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Projetos e práticas educacionais I UNYLEYA

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12
FACULDADE UNYLEYA	
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PORTFÓLIO ACADÊMICO
Por: 		GISLAINE BRUNA BORYÇA
Curitiba 
2019 
FACULDADE UNILEYA	
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESPAÇO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
Portfolio Acadêmico apresentado para a Faculdade UnyLeya de modo a atender a Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015 na atividade de Projetos e Práticas Educacionais I.
Curitiba
2019 
SUMÁRIO
	1.
	INTRODUÇÃO..............................................................................................
	04
	2.
	DIÁRIO DE LEITURA....................................................................................
	05
	3.
	DIÁRIO DE PESQUISA................................................................................
	06
	3.1
	CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA...............................................................
	06
	3.2
	CARACTERIZAÇÃO DA TURMA OBSERVADA ........................................
	06
	3.3
3.4
4.
	CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO........................................
DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE OBSERVAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL............................................... 
CONCLUSÃO................................................................................................
	08 
10
13
	5.
	REFERÊNCIAS.............................................................................................
	15
	
	
	
1. INTRODUÇÃO 
Ingressei na Faculdade Unyleya no 1° semestre de 2018, com a determinação de concluir o Curso de Pedagogia. Desde o início procurei me dedicar ao máximo para concluir minha licenciatura. Ao longo dos semestres, pude observar mais afundo alguns temas e enriquecer o meu dia-a-dia como professora.
As discussões do portfólio proposto consegui aprimorar os campos pertencentes ao tema de educação inclusiva, busquei na Escola Municipal Carlos Eduardo Nichele observar e verificar o tema proposto neste projeto de pesquisa. A função deste Portfólio é possibilitar aos aprendizes o conhecimento prático das funções profissionais, e possibilita aos estudantes um contato empírico com as matérias teóricas que lhes são passadas em sala de aula. Trata-se do entendimento de que a teoria sem a prática é incompleta, prejudicando o acesso imediato ao mercado de trabalho. 
Este Portfólio traz reflexões sobre a educação especial e o atendimento de alunos no processo de inclusão na rede regular de ensino . O relatório foi desenvolvido a partir de observações da sala e instituição onde desenvolveu-se o Portfólio e mais tarde confrontando tais observações com os pressupostos teóricos adquiridos com a leitura de diversos materias relacionados ao tema. Após esse confrontamento foi elaborado uma Plano de Diário de Bordo que procurou suprir as principais necessidades encontradas durante o período de observações. E por fim desenvolveu-se esse Portfólio onde o leitor encontrará as caracteristicas principais da instituição observada, além da concepção pedágógica da instituição e uma descrição das atividades realizadas no periodo de observação.
2. DIÁRIO DE LEITURA
Para iniciar esse Portfólio sobre o tema Inclusão foi realizada a leitura do caderno de Estudos e Pesquisas, onde aborda o tema Marcos Políticos, Sociais e Legais da Educação Especial sob a ótica da Educação Inclusiva, e demais temas. Realizei também a leitura pesquisas e leituras de textos e artigos pertinentes a esse tema, como: Leis e a Constituição Federal. Onde consegui ampliar meu conhecimento sobre educação especial e a inclusão, sendo analisado diversos tipos de conceitos e conhecimentos sobre o tema proposto.
Incluir um aluno não é apenas disponibilizar vaga na instituição regular de ensino e sim oferecer diversas ações e intervenções pedagógicas, a atenção e acompanhamento necessário para que essa criança consiga desenvolver ao máximo suas capacidades intelectuais, sociais, emocionais e afetivos, eles precisam estar inseridos totalmente na comunidade escolar
Os conceitos fundamentais para minha escolha nesta instituição são atendem alguns alunos com hiperatividade, comprometimento motor, hidrocefalia, atraso no desenvolvimento psicomotor e autismo. Outro motivo foi o fácil acesso pois trabalho na mesma á 12 anos então consigo observar e obter uma visão mais ampla sobre este tema pois tenho contato diário com os pais, alunos e equipe docente, podendo assim ampliar minha visão quanto ao tema proposto.
A aluna escolhida para observação e pesquisa chamou muito a minha atenção pois tenho algum tipo de contato desde que ela iniciou no infantil 5 nesta instituição, pude acompanhar o desenvolvimento emocional , afetivo e intelectual da mesma durante todo esse período .O Transtorno de processamento auditivo central me chamou muito a atenção pois não é um tipo de transtorno muito falado diariamente porém muito presente em nossas instituições escolares, e em alguns momentos demorado para sua identificação e concretização de um laudo médico pois os educandos necessitam de avaliação psicológica, fonoaudiológica, psicopedagógica , há momentos que em que essas avaliações acabam demorando muito para poderem ser realizadas devido ao grande número de crianças a serem avaliadas e poucos profissionais disponibilizados pela secretaria municipal de educação do município, e como muitos pais não possuem condições financeiras para realizar os procedimentos particular acabam aguardando na fila de espera.
 
