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DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 1
Introdução ao Direito das Sucessões
Tema
Introdução ao Direito das Sucessões
Palavras­chave
Sucessões; conceito; princípios; mapa conceitual; metodologia.
Objetivos
1­ Apresentar o Plano de Ensino e o mapa conceitual da disciplina.
2­ Apresentar as competências e habilidades que se pretendem desenvolver, destacando a
necessidade de constante articulação com outras disciplinas como Direito de Família, Estatuto da
Criança e do Adolescente e Prática Simulada.
3­ Apresentar a metodologia dos casos concretos e a forma como serão cobrados durante o
semestre.
4­ Comentar e apresentar a bibliografia básica e complementar da disciplina, destacando os textos
que foram encaminhados com o material didático e eventuais livros que estejam à disposição na
Biblioteca Virtual da Estácio.
5­ Destacar a necessidade de trazer para sala de aula o Código Civil (preferencialmente o que
compõe o material didático).
6­ Apresentar a importância social e jurídica da disciplina Direito Civil VI.
7­ Introduzir o Direito das Sucessões apresentando seu conceito e fundamentos.
8­ Identificar as primeiras regras da sucessão e momento e lugar da abertura da sucessão.
9­ Discorrer sobre as espécies de sucessão e de sucessores.
Estrutura de Conteúdo
1. Apresentação do Conteúdo: plano de ensino, mapa conceitual, metodologia de ensino e
bibliografia.
2. Direito das Sucessões
a. Conceito de sucessão: evolução do conceito
b. Localização da matéria no Código Civil
c. Fundamentos e objeto da sucessão
d. Liberdade de testar
3. Espécies de sucessão e de sucessores
a. Sucessão legítima
b. Sucessão testamentária
c. Sucessão a título universal
d. Sucessão a título singular
e. Sucessão contratual
f. Sucessão irregular
g. Espécies de sucessores
4. Momento e lugar da abertura da sucessão
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto 1
João morre em dezembro de 2015 deixando dois filhos, Camila e Roberto. Camila e Roberto, no entanto,
em virtude do grande sofrimento vivenciado pela morte de João, acabam por não tomar as medidas
necessárias ao processamento de inventário de João. Diante da situação apresentada, pergunta­se: a) é
possível afirmar que Camila e Roberto são proprietários dos bens deixados por João?
Questão objetiva
Estão legitimados a suceder, na sucessão legítima:
(a) Os nascidos, os já concebidos e a prole eventual de pessoas já existentes.
(b) As pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão.
(c) Apenas as pessoas já nascidas ao tempo da abertura da sucessão
(d) As pessoas físicas e jurídicas existentes ao tempo da abertura da sucessão.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito Civil Brasileiro
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto
Editora: Saraiva
Ano: 2011
Edição: 5ª edição
Nome do capítulo: Capítulo único e Título I
Número de páginas do capítulo: 30
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 2
Sucessão e Herança
Tema
Sucessão e Herança
Palavras­chave
Herança; indivisibilidade; herdeiros; direitos hereditários; cessão.
Objetivos
1­ Discorrer sobre a indivisibilidade da herança.
2­ Compreender a responsabilidade dos herdeiros.
3­ Conceituar cessão de direitos hereditários e compreender seus efeitos jurídicos.
4­ Estudar os efeitos da administração provisória da herança.
5­ Compreender a ordem de vocação hereditária e seus efeitos jurídicos.
Estrutura de Conteúdo
1. Indivisibilidade da herança.
2. Responsabilidade dos herdeiros.
3. Cessão de direitos hereditários.
4. Administração provisória da herança.
5. Vocação hereditária
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Ricardo morreu em 30/10/2012 deixando como únicos herdeiros seus três filhos, Marcelo, Gabriela e
Renato. Ricardo possuía um único imóvel, que foi objeto de inventário por escritura pública, no valor de
R$ 300.000,00 dividido em partes iguais por seus três filhos. O imóvel foi vendido seis meses depois da
morte de Ricardo. Um ano depois do falecimento de seu pai, o filho mais velho, Marcelo é acionado em
ação de cobrança de dívida deixada por seu falecido pai, no montante de R$ 250.000,00. Preocupado
com a situação Marcelo lhe procura e pergunta se é obrigado a pagar a dívida toda deixada por seu pai.
Explique sua resposta.
Questão Objetiva
A cessão de direitos hereditários deve ser feita:
(a) Por todos os herdeiros conjuntamente.
(b) Por escrito, seja por instrumento público ou particular.
(c) De forma onerosa.
(d) Por instrumento público, seja gratuita ou onerosa.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito Civil
Nome do autor: VENOSA, Sílvio de Salvo
Editora: Atlas
Ano: 2010
Edição: 10ª edição
Nome do capítulo: Capítulo 2
Número de páginas do capítulo: 23
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 3
Aceitação e Renúncia da Herança. Herança Jacente.
