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Relatório de estágio ED. Especial

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ESTÁGIO EDUCAÇÃO ESPECIAL
2013
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ESTÁGIO EDUCAÇÃO ESPECIAL
Relatório de Estágio Gestão Escolar apresentado à UTA – Corporeidade e Inclusão, no curso de Pedagogia a Distância da Faculdade Internacional de Curitiba. 
Tutor Local: 
Centro Associado: 
2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................03 
2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................05 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................20 
REFERÊNCIAS.................................................................................................21
�
1. INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado na Educação Especial é realisado através de observações e participações, caracterizando-se como objeto de estudo e reflexão. Este possibilita ao estagiário entrar em contato com os problemas reais da comunidade escolar em relação à Educação especial. 
O estágio foi realizado no período 04 a 26 de março de 2013, na XXXXX . Foi realisado pelas estagiárias xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
O Estágio Supervisionado – Educação Especial tem como objetivo:
Propiciar a capacidade crítica (saber fazer) do futuro profissional da educação no processo de formação inicial;
Refletir de forma crítica a inclusão a partir da realidade escolar observada;
Atuar no espaço escolar de forma a possibilitar o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais. 
O Estágio Supervisionado – Educação Especial é importante para a formação profissional do acadêmico em Pedagogia, pois permite ao estudante do curso estar em contato direto com a realidade dos alunos com necessidades especiais dentro de uma escola de ensino regular, o seu contato com os professores e demais profissionais envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
É importante ainda, pois proporciona ao futuro professor, refletir sobre a discussão de alguns pontos pertinentes à problematização do processo de escolarização dessas crianças com necessidades especiais. O estágio ainda possibilita o desenvolvimento de habilidades interpessoais imprescindíveis à sua formação, já que no mundo atual são priorizadas as ações conjuntas e a in	tegração de conhecimentos.
Com essas observações e reflexões esses futuros profissionais poderão avançar na compreensão e no registro das ações e futuras práticas pedagógicas.
Utilizou-se como metodologia a pesquisa de campo, que segundo Gil, se constitui em um tipo de pesquisa onde o pesquisador realiza a maior parte da pesquisa pessoalmente, pois é enfatizada a importância de o pesquisador ter tido ele mesmo uma experiência direta com a situação do estudo. Também se exige do pesquisador que permaneça o maior tempo possível na comunidade, pois somente com essa imersão na realidade é que se pode entender as regras, os costumes e as convenções que regem o grupo do estudo.
2. O Processo de Inclusão em uma escola de Educação Infantil de Osasco.
2.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA
A escola onde foi realizado o estágio está situada na xxxxxxxxxxxxxxxx, Jardim Paulista Osasco SP, xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Localizada na zona Sul da cidade de Osasco. xxxxxxxxxxxxxxxxxx, sendo assim seu tempo de funcionamento é de 21 anos.
A unidade escolar oferece Educação Infantil de 03 a 05 anos, sendo no período matutino 07 turmas: Jardins (A, B, C e D) e Pré- Escolas (A, B e C), horário da 07h30min às 11h30min. 
Período vespertino 07 turmas: Jardins (E, F e G) e Pré-Escolas (D, E, F e G), horários das 13 h20min às 17 h20min.
A instituição atende um total de _315_ alunos, desse total 05_ são alunos em processo de inclusão. 
O estágio foi realizado no período de __11_ de ___março__ de __2013__ a __15_ de __março__ de _2013____ no período __matutino, sendo observadas as turmas dos Jardins B e D, na modalidade de Educação Infantil. 
2.2. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
Por meio de consulta ao Projeto Pedagógico ou entrevista com o pedagogo, ou profissional responsável, identificar a concepção de educação adotada pela escola quanto à concepção de homem, de educação, de sociedade, do papel do professor/profissional diretor (a),e do papel social da escola adotada pela instituição estagiada; 
Por meio de consulta ao Projeto Pedagógico da Escola identificaram-se as concepções de: “Homem” é aquele indivíduo crítico, capaz de enxergar a evolução do social humano, responsável, culto e solidário. Atuante na sociedade, coerente de suas ações e atitudes, aquele que participa coletivamente com responsabilidade cumprindo seu papel de cidadão.
“Sociedade” quando se fala de sociedade, refere-se a um grupo de pessoas que têm a mesma cultura e tradições, e estão localizados no espaço e no tempo. Todo homem está imerso na sociedade circundante, o que influencia a sua formação como pessoa. 
