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Anotações de neuroanatomia

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Neuroanatomia
O corpo humano depende de uma série de substâncias para desempenhar suas funções essenciais. Neurotransmissores e hormônios são as substâncias que controlam os sistemas e processos do corpo. 
O que são neurotransmissores?
Os neurotransmissores são substâncias químicas produzidas e liberadas pelos neurônios com o objetivo de transferir informações, estímulo ou impulso nervoso até algum órgão alvo, seja para estimular ou inibir alguma ação.
Esses neurotransmissores podem controlar diversas ações, como aprendizado, memória, humor, controle motor, atenção, prazer, controle hormonal, bem-estar, fome e saciedade
O que são hormônios?
Hormônios são substâncias químicas produzidas por glândulas do sistema endócrino ou por neurônios especializados. São de extrema importância para o controle do funcionamento do corpo humano. Vários hormônios são produzidos em nosso corpo, sendo que cada um possui um efeito específico.
Neurotransmissores
Acetilcolina
A acetilcolina (ACh) foi o primeiro neurotransmissor descoberto.[1] Tem um papel importante tanto no sistema nervoso central(SNC) - constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal - no qual está envolvida na memória e na aprendizagem, como no sistema nervoso periférico (SNP) - do qual fazem parte o sistema nervoso somático e pelo sistema nervoso autônomo. É um ésterdo ácido acético e da colina, cuja ação é mediada pelos receptores nicotínicos e muscarínicos. Tem uma massa molar de 146,2 g/mol e sua fórmula química é CH3COOCH2CH2N+ (CH3)3.
É o único neurotransmissor utilizado no sistema nervoso somático e um dos muitos neurotransmissores do sistema nervoso autônomo (SNA). É também o neurotransmissor de todos os gânglios autônomos.
No sistema nervoso somático, a contração muscular ocorre devido à liberação desta substância pelas ramificações do axônio.
No sistema nervoso autônomo, os nervos simpáticos também produzem a acetilcolina, além da noradrenalina, diferentemente do parassimpático.
 
Dopamina
 Dopamina, que atua, especialmente, no controle do movimento, memória, e sensação do prazer.
Ela é produzida, principalmente, numa região do cérebro denominada substância negra; sintetizada por meio da ativação da enzima tirosina hidroxilase; armazenada em pequenas vesículas nos terminais dos neurônios e liberada por meio das sinapses químicas do cérebro.
Esse neurotransmissor desempenha importantes funções no organismo. A primeira delas é a sensação de prazer. No decorrer de circunstâncias agradáveis, a dopamina é liberada, desencadeando impulsos nervosos, que levam a uma sensação de prazer e bem-estar. Alimentos saborosos, sexo, jogos e drogas são alguns exemplos de situações que estimulam a ação da dopamina.
A substância atua também na função motora do corpo humano, sendo responsável pela execução de movimentos voluntários, que são aqueles que ocorrem de acordo com a nossa vontade, como por exemplo, a atividade muscular.
Estudos recentes mostram, ainda, que o neurotransmissor está relacionado à capacidade de memorização. Segundo os cientistas, esse sentimento de satisfação e prazer gerado pela ação da dopamina é associado, no cérebro, a momentos também prazerosos, o que faz com as informações fiquem armazenadas por um período maior em nossa memória.
Falta de Dopamina: 
A concentração de dopamina no organismo está relacionada, também, ao surgimento de doenças. O Mal de Parkinson, por exemplo, tem sua origem ligada à falta de dopamina. Isso porque, com o envelhecimento, há a morte natural de neurônios, o que reduz a produção do neurotransmissor. Essa carência de dopamina acaba alterando os movimentos do corpo, tornando-os descoordenados, principal sintoma da doença.
O vício é outro distúrbio associado aos valores de dopamina no organismo. As drogas atuam sobre os receptores dos neurotransmissores, assim, quando o indivíduo faz uso dessas substâncias, o cérebro produz uma grande quantidade de dopamina, aumentando o estado de prazer. Daí a necessidade de consumir a droga constantemente para se ter sempre essa sensação de prazer.