Tema
Aceitação e Renúncia da Herança. Herança Jacente.
Palavras­chave
Aceitação; renúncia; herança jacente; vacância; arrecadação.
Objetivos
1­ Discorrer sobre a aceitação da herança e estudar as formas de realizá­la..
2­ Compreender as hipóteses de renúncia da herança e estudar seus efeitos.
3­ Conceituar herança jacente e verificar as consequências da arrecadação dos bens.
4­ Diferenciar herança jacente de vacância.
Estrutura de Conteúdo
1. Aceitação da Herança
a. Conceito
1.  Espécies de aceitação
c. Características
2. Renúncia da Herança
a. Conceito
b. Restrições
c. Efeitos
3. Herança Jacente
a. Conceito
b. Arrecadação
c. Declaração de vacância
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Gustavo falece em fevereiro de 2013 casado com Renata, deixando cinco filhos. Os dois mais velhos,
Laura e Luiz, filhos de um casamento anterior de Gustavo e os três mais novos, Carolina, Carlos e Cíntia
filhos de Renata. Em virtude de estar em grave crise conjugal na oportunidade do falecimento do marido
Renata junta aos autos escritura declaratória de renúncia em janeiro de 2017. Inconformada com sua
atitude, sua filha mais velha, Carolina, afirma que Renata não pode renunciar a sua parte na herança, em
virtude de já ter realizado aceitação em sua modalidade presumida, pois não se manifestou quando
questionada pelo Juiz. Com atenção a disciplina da aceitação e renúncia, explique se a renúncia
apresentada por Renata é válida.
Questão Objetiva
Não é espécie de aceitação:
(a) Presumida.
(b) Expressa.
(c) Tácita
(d) Indireta
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Sucessões
Nome do autor: CAHALI, Francisco José; HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes.
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2007
Edição: 3ª edição
Nome do capítulo: Capítulo 4 e 5
Número de páginas do capítulo: 28
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 4
Vocação hereditária e Excluídos da Sucessão
Tema
Vocação hereditária e Excluídos da Sucessão
Palavras­chave
Vocação hereditária; sucessão; indignidade; deserdação.
Objetivos
1­ Compreender a ordem de vocação hereditária.
2­ Estudar as hipóteses e o procedimento de exclusão da sucessão.
3­ Diferenciar falta de legitimação para suceder, indignidade e deserdação.
Estrutura de Conteúdo
1. Vocação hereditária
a. Regras gerais de legitimação para suceder.
b. Legitimação para suceder por testamento.
2. Excluídos da sucessão
a. Conceito.
b. Fundamentos da indignidade.
c. Causas de exclusão por indignidade.
d. Procedimento para exclusão da sucessão.
e. Reabilitação e perdão do indigno.
f. Efeitos da exclusão da sucessão.
3. Legitimação para suceder, indignidade e deserdação.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Carlos André, conhecido por ser um jovem ambicioso, é acusado da morte de seus pais Marcos e
Clarisse, vítimas de um atentado ocorridoem 07/09/2016 sofrendo por isso, processo de indignidade.
Naquela oportunidade Carlos André tinha um casal de filhos gêmeos. Um mês após a morte dos pais de
Carlos André, seu avô, João, falece, em decorrência de um infarto. Diante deste quadro, caso seja
declarada a indignidade de Carlos André: a) se  seus filhos terão direito sucessório sobre os bens de
Marcos e Clarisse; b) se Carlos André terá direito sucessório sobre os bens de João.
Questão Objetiva
Dentre os atos de deserdação, não existe nenhum caso específico destinado ao cônjuge. Portanto, no que
tange à legitima, é correto afirmar:
a) Por falta de previsão legal, não se pode privá­lo da parte legítima;
b) Aplica­se ao cônjuge os artigos 1962 e 1963, CC, a título de analogia;
c) Pode ser deserdado e privado da legítima, porém somente pela prática de um dos atos do art. 1814,
CC;
d) Diante do silêncio da norma jurídica, o cônjuge não é tratado como herdeiro necessário quando
praticar um dos atos de exclusão.
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Título: Sucessão e Fertilização ‘Post Mortem’ (aula 4)
Objetivo: Identificar os efeitos sucessórios da fertilização ‘post mortem’.
Competências/Habilidades:
Identificar e conceituar as principais formas de reprodução humana assistida
Compreender os pressupostos da filiação decorrente da utilização da fertilização ‘post mortem
Aplicar a caso prático
Desenvolvimento:
A pesquisa deve ser realizada em equipes de no mínimo 03 e no máximo 05 alunos.
Caso baseado em fatos reais (reportagem em anexo).
