reais – os referentes - construindo mentalmente o que lê: os olhos vêem os signos, o cérebro os referentes.
A escrita faz o inverso: o escritor tem todos os referentes interligados em seu consciente. Organiza-os e representa-os sobre a forma de signos. É o processo que vem de dentro do indivíduo para fora (FRANCO, 2006).
As regras que envolvem a mecânica da leitura são simples e fixas: basta conhecer o valor sonoro das letras. Segundo Freire (2004) a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra. O ato de ler se veio dando na sua experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo do pequeno mundo em que se movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo da sua escolarização, foi à leitura da “palavra mundo”. Na verdade, aquele mundo especial se dava a ele como o mundo de sua atividade perspectiva, por isso, mesmo como o mundo de suas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto em cuja percepção experimentava e, quando mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão ia aprendendo no seu trato com eles, na sua relação com seus irmãos mais velhos e com seus pais.
“O processo de aprendizagem na alfabetização de adultos está envolvida na prática de ler, de interpretar o que lêem, de escrever, de contar, de aumentar os conhecimentos que já têm e de conhecer o que ainda não conhecem, para melhor interpretar o que acontece na nossa realidade” (FREIRE, p. 48).
Por outro lado, a aprendizagem também exige movimento do aluno, pois ele precisa organizar selecionar ou buscar novos conteúdos. Nesta etapa, torna-se importante o papel da memória, pois a memória visual, parte integrante desse processo, só será armazenada, se apresentar significado, tanto em relação à memória visual remota como também em relação à memória para o reconhecimento de pistas visuais (SALOMON, 2000). 
O aspecto afetivo pode ser incluído na aprendizagem significativa, pois ela também é favorecida pelo olhar que o profissional tem com seu aprendiz, tendo ele de considerar a experiência pessoal do indivíduo como importante, para adequar sua prática e fazer novas descobertas.
Com a prática da leitura constata-se os próprios valores e experiências com as dos outros, ficamos enriquecidos com novas idéias em que o sentido da leitura se constitui na relação dialética entre autor/texto/leitor. Sendo assim, fica evidente que ler é acima de tudo compreender o mundo ao seu redor e o leitor precisa está comprometido com sua leitura.
 Segundo Kleiman (2004), a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos lingüísticos sem a compreensão semântica dos mesmos. Quem lê cria tanto ou mais que o autor, solta sua imaginação e elabora mentalmente os cenários, compõe o perfil dos personagens e identifica afinidades pessoais, vivendo o prazer e a infinitude das emoções contidas no texto. Quem lê não recebe imagens prontas, tem de construí-las pelo processo do entendimento e interpretação. Authier-Revuz (1982, p.104) afirma que: 
A leitura é um processo de interlocução entre leitor/autor mediado pelo texto. Encontro com o autor, ausente, que se dá pela sua palavra escrita. Como leitor, nesse processo, não é passivo, mas agente que busca significações, “o sentido de um texto não é jamais interrompido, já que ele produz nas situações dialógicas e limitados que constituem suas leituras possíveis”. 
Portanto, falar em leituras possíveis é falar de um leitor maduro e a maturidade de que se fala aqui não é aquela garantida constitucionalmente aos maiores de idade. É a maturidade de leitor, construída ao longo da intimidade com muitos e muitos textos lidos e compreendidos.
2.1.1 Um pouco da história da leitura
Etimologicamente, ler deriva do latim “lego/legue”, que significa recolher, apanhar, escolher, captar com os olhos. Nesta reflexão enfatiza-se a leitura da palavra escrita. Até meados do século XIX, não existiam praticamente livros de leituras nas nossas escolas. Para o ensino e a prática da leitura eram usadas as mais distintas fontes: relatos de viajantes, autobiografias e romances e a base para leituras eram textos manuscritos como documentos de cartório e cartas. 
No período colonial a escolarização inicial costumava transcorrer nos engenhos ou nas fazendas, tendo por mestre algumas figuras mais letradas como o padre, o capelão, sendo que escravose meninas não tinham acesso. Em 1808 começou a impressão regular de livros no Brasil, mas nas escolas eram raros os objetos disponíveis para a leitura. A partir da segunda metade do século XIX, começaram a surgir livros de leituras destinados especificamente as séries iniciais de escolarização. A leitura na escola ganhou uma nova abordagem em relação a seu papel e também a maneira de exercitá-la passou a ser prescrita. Nas grandes civilizações a língua é o suporte de uma dinâmica social, que compreende não só as relações diárias entre os membros da comunidade, como também uma atividade intelectual, que via desde o fluxo informativo dos meios de comunicação de massa até a vida cultural ou literária (PRETI, 1994).