DIÁRIO DE PESQUISA 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
A Escola Municipal Carlos Eduardo Nichele está localizada na Rua Nossa Senhora do Rocio nº. 114, Bairro Santa Terezinha, na cidade de Fazenda Rio Grande, no estado do Paraná, código de Endereço Postal 83820-000, atende pelo telefone 041- 3604- 7558.
O quadro funcional da Escola Municipal Carlos Eduardo Nichele está composto da seguinte forma: 1 (uma) diretora e 1(uma) vice-diretora, estas possuem formação em Magistério Superior, 1 (uma) assistente administrativa; 1 (uma) pedagoga e 18 (dezoito) professores, destas 7 (sete) são formadas em pedagogia, 5 (cinco) cursaram o Magistério nível médio e são formadas em Magistério , 6 (seis) formadas no curso Normal Superior, destas 5 (cinco) possuem pós-graduação em Educação Especial e 1 ( uma) em Artes. 
A instituição atende em dois períodos, pela manhã das 7h30min às 11h30min e à tarde das 13h00min às 17h00min.
A unidade escolar atende alunos da Educação Infantil (Infantil 4 e Infantil 5) e anos iniciais do Ensino Fundamental (1° a 5° ano). 
3.2 CARACTERIZAÇÃO DA TURMA OBSERVADA 
	A observação de Educação Especial foi realizado em uma turma de 5º ano, onde a professora Rozeli Terezinha Ramos Rezende desenvolve seu trabalho com 1 aluna, que possui Transtorno de Processamento Auditivo Central,. A professora é formada em Magistério superior e possui pós-graduação em Psicopedagogia; exerce essa profissão há 16 anos, acompanha esta aluna há 2 anos.
	Sua experiência com educação especial vem a algum tempo, pois a mesma já atuou como professora da sala de recursos multifuncional atendendo diversos alunos durante 3 anos, a professora Rozeli trabalha em conjunto com a professora Viviane Oliveira de Moraes regente da turma do 5° ano b, onde a aluna frequenta, o trabalho da professora Rozeli consiste em adaptar os conteúdos e atividades do 5° ano de acordo com as dificuldades encontradas com a educanda atendida, adaptando materiais ,atividades e realizando atendimento individualizado em sala, a mesma educanda também participa da sala de recursos multifuncional em horário contra turno, realizando atividades que trabalhem a concentração, regras, raciocínio lógico e compreensão verbal e ansiedade.
 3.3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO 
	
