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processo civil IV WEb com respostas

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Plano de Aula: PARTES. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL. FRAUDE A 
CREDORES E FRAUDE A EXECUÇÃO. 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
PARTES. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL. FRAUDE A CREDORES E FRAUDE A EXECUÇÃO. 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
2 
Tema 
Legitimidade ativa e passiva na execução (originária ou superveniente). Responsabilidade Patrimonial 
(primária e secundária). Fraude a Credores e Fraude a Execução. 
 
Objetivos 
- Conhecer a legitimidade ativa e passiva na execução, originária ou superveniente. 
- Examinar as regras que estabelecem a responsabilidade patrimonial primária e secundária entre os 
sujeitos do processo. 
- Estudar as hipóteses e os meios processuais que autorizam que um bem que não mais integra o 
patrimônio do devedor ainda possa ser utilizado para quitar suas obrigações. 
- Diferenciar as espécies de transferências fraudulentas de bens. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Legitimidade ativa e passiva na execução (originária ou superveniente). 
2. Regras sobre responsabilidade patrimonial primária ou secundária. 
3. Fraude a credores e fraude a execução. 
4. Meio processual adequado para alegar e obter o reconhecimento de qualquer transferência fraudulenta 
de bens realizada pelo executado. 
 
Aplicação Prática Teórica 
1
a
 Questão: No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu seus 
dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a totalidade de seu 
patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende 
receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando 
o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num 
segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, 
possa receber seu crédito. 
 
Questão nº 2. Considerando o CPC, e, principalmente, as normas que tutelam a legitimidade passiva em 
execução, indique a alternativa incorreta, ou seja, de quem não pode figurar como executado. 
a) o devedor, reconhecido como tal no título executivo; 
b) o responsável tributário, assim definido em lei; 
c) o fiador do débito constante em título extrajudicial; 
d) o Ministério Público, nos casos previstos em lei. 
Procedimentos de Ensino 
Após a apresentação do plano de ensino e da metodologia, deverá o professor dar início à abordagem do 
tema, incluindo referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha. Sugerimos que nesta aula o 
professor aborde a legitimidade ativa e passiva na execução, tanto em caráter originário quanto 
superveniente. Que sejam também analisadas as regras sobre responsabilidade patrimonial primária ou 
secundária, bem como os casos que autorizam o reconhecimento da fraude a credores e da fraude a 
execução. Discutir, também, o meio processual adequado para alegar e obter o reconhecimento de 
qualquer transferência fraudulenta de bens realizada pelo executado. 
Recursos Físicos 
Lousa. Data show e material complementar em mídias diversas. 
 
Avaliação 
Resposta da 1
a
 questão: 
Em linhas gerais, na fraude a execução o seu termo inicial é a partir do início da execução. Haverá 
necessidade de se demonstrar o estágio de insolvência e esta fraude pode ser reconhecida nos próprios 
autos da execução. Modernamente, também vem sendo exigida a análise do elemento subjetivo, que é a 
má-fé, entre o executado e o terceiro comprador, nos termos do Verbete nº 375 da Súmula do STJ. Já a 
fraude a credores, por sua vez, pode ocorrer do momento seguinte ao que a dívida foi contraída, havendo 
a necessidade de se demonstrar os requisitos objetivo (insolvência) e subjetivo (conluio entre vendedor e 
comprador do bem), além de se promover um processo de conhecimento em rito comum chamado de 
ação pauliana. 
 
Resposta da 2ª questão: 
Gabarito: D 
Justificativa: O art. 779 do CPC, enumera os legitimados passivos para a execução, nele não tendo sido 
prevista a legitimidade do Ministério Público que, a rigor, apenas pode promover execução em nome da 
Instituição, nos termos do art. 778, par. 1º, inciso I. 
Considerações Adicionais

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