Norepinefrina ou Norapinefrina 
Desempenha um papel muito importante na resposta ao estresse. A resposta de "luta ou fuga" é coordenada pela epinefrina (adrenalina) e pela norepinefrina (noradrenalina). Entretanto, a noradrenalina está mais envolvida na manutenção de funções como os batimentos cardíacos, a pressão sanguínea, a glicemia e a resposta a ameaças. A norepinefrina é secretada pelas glândulas adrenais e é produzida nas terminações nervosas do sistema autônomo simpático. 
Os efeitos da norepinefrina no cérebro envolvem áreas que regulam a atenção, o sono, o aprendizado e as emoções. Quando liberada, a norepinefrina estimula centros emocionais e cognitivos do cérebro. A produção em quantidades normais gera uma sensação de bem-estar ou de euforia. A norepinefrina é sintetizada a partir da dopamina 
Luta ou fuga
A resposta de "luta ou fuga" existe para preparar o corpo para reagir a uma ameaça ou situação de estresse. A norepinefrina participa desse processo aumentando a glicemia, dilatando os brônquios e convertendo as gorduras corporais em ácidos graxos livres. Os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea aumentam. A secreção de norepinefrina coordena a comunicação que ocorre nas fibras simpáticas. As terminações desse segmento do sistema nervoso autônomo liberam esse neurotransmissor. Sinais de resposta são transmitidos das terminações nervosas para outras células, que propagam os sinais até as células efetoras.
Depressão
O papel estimulante da norepinefrina sobre o corpo e o cérebro depende de uma disponibilidade mínima da substância, suficiente para garantir as funções mentais e emocionais. Seu primeiro mecanismo é o de excitação. Quando níveis baixos de norepinefrina estão presentes, sintomas de depressão podem aparecer. O indivíduo pode ficar menos alerta e apresentar baixos níveis de energia. Problemas de memória e perda de interesse em atividades cotidianas também são sintomas. Uma variedade de medicamentos utilizados no tratamento de sintomas da depressão foi desenvolvida para restaurar os níveis de dopamina e norepinefrina, recuperando o equilíbrio químico normal no cérebro
Hiperexcitabilidade
Assim como níveis baixos de norepinefrina podem causar sintomas de depressão, níveis muito elevados podem resultar numa sensação persistente de hiperexcitabilidade. Sensações de hiperexcitabilidade podem causar ansiedade, irritabilidade e inquietação. Efeitos físicos podem se manifestar, como tensões musculares, tremores e aumento da frequência cardíaca. Quando essa condição persiste, desordens psicológicas relacionadas à ansiedade podem se desenvolver. Em casos de níveis muito elevados de norepinefrina, o indivíduo pode sofrer um ataque de pânico. Os sintomas apresentados em um ataque de pânico -- sudorese, hiperventilação, frequência cardíaca elevada e tremores -- são sintomas dos efeitos da norepinefrina no cérebro e no corpo.
Serotonina:
A serotonina é um neurotransmissor responsável pelo bom humor e sensação de bem-estar. Sua deficiência está relacionada a várias doenças neuropsiquiátricas, principalmente depressão, ansiedade e doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Huntington.
Benefícios da serotonina
Melhora do humor
Combate à insônia e melhora da qualidade do sono
Reduz ansiedade
Melhora o bem-estar
Combate estresse e a depressão
Favorece o relaxamento
Uso exagerado da serotonina
 Náusea
 Diarreia, 
Insônia
Crises de hipertensão arterial.
Gaba:
O GABA (ácido gama-aminobutirico): principal neurotransmissor inibitório do SNC. Ele está presente em quase todas as regiões do cérebro, embora sua concentração varie conforme a região. Está envolvido com os processos de ansiedade.
Como neurotransmissor peculiar, o ácido gama aminobutírico induz a inibição do sistema nervoso central (SNC), causando a sedação. Isso porque as células neuronais possuem receptores específicos para o GABA. Quando este se liga aos receptores, abre-se um canal por onde entra íon cloreto na célulaneuronal, fazendo com que a célula fique hiperpolarizada, dificultando a despolarização e, como consequência, dá-se a diminuição da condução neuronal, provocando a inibição do SNC. A inibição da síntese do GABA ou o bloqueio de seus neurotransmissores no SNC, resultam em estimulação intensa, manifestada através de convulsões generalizadas.
Glutamato
Também denominado glutamato, o ácido glutâmico é um aminoácido de propriedades ácidas que compõe diversos tipos de proteínas dos seres vivos. Trata-se de um aminoácido não essencial ou natural, isto é, pode ser produzido a partir de outros compostos celulares.
No organismo humano, o ácido glutâmico desempenha significativas funções. Ele é o precursor de vários aminoácidos como glutamina, prolina, gaba, ornitina e arginina e participa da formação de metabólitos importantes, como o ácido pirúvico e o oxaloacetato, provenientes do processo de respiração celular.
O ácido glutâmico é, ainda, o mais comum dos neurotransmissores do sistema nervoso de mamíferos e, por isso, é conhecido como "combustível do cérebro". É provável que este aminoácido tenha participação em funções cognitivas cerebrais, como a capacidade de memorização e de aprendizagem. Hoje é sabido que a variação da concentração de ácido glutâmico está relacionada com vários tipos e graus de distúrbios mentais, tais como as doenças de Charcot e Alzheimer.
Histamina:
É uma substância produzida pelo nosso organismo em resposta à presença de alérgeno.
Tem uma poderosa ação vasodilatadora nos processos de resposta imunológica - ou seja, quando há excesso de histamina, o nosso organismo por ação dessa amina específica, libera plasma em quantidades e surgem edemas, vermelhidão, coceiras e outros sintomas chatos que todo alérgico conhece.
Mas, a histamina também tem uma função reguladora na fisiologia intestinal onde atua como neurotransmissor e é um dos principais mediadores químicos na resposta inflamatória de origem alérgica.
Só que não existe histamina só no organismo humano - essa amina está presente em todos os organismos animais ou vegetais como intermediário químico de algumas reações fundamentais. É por isso que, se somos sensíveis ao seu excesso, respondemos alergicamente, também.
Um ciclo vicioso, na verdade, que se inicia quando somos especialmente sensíveis a histaminas de origens específicas. Nosso organismo responde, mais ou menos alarmantemente, quando há sobrecarga de histamina, para alertar o corpo de que há um elemento estranho, agressivo, por perto, o que é bastante perigoso.
Aspartato
 Esse aminoácido é codificado pelo material genético humano, pertencendo ao grupo dos aminoácidos não essências para o homem. Localiza-se especialmente na medula espinhal, formando um par excitatório/inibitório, respectivamente, caracterizado por aspartato/glicina, assim como o fazem glutamato/GABA no encéfalo.	
É reabsorvido pela membrana pré-sináptica após sua atividade excitatória sobre a célula pós-sináptica e existem indícios de que esse neurotransmissor se relacione com fenômenos de resistência ao estado de fadiga
Glicina
A Glicina é o principal NT inibidor do tronco cerebral e medula espinhal. Tem também propriedades excitatórias, uma vez que se ligando ao receptor NMDA, aumenta a sua sensibilidade para o GLT.
Um déficit de glicina provoca um aumento da rigidez muscular e morte por paralisia dos músculos respiratórios. É precisamente o que acontece na intoxicação por estricnina (substância utilizada para matar ratos e que inibe o receptor da glicina) e o tétano (situação em que há infecção por uma bactéria que produz uma toxina capaz de inibir a secreção de glicina).
Adenosina
No cérebro a adenosina é um neurotransmissor inibitório. Este os meios, adenosina podem atuar como um calmante do sistema nervoso central. Em circunstâncias normais, promove o sono e suprime o despertar. Quando acordado os níveis de adenosina na elevação do cérebro cada hora.
Óxido Nítrico NO
O óxido nítrico (NO) é um radical livre gasoso, inorgânico, incolor, constituindo um dos mais importantes mediadores de processos intracelular e extracelular. É altamente lipofílico, sintetizado pelas células endoteliais, macrófagos e de alguns neurônios do cérebro. É também produzido por várias espécies celulares incluindo células epiteliais, nervosas, endoteliais e infamatórias. Na natureza, pode ser formado em altas temperaturas, por nitrogênio e oxigênio combinados, e sua maior produção natural é feito pelo relâmpago que libera o óxido na atmosfera e mais tarde, converte-se em ácido nítrico causando chuvas ácidas.
Esse óxido é utilizado no relaxamento do músculo liso da parede do vaso dilatando-o, aumentando o fluxo sanguíneo e diminuindo a pressão arterial. As células do sistema imunitário, denominadas macrófagos, produzem óxido nítrico para combater bactérias. E ainda, possui funções neurotransmissoras das células nervosas agindo em todas as células adjacentes
Colina
A colina é uma das vitaminas do complexo B. As duas principais funções da colina envolvem o cérebro. Ela é importante para a formação do neurotransmissor acetilcolina, que regulariza de maneira indireta a memória, a cognição e entra no controle da frequência cardíaca, da respiração e da atividade dos músculos. Outra função da colina é entrar na formação da esfingomielina que forma a capa dos nervos que chamamos de bainha de mielina. A bainha de mielina tem que existir para que o impulso nervoso caminhe nos neurônios, ela é a capa dos neurônios, estrutura que envolve o neurônio.
Tirosina
A tirosina é um suplemento que oferece uma gama de efeitos estimulantes. Ela pode melhorar o humor, aumentar a concentração e dar mais energia ao organismo. Ela tem efeitos contra a ansiedade, principalmente se combinada com outros aminoácidos adequados. A suplementação com tirosina pode melhorar tanto as funções cerebrais quanto as que regulam a saúde do corpo como um todo. Ela age de forma e eficaz e natural no organismo.
Triptofano 
O triptofano, também conhecido como L triptofano, é um aminoácido essencial, não produzido pelo organismo e que deve ser obtido pela alimentação. Ele participa do crescimento normal e da síntese proteica, além de regular diversos mecanismos fisiológicos, sendo encontrado na corrente sanguínea ou em proteínas transportadoras.
O triptofano, junto com a niacina, vitamina B3 e magnésio, atua como precursor da serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Dessa forma, o triptofano tem influências indiretas sobre o comportamento alimentar, fadiga e sono, bem como o estímulo da insulina e do hormônio do crescimento.
Trifosfato de adenosina, adenosina trifosfato ou simplesmente ATP,
 É um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas. É constituída por adenosina, um nucleotídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos.
A molécula ATP armazena energia proveniente da respiração celular e da fotossíntese, para consumo imediato. A molécula atua como uma moeda celular, ou seja, é uma forma conveniente da transformação da energia. Esta energia pode ser utilizada em diversos processos biológicos, tais como o transporte ativo de moléculas, síntese e  secreção de substâncias, locomoção e divisão celular, entre outros. Não pode ser estocada, seu uso é imediato, energia pode ser estocada na forma de carboidratos e lipídios.
Arginina 
A arginina possui como uma de suas principais funções o transporte de nitrogênio em humanos e animais, fazendo parte da síntese de moléculas muito importantes. Sua importância está na manutenção dos responsáveis pela defesa imunológica e na cicatrização de feridas.
Esse aminoácido possui inúmeros benefícios, sendo seu consumo por meio do suplemento uma excelente maneira de estimular a produção de linfócitos (o qual possui papel importante na defesa do organismo). Além disso, a arginina ajuda a inibir o crescimento de diversos tipos de tumores; estimula a secreçãodo hormônio de crescimento, ajuda a cicatrizar ferimentos; inibe a perda de massa muscular após cirurgias; trata problemas e doenças do fígado; ajuda na produção de esperma e na construção de novas células dos ossos e tendões, tratando artrite e desordens do tecido conjuntivo.
Sistema Nervoso Central
O Sistema Nervoso Central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos envolvidos e protegidos por três membranas denominadas meninges.
Encéfalo
O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana e apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico;
Cérebro
É o órgão mais importante do sistema nervoso. Considerado o órgão mais volumoso, pois ocupa a maior parte do encéfalo, o cérebro está dividido em duas partes simétricas: o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo.
Assim, a camada mais externa do cérebro e cheia de reentrâncias, chama-se córtex cerebral, o responsável pelo pensamento, visão, audição, tato, paladar, fala, escrita, etc.
Ademais, é sede dos atos conscientes e inconscientes, da memória, do raciocínio, da inteligência e da imaginação, e controla ainda, os movimentos voluntários do corpo.
Cerebelo
Está situado na parte posterior e abaixo do cérebro, o cerebelo coordena os movimentos precisos do corpo, além de manter o equilíbrio. Além disso, regula o tônus muscular, ou seja, regula o grau de contração dos músculos em repouso.
Tronco Encefálico
Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco encefálico conduz os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa. 
Além disso, produz os estímulos nervosos que controlam as atividades vitais como os movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os reflexos, como a tosse, o espirro e a deglutição.
Medula Espinhal
A medula espinhal é um cordão de tecido nervoso situado dentro da coluna vertebral. Na parte superior está conectada ao tronco encefálico.
Sua função é conduzir os impulsos nervosos do restante do corpo para o cérebro e coordenar os atos involuntários (reflexos).
Sistema Nervoso Periférico
O sistema nervoso periférico é formado por nervos que se originam no encéfalo e na medula espinhal.
Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo. Importante destacar que existem dois tipos de nervos: os cranianos e os raquidianos.
Nervos Cranianos: distribuem-se em 12 pares que saem do encéfalo, e sua função é transmitir mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para as áreas da cabeça e do pescoço.
Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal. São formados de neurônios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente; e neurônios motores que levam impulsos do sistema nervoso central para os músculos ou para as glândulas.
De acordo com a sua atuação, o sistema nervoso periférico pode ser dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo.
Sistema Nervoso Somático: regula as ações voluntárias, ou seja, que estão sob o controle da nossa vontade bem como regula a musculatura esquelética de todo o corpo.
Sistema Nervoso Autônomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso central e apresenta duas subdivisões: o sistema nervoso simpático, que estimula o funcionamento dos órgãos, e o sistema nervoso parassimpático que inibe o seu funcionamento.
De maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias. Enquanto o sistema nervoso simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o parassimpático, por sua vez, contrai a pupila e diminui os batimentos cardíacos.
Enfim, a função do sistema nervoso autônomo é regular as funções orgânicas, para que as condições internas do organismo se mantenham constantes.
Hipotálamo 
O hipotálamo compreende exatamente a base e as paredes desse conjunto. E como diz seu próprio nome, localiza-se abaixo do tálamo. Tálamo e hipotálamo, por sua vez, fazem parte da região cerebral chamada diencéfalo, que compreende ainda o epitálamo e o metatálamo. O diencéfalo é uma estrutura de transição entre as porções mais nobres e as menos nobres do encéfalo, sendo constituído por elementos que se relacionam intimamente com as funções do organismo.
O hipotálamo compreende estruturas e formações intracranianas: corpos mamilares, tuber cinéreo, infundíbulo, neuroipófise, tratos ópticos, quiasma óptico e lâmina terminal.
É considerado como o mais elevado dos centros vegetativos do cérebro. Dele partem impulsos que vão influenciar as células nervosas (neurônios) do sistema neurovegetativo, regulador de tecidos viscerais, como a musculatura lisa das vísceras e dos vasos, a musculatura cardíaca, todas as glândulas do organismo e ainda os rins, entre outros órgãos
Sistema digestório e TGI
O sistema digestório tem como função promover a digestão, absorção e metabolização dos alimentos que ingerimos, sejam eles sólidos ou líquidos. Os alimentos são necessários para que possamos obter todas as biomoléculas essenciais à construção de nossas células e tecidos, além de ser fonte primordial da energia necessária para a realização de todas as funções celulares. A digestão e a absorção são realizadas através do Trato Gastro Intestinal (TGI), um longo tubo por onde o alimento é empurrado, digerido e absorvido. O estudo das funções desse aparelho é o estudo da fisiologia digestória.

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