Roberto, casado com Kátia, em 2009 descobriu ser portador de grave forma de câncer. Ao ser
informado sobre que uma das consequências do tratamento poderia ser uma possível infertilidade,
Roberto, em decisão conjunta com sua esposa, resolve armazenar seu sêmen em clínica de Curitiba
para que, recuperando­se, pudesse dar continuidade ao projeto parental sonhado pelo casal. No
entanto, Roberto não se recuperou e acabou morrendo no início de 2010. Kátia, certa de que
gostaria de ter um filho de seu finado marido procurou a clínica onde o material biológico estava
armazenado a fim de realizar procedimento de fertilização ‘in vitro’. Como seu marido não havia
autorizado expressamente a realização da fertilização ‘post mortem’, a clínica se negou a realizar o
procedimento, respaldada por entendimento do Conselho Federal de Medicina. Kátia, certa de que
esse era o desejo de seu marido, propôs ação em face da Clínica para obter a realização do
procedimento. Em liminar, foi­lhe assegurada a realização do procedimento e em 22/06/2011
nasceu a filha do casal Luiza Roberta.
1­ Assista ao vídeo com reportagem com o médico Lidio Jair Centra (que realizou o
procedimento em Kátia) e explique: o que é reprodução humana assistida e quais são os
principais procedimentos utilizados. Link da reportagem:  http://www.youtube.com/watch?
v=MIAZjDAp3vY&feature=related
2­ Há legislação específica que regulamente a reprodução humana assistida no Brasil?
Qual(is)?
3­ As técnicas de reprodução humana assistida podem ser realizadas sem anuência do marido?
Em caso afirmativo, quais as consequências para a filiação?
4­ Que fundamentos podem ter sido utilizados pelo juiz para conceder a liminar para Kátia?
Você concorda com eles?
5­ Luiza Roberta é herdeira de Roberto? Explique sua resposta.
Produto/Resultado: O aluno deve ter compreendido as implicações da reprodução humana assistida
tanto para a filiação como para fins sucessórios.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito Civil Brasileiro
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto
Editora: Saraiva
Ano: 2011
Edição: 5ª edição
Nome do capítulo: Capítulos III e V
Número de páginas do capítulo: 39
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 5
Petição de Herança e Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)
Tema
Petição de Herança e Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)
Palavras­chave
Petição; sucessão; vocação hereditária; legitimados; inventário.
Objetivos
1­ Compreender o conceito e a abrangência dos efeitos da petição de herança.
2­ Estudar as questões referentes ao herdeiro aparente.
3­ Estudar a ordem de vocação hereditária e compreender seus efeitos.
Estrutura de Conteúdo
1. Petição de herança
a. Conceito e natureza jurídica.
1.  Legitimados.
c. Herdeiros aparentes.
1.  Efeitos jurídicos.
2. Sucessão Legítima – Ordem de Vocação Hereditária
a. Conceito.
b. Ordem de vocação hereditária.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Tadeu e Tatiana eram casados pelo regime da comunhão parcial de bens, tendo três filhos, mariana,
Maria e Marcio. Tadeu falece deixando dois imóveis que recebeu de herança, quando do falecimento de
seus pais, e um imóvel comprado um ano antes do falecimento. Explique quem são os herdeiros de
Tadeu, e como deverá ser feita a partilha.
Questão Objetiva
No direito brasileiro em vigor, incluem­se entre os herdeiros necessários:
a) Somente os descendentes e o cônjuge.
b) Somente os descendentes e os colaterais.
c) Somente os descendentes e os ascendentes.
d) Os descendentes, os ascendentes, o cônjuge ou companheiro
e) Os descendentes, o cônjuge ou companheiro.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Manual das Sucessões
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2011
Edição: 2ª edição
Nome do capítulo: Capítulos II, item 14 e Capítulo III, item 65
Número de páginas do capítulo: 18
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 6
Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)
Tema
Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)
Palavras­chave
Sucessão; ascendentes; descendentes; colaterais; união estável.
Objetivos
1­ Compreender a sucessão dos ascendentes e analisar a concorrência do cônjuge supérstite.
2­ Analisar a sucessão do cônjuge.
3­ Compreender a sucessão dos colaterais até 4o. grau.
4­ Analisar a sucessão decorrente da união estável e questionar o posicionamento adotado pelo
Código Civil de 2002.
Estrutura de Conteúdo
1. Sucessão Legítima
a. Sucessão dos Ascendentes
1.  Sucessão dos ascendentes em concorrência com o cônjuge supérstite
c. Sucessão do cônjuge
1.  Sucessão dos colaterais até 4o. grau
e. Sucessão do Estado (herança jacente estudada na aula 3)
2. Sucessão e União Estável
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Mariana é casada com Tiago pelo regime da comunhão universal de bens. Mariana morre sem filhos,
deixando sua mãe e seus avós maternos. Como dever ser realizada a partilha dos bens deixados por
Mariana?
