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JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL BDQ

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1a Questão (Ref.: 201002258346) Pontos: 0,1 / 0,1 
IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO João ingressa com ação individual buscando a repetição de indébito tributário, 
tendo como causa de pedir a inconstitucionalidade da Lei Federal "X", que criou o tributo. Sobre a demanda, assinale 
a afirmativa correta. 
 
 
João não possui legitimidade para ingressar com a demanda, questionando a constitucionalidade da Lei 
Federal "X", atribuída exclusivamente às pessoas e entidades previstas no art. 103 da Constituição. 
 
O juiz de primeiro grau não detém competência para a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo, mas somente o Tribunal de segundo grau e desde que haja prévio pronunciamento do plenário do 
Supremo Tribunal Federal sobre a questão. 
 
O órgão colegiado, em sede de apelação, não pode declarar a inconstitucionalidade da norma, devendo 
submeter a questão ao Pleno do Tribunal ou ao órgão especial (quando houver), salvo se já houver prévio 
pronunciamento deste ou do plenário do STF sobre a sua inconstitucionalidade. 
 
Caso a questão seja levada ao Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso extraordinário, e este declarar a 
inconstitucionalidade da Lei Federal "X" pela maioria absoluta dos seus membros, a decisão terá eficácia 
contra todos e efeitos vinculantes. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201002807993) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre os sentidos da Constituição, assinale a opção errada: 
 
 
A concepção jurídica ou puramente normativa da Constituição é defendida por Hans Kelsen, para quem a 
Constituição é puro dever-ser, norma pura, e deve buscar seu fundamento na filosofia, sociologia ou política, 
indo muito além da própria ciência jurídica. 
 
Para Ferdinand Lassalle, a Constituição deve ser vista sob a concepção sociológica, vale dizer, a Constituição é 
vista sob o aspecto da relação entre os fatos sociais dentro do Estado e, caso não corresponda aos fatores 
reais de poder, não passaria de uma folha de papel. 
 
Konrad Hesse defende a ideia de força normativa da Constituição, para quem as normas constitucionais tem 
normatividade suficiente para modificar a realidade, obrigando as pessoas. 
 
Carl Schmitt defende a concepção política da Constituição e, para ele, busca-se o fundamento da Constituição 
na decisão política fundamental que antecede a elaboração da Constituição. 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201002640568) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
No controle incidental, o pronunciamento do plenário ou do órgão especial do tribunal irá se restringir à análise da 
inconstitucionalidade da lei, sendo o julgamento do caso concreto feito pelo órgão fracionário competente para o 
julgamento do mérito do recurso. Ocorre na hipótese, o que a doutrina convencionou denominar: 
 
 cisão funcional da competência 
 
súmula vinculante 
 
cláusula de reserva de plenário 
 
abstrativização do controle difuso 
 
modulação temporal dos efeitos da decisão 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201002636535) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
XII EXAME DE ORDEM Acerca do controle de constitucionalidade, assinale a alternativa INCORRETA. 
 
 
Os efeitos da decisão que afirma a inconstitucionalidade da norma em sede de Ação Direta de 
Inconstitucionalidade, em regra, são ex tunc. 
 
É impossível o esclarecimento de matéria de fato em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade. 
 
A União Nacional dos Estudantes não tem legitimidade para propor Ação Direta de Inconstitucionalidade. 
 
Não se admite a desistência após a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade. 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201002217905) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
O sistema de fiscalização da constitucionalidade adotado pela Constituição Federal de 1988 não compreende a 
possibilidade de 
 
 
controle político-preventivo, exercido pelo Congresso Nacional, sobretudo pelas Comissões de Constituição e 
Justiça. 
 
controle político-preventivo e jurisdicional, exercido pelo presidente da República, que submete os projetos de 
lei suspeitos de inconstitucionalidade ao STF. 
 
controle jurisdicional, combinando os modelos difuso e concentrado, este último exercido pelo STF tendo como 
norma paradigma a Constituição 
 
controle político, exercido pelo presidente da República, quando aprecia os projetos de lei recebidos do 
Congresso Nacional, para sanção ou veto. 
 
1a Questão (Ref.: 201002217911) Pontos: 0,1 / 0,1 
Pode o Presidente da República editar medida provisória contrária à súmula vinculante editada pelo STF? 
 
 
Não, pois o STF é o guardião da Constituição 
 
Sim, pois a súmula vincula a Administração Pública, masnão o chefe do Poder Executivo. 
 
Não, pois a súmula vincula todos os Poderes (Executivo,Legislativo e Judiciário). 
 