Cada vez mais se valoriza a leitura por prazer. As oportunidades de leituras hoje são mais amplas, mas os estudos mostram também que o prazer da leitura ainda está muito distante da maior parte das escolas, as aulas de leitura continuam a ser horas de torturas e aborrecimento para muitos alunos e muito do passado do ensino da leitura sobrevive ainda no presente. Se isso é verdade, muito do ensino da leitura do presente vive de algum modo no passado. A leitura como prática social é sempre um meio nunca um fim. Uma prática da leitura que não desperte nem cultive o desejo de ler não é uma prática pedagógica eficiente (FREIRE, 1991).
2.1.2 Etapas da preparação para a leitura
2.1.2.1 Incentivo
Antes da apresentação do texto, o professor deverá procurar incentivar os alunos à leitura, criar e despertar o desejo de lê-lo, prepará-los para apreciar essa leitura, os sentimentos contidos no texto e mostrar o proveito que poderão tirar da leitura vivenciada, de forma a possibilitar o interesse redobrado quando sabem por que e para que estão lendo. Desta forma, o que realmente importa é despertar o interesse, qualquer que seja a forma de incentivo. Efetivamente, estamos pensando em motivação positiva (COSTA, 1957). 
As crianças são máquinas de aprender, processam rapidamente as informações, têm boa memória, estão sempre dispostos a receber informações e quando incentivados no processo da leitura e seu desenvolvimento, correspondem de forma a integrar-se com o mundo de escritos que circulam socialmente em seu cotidiano. Todavia, qualquer que seja o modelo escolhido, é conveniente ter bem claro o objetivo desta primeira leitura. Um texto é um sistema, com uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão intrinsecamente ligados. É necessário que a criança tenha, logo de início, uma visão intuitiva do texto, ainda que confusa, porém global (síntese inicial), ponto de partida para as análises que ela vai operar (COSTA, 1957).
2.1.2.2 Pré-apresentação das palavras novas
Se o professor achar necessário, antes da apresentação do texto, poderá apresentar as palavras desconhecidas para os alunos em forma de frases em lâminas ou consulta ao dicionário (COSTA, 1957).
2.1.2.3 Procurar texto da realidade dos alunos
Para que a leitura torne-se mais atrativa e que tenha resultado significativo precisa está voltada para a realidade dos alunos para que os mesmos compreendam e desenvolvam suas habilidades lingüísticas, interpretadas e compreensivas.
2.1.3 Modalidades de leitura
 Leitura individual – é realizada em separado, o aluno lê e o professor ouve e faz a sua avaliação; leitura em voz alta – o professor investiga os conhecimentos prévios dos alunos e lê um texto, fazendo comentários e perguntas; leitura em duplas – os alunos lêem outros textos, respondem as questões orais, escritas e grifando palavras, refletindo sobre a lingüística textual; leitura silenciosa – as crianças lêem e comparam diferentes textos individualmente e em grupos, onde cada aluno se ajuda mutuamente, o leitor não precisa explicitar a conexão entre os sinais gráficos e o significado. É mais rápida e permite ao leitor concentrar-se no conteúdo; leitura compartilhada – os educandos lêem textos em conjunto ou, dando seqüência ao texto (NOVA ESCOLA, 2006).
2.2 Métodos
A pesquisa será baseada sobre os aspectos da importância da leitura em ambiente educacional na Escola Municipal Coronel Zuzinha Guilherme onde foram avaliados 28 alunos, sendo 16 meninos e 12 meninas, todos cursando o 2º semestre da 1ª série (2º ano do 1º ciclo) do ensino fundamental da rede pública do município de Bezerros – PE, limitando-se ao Norte com o centro da cidade; ao Sul com a BR 232; ao Leste com a Estação Rodoviária e ao Oeste com a Matriz de São Sebastião. Na amostragem inicial 28 crianças efetuaram todas as etapas da pesquisa que será realizada com uma entrevista. Na segunda etapa – será enfatizado o trabalho grupal na modalidade de jogos por ver nele um espaço onde as crianças podem compartilhar informações, confrontar idéias, viver o esforço de justificar suas opiniões – estratégias que promovem interação entre pares e o raciocínio do sujeito que aprende.
 Os dados serão apresentados em forma de gráficos, onde os educandos ficaram bastante entusiasmados com uma nova maneira de ler o mundo, participando ativamente das atividades propostas que aconteceram de forma divertida, fazendo-os usufruir da magia, fantasia e imaginação no ato de ler, elementos estes muitas vezes inesquecíveis. 
	