Questão Objetiva
Relativamente a ordem da vocação hereditária, assinale a alternativa correta:
a) Concorrendo à herança filhos do primeiro casamento e filhos do casamento atual do Autor da
herança, os primeiros herdarão a metade do que os segundos herdarem.
b) Concorrendo à herança somente um avô materno e dois avós paternos, a cada um tocará um
terço da herança.
c) Se concorrerem à herança somente um filho e três netos, filhos de filho pré­morto, aos netos
conjuntamente caberá cota equivalente a cota do filho vivo.
d) incluem­se na sucessão legítima os colaterais em concorrência com o cônjuge
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Título: Sucessão e União Estável (aula 6)
Objetivo: Identificar os efeitos jurídicos dos direitos sucessórios conferidos a(o) companheiro(a).
Competências/Habilidades:
Compreender os pressupostos da vocação hereditária
Discutir a adequação do sistema sucessório atribuído à união estável
Aplicar a caso prático
Desenvolvimento:
Guilherme, 40 anos e Lorena, 35 anos, vivem em união estável desde outubro de 2000. Da união
nasceram dois filhos Gustavo, 8 anos e Luciana, 6 anos. A união não foi constituída por meio de
escritura pública e, tão­pouco, escrito particular. Antes do estabelecimento da convivência Lorena
possuía uma casa na Cidade de Florianópolis, imóvel que vendeu em 2005 e com o produto da
venda adquiriucasa em Curitiba, na qual residia com a família. Guilherme, após o estabelecimento
da convivência, em dezembro de 2001, adquiriu um carro com economias que vez decorrentes de
salários recebidos durante aquele ano. Em janeiro de 2011, Lorena falece em virtude de grave
acidente. Guilherme lhe procura para que providencie a partilha dos bens da companheira, mas lhe
faz uma série de perguntas. Elabore um parecer explicativo a Guilherme, respondendo às suas
perguntas:
1­ O que é união estável e qual sua diferença com o casamento?
2­ Uma vez que a união nunca foi constituída em documento público ou particular, pode­se
afirmar que há regime de bens aplicável ao casal? Explique sua resposta e aponte seus efeitos.
3­ Com a morte de Lorena, Guilherme terá algum direito sucessório sobre os bens por ela
deixados? Explique sua resposta.
4­ O sistema de sucessão estabelecido pelo Código Civil de 2002 para a união estável é
adequado? Explique sua resposta apontando vantagens e desvantagens.
Lembre­se, você está elaborando um parecer, peça técnica, portanto, preocupe­se com a forma e com a
objetividade das explicações a serem dadas.
Produto/Resultado: O aluno deve ter compreendido a ordem de vocação hereditária; os efeitos da
sucessão na união estável e deve ser capaz de fornecer explicações em parecer com redação técnica,
mas objetiva e simples.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Sucessões
Nome do autor: CAHALI, Francisco José
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2007
Edição: 3ª edição
Nome do capítulo: Capítulos 8 a 10
Número de páginas do capítulo: 70
Referências Bibliográficas ? Leitura Complementar (cópia anexa):
Nome do livro: Família e Sucessões
Coordenação: NUNES, João Batista Amorim de Vilhena
Nome do autor: MALUF, Carlos Alberto Dabus
Editora: Juruá
Ano: 2009
Nome do capítulo: A Sucessão do Cônjuge Sobrevivente Casado no Regime da Separação Convencional dos Bens
Número de páginas do capítulo: 371‐380
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 7
Herdeiros Necessários. Direito de Representação. Introdução à sucessão testamentária.
Tema
Herdeiros Necessários. Direito de Representação. Introdução à sucessão testamentária.
Palavras­chave
Herdeiros necessários; representação; incomunicabilidade; impenhorabilidade; inalienabilidade.
Objetivos
1­ Compreender as restrições à liberdade de testar e o cálculo da legítima.
2­ Analisar as cláusulas restritivas: incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade.
3­ Estudar o direito de representação, compreender seus requisitos e analisar seus efeitos
jurídicos.
4­ Conceituar testamento e analisar suas principais características.
Estrutura de Conteúdo
1. Restrições à liberdade de testar
a. Fundamentos jurídicos.
1.  Cálculo da legítima.
c. Cláusulas restritivas: incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade.
2. Direito de representação
a. Conceito
b. Requisitos
c. Efeitos jurídicos
3. Introdução à sucessão testamentária
a. Conceito de testamento
b. Principais características do testamento
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
João e Maria viviam em união estável até o falecimento de João no ano de 2016. Juntos, tiveram 4 filhos.
João, antes do casamento, possuía bens avaliados em R$ 300.000,00 e durante a união com Maria, o
patrimônio construído pelo casal representava R$600.000,00. Diante da situação apresentada, indique de
forma fundamentada os herdeiros de João e o respectivo quinhão.
Questão Objetiva
MPE/AP 2012 ­ FCC ­ PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO Ricardo mantém relação de união
estável com sua companheira Maria desde o ano de 2005. Não tiveram filhos comuns. Neste ano de
2012, Maria, que já possuía três filhos (José, Antonio e Pedro), de 10, 13 e 15 anos de idade, oriundos de
um relacionamento amoroso anterior, faleceu vítima de um acidente automobilístico. Não há testamento.
Neste caso, Ricardo, na condição de companheiro sobrevivente, participará legitimamente da sucessão
de Maria quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável e terá direito a
a) 1/3 da herança.
b) metade do que couber a cada um dos filhos de Maria.
c) uma cota equivalente à que por lei for atribuída aos filhos de Maria.
d) metade da herança.
e) metade da herança mais 1/4 da outra parte, juntamente com os filhos de Maria.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas
Nome do livro: Manual das Sucessões
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2011
Edição: 2ª edição
Nome do capítulo: Capítulos 22, 27, 31 e 33
Número de páginas do capítulo: 29
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 8
Capacidade para testar e formas ordinárias de testamento.
Tema
Capacidade para testar e formas ordinárias de testamento.
Palavras­chave
Testamento; capacidade; impugnação; efeitos jurídicos; formas.
Objetivos
1­ Compreender a capacidade para testar.
2­ Verificar as hipóteses não geradoras de incapacidade para testar.
3­ Estudar a impugnação da validade do testamento.
4­ Analisar as formas ordinárias de testamento e seus efeitos jurídicos.
Estrutura de Conteúdo
1. Capacidade para testar
a. Capacidade ativa e capacidade passiva.
1.  Incapacidades.
c. Hipóteses não geradoras de incapacidade.
1.  Impugnação da validade do testamento.
2. Formas Ordinárias de Testamento
a. Noções gerais
b. Testamento público
i. Requisitos
ii. Efeitos
c. Testamento cerrado
i. Requisitos
ii. Momento da abertura e efeitos
d. Testamento particular
i. Requisitos
ii. Efeitos
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Leonardo, solteiro e sem herdeiros necessários, faz testamento público em que nomeia sua enfermeira
herdeira de todos os seus bens. Aberta a sucessão, os irmãos do falecido impugnam a disposição
testamentária porque, ao testar, o titular do patrimônio consumia medicamentos de venda controlada,
cujos efeitos alteravam seu humor tragicamente e diminuíam sua percepção da realidade. Em sua defesa,
a herdeira testamentária destaca que o testador já não mais fazia uso de tais remédios ao tempo da
morte. Logo, se não alterou o testamento, é porque o manteve. Diante disso, deverá ser cumprida a
última vontade do testador? Justifique.
Questão Objetiva
Antônio deseja lavrar um testamento e deixar toda a sua herança para uma instituição de caridade que
cuida de animais abandonados. O único parente de Antônio é seu irmão João, com quem almoça todos
os domingos. Antônio não possui outros parentes nem cônjuge ou companheiro. Antônio procura você
na condição de advogado e indaga se a vontade dele é tutelada pela lei. Diante da indagação de Antônio,
assinale a afirmativa correta.
Parte superior do formulário
a) a) Antônio pode deixar toda a herança para a instituição de caridade, uma vez que seu irmão não é
seu herdeiro necessário.
b) Antônio não pode testar em favor da instituição de caridade que cuida de animais, uma vez que a
herança cabe inteiramente a parente vivo mais próximo, no caso, seu irmão.
c) Antônio pode deixar por testamento apenas metade da herança para a instituição de caridade, uma
vez que a outra metade pertence por lei a seu irmão, a quem deve alimentos.
d) Antônio pode deixar para a instituição de caridade 3/4 de seu patrimônio, uma vez que é preciso
garantir no mínimo 1/4 da herança a seu irmão bilateral.
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Título: Testamento Vital (aula 8)
Objetivo: Identificar a possibilidade de utilização do ‘testamento’ vital no ordenamento brasileiro.
Competências/Habilidades:
Compreender os pressupostos do testamento e as formas de testamento previstas no Código Civil
Discutir se o testamento vital pode ser utilizado no Brasil e se pode ser inserido entre as formas de testar.
Aplicar a caso prático.
Desenvolvimento:
Primeiramente o aluno deverá realizar o fichamento do texto: TARTUCE, Flávio. A questão do
testamento vital ou biológico – primeirasreflexões. In: CARVALHO NETO (Coord.). Novos direitos –
após seis anos de vigência do Código Civil de 2002. Curitiba: Juruá, 2009. p. 433­457. (cópia em anexo)
Feito o fichamento o professor determinará a reunião dos alunos em equipes de no máximo cinco alunos
que após compreender os pressupostos dos testamentos deverá analisar a seguinte situação: Juliana, 30
anos, sofre de doença degenerativa já em fase bastante avançada, mas que ainda não lhe retirou ou
diminuiu a capacidade. Certa de que doença não tem cura e de que não pretende prolongar
artificialmente sua vida, Joana declara, em documento que escreveu de próprio punho e lido em voz alta
e clara na presença de sua mãe, sua irmã e sua melhor amiga, que não quer ser submetida a qualquer
procedimento médico que vise artificialmente prolongar sua vida. No mesmo ato, nomeia sua amiga
Lúcia para tomar as providências necessárias ao cumprimento de suas determinações. Após a leitura,
datado o documento, Joana e todos os presentes assinam. Pergunta­se:
1­ Podem as formas testamentárias versar sobre direitos não patrimoniais?
2­ Joana, ao negar o tratamento médico, está dispondo sobre um direito de personalidade.
Pergunta­se: o que são direitos de personalidade; quais são as suas principais características?
3­ O direito à vida, sem dúvida é direito fundamental, assim como o direito à saúde. Trata­se o
direito à vida de direito absoluto? Justifique a sua resposta, destacando se Juliana poderia dele
dispor em testamento.
4­ O que é testamento vital ou biológico ou ‘living will’?
5­ O testamento vital é testamento ou poderia ser aceito como tal? Explique sua resposta.
Produto/Resultado: O aluno deve ter compreendido as formas de testar e os requisitos dos testamentos
no ordenamento brasileiro, posicionando­se sobre a possibilidade (ou não) do testamento vital e a
disponibilidade de direitos de personalidade.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Sucessões
Nome do autor: CAHALI, Francisco José; HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Noavaes
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2007
Edição: 3ª edição
Nome do capítulo: Capítulos 11, 12 e 17
Número de páginas do capítulo: 51
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 9
Codicilos. Formas especiais de testamento. Intepretação do testamento
Tema
Codicilos. Formas especiais de testamento. Intepretação do testamento
Palavras­chave
Codicilos; testamento nuncupativo; efeitos jurídicos; interpretação; herdeiros.
Objetivos
1­ Conceituar codicilos e identificar seu objeto.
2­ Analisar os requisitos dos codicilos e as espécies previstas no ordenamento brasileiro.
3­ Estudar os efeitos jurídicos dos codicilos.
4­ Analisar as formas especiais de testamento e seus efeitos jurídicos.
5­ Compreender as regras de interpretação dos testamentos.
Estrutura de Conteúdo
Estrutura do Conteúdo
1. Codicilos
a. Conceito
1.  Objeto
c. Requisitos
1.  Espécies
e. Efeitos jurídicos
2. Formas Especiais de Testamento
a. Testamento marítimo
i. Conceito e requisitos
ii. Efeitos
b. Testamento aeronáutico
i. Conceito e requisitos
ii. Efeitos
c. Testamento militar
i. Conceito e requisitos
ii. Efeitos
3. Interpretação dos testamentos
i. Normas permissivas e proibitivas
ii. Regras interpretativas
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Daniel, acometido de grave doença cardíaca, teme não desembarcar vivo. Destarte, elabora testamento
especial para revogar um testamento público anterior, no qual dispôs de seus bens em favor da sua nova
esposa, com quem se casou pelo regime da separação obrigatória. O testador não morre na viagem,
porém, uma semana após desembarcar é internado num hospital onde permanece na UTI até falecer 115
dias mais tarde.
A viúva requer o cumprimento do testamento público sob a alegação de ter caducado o testamento
aeronáutico, pois foi ultrapassado o prazo de 90 dias antes da morte de Daniel, conforme art. 1891, CC.
Os herdeiros necessários procuram você para esclarecê­los se realmente terão de partilhar a herança com
a madrasta ou se o testamento aeronáutico pode ser cumprido. Responda­os justificadamente.
Questão Objetiva
Caso seja elaborado um testamento de um civil a serviço das forças armadas, em praça sitiada durante
guerra, manuscrito a rogo, este caducará se não se fizer testamento ordinário nos 90 dias seguidos se
estiver em lugar onde possa testar por essa forma?
a) Sim, pois o testamento não foi escrito de próprio punho, o que afasta a exceção da caducidade.
b) Não, visto o tratamento diferente que a lei concede ao testador a serviço das forças armadas.
c) Depende, na medida em que não perderá seus efeitos se obedecer a formalidade do parágrafo
único do art. 1.894, CC.
d) Não, haja vista que tal hipótese somente existe para os testamentos marítimo e aeronáutico.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas
Nome do livro: Manual das Sucessões
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2011
Edição: 2ª edição
Nome do capítulo: Capítulos 35.2, 36 e 43
Número de páginas do capítulo: 18
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 10
Legados
Tema
Legados
Palavras­chave
Legados; caducidade; pagamento; efeitos; usufruto.
Objetivos
1­ Conceituar e classificar os legados.
2­ Analisar os efeitos do legado e as suas regras de pagamento.
