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Gestão de Estoques e Modelos Analíticos

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Aula 8 – Modelos Analíticos de estoques e Sistemas de controles.
Dimensionamento de estoques: Conhecer e mensurar as incertezas presentes nos processos logísticos é o primeiro passo para uma boa política de gestão de estoques. A criação de indicadores dessas incertezas é essencial para o correto dimensionamento dos estoques de segurança, garantindo o nível de serviço desejado ao menor custo total de operação. Além disso, com esses indicadores é possível quantificar custos associados a determinadas atividades. O estoque de segurança parametrizado em função de indicadores do erro de previsão de demanda, por exemplo, permite quantificar o custo que maiores ou menores erros de previsão geram para a empresa. Da mesma forma, é possível avaliar fornecedores e os próprios processos de produção da empresa no que se refere à confiabilidade de seus serviços e seu impacto sobre os níveis de estoque. Portanto, além da redução dos níveis de estoque e da melhoria do nível de serviço ao cliente, uma política de gestão de estoques com embasamento mais formal e científico pode auxiliar na mensuração do impacto de certas atividades nos processos logísticos da empresa, identificando pontos críticos e apontando para oportunidades de melhorias.
Métodos básicos de ressuprimento: 
- À vista do administrador logístico o Lote Econômico de Compras utiliza métodos de cálculo para saber quanto pedir e quando realizar o pedido. É sabido que o tempo de reposição poderá ou não acometer no esvaziamento do estoque e que os custos das atividades a eles submetidos implicaram em aumento da quantia guardada, atraso e a não entrega das requisições das mercadorias ou de serviços. A questão-chave resume-se em encontrar o ponto de equilíbrio no método de ressuprimento quanto ao movimento contínuo da atividade logística. Ou seja, à medida que crescem os custos correspondentes a uma atividade, há uma equidade, de modo que os custos de outra operação, vinculada à mesma atividade logística, caem;
- Os métodos de ressuprimento têm por finalidade iniciar o processo de reposição do estoque, no qual esteja devidamente controlado para garantir com segurança suficiente para que não ocorra a falta do material. Para isso, é essencial que o estoque mantenha-se controlado como deve ser e que demarque com precisão o ponto de reposição. A oferta e a demanda diligenciada de forma que estejam mais próximas e que não provoquem descontentamento de seus clientes, as organizações procuram por mecanismo que auxiliam a tomada de decisões em resposta a programação de produção, dentre as quais faz jus aos métodos de previsão de demanda;
- O dimensionamento de estoque de segurança está intimamente ligado à previsão de demanda e que seu volume de estoque a um nível adequado, tenta evitar à escassez de produtos e consequentemente a insatisfação dos clientes. A volatilidade entre situações de escassez e excesso de produtos em estoque é um dos principais problemas enfrentados pelas organizações. Segundo Krajewski &Ritzman (1994), a aplicabilidade dos métodos de previsão de demanda estima de quantos produtos deverão se dirigir ao mercado consumidor em um intervalo de tempo específico. Com isso, facilita a acuracidade de uma presciência precisa no planejamento e controle sobre os insumos e mão-de-obra necessários para a produção;
- Imprevisibilidades acometem em não atender a demanda imposta pelo mercado (previsões subdimensionadas) através de baixo nível de serviço, exceder os estoques (previsões superdimensionadas) pressionando o capital de giro da empresa e os custos operacionais.
De uma maneira geral, os métodos atendem e controlam o ressuprimento demonstrando através de cada item de suprimento o comportamento da demanda ajuda a organização e há aquelas empresas que ainda preferem utilizar de “controles pessoais” para seus estoques.