Sim, pois o Presidente da República estaria, nesse caso, exercendo função legislativa. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201002217893) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
(Questão 14 Exame 131 Tipo 1 - OAB-SP) - A medida cautelar concedida pelo Supremo Tribunal Federal em Ação 
Direta de Inconstitucionalidade 
 
 
produz efeitos contra todos e, em regra, extunc. 
 
produz efeitos entre as partes e ex nunc 
 produz efeitos ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe efeito ex tunc. 
 
em regra, não torna aplicável a legislação anterior acaso existente. 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201002217957) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
Acerca de controle de constitucionalidade das leis e dos atos normativos, assinale a opção correta: 
 
 
As decisões havidas em sede de controle concreto, por via de exceção, sempre produzirão efeitos erga omnes 
e vinculantes, independentemente de qualquer outra providência do Supremo Tribunal Federal 
 
A decisão do Supremo Tribunal Federal que julga inepta a petição inicial da ação direta de 
inconstitucionalidade gera efeitos contra todos e vinculantes aos demais órgãos da Administração Pública 
 
A legitimidade ativa para propositura de ação direta de constitucionalidade é idêntica também para a 
propositura de ação direta de inconstitucionalidade, de ação direta de inconstitucionalidade por omissão e de 
argüição de descumprimento fundamental; 
 
Não existe hipótese jurisprudencial de uma decisão em recurso extraordinário produzir efeitos contra todos 
sem a intervenção do Senado Federal 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201002217966) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
Aponte, acerca do Poder Judiciário, a alternativa verdadeira: 
 
 
a vitaliciedade, como garantia da magistratura, só será adquirida, no primeiro grau, após dois anos de 
exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do Tribunal a que estiver vinculado, e, 
nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado. 
 
compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, a ação direta de 
inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, ambas de lei ou ato normativo federal e 
estadual, assim como a argüição de descumprimento de preceito fundamental; 
 
os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a 
escolha pelo Congresso Nacional 
 
os Governadores de Estado serão processados e julgados, originariamente, nos crimes comuns, perante o 
Tribunal de Justiça do Estado em que exercitarem a governadoria; 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201002640537) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
Pode-se afirmar que a maioria da doutrina brasileira acatou, inclusive por influência do direito americano, a 
caracterização da teoria da nulidade ao se declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público. 
Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma característica desse sistema de controle: 
 
 
por regra, o vício de inconstitucionalidade é aferido noplano da 
validade 
 
a decisão produz efeitos ex tunc 
 a decisão tem eficácia constitutiva 
 
a lei, por ter nascido morta, nunca chegou a produzir efeitos 
 
lei inconstitucional é ato nulo 
1a Questão (Ref.: 201002664736) Pontos: 0,1 / 0,1 
Analise as afirmativas abaixo e, após, assinale a alternativa que apresenta as assertivas CORRETAS: São 
características da ADI: I ¿ Cabe ADI para leis de efeito concreto, ato do poder público materializado por lei. II ¿ Para 
Súmula Vinculante não cabe ADI. III ¿ Cabe ADI para Medida provisória, inclusive após a perda de eficácia. IV ¿ Cabe 
ADI para Decreto de caráter não meramente regulador. 
 
 Assertivas III e IV. 
 Assertivas I e IV. 
 Assertivas I, II e IV. 
 Assertivas II, III e IV. 
 Assertivas II e IV. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201002825839) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO O Supremo Tribunal Federal editou súmula com efeito vinculante. Pedro, 
advogado, deseja pleitear o cancelamento da referida súmula. Nos termos da Constituição Federal, considerando a 
legitimação para propor aprovação ou cancelamento de súmula junto ao Supremo Tribunal Federal, Pedro poderá 
provocar o seguinte legitimado: 
 
 
o interessado que tenha tido a repercussão geral de seu recurso extraordinário reconhecida pelo STF. 
 
a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de qualquer estado da Federação. 
 
a Mesa de Câmara dos Vereadores de município que tenha interesse direto na súmula 
 o Partido Político com representação no Congresso Nacional. 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201002258346) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO João ingressa com ação individual buscando a repetição de indébito tributário, 
tendo como causa de pedir a inconstitucionalidade da Lei Federal "X", que criou o tributo. Sobre a demanda, assinale 
a afirmativa correta. 
 
 
João não possui legitimidade para ingressar com a demanda, questionando a constitucionalidade da Lei 
Federal "X", atribuída exclusivamente às pessoas e entidades previstas no art. 103 da Constituição. 
 
O juiz de primeiro grau não detém competência para a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo, mas somente o Tribunal de segundo grau e desde que haja prévio pronunciamento do plenário do 
Supremo Tribunal Federal sobre a questão. 
 
Caso a questão seja levada ao Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso extraordinário, e este declarar a 
inconstitucionalidade da Lei Federal "X" pela maioria absoluta dos seus membros, a decisão terá eficácia 
contra todos e efeitos vinculantes. 
 
O órgão colegiado, em sede de apelação, não pode declarar a inconstitucionalidade da norma, devendo 
submeter a questão ao Pleno do Tribunal ou ao órgão especial (quando houver), salvo se já houver prévio 
pronunciamento deste ou do plenário do STF sobre a sua inconstitucionalidade. 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201002200800) 
Pontos: 0,0 / 0,1 
Quanto ao instituto da súmula vinculante, é correto afirmar que: 
 
 
não constitui requisito para a aprovação de súmulas vinculantes a existência de controvérsia atual sobre a 
matéria em questão entre órgãos judiciários ou entre estes e a Administração Pública, que esteja a suscitar 
grave insegurança jurídica. 
 
a edição de súmula vinculante pelo STF só pode ser realizada de ofício , mediante proposição de um dos 
Ministros da Corte, não sendo admitida a criação de súmulas oriundas de provocação de terceiros; 
 
o entendimento consolidado em tais súmulas terá efeito vinculante em relaçãoapenas aos demais órgãos do 
Poder Judiciário , não vinculando a administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e 
municipal; 
 
o entendimento consolidado em tais súmulas terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder 
Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal; 
 
somente os legitimados para propositura de ação direta de inconstitucionalidade poderão formular pedido de 
cancelamento de súmula vinculante; 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201002139168) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente inconstitucional? 
 