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Referências:
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo, Scipione, 1997.
AUTHIER, Revuz J. Heterogênio mostrado e heterogênio constituído: elementos para uma aproximação da outra num discurso. DRLAV 26, 1982, p.104.
BOFF, Leonardo. A águia e a galinha: uma metáfora na condição humana. 37ª edição, 2001, Editora Vozes, Petrópolis. FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 1988, p.80.
CANTALICE, Lucicleide Maria de. Ensino de estratégias de leituras. Psicol. escr. educ., jun 2004, vol. 8, nº 1, p.105-106, ISSN 1413-8557.
COSTA, A. Metodologia da leitura no curso ginasial. Revista de Pedagogia, Separata do vol. III, nº 6. São Paulo, 1957. p.129.
DMITRUK, H. B. (org) Diretrizes de Metodologia Cientifica. 5ª ed. Chapecó: Argos, 2001.
ESCOLA, Caderno da TV, Língua Portuguesa, nº 6.
ESCOLA, Revista Nova, vol. 194, ago 2006, p.31-37.
FRANCO, Ângela. Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa. DAUTO, Roberto Cerqueira. Prof. Graduado em letras, Téc. Informática, publicitário, poeta, escritor, 2006/texto 126258.
FREIRE, Paulo. Grandes Pensadores. Educador, janeiro 2005, vol. 2, p.70-72.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler, novembro 1991. São Paulo: Cortez, p.12.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a prática educativa. 30º ed. São Paulo: Paz e Terra 2004.
KLEIMAN, Ângela B. Oficina de Leitura, Teoria e Prática. 10ª ed. Campinas Pontes, 2004.
LUCKESI, C.C. (et al) Universidade: uma proposta metodológica. 13ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
MAGRO, M.C. Estudar também se aprende. São Paulo: EPU, 1979.
PRETI, Dino. Sociolingüística: Os níveis da fala. São Paulo: Nacional, 1994.
SALOMON, Sônia Maria. Deficiente visual – Um novo sentido de vida – proposta psicopedagógica para a ampliação da visão reduzida. São Paulo: LTr., SP , 2000.
SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
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Apêndice I: CARTA DE ANUÊNCIA
Prezada Senhora Maria do Socorro Oliveira
Diretora da Escola Municipal Coronel Zuzinha Guilherme
Nós, Maria da Conceição Aires Dias, Maria José Batista dos Santos, Maria Joelma de Souza Monteiro, viemos por meio desta solicitar a autorização para realizar a pesquisa instituída: Importância da Leitura no 2º Ano do 1º Ciclo do Ensino Fundamental, cujo objetivo é averiguar o hábito e a importância da leitura em alunos da 1ª série (2º ano do 1º ciclo) do ensino fundamental da Escola Municipal Coronel Zuzinha Guilherme do município de Bezerros - PE, no período de agosto a setembro de 2007. Para tanto na medida do possível não iremos alterar o cotidianodas atividades da escola.
Todavia, essa pesquisa visa aprimorar e destacar a importância da leitura no processo ensino-aprendizagem destacando seus benefícios, pois ela é um pré-requisito para a obtenção do título de especialização em Psicopedagogia da Faculdade de Tecnologia de Pernambuco – FATEC bem como as pessoas entrevistadas crianças e professores não terão suas identidades informadas e serão apenas informações coletivas e serão divulgadas por meio de pesquisa científica.
Colocamo-nos a disposição para maiores esclarecimentos.
Atenciosamente,
Bezerros, 25 de julho de 2007.
_________________________
Maria da Conceição Aires Dias
_________________________
Maria José Batista dos Santos
___________________________
Maria Joelma de Souza Monteiro
�
Apêndice II: PESQUISA REALIZADA COM OS ALUNOS – PRIMEIRA ETAPA
O que você gosta de ler?
( ) revistas
( ) jornais
( ) histórias infantis
Para que você ler?
( ) Para se informar
( ) Para aprender a ler
( ) Passar o tempo
Você compra livros?
( ) Sempre
( ) Ás vezes
( ) Nunca
Faz outras leituras além das que a escola manda?
( ) Sim
( ) Às vezes
( ) Nunca
Ler com freqüência?
 ( ) Sim
 ( ) Às vezes
 ( ) Não
 
