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Nova Lei Trabalhista.docx

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Podem Os Juízes recusar de aplicar a reforma trabalhista?
 Sendo sua maior alteração formal, e agregando mudanças na (CLT) Consolidação das Leis do Trabalho desde sua criação, a Reforma Trabalhista (Lei 13.467 de 2017), que passou a vigorar a partir do dia 11 de novembro do mesmo, poderá não ser aplicada exatamente como foi aprovada na sua íntegra pelos Juízes do Trabalho, pois segundo suas análises prévias violam diversos princípios constitucionais.
 
 Magistrados, Procuradores, Desembargadores e Advogados estão divergindo das disposições legais que fazem parte da lei, por causa das suas inconstitucionalidades, mediante diversos debates já realizados durante algumas audiências públicas na Subcomissão Temporária do Estatuto do Trabalho, chegaram à conclusão que a norma está "contaminada" por inúmeras inconstitucionalidades e retrocessos trabalhistas que foram conquistados por anos.
 Entre os pontos considerados inconstitucionais e enfáticos nesta mudança da lei, está à prevalência da negociação entre empregador e empregados, sobre a legislação positivada, ponto central da reforma que, na avaliação dos participantes do debate, ferem o princípio constitucional do Artg. 7º da Constituição Federal.
 Como a reforma trabalhista é considerada uma lei ordinária, magistrados afirmam que ela não poderá se sobrepor a direitos e garantias assegurados pela Constituição Federal de 1988, nem poderá violar as convenções internacionais das quais o Brasil é signatário. Mesmo fazendo um juramento de julgar e aplicar a lei ordinária que aprovou a reforma trabalhista, os Juízes não vão aplicá-la isoladamente, sendo uma lei trabalhista que se insere as margens da proteção constitucional ferindo a legislação internacional. 	
 Apresentado em dezembro pelo governo federal, o projeto da reforma levou sete meses para ser votada, aprovada e sancionada para virar lei, por se tratar de um tema complexo, a reforma trabalhista deveria ter passado por um debate mais amplo na opinião dos participantes destes debates.
 O texto sofreu algumas mudanças na Câmara dos Deputados, mas não foi modificado no Senado que o aprovou na íntegra, ferindo as disposições constitucionais que se asseguravam na lei anterior, segundo o presidente Michel Temer que se comprometeu a editar uma medida provisória para modificar alguns pontos da reforma depois de aprovada,na discussão de algo controverso, mais isto não é visto com bons olhos pelos juristas e a sociedade de uma maneira geral, como a questão que envolve a não obrigatoriedade do imposto sindical e a permissão do trabalho de gestantes e lactantes em condições insalubres colocando em risco sua saúde, coisa amplamente combatida antes da mudança.
No plano da Hermenêutica Jurídica caberá aos Juízes uma interpretação da lei mais benéfica ao empregado em relação ao empregador, pois servirá de método objetivo de assegurar uma boa aplicação destas mudanças.

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