3­ Estudar as causas de caducidade dos legados e compreender seus efeitos.
Estrutura de Conteúdo
1. Legados
a. Conceito
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 1
Introdução ao Direito das Sucessões
Tema
Introdução ao Direito das Sucessões
Palavras­chave
Sucessões; conceito; princípios; mapa conceitual; metodologia.
Objetivos
1­ Apresentar o Plano de Ensino e o mapa conceitual da disciplina.
2­ Apresentar as competências e habilidades que se pretendem desenvolver, destacando a
necessidade de constante articulação com outras disciplinas como Direito de Família, Estatuto da
Criança e do Adolescente e Prática Simulada.
3­ Apresentar a metodologia dos casos concretos e a forma como serão cobrados durante o
semestre.
4­ Comentar e apresentar a bibliografia básica e complementar da disciplina, destacando os textos
que foram encaminhados com o material didático e eventuais livros que estejam à disposição na
Biblioteca Virtual da Estácio.
5­ Destacar a necessidade de trazer para sala de aula o Código Civil (preferencialmente o que
compõe o material didático).
6­ Apresentar a importância social e jurídica da disciplina Direito Civil VI.
7­ Introduzir o Direito das Sucessões apresentando seu conceito e fundamentos.
8­ Identificar as primeiras regras da sucessão e momento e lugar da abertura da sucessão.
9­ Discorrer sobre as espécies de sucessão e de sucessores.
Estrutura de Conteúdo
1. Apresentação do Conteúdo: plano de ensino, mapa conceitual, metodologia de ensino e
bibliografia.
2. Direito das Sucessões
a. Conceito de sucessão: evolução do conceito
b. Localização da matéria no Código Civil
c. Fundamentos e objeto da sucessão
d. Liberdade de testar
3. Espécies de sucessão e de sucessores
a. Sucessão legítima
b. Sucessão testamentária
c. Sucessão a título universal
d. Sucessão a título singular
e. Sucessão contratual
f. Sucessão irregular
g. Espécies de sucessores
4. Momento e lugar da abertura da sucessão
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto 1
João morre em dezembro de 2015 deixando dois filhos, Camila e Roberto. Camila e Roberto, no entanto,
em virtude do grande sofrimento vivenciado pela morte de João, acabam por não tomar as medidas
necessárias ao processamento de inventário de João. Diante da situação apresentada, pergunta­se: a) é
possível afirmar que Camila e Roberto são proprietários dos bens deixados por João?
Questão objetiva
Estão legitimados a suceder, na sucessão legítima:
(a) Os nascidos, os já concebidos e a prole eventual de pessoas já existentes.
(b) As pessoasnascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão.
(c) Apenas as pessoas já nascidas ao tempo da abertura da sucessão
(d) As pessoas físicas e jurídicas existentes ao tempo da abertura da sucessão.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito Civil Brasileiro
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto
Editora: Saraiva
Ano: 2011
Edição: 5ª edição
Nome do capítulo: Capítulo único e Título I
Número de páginas do capítulo: 30
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 2
Sucessão e Herança
Tema
Sucessão e Herança
Palavras­chave
Herança; indivisibilidade; herdeiros; direitos hereditários; cessão.
Objetivos
1­ Discorrer sobre a indivisibilidade da herança.
2­ Compreender a responsabilidade dos herdeiros.
3­ Conceituar cessão de direitos hereditários e compreender seus efeitos jurídicos.
4­ Estudar os efeitos da administração provisória da herança.
5­ Compreender a ordem de vocação hereditária e seus efeitos jurídicos.
Estrutura de Conteúdo
1. Indivisibilidade da herança.
2. Responsabilidade dos herdeiros.
3. Cessão de direitos hereditários.
4. Administração provisória da herança.
5. Vocação hereditária
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Ricardo morreu em 30/10/2012 deixando como únicos herdeiros seus três filhos, Marcelo, Gabriela e
Renato. Ricardo possuía um único imóvel, que foi objeto de inventário por escritura pública, no valor de
R$ 300.000,00 dividido em partes iguais por seus três filhos. O imóvel foi vendido seis meses depois da
morte de Ricardo. Um ano depois do falecimento de seu pai, o filho mais velho, Marcelo é acionado em
ação de cobrança de dívida deixada por seu falecido pai, no montante de R$ 250.000,00. Preocupado
com a situação Marcelo lhe procura e pergunta se é obrigado a pagar a dívida toda deixada por seu pai.
Explique sua resposta.
Questão Objetiva
A cessão de direitos hereditários deve ser feita:
(a) Por todos os herdeiros conjuntamente.
(b) Por escrito, seja por instrumento público ou particular.
(c) De forma onerosa.