Modelos analíticos de estoques:
A área de serviço, em especial a operacional, enlaça os estoques ao planejamento e controle da produção de uma indústria ou empresa de serviço. Compromete a gestão dos estoques no controle, na contabilização e avaliação, principalmente, em sua avaliação. Os ativos, aqui representados pelos estoques e que descritos no capital circulante assume uma posição financeira importante de forma que sua apuração aparece no início e no fim do período contábil adequando-se ao lucro do exercício;
Aos estoques adquiridos ou produzidos podem ser classificados como tangíveis ou intangíveis, em processo de produção para venda ou forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos, ou transformados, ou na prestação de serviços. Cabe ressaltar que são mantidos para venda no curso normal dos negócios;
A importância do planejamento da produção apontado por Stoner e Feeman (1985), prevê as dificuldades que o operacional tem na produção com máxima eficiência na qualidade e na quantidade incluindo a programação e o controle de mão-de-obra, materiais e insumos de capital. Já Heizer e Hender (1993) acrescentou à produção o planejamento e o controle das operações na fabricação da diversidade de produtos manufaturados e comercializados, Heizer e Hender (1993) apontam para a importância do planejamento na produção definindo os produtos que deverão ser fabricados e comercializados, articulando oportunidade de negócio com o processo de escolha do mix de produtos para determinado período de tempo, entre eles, mudanças na economia; sociais e demográficas; tecnológicas, política; e no comportamento do mercado consumidor;
Slack, Chambers, Harland, Harrison e Johnston (1997) apontam três aspectos importantes para a Função de Produção, consiste em apoiar a estratégia empresarial, implementar a estratégia empresarial e impulsionar da estratégia empresarial, esta última atuando como responsável por oferecer vantagem competitiva em longo prazo. As averiguações quantitativas estão sujeitas aos controles analíticos adequados, retido em dia e reunidos a um efetivo sistema de controle interno e que merece consideração nos controles contábeis e gerenciais. Se for ineficaz o sistema de controle interno mais qualificado será a execução do inventário físico (móveis, equipamentos, suprimentos e etc.) na data dos balancetes no último dia útil de cada mês, suscitando que para a correta averiguação do resultado do exercício a contagem em 31 de dezembro de cada ano se torna indispensável;
Tendo-se um sistema de contagem rotativa bem aprimorado, pode evitar-se a contagem física dos itens na data do durante o período todos os itens na forma de rodízio, contando com mais frequência os itens de Balanço (Salazar; Benedicto, 2004). O inventário físico, de acordo com Silva (2000), é uma analogia entre todos os elementos ativos e passivos, componentes do patrimônio, com a indicação dos valores desses elementos, ou apenas, com o objetivo de apurar-se devidamente a responsabilidade de agentes consignatários, sob cuja guarda se encontram determinados bens da administração. Os inventários descrevem minuciosamente e do modo mais analítico possível os elementos patrimoniais (Mello, 1962), a intenção é além de levantar o estado de cada bem utilizado e o controle dos bens que estão sob a guarda dos responsáveis;
A técnica de inventário consente na composição qualitativa do patrimônio em determinado momento e a provisões das informações estabelecem expressões quantitativas. Os questionamentos do gerenciamento logístico surgidos em níveis operacionais advêm dos impactos diretos e indiretos de decisões específicas. Constantemente, acontece que na tomada de uma decisão num ponto demarcado, podem ocorrer resultados imprevistos em outras áreas, influenciando os padrões de pedido dos clientes e provocando custos adicionais.
Just-in-Time:
O Just-in-Time (JIT) surgiu no Japão (década de 70) e foi desenvolvido pela Toyota Motor Company, que buscava um sistema para coordenar a produção com a demanda de diferentes modelos e cores de veículos, com o mínimo de atraso, reproduzido por um cartão, no momento em que o lote é vendido e sai da fábrica (lead time),o cartão volta ao ponto de onde partiu a produção, como uma nova ordem de um novo lote com as mesmas características seja feito. O desígnio é gerar apenas o essencial e na hora certa, por isso esse sistema se ajusta ao conceito Just-In-Time, e é sem restrição aplicado na indústria atualmente. O JIT é um sistema que “puxa” a produção a partir da demanda, produzindo somente o necessário em cada estágio de produção. Esta técnica tem a finalidade de suprimir as funções e sistemas desnecessários no processo de manufatura total. Isto é, as reduções dos desperdícios serão efetivos se obteiver melhoria contínua (Kaisen) nos processos e procedimentos com isso, agrega valor ao produto. O JIT é conhecido como um conjunto de técnicas de administração da produção. Trata-se de uma “filosofia” que inclui aspectos de administração de materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, gestão de recursos humanos, etc. As práticas do JIT podem ser aplicadas em qualquer parte do mundo. Segundo Alves (1994), Just in time resume-se em “flexibilidade”. Qualquer empresa pode empregar como estratégia para aumentar a eficiência do inventário e diminuir os resíduos através da recepção de mercadorias, esta astúcia é importante no processo de produção com o objetivo de se reduzir os custos de inventário. Sebrosa (2008), conclui: “Um sistema JIT não poderá funcionar se o equipamento falha ou se a qualidade dos produtos é penalizada por causa de problemas com equipamentos ou ferramentas”.
