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CC 7 - Civil VI

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DIREITO CIVIL VI - CCJ0017
Título	
SEMANA 7
Descrição	
Caso Concreto
João e Maria viviam em união estável até o falecimento de João no ano de 2016. Juntos, tiveram 4 filhos. João, antes do casamento, possuía bens avaliados em R$ 300.000,00 e durante a união com Maria, o patrimônio construído pelo casal representava R$600.000,00. Diante da situação apresentada, indique de forma fundamentada os herdeiros de João e o respectivo quinhão.
R: O STF pronunciou pela inconstitucionalidade do artigo 1790, de forma que o cônjuge deve ser tratado da mesma forma que o companheiro. Portanto, de acordo com o entendimento do STJ também, o cônjuge (companheiro) só terá direito a concorrer nos bens particulares, em razão de nesses bens não possuir meação. 
 
Dito isto, a divisão será feita da seguinte forma: o bem comum será dividido pelos 4 filhos, ou seja, ¼ para cada filho. Já em relação ao bem particular como os filhos são comuns, haverá reserva de quinhão, portanto ¼ será da companheira e os outros ¾ serão dividido entre os 4 filhos, logo cada filho receberá 3/16. 
Bem particular: R$ 300.000,00
Bem comum: R$ 600.000,00 (Meação = R$ 300.000,00)
Herança: R$ 600.000,00
Questão de maior relevo refere-se à suposta inconstitucionalidade do art. 1.790 do CC, o que é suscitado por alguns dos nossos maiores sucessionistas. De início, Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka é uma das juristas que sustenta ser o dispositivo inconstitucional, por desprezar a equalização do companheiro ao cônjuge constante do art. 226, § 3º, da CF/1988. [06] Do mesmo modo, Zeno Veloso lamenta a redação do comando, lecionando que "As famílias são iguais, dotadas da mesma dignidade e respeito. Não há, em nosso país, família de primeira classe, de segunda ou terceira. Qualquer discriminação, neste campo, é nitidamente inconstitucional. O art. 1.790 do Código Civil desiguala as famílias. É dispositivo passadista, retrógrado, perverso. Deve ser eliminado, o quanto antes. O Código ficaria melhor – e muito melhor – sem essa excrescência". [07] - VELOSO, Zeno. Código Civil Comentado. Coord. Ricardo Fiúza e Regina Beatriz Tavares da Silva. São Paulo: Saraiva, 6ª Edição, 2008, p. 1955.
https://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/artigos/121820016/da-sucessao-do-companheiro-o-polemico-art-1790-do-codigo-civil-e-suas-controversias-principais
Questão Objetiva
MPE/AP 2012 - FCC - PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO Ricardo mantém
relação de união estável com sua companheira Maria desde o ano de 2005. Não tiveram filhos comuns. Neste ano de 2012, Maria, que já possuía três filhos (José, Antonio e Pedro), de 10, 13 e 15 anos de idade, oriundos de um relacionamento amoroso anterior, faleceu vítima de um acidente automobilístico. Não há testamento. Neste caso, Ricardo, na condição de companheiro sobrevivente, participará legitimamente da sucessão de Maria quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável e terá direito a
1/3 da herança.
metade do que couber a cada um dos filhos de Maria.
uma cota equivalente à que por lei for atribuída aos filhos de Maria.
metade da herança.
metade da herança mais 1/4 da outra parte, juntamente com os filhos de Maria.
Desenvolvimento

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