O PPP da escola Carlos Eduardo Nichele é pautado na compreensão de que as práticas pedagógicas devem propiciar a cada educando um processo educacional voltado à Formação Humana e aprendizagem, entendendo que o processo de Formação Humana não se conclui somente no espaço escolar, e que a aprendizagemdos conhecimentos sistematizados são inquestionavelmente constituintes da função escolar, pois, de um lado, tais conhecimentos não estão ao acesso da classe trabalhadora no seu cotidiano, e por outro, são esses conhecimentos que instrumentalizam a classe trabalhadora para exercer a cidadania na sociedade em que vivemos.
	O conhecimento elaborado torna–se significativo aos educandos a medida que sejam estabelecidas as devidas relações com suas trajetórias de vida, essas, se configuram pela integração das experiências vivenciadas pelos sujeitos envolvidos no processo ensino-aprendizagem. O conhecimento é elemento central da escola. No entanto, a relação, escola – conhecimentos elaborados e trajetórias de vidas só se efetiva no âmbito da existência de um e do outro.
A instituição escolar é responsável pelo conhecimento cientifico. No entanto, com a mudança que a sociedade vem passando hoje a escola se vê diante de situações, em que esta passa a desempenhar os dois papéis o de educar e o de ensinar. A sociedade mudou e a escola sentiu necessidade de mudar também, pois os alunos não têm a mesma mentalidade que seus antecessores.
	O professor deverá valorizar seu aluno permitindo que o mesmo avance em sua jornada do aprender, onde ele possa construir e reconstruir, elaborar e (re) elaborar seus conhecimentos de acordo com suas habilidades e seus ritmos. Isso é importante para que o aluno e professor possam criar um bom entendimento dos fenômenos e assim a ênfase estará sobre a interação e não sobre a fala do professor. 
Na perspectiva da Educação especial humanizada, os profissionais da área juntamente com os outros profissionais são chamados a identificar as dificuldades e as possibilidades de cada educando baseado nas capacidades que cada um apresenta. Promovendo seu desenvolvimento pessoal, social e educacional. Assim sendo todos estão envolvidos com o processo de ensino aprendizagem. 
	A instituição procura repensar suas práticas pedagógicas, considerando que a diferença humana é o princípio e a única possibilidade dos sujeitos constituírem em seus direitos de serem diferentes seus direitos de serem diferentes, sem no, entanto, entender diferença como desigualdade social. Aqui a diferença deixa de ser uma marca que o indivíduo carrega por ser diferente dos demais em sua volta ou em sua comunidade. A escola passa a desempenhar um papel importante contribuindo para que estes possam ser cidadãos respeitados na sociedade. Esses não se sentirão diferentes e nem inferiores a ninguém em sua volta. É um desafio para escola acabar com essas barreiras pré-existentes. Tendo como objetivo maior fazer com que esse educando se veja capaz de aprender e ser aceito por todos. Estes não vão ver a escola só como elo de aprendizagem e inacessibilidade ao conhecimento elaborado, logo, é essa realidade que necessita ser transformada sim como um meio de socialização e oportunidade para que ele seja aceito na sociedade.
	Essa proposta pedagógica implica em compreender que a realidade social vivenciada pelos educandos é marcada pela, efetivando assim, a função social da escola.
Assim, é com esse olhar para o ser humano que a Escola Municipal Carlos Eduardo Nichel, se propõe a repensar os espaços e tempos escolares, as formas de avaliação, bem como, a concepção de infância e de inclusão a qual terão que assumir para garantirem a aprendizagem. 
Para a professora Marisa Rozeli Terezinha Ramos Rezende Educação Especial é uma modalidade da educação que é direcionado às especificidades de determinados indivíduos, se ocupa de atender e subsidiar a educação a pessoas com deficiência em instituições especializadas. São alunos com necessidades educacionais especiais, indivíduos com totais capacidades de aprender, no entanto precisam de recursos direcionados as suas necessidades. Os alunos com necessidades educacionais especiais são como qualquer outro aluno, precisa sentir-se motivado à aprender, deve ser respeitado no que diz respeito aos seus limites e principalmente suas diferenças, pois cada indivíduo aprende de forma e em tempos diferentes
Para a educadora Inclusão é o processo educativo que visa inserir alunos com necessidades educativas especiais ao ensino regular, promovendo a integração entre os indivíduos e dando subsídios para que o processo de ensino se efetive pautado na igualdade de direitos, de condições físicas e emocionais.
3.4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE OBSERVAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
	As atividades de estágio aconteceram no período de 08 de março a 09 de abril de 2019, sendo desenvolvidas na sala da professora regente, na quadra esportiva da escola, durantes as atividades físicas e no pátio durante o recreio.
	A sala possui 35 carteiras e 35 cadeiras, especifico, a disposição dessas mesas não é inalterável, pelo contrário, a cada dia a professora organiza sua sala de forma diferente, de acordo com os objetivos propostos em suas aulas, procurando dar maior mobilidade aos alunos, fazer a interação dos mesmos, respeitar as diferenças, aprender a conviver em grupo, etc.. A professora tem uma mesa com aproximadamente um metro de largura e um armário ao qual guarda seus materiais e uma prateleira onde ficam alguns materiais didáticos. A limpeza da sala é realizada todos os dias por uma das auxiliares de serviços gerais, esta vare e passa pano molhado no chão, nas mesas e no quadro todos os dias e uma vez por semana a sala é lavada. No entanto a professora da turma não descuida do cuidado com a sala, pois antes do fim das aulas ela pede aos alunos que organizem as mesas e juntem o lixo visível do chão
	O prédio da instituição possui corrimão nas paredes para facilitar o acesso e a circulação de alunos com deficiências físicas e visuais, há também um banheiro para cadeirantes.	A instituição dispõe de TVs e vídeos, multimídia, vários jogos, muito material didático. Segundo os gestores da escola, a Secretaria Municipal de Educação procura suprir as necessidades das escolas de acordo com que elas vão aparecendo, ou seja, a escola possui materiais destinados apenas as especificidades dos educandos existentes . Por tanto, se a escola recebe hoje um portador de necessidades especiais, este terá que esperar que a escola se adapte as suas necessidades, porém o Estatuto da Criança e do Adolescente já prevê que:
Capítulo IV – Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer 
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito a educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho assegurando-lhes:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
Também a Constituição Federal de 1988 faz menção ao atendimento aos portadores de necessidades especiais na modalidade regular de ensino: 
	
Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de:
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
	Para tanto, por que, então, esperar para realizar a adaptação nas instituições de ensino e pior ainda, por que submeter as adaptações já existentes à depredação? Essa situação é indignante visto que estamos em um incessante processo de adaptação a inclusão e são tantas as necessidades, como a formação dos educadores, a adaptação dos alunos, e espaço físico é um dos menores problemas, ou então, ou mais fácil de ser resolvido, e quando o poder público deixa isso para depois, para mais tarde, devemos estar cientes que também a inclusão está sendo deixada para depois.
No período em que se desenvolveu este projeto de pesquisa a professora regente Viviane tra
Pode-se observar que o processo de inclusão ainda é muito falho, visto que a lei é clara e mesmo assim as autoridades não procuram realizar iniciativas que venham a contribuir com esse processo. A formação do docente também deixa a desejar o professor procura fazero possível, mas não há apoio, a formação continuada deveria ser hábito e não eventualidade é nela que o docente poderia se apropriar de novos conhecimentos relacionados principalmente a educação inclusiva. De nada adianta deixar um aluno portador de necessidades educacionais especiais em uma escola regular que não possua profissionais especializados, material e espaço físico apropriado, ainda o que se verá novamente é mais uma forma de exclusão, pois nem alunos nem professores terão êxito em suas respectivas atividades. Esse é o grande desafio do momento, adequar as escolas, as salas de aula, as metodologias, as práticas, excluir os preconceitos e desenvolver um trabalho pautado no respeito às diferenças.
4. CONCLUSÃO 
Ao término do período de observação ficou claro que a formação docente e a dedicação com que o educador exerce sua função, são aspectos de suma importância para a prática docente. Durante o desenvolvimento do portfólio foram observados poucos aspectos relacionados a inclusão, infelizmente o que pode se perceber foi um descaso das autoridades e dos gestores da instituição, pois não há material didático que possam ser usados pelo portador de deficiência do processamento auditivo que a escola atende, a docente procura fazer tudo que está ao seu alcance e pode-se dizer que em sala de aula o aluno está confortavelmente instalado, para da porta para fora há uma certa ineficiência da escola.
	O Portifólio em Espaço de Educação Especial e Inclusiva contribuiu para a melhor compreensão da teoria adquirida, bem como permitiu relacioná-las a prática vivenciada nas instituições escolares. O cotidiano em uma instituição escolar é repleto de novidades, de situações inesperadas, porém quando se tem uma boa formação teórica a prática se consolida com eficácia, para tanto se faz necessário conhecer teorias, recursos e métodos pedagógicos que possam contribuir na superação de eventuais situações que venham a surgir, e a inclusão é sim uma certeza e a escola deve estar pronta para realizá-la da melhor forma.
	A Proposta Pedagógica da instituição propõe que cabe a equipe pedagógica orientar os educadores na melhor forma de desenvolver seu trabalho, no entanto é visível o descaso da equipe pedagógica, pois não interfere no processo de inclusão que não vem se desenvolvendo de forma efetiva na escola. A equipe poderia, através de seminários, leituras, reuniões com profissionais especializados, orientar todos os professores da instituição quanto à utilização de materiais e recursos didáticos para a melhor aquisição dos conhecimentos pelos alunos, visto que eles são o princípio, o meio e o fim dentro do processo ensino aprendizagem. Os professores também ainda não se deram conta de que a inclusão é fato, e que não se deve esperar ter em sua sala de aula um aluno de inclusão para daí então iniciar sua formação sobre o assunto, se a inclusão já é realidade em nosso pais, os educadores tem por dever se orientar e adquirir formação sobre qual melhor forma de receber esses alunos, bem como a melhor forma de fazer com que ele se aproprie do conhecimento que lhe está disponível.
	O presente Portfólio de Pesquisa contribuiu significativamente para a formação dos acadêmicos que o realizaram, pois puderam confrontar e refletir sobre toda teoria adquirida durante as aulas de Pedagogia com a realidade de uma escola regular de ensino que deveria, mas que infelizmente não está preparada para receber alunos de inclusão mesmo com os esforços de alguns.
5. REFERÊNCIAS 
BEYER, H. O. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Editora Mediação, 2005.
GONZALEZ, E. et al. (orgs.) Necessidades Educacionais Específicas. Porto Alegre: Artmed, 2007.
GUENTHER, Z. C. Desenvolver capacidades e talentos: um conceito de inclusão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
PACCINI, Jassonia.Trajetória histórica oficial do programa educação inclusiva: direito à diversidade - documentos orientadores no âmbito municipal. Interfaces da Educação., Paranaíba, v.3, n.9, p.84-93, 2012.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Paradigma da inclusão e suas implicações educacionais. 2014.In:http://www.ines.gov.br/wpcontent/uploads/2014/04/forum5-old1.pdfAcesso em 25 de julho de 2016.
 http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L8069 acesso em 03/03/2019 às 21:00hs 
  http://www.aacd.org.br acesso em 07/03?2019 às 13hs45min
 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm -acesso em 16/03/2019 as 20h35min 
  http://www.apaebrasil.org.br/arquivo/12468  acesso em 20/03/2019 as 21hs

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