Kanban:
Um sistema kanban, manual ou automatizada, deve ser projetado para atender às necessidades específicas do negócio que se pretende servir. O alicerce desta técnica, está em manter um fluxo contínuo dos produtos que estão sendo manufaturados. O KAN BAN (etiqueta ou cartão), é uma inovação ao tentar eliminar estoques (estoque zero), os materiais e componentes agregados ao produto chegam no momento exato de sua produção/execução (just in time). O sucesso deste comportamento está na ênfase dada no processo de manufatura nivelado e de automação - "jidoka" (autocontrole).
O cartão age como gatilho da produção de centros produtivos em estágios anteriores do processo produtivo, coordenando a produção com a demanda de produtos finais. O sistema Kanban mais difundido é conhecido como “sistema de dois cartões”, ou seja, cartão de produção e cartão de transporte:
Kanban de produção: dispara a produção de um lote de peças de um dado tipo.
Kanban de transporte: autoriza a movimentação de material pela fábrica de um centro que produz até outro centro que consome este material.
Mas normalmente, os cartões são colocados num envelope retangular de vinil, o de requisição e outro de produção. O primeiro detalha a quantidade que o processo subsequente deve retirar, já o segundo, determina a quantidade que o processo precedente deve produzir. Estes cartões partem de um ponto dentro da fábrica, entre as fábricas do grupo e dentro das fábricas cooperativas. Os Kan Ban abastecem de informações de retirada de peças e produção, a interação destas operações promove o equilíbrio da situação just in time.
Métodos e processos de implantação:
Para implantação de sistemas no intuito de formar uma previsão de mercado futuro, a partir de um ponto em um cenário de tendências para novos produtos, serviços, salários, empresas e nichos de mercado.  Na conjectura de demanda em empresas industriais e de serviços, elas utilizam técnicas quantitativas de previsão de demanda (aqui denominadas técnicas de forecasting) no apoio à tomada de decisões gerenciais. A metodologia proposta tem como base a classificação de produtos conforme sua prioridade estratégica para a empresa e a utilização de análise estatística de séries temporais, ou seja, a aplicações a longo prazo. Um sistema de forecasting deve estabelecer relações entre previsões feitas pelas diferentes áreas de gerenciamento. 
De certa maneira, nos sistemas de forecasting, centenas de produtos podem estar em estudo. Porém, nem sempre se faz necessária, para fins gerenciais, a análise de todos os produtos individualmente. Muitos deles podem ser agregados, através de critérios pré-determinados, em uma mesma série temporal, e analisados conjuntamente.
Método de Análise ABC:
Em grande parte das empresas confeccionam produtos, que estão em diferentes pontos de seu ciclo de sucesso comercial. Isto cria um fenômeno chamado Curva ABC (ou Curva 80-20, ou Curva de Pareto).
De acordo com Barata (2006), “Trata-se de uma ferramenta de qualidade usada para a identificação das principais causas de um problema. Estes que podem estar relacionados às cinco dimensões da Qualidade Total: Qualidade, Custo, Entrega e Moral e segurança;
Esse recurso consta de cinco etapas: Identificação do problema, Estratificação, Levantamento de dados, Elaboração do gráfico de Pareto e Priorização.
Num sistema de informação que controle as movimentações dos produtos, no tempo, de forma ponderada;
Ideia:
80% das vendas provêm de 20% de itens produzidos.
Itens da Classe A.
10-15% das vendas provêm de 30% de itens produzidos.
Itens da Classe B.
5-10% das vendas provêm de 50% de itens produzidos.
Itens da Classe C.

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