Como você se sente quando está lendo?
( ) Bem
( ) Ruim
( ) Mal 
O que você gosta de ler?
( ) revistas
( ) jornais
( ) histórias infantis
Para que você ler?
( ) Para se informar
( ) Para aprender a ler
( ) Passar o tempo
Você compra livros?
( ) Sempre
( ) Ás vezes
( ) Nunca
Faz outras leituras além das que a escola manda?
( ) Sim
( ) Às vezes
( ) Nunca
Ler com freqüência?
 ( ) Sim
 ( ) Às vezes
 ( ) Não
 
Como você se sente quando está lendo?
( ) Bem
( ) Ruim
( ) Mal 
 
�
RESULTADO DA PESQUISA COM ALUNOS
	1
	O que você gosta de ler?
	Revistas
	Jornais
	História em Quadrinhos
	
	
	06
	04
	20
	2
	Para que você ler?
	Para se informar
	Para aprender a ler
	Passar tempo
	
	
	07
	17
	06
	3
	Você compra livros?
	Sempre
	Ás vezes
	Não
	
	
	06
	11
	13
	4
	Ler outras coisas além do que a escola manda?
	Sim
	Ás vezes
	Não
	
	
	11
	12
	07
	5
	Ler com freqüência?
	Sim
	Ás vezes
	Não
	
	
	12
	12
	06
	6
	Como você se sente quando está lendo?
	Bem
	Ruim
	Mal
	
	
	27
	03
	-
�
Apêndice lll: RESULTADOS
Após as testagens realizadas na sala de aula, foram obtidos os seguintes resultados que estão sendo demonstrados na tabela 1 com as perguntas de 1 a 6 por meio de analise estatística foi realizada a pesquisa a pesquisa individual com o intuito de averiguar a aceitação da leitura por parte dos alunos.
Na pergunta 1 os meninos demonstram maior interesse pelas histórias infantis, já as meninas gostam de ler revistas. Tais resultados são extremamente interessantes, pois evidenciam as estratégias de leitura já estabelecidas nestes alunos de 1ª série.
 
Apêndice lV: DISCUSSÃO
As perguntas 4 e 5 demonstram em seus resultados o percentual entre o total de alunos com um bom perfil de leitor, mostrando que 50% destes alunos lêem o que a escola manda e fazem isso com freqüência. Já 40% destes alunos gostam de ler e vão além do que a escola sugere, ficando 10% para os alunos que não gostam de ler com freqüência. Os dados obtidos demonstram a eficiência dos treinos oferecidos como foi relatado em alguns artigos de leitura no ano de 2000 que serviram de base de apoio para execução deste.
As crianças devem ser cada vez mais instigadas e incentivadas a ler para que seja garantido seu sucesso no mundo dos letrados e em seu contexto social é preciso regá-las com leituras do seu interesse. Parte dos 10% dessas crianças que preferem a leitura só por ler é porque não foram preparadas, mas grande parte prefere a leitura para aprender a ler, pois antigamente leitura era imposta pela escola e os termos utilizados eram pouco atrativos, dificultando o interesse pela leitura. Hoje com as novas técnicas de ensino as crianças já podem escolher dentre a diversidade lingüística a qual leitura quer pleitear relevando sua visão e toda a compreensão como resultados significativos.
Ainda a pesquisa revela nas perguntas 3 e 6 que raramente os alunos compram livros, limitando-se ao acervo da biblioteca da escola, mas, quando instigados a ler, estes se sentem bem e transportam-se ao magnífico mundo da leitura.
Durante esta pesquisa não foram separados crianças com possíveis dificuldades de leitura, pois, se para um aluno com domínio da leitura já é difícil à compreensão, imagine para o outro com déficit em níveis lingüísticos.
Outro estudo foi evidenciado através dos jogos de forma significativa onde os alunos demonstraram habilidades de leitura de palavras, além disso, foi possível identificar melhora no desempenho geral da leitura dos alunos. A compreensão da leitura foi avaliada por diversos tipos de jogos como jogos de encaixe, dominó das palavras e alfabeto móvel, onde os educandos aumentaram a sua auto-estima, facilitando o entendimento de diversos gêneros textuais. As crianças pesquisadas têm uma faixa-etária de 8 anos. Tais dados demonstram que ler é primordial na vida do ser humano e as estratégias usadas para tal fim auxiliam no estudo favorecendo a obtenção de um nível de entendimento melhor, a leitura influência aumentando o vocabulário, mostrando diferentes formas de textos, trazendo conhecimentos, abrindo caminho para imaginação e passando informações. Estes achados foram corroborados por vários estudos.
( Graduada em Pedagogia, UPE – Universidade de Pernambuco.
** Graduada em Pedagogia, UPE – Universidade de Pernambuco.
*** Graduada em Pedagogia, UPE – Universidade de Pernambuco (monteiro.joelma@hotmail.com).
**** Professora Orientadora. Doutora em Saúde Bucal Coletiva, UPE – Universidade de Pernambuco (shirleyverasmaciel@gmail.com).
***** Professor Orientador. Mestre em Morfologia, UFPE – Universidade Federal de Pernambuco (wambertomaciel@gmail.com).
***** Professora Orientadora. Mestre em Agricultura Tropical, UFMT- Universidade Federal do Mato Grosso (machado.net@ig.com.br).

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