 
Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da 
República. 
 
Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa rigorosamente 
o processo de sua elaboração. 
 Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da 
Constituição da República e também contém vício com relação a sua formação. 
 
Quando a norma infraconstitucional se conforma perfeitamente com o texto da 
Constituição da República, mas não com os tratados internacionais sobre direitos 
humanos. 
1a Questão (Ref.: 201002646833) Pontos: 0,1 / 0,1 
Quanto ao controle difuso de constitucionalidade nos tribunais, analise as assertivas abaixo, assinalando a resposta 
correta: I - A cláusula de reserva de plenário não se aplica às Turmas Recursais dos Juizados Especiais; II - Viola a 
cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte; III - 
Arguida a constitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator, submeterá a questão ao órgão 
fracionário, a que tocar o conhecimento do processo para fins de juízo de admissibilidade. Se a arguição admitida, 
será lavrado o acórdão, a fim de ser submetida a questão constitucional ao tribunal pleno ou órgão especial 
 
 Apenas as assertivas I e II estão corretas; 
 
Apenas as assertivas II e III estão corretas. 
 
Apenas a assertivas I e III estão corretas; 
 
Apenas a assertiva II está correta; 
 
Todas as assertivas estão corretas. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201002778735) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
No que diz respeito ao controle de constitucionalidade no direito brasileiro, assinale a opção correta: 
 
 
a) No controle difuso, o magistrado de primeira instância, bem como as turmas ou câmaras dos tribunais 
locais, só pode declarar a inconstitucionalidade de uma norma incidentalmente se já houver pronunciamento 
do STF sobre a questão; 
 
b) No denominado controle abstrato de constitucionalidade, o STF não pode declarar a inconstitucionalidade 
de uma norma que não tenha sido objeto do pedido; 
 
d) Segundo entendimento do STF, às suas turmas não se aplica a cláusula de reserva de plenário (full bench). 
 
c) Não se admite a modulação dos efeitos da decisão do STF, em sede julgamento de recurso extraordinário; 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201002139192) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar: 
 
 
A declaração de inconstitucionalidade in abstracto torna inaplicável a legislação anterior revogada pela norma 
impugnada. 
 
O controle em tese da constitucionalidade de leis opera pela via difusa. 
 
A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro, possui caráter retroativo. 
 
O Supremo Tribunal Federal não pode apreciar pedido de medida cautelar nas ações diretas de 
inconstitucionalidade. 
 
A declaração de inconstitucionalidade in abstracto não possui efeito vinculante para os órgãos do Poder 
Judiciário. 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201002217964) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
Em tema de controle de constitucionalidade, indique a alternativa correta: 
 
 
o Advogado-Geral da União será ouvido em todas as ações de inconstitucionalidade propostas perante o 
Supremo Tribunal Federal, ostentando, ainda, legitimação ativa para o aforamento de ação declaratória de 
constitucionalidade 
 
compete ao Supremo TribunalFederal processar e julgar, originariamente, ação direta de 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito Federal, legislado no exercício de sua competência 
estadual, em face da Constituição Federal 
 
incube ao Senado Federal suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por 
decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal, tanto na hipótese de controle difuso quanto na de 
concentrado; 
 
o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade está sujeita à observância de prazo de natureza 
prescricional ou de caráter decadencial, atendendo a que os atos inconstitucionais logram obter, em regra, 
segundo a doutrina clássica, no sistema pátrio, convalidação pelo decurso do tempo 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201002715964) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
Suponha que certa câmara legislativa municipal edite uma lei - flagrantemente inconstitucional - que restringe a 
atividade de fiscalização dos Auditores Fiscais da Receita Federal com relação aos habitantes do mesmo município. À 
vista disso, assinale a opção correta. 
 
 
A lei deverá ser objeto de controle abstrato, perante o Tribunal de Justiça do Estado em que está situado o 
Município, único órgão jurisdicional legitimado para proclamar que tal lei municipal é contrária à Constituição 
Federal. 
 O Supremo Tribunal Federal poderá proclamar a inconstitucionalidade da lei num caso concreto (controle 
incidental), mas não o poderá fazer em sede de ação direta de inconstitucionalidade. 
 
Em face do princípio da autonomia dos Municípios, nem o Tribunal de Justiça do Estado nem o Supremo 
Tribunal Federal podem declarar a inconstitucionalidade dessa lei municipal. 
 
O Procurador-Geral da República pode ajuizar uma ação direta de inconstitucionalidade, perante o Supremo 
Tribunal Federal, contra tal lei.

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