Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Câncer de mama * Epidemiologia É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico. Estimativa de novos casos: 57.960 (2016 - INCA) Número de mortes: 14.388, sendo 181 homens e 14.206 mulheres (2013 - SIM) INCA 2017 INCA 2017 * Fatores de risco O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários. *A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam o risco. Mulheres mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos, são mais propensas a desenvolver a doença. * Câncer de mama Nódulo Indolor Com limite impreciso Superfície irregular Aderido ao tecido vizinho Com microcalcificações pleomórficas * Neoplasia ou Tumor A neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o homem. Neoplasias podem ser benignas ou malignas * As neoplasias benignas ou tumores benignos têm seu crescimento de forma organizada, geralmente lento, expansivo e apresentam limites bem nítidos. Apesar de não invadirem os tecidos vizinhos, podem comprimir os órgãos e os tecidos adjacentes. O lipoma (que tem origem no tecido gorduroso), omioma (que tem origem no tecido muscular liso) e o adenoma (tumor benigno das glândulas) são exemplos de tumores benignos. As neoplasias malignas ou tumores malignos manifestam um maior grau de autonomia e são capazes de invadir tecidos vizinhos e provocar metástases, podendo ser resistentes ao tratamento e causar a morte do hospedeiro. Tipos de Neoplasia ou Tumor O CÂNCER É UMA NEOPLASIA MALIGNA * * Carcinoma avançado * Carcinoma avançado * História Natural * Comprometimento axilar 0 10 20 30 40 50 60 T is T1a T1b T1c T2 T3 Silverstein e al., 1994 Tamanho tumoral % * Câncer de mama Carcinoma de Paget da mama Prurido papilar Unilateral Erosão papilar Sangramento papilar * Câncer de mama Carcinoma Inflamatório Hiperemia em toda a superfície mamária Endurecimento da mama Edema Indolor Geralmente sem nódulo palpável Linfonodos axilares freqüentes * Câncer de mama Carcinoma Oculto Linfonodo axilar de consistência dura Linfonodo axilar aderido Linfonodo axilar volumoso Ausência de tumor mamário, tanto ao exame físico como aos exames de imagem * Câncer de mama Diagnóstico Clínico Auto-exame Exame físico Inspeção Palpação dos linfonodos Palpação da mama Expressão * Câncer de mama Diagnóstico complementar Mamografia - Rastreamento Acima de 35 anos Aos 30 anos quando houver antecedente familiar Após os 50 anos – a cada dois anos * Câncer de mama Diagnóstico complementar Mamografia Para análise de lesão existente Para análise do restante da mama e da contra lateral Pré cirurgia estética Pós cirurgia estética * Câncer de mama Mamografia Nódulo Distorção arquitetural Densidade assimétrica microcalcificações * * Mamografia – análise da imagem nodular * Mamografia - nódulo * Mamografia -nódulo * Mamografia – mama densa com nódulo * Mamografia - nódulo * Câncer de mama Diagnóstico complementar Ultra – sonografia Em pacientes com mamas densas na mamografia Para diferenciar nódulo sólido de cisto Para marcar topografia de lesão mamária não palpável com finalidade de orientar biópsia * Câncer de mama Diagnóstico complementar invasivo em lesões palpáveis Biópsia com agulha fina - citologia Core Biópsy – histopatológico Biópsia incisional Biópsia excisional * Câncer de mama Diagnóstico complementar invasivo em lesões não palpáveis Marcação cutânea guiada por ultra-som Estereotaxia com fio metálico ROOL – Radioguide Occult Lesion Localization Uso de Azul Patente * Câncer de mama Tratamento Cirúrgico Quimioterápico Radioterápico Hormonioterápico * Câncer de mama Tratamento cirúrgico Cirurgia da mama Setorectomia Mastectomia total Tumorectomia Cirurgia da axila Linfadenectomia total Linfadenectomia parcial ou sentinela Azul patente Tecnécio (gama probe) * Tu < 02 cm e margens livres Cirurgia conservadora e radioterapia Tratamento do Ca DUCTAL in situ -Tamoxifen -Comedocarcinoma e ou G III Linfadenectomia da base da axila ou Sentinela Tumor > 02 cm ou multicêntrico Mastectomia * Carcinoma invasor T < 03 cm Cirurgia conservadora Axila Linfonodos palpáveis Linfadenectomia total Linfonodos não palpáveis Linfadenectomia sentinela * Carcinoma invasor Tu > ou = 03 cm - Mastectomia radical ou radical modificada - Axila - Linfonodos palpáveis linfadenectomia axilar total - Linfonodos não palpáveis linfadenectomia sentinela * Câncer de mama Tratamento Radioterápico Em cirurgias conservadoras Tumores com 05 cm ou mais Margens cirúrgicas comprometidas ou exíguas Pele comprometida Invasão extra capsular de linfonodo Tumores GIII Dissecção inadequada com menos de 10 linfonodos Acima de 04 linfonodos comprometidos por neoplasia * Câncer de mama Tratamento quimioterápico Quimioterapia neo-adjuvante Quimioterapia adjuvante Quimioterapia exclusiva * Câncer de mama Tratamento Hormonioterápico Tamoxifen 20 mg/dia – pacientes com receptor hormonal positivo RE TX E RE E * * * Tratamento fisioterapêutico 1 pré-operatório; 2 Pós –operatório; Antes da retirada dos pontos; Após retiradas dos pontos * Pré-operatório Avaliação pré-operatório Perimetria de MMSS ADM de ombros e avaliação da FM Identificação de patologias pré-existente; Orientações(dreno ,padrão diafragmático) * Pós- opertório Exercícios : Bombeamento; Flexão-extensão do cotovelo; Articulação do ombro(ADM para flexão e abdução limitada á 90) * Antes da retirada dos pontos Exercícios ativos e alongamento –região cervical; Dosagem dos exercícios Orientações * Após retirada dos pontos Massoterapia em pregas cutânea axilar anterior (músculo peitoral –presença de retração) Mobilização escapular. Alongamento passivo de peitoral maior. Manobras de liberação linfática superficial * Após retirada de pontos ADM de ombros livres ; Exercícios ativos de ombros ; Inclusão dos exercícios resistidos com auxílio; Trabalho de imagem corporal; Exercícios adaptados-diagonal método Kabat para MMSS,visando maior funcionalidade. * Alto massagem da drenagem linfática; Exercícios ativos e alongamento cervical; Exercícios ativos de cintura escapular; Exercícios de alongamento MMSS; Ativo- assistido de ombro * Complicações pós-operatória Disfunção do ombro. * Lesões de nervo Nervo torácico longo-escápula alada. Nervo intercostobraquial :pontos alérgicos ,queimação,dores restritas a axila, hiperestesia a borda inferior do braço Nervo peitoral lateral e medial: atrofia dos músculos pequena incapacidade de ombro * Nervo toracodorsal: músculo grande dorsal) fraqueza do grande dorsal, prejudicando a adução e a rotação interna do ombro. * linfedema * * linfedema Fase 1: Drenagem manual Enfaixamento compressivo funcional; Cinesioterapia: Cuidados com o membro; Fase 2 Linfodrenagem ,cinesioterapia, posicionamento * * * Cicatriz e aderente Massagem transversa sobre a cicatriz; Alongamento; * Alteração postural Escoliose compensatória; Elevação de ombro; Protusãode ombro; Cifose; * * * deiscência Infecção; Má vascularização na cicatriz (paciente fumante, diabética ou hipertensiva) Necrose na cicatriz * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Compartilhar