(d) Por instrumento público, seja gratuita ou onerosa.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito Civil
Nome do autor: VENOSA, Sílvio de Salvo
Editora: Atlas
Ano: 2010
Edição: 10ª edição
Nome do capítulo: Capítulo 2
Número de páginas do capítulo: 23
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 3
Aceitação e Renúncia da Herança. Herança Jacente.
Tema
Aceitação e Renúncia da Herança. Herança Jacente.
Palavras­chave
Aceitação; renúncia; herança jacente; vacância; arrecadação.
Objetivos
1­ Discorrer sobre a aceitação da herança e estudar as formas de realizá­la..
2­ Compreender as hipóteses de renúncia da herança e estudar seus efeitos.
3­ Conceituar herança jacente e verificar as consequências da arrecadação dos bens.
4­ Diferenciar herança jacente de vacância.
Estrutura de Conteúdo
1. Aceitação da Herança
a. Conceito
1.  Espécies de aceitação
c. Características
2. Renúncia da Herança
a. Conceito
b. Restrições
c. Efeitos
3. Herança Jacente
a. Conceito
b. Arrecadação
c. Declaração de vacância
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Gustavo falece em fevereiro de 2013 casado com Renata, deixando cinco filhos. Os dois mais velhos,
Laura e Luiz, filhos de um casamento anterior de Gustavo e os três mais novos, Carolina, Carlos e Cíntia
filhos de Renata. Em virtude de estar em grave crise conjugal na oportunidade do falecimento do marido
Renata junta aos autos escritura declaratória de renúncia em janeiro de 2017. Inconformada com sua
atitude, sua filha mais velha, Carolina, afirma que Renata não pode renunciar a sua parte na herança, em
virtude de já ter realizado aceitação em sua modalidade presumida, pois não se manifestou quando
questionada pelo Juiz. Com atenção a disciplina da aceitação e renúncia, explique se a renúncia
apresentada por Renata é válida.
Questão Objetiva
Não é espécie de aceitação:
(a) Presumida.
(b) Expressa.
(c) Tácita
(d) Indireta
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Sucessões
Nome do autor: CAHALI, Francisco José; HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes.
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2007
Edição: 3ª edição
Nome do capítulo: Capítulo 4 e 5
Número de páginas do capítulo: 28
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 4
Vocação hereditária e Excluídos da Sucessão
Tema
Vocação hereditária e Excluídos da Sucessão
Palavras­chave
Vocação hereditária; sucessão; indignidade; deserdação.
Objetivos
1­ Compreender a ordem de vocação hereditária.
2­ Estudar as hipóteses e o procedimento de exclusão da sucessão.
3­ Diferenciar falta de legitimação para suceder, indignidade e deserdação.
Estrutura de Conteúdo
1. Vocação hereditária
a. Regras gerais de legitimação para suceder.
b. Legitimação para suceder por testamento.
2. Excluídos da sucessão
a. Conceito.
b. Fundamentos da indignidade.
c. Causas de exclusão por indignidade.
d. Procedimento para exclusão da sucessão.
e. Reabilitação e perdão do indigno.
f. Efeitos da exclusão da sucessão.
3. Legitimação para suceder, indignidade e deserdação.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Carlos André, conhecido por ser um jovem ambicioso, é acusado da morte de seus pais Marcos e
Clarisse, vítimas de um atentado ocorrido em 07/09/2016 sofrendo por isso, processo de indignidade.
Naquela oportunidade Carlos André tinha um casal de filhos gêmeos. Um mês após a morte dos pais de
Carlos André, seu avô, João, falece, em decorrência de um infarto. Diante deste quadro, caso seja
declarada a indignidade de Carlos André: a) se  seus filhos terão direito sucessório sobre os bens de
Marcos e Clarisse; b) se Carlos André terá direito sucessório sobre os bens de João.
Questão Objetiva
Dentre os atos de deserdação, não existe nenhum caso específico destinado ao cônjuge. Portanto, no que
tange à legitima, é correto afirmar:
a) Por falta de previsão legal, não se pode privá­lo da parte legítima;
b) Aplica­se ao cônjuge os artigos 1962 e 1963, CC, a título de analogia;
c) Pode ser deserdado e privado da legítima, porém somente pela prática de um dos atos do art. 1814,
CC;
d) Diante do silêncio da norma jurídica, o cônjuge não é tratado como herdeiro necessário quando
praticar um dos atos de exclusão.
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Título: Sucessão e Fertilização ‘Post Mortem’ (aula 4)
Objetivo: Identificar os efeitos sucessórios da fertilização ‘post mortem’.
Competências/Habilidades:
Identificar e conceituar as principais formas de reprodução humana assistida
Compreender os pressupostos da filiação decorrente da utilização da fertilização ‘post mortem
Aplicar a caso prático
Desenvolvimento:
A pesquisa deve ser realizada em equipes de no mínimo 03 e no máximo 05 alunos.
Caso baseado em fatos reais (reportagem em anexo).