“Educação” A educação está voltada para a humanização, contribuindo com a construção de uma sociedade que assegura direitos sociais, políticos, econômicos e culturais a todos, além de garantir ações que rompam com as práticas de exclusão.
Educar significa, portanto, organizar as situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em atitude de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade sociocultural.
“Papel do professor” seu papel é mediar os alunos no processo de ensino e aprendizagem, os direcionando a uma sociedade mais justa e menos desigual. Tem como objetivo ensinar os alunos a pensarem, a questionarem e a aprender a ler a sua realidade, para que possam construir opiniões próprias. 
Ensinar ainda a refletir a respeitar o próximo e assim por diante. 
“Profissional diretor/gestor” Ele deve zelar pela manutenção e conservação dos bens patrimoniais, estimular o desenvolvimento profissional de toda a comunidade escolar, manter sempre o ambiente propício a diálogos para um bom desenvolvimento da UE. Promover de forma prazerosa a integração escola-família-comunidade. A função do dirigente escolar não se restringe ao desenvolvimento das atividades burocráticas e à organização do trabalho na escola. Pauta-se, sim, em ações colegiadas, articuladas com os atores sociais que a compõem.
“Papel social da escola” Tem o papel de formar sujeitos históricos. No desempenho de sua função social de formadora de sujeitos históricos precisa ser um espaço de sociabilidade que possibilite a construção e a socialização do conhecimento produzido, tendo em vista que esse conhecimento não é dado a priori. Trata-se de conhecimento vivo e que se caracteriza como processo em construção.
Por meio de entrevista com o pedagogo ou profissional responsável diretor (a), identificar e descrever qual a concepção de “Educação Especial”, de “aluno com necessidades educacionais especiais” e de “inclusão” que o professor da turma estagiada e os demais profissionais da escola defendem. 
“Educação Especial” é aquela com o objetivo de educar para a cidadania, sem preconceito, sem preconizar. E aquela que garante a todos o direito, aquela que não confunde necessidade com incapacidade, com o sentido de transformação da sociedade. 
Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados entre outros para  promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidadeseducacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica.
 	“Aluno com necessidades educacionais especiais” é aquele aluno portador de necessidades especiais, que apresenta necessidades específicas de aprendizagens curriculares, diferenciadas dos demais alunos e que requeiram recursos pedagógicos e metodologias específicas.
“Inclusão” é um processo que contribui para o que o aluno com necessidades especiais se integre, com o direito de conviver e de aprender com os demais alunos, com iguais oportunidades e sem qualquer discriminação, sendo respeitado na sua singularidade. Tem a função de acolher os alunos com necessidades especiais, fazendo com que estes participem que possam interagir com os demais e vice-versa, e que ambos aprendam a lidar com as diferenças, não para anulá-las, mas para poder usá-las como fonte de contato verdadeiro e de amadurecimento mútuo.
2.3. DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
No primeiro momento fomos recebidas pela vice-diretora que nos explicou sobre o funcionamento da unidade e como vem sendo trabalhado o processo de inclusão dentro dela. Antes de iniciarmos nosso estágio na sala de aula, fomos conhecer o ambiente escolar (espaço físico).
No segundo momentos nos aprofundamos sobre o Projeto Político Pedagógico da Escola e sobre as citações referentes ao processo de inclusão.
 Iniciamos o estudo ao espaço de sala de aula onde foi possível observar a rotina da sala, o tratamento das professoras com seus alunos, as metodologias adotadas e os materiais utilizados pelos professores.
Observou-se que os professores buscam com o objetivo ampliar o acesso e permanência com qualidade na escola da totalidade dos seus alunos, fornecendo oportunidades, a construção coletiva e a participação de todos. 
2.3.1. Caracterização dos espaços de observação: 
A escola passou por um processo de reforma e ampliação no ano de 2012. Esta reforma trouxe benéficos para a comunidade, possibilitando a ampliação de número de salas, do espaço físico, de números de alunos atendidos entre outros. Ela possui condições estruturais muito boas, todos os espaços são bem explorados e bastante adequados, assim também como iluminação e ventilação. É um ambiente bem agradável, muito bem limpo e conservado, com paredes desenhadas com vários temas infantis, placas ilustrativas e informativas nos variados lugares da escola. Acusticamente audível e adequado, é de fácil acessibilidade também para alunos com necessidades especiais. Possui vários recursos tecnológicos como computadores, impressoras, televisores, etc.
A escola é composta de 02 andares, no andar superior há 04 salas onde são ministradas as aulas. As salas de aula são compostas por 07 mesas de para 04 lugares, mesa e armário para o professor. São bastante amplas, com boa iluminação e ventilação. Outras 02 salas são complementares ( LEGO e VÍDEO). A sala de LEGO conta com seis mesas para 04 lugares e uma mesa para 08 lugares, uma lousa com uma caneta e o material LEGO. Há 02 banheiros para portadores de necessidades e banheiro infantil com chuveiro.
A sala do VÍDEO, conta com uma TV de 20`, DVD, tapete e armário para TV.
No andar inferior há mais 03 salas de aulas, uma sala para utilização dos professores com os seguintes mobiliários: mesa para reunião, cadeiras, lousa, armário, gaveteiro para papelaria, geladeira e microondas e mais uma sala de vídeo com TV de 29’, um DVD, tapete e armário. Há ainda banheiros para funcionários, banheiro para portador de necessidades especiais e banheiro infantil com chuveiro. No piso térreo há um pátio amplo coberto, utilizado para várias atividades e uma área para lanche com cozinha e refeitório. 
	A escola também possui um espaço com palco e arquibancada para apresentações.
Há também a sala de direção e secretaria com equipamentos como computadores, impressora, máquina de Xerox, armário para arquivos e um almoxarifado. Uma sala para aulas semanais de informática ministradas por um profissional habilitado para tal disciplina e possui ainda uma área de recreação ( parque) com vários brinquedos e espaços para vários tipos de atividades lúdicas. Todos esses espaços estão sendo utilizados pelos alunos portadores de necessidades especiais também, garantindo-lhes segurança e envolvimento, pois a escola tem a noção da importância do processo de inclusão. 
OBS: A escola possui um elevador, porém este ainda está em desuso por falta de manutenção e reparos.
Os profissionais da escola em sua maior parte são efetivos, com a graduação em Pedagogia ou outra área, com grande experiência na Educação Infantil. E completam sua carga horária na própria escola ou dobram período em outra instituição.
 	Em relação a formação continuada oferecida pela Secretaria da Educação é de grande valia para o aperfeiçoamento do trabalho pedagógico do professor, porém para eles as vagas oferecidas para as formações não são suficientes para atender o número de professores interessados. Para esses professores, seria importante formações que envolvessem maior número de profissionais, oficinas lúdicas, com uma abordagem na prática educativa entendendo o processo de inclusão em todas as faixas etárias.
Os cursos de formação sobre inclusão (PEI) não vem ocorrendo de forma satisfatória, pois o tema é abordado de forma superficial, sem direcionamento sobre o assunto, ocorrendo uma dispersão do próprio grupo em relação aos temas abordados.
	Nome
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Na escola não há um profissional específico para atender os alunos em processo de inclusão, professores e toda a equipe que faz parte do funcionamento da escola e participam deste processo. O professor ao reconhecer as necessidades e dificuldades destes alunos nas suas individualidades e especificidades, direciona seu trabalho no sentido da inclusão, elaborando estratégias a fim de sanar as dificuldades, criando condições para que a exclusão não aconteça.
A escola é diretamente ligada a serviços de apoio á inclusão tais como: 
NEI (Núcleo de Educação Inclusiva), responsável pela implementação da política de Educação Inclusiva. 
Setores e serviços do NEI:
Setor de Assessoria Escolar Institucional – SAE;
Setor de Avaliação e Assessoria – SAT;
Setor de Equitação Terapêutica – SET;
Setor de Apoio a Inclusão – SAI.
Em parceria com estes serviços o objetivo é garantir a todos os alunos o acesso e a permanência com qualidade.
2.3.3. Descrição das atividades do pedagogo: 
Por se tratar de instituição de ensino infantil, não há um pedagogo em vista a garantir a inclusão de alunos com necessidades especiais.
Com base na Educação Inclusiva os profissionais da UE, procuram em parceria com SAE, acompanhar e promover mudanças que se mostrem necessárias para que haja troca de informações entre escola e família, promovendo reuniões entre professor/gestor/família e quando necessário, buscar recursos para encaminhamentos e acompanhamento.
2.3.4. Descrição das dimensões do trabalho pedagógico do(a) professor e da turma estagiada: 
O trabalho da professora foi realizado com a intenção de que todos os alunos pudessem participar de todas as atividades contidas no seu planejamento, essas atividades foram elaboradas de acordo com a proposta de interação e cooperação e inclusão. Todos da escola estão envolvidos neste processo, colaboram ativamente para que ele se efetive. Os alunos incluídos tem um excelente envolvimento com a professora e demais profissionais da escola. Os alunos aceitam e também auxiliam a professoraem relação aos seus amigos com necessidades especiais, o sentido de ajuda e cooperação está sempre presente.
Descrição das aulas observadas durante o período de estágio. 
Primeiramente a professora cumprimenta os alunos, dando-lhes bom dia, em seguida todos fazem uma oração agradecendo pela vida, pelo dia, por sua família, professora e escola e cantam músicas do repertório infantil. Logo após realiza uma roda de conversa fazendo-lhes perguntas sobre o cotidiano ou sobre assuntos relacionados às suas realidades, buscando ouvir cada um deles e incentivando até mesmo aquele que não gosta de falar a dizer algo. 
Após o acolhimento realiza uma contagem do total de alunos presentes e uma observação do tempo. A professora observa todas as agendas e em seguida forma o quadro da rotina do dia (O que vamos fazer hoje) juntamente com a participação de todos os alunos.
Em seguida chega a hora do café todos tem a autonomia de ir para o refeitório sem fila desde que não corram.
Mesmo aqueles com necessidades especiais tem autonomia em realizar certas atividades sem o auxílio constante do pedagogo. 
Ao retornarem do café é feita a escolha do ajudante do dia, geralmente feita através da lista de presença.
Em seguida as atividades propostas são desenvolvidas neste dia através de manuseio de revista e livros. Chegada a hora do almoço, os alunos tem a autonomia de comerem aquilo que mais lhes agradam. Ao retornarem para sala lhes são permitidos 15 min. de relaxamento e após este a hora da história onde todos participam. Na sequência brincadeiras livres e dirigidas, arrumação da sala, lembretes e saída.
A professora adotou como procedimentos metodológicos a exposição dialogada a exposição indireta por meio de recursos lúdicos, pois se tratavam de crianças pequenas. 
Os procedimentos metodológicos adotados pela professora na de aula observada propiciam sim o processo de aprendizagem dos alunos e alunas diante dos conteúdos curriculares propostos. Como procedimentos metodológicos utilizou atividades práticas e a lúdicas por se tratar de uma fase onde o concreto e a ludicidade são importantes para o processo de ensino e aprendizagem. Ex de algumas das atividades: 
Relação número/quantidade com a utilização de massa de modelar. A professora deu uma folha dividida em duas partes cada qual tinha a representação numérica no caso o número representado era o número 3. Na primeira parte havia a demarcação com círculos organizados, cada círculo uma unidade. Na segunda parte só havia o número 3 sem os círculos que o representava. Em seguida a professora entregou massa de modelar para as crianças e pediu para que fizessem bolinhas, depois e pediu para as crianças que fossem colocando uma bolinha para cada círculo e depois na folha sem os círculos pediu para que representassem de outra forma a quantidade.
Depois da atividade a professora permitiu que os alunos brincassem livremente com a massinha.
Assim os materias pedagógicos foram adaptados de acordo com as necessidades dos alunos, para que pudessem manusear, aqui no caso a massa de modelar.
As aulas foram sempre organizadas em grupo de 04 crianças, onde a professora utilizou sua intervenção, porém ofereceu autonomia para que cada grupo construísse as atividades de forma prazerosa e lúdica.
b) ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – EDUCAÇÃO ESPECIAL
1) IDENTIFICAÇÃO
a- Estagiárias: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
b- Escola: EMEI XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
c- Disciplina: Linguagem Oral e Escrita/ Língua-Portuguesa
d- Turma: Educação Infantil e 1° ano do Ensino Fundamental
e- Sala: Jardim B e D.
f- Prof. Regente: XXXXXXXXXXXX
g- Horário da aula: 7:30 as 11:30 h.
2) CONTEÚDO: Aprendendo a ler embalagens e etiquetas.
Série: Educação Infantil
3) OBJETIVOS
Reconhecer situações em que faz sentido buscar informações nas embalagens e etiquetas.
Identificar o tipo de informação possível de ser encontrada em cada texto desses portadores.
Identificar as principais informações trazidas nas embalagens e nas etiquetas.
Utilizar estratégias de leitura para buscar informações nos textos: antecipar o significado; utilizar as informações não verbais; utilizar o conhecimento de mundo; auto corrigir-se quando as antecipações.
JUSTIFICATIVA:
As etiquetas e embalagens são portadores de textos que cumprem a função de informar. Dizem a composição do produto, que cuidados são exigidos para seu funcionamento e manutenção, data de validade, modo de usar e de armazenar o produto. Veiculam textos escritos curtos e utilizam imagens. Ser capaz de compreender esses textos é fundamental para o exercício da cidadania e, se bem utilizados na alfabetização, podem trazer contribuições importantes também para os avanços dos alunos no processo de aquisição de procedimentos de leitor da escrita verbal e não-verbal.
SEQUENCIA DIDÁTICA:
Esta sequencia de trabalho centra-se em atividades de leitura baseadas numa proposta significativa de alfabetização. Visa, com isso, formar leitores e escritores, e não apenas decifradores do sistema. Para organizar essa sequencia é preciso considerar:
Os conhecimentos prévios dos alunos. Neste caso, o grau de familiaridade com esse tipo de texto. Ou seja, é preciso saber que conhecimentos os alunos já têm sobre as embalagens e etiquetas. O que imaginam que possa estar escrito e onde podemos encontrá-las.
Os conhecimentos dos alunos sobre o sistema alfabético. Quais alunos já são capazes de ler e quais são capazes de antecipar o significado de uma mensagem apoiados em recursos como as imagens, por exemplo.
As características concretas do grupo. Como se trata de atividades que os alunos realizarão em grupos, saber o que os alunos já sabem é fundamental para organizar bons agrupamentos
RECURSOS DIDÁTICOS:
Embalagens de produtos diversos
Etiquetas ou reproduções das mesmas (destas que vêm pregadas no interior dos tênis, nas roupas de cama, de mesa e banho e nas vestimentas pessoais)
Papel sulfite
Cola
DESENVOLVIMENTO DA  ATIVIDADE/PROCEDIMENTOS:
 Atividade 1
Leve para a classe embalagens e etiquetas que você recortou. Se não for possível, faça reproduções (tire cópias de embalagens para manter as características originais do portador).Tente garantir embalagens e etiquetas de produtos que sejam comuns onde você mora. Isso é importante para que alunos possam antecipar significados. Se o produto não for conhecido esta antecipação ficará prejudicada.
Organize grupos. Cada grupo recebe uma embalagem ou etiqueta. As crianças devem identificar qual o produto e o que deve estar escrito. Entregue a embalagem e peça ao grupo para responder:
Qual é o produto?
Para que ele serve?
O que deve estar escrito na embalagem?
Onde está o nome do produto? (Peça para que apontem).
Quais outras informações devem estar escritas?
Por que existem letras grandes e letras pequenas? Peça para que colem a embalagem recebida no papel sulfite e apresente para a sala..
Atividade 2
Leve para a sala de aula etiquetas diversas. Em pequenos grupos os alunos devem identificar quais mensagens devem estar escritas em cada uma delas. Pergunte onde podem ser encontradas. Explore alguns símbolos muito utilizadas por essas etiquetas, como indicações de como lavar, como passar etc. Você pode também pedir para identificar o tamanho da roupa, se estiver trabalhando com peças de vestuário. Como eu posso fazer para ter certeza que a roupa irá me servir, sem vestir a roupa?
Avaliação
Observe a produção dos alunos e registre-a conforme a pauta de avaliação abaixo.
	Nome do aluno
	Identifica o produto nas embalagens
	Utiliza as imagens e o contexto para antecipar o significado
	Não precisa das imagens para dar significado ao texto
	Reconhece as situações de uso das embalagens e etiquetas
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Foi possível através deste estágio, entender um pouco mais sobre a realidade do processode inclusão na escola. Este ainda nos proporcionou obter mais informações das práticas alternativas que alguns professores utilizam para levar aos seus alunos uma educação mais efetiva. Constatou-se que ainda alguns professores possuem muita dificuldade em assegurar esta educação para todos, e justificam o fato com as seguintes falas: as salas são numerosas, os recursos insuficientes e falta de pessoas para auxiliar este aluno com necessidades especiais.
Podemos concluir, que a pesar das dificuldades apontadas, que a educação inclusiva está sendo vista com outros olhos e que a perspectiva de olhar para o sujeito vai além de suas deficiências. 
 
REFERÊNCIAS 
BERGAMO, Regiane Banzzatto. Educação especial: pesquisa e prática. 
CAETANO,Mônica. O estagio no Curso de Pedagogia volume 1. 2ª Ed.Curitiba,2011. Editora: IBPEX Curitiba: Ibpex, 2010.
GUERREIRO, Guacyara Labonia- Deficiência Física: Outros Movimentos. 1ª edição São Paulo: Mais Diferenças , 2009. 
Modelos de Planos de Aula 
Disponível em:
http://sugestoescolaresdiversas.blogspot.com.br/2011/03/aprendendo-ler-embalagens-e-etiquetas.html
Política de educação inclusiva
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12345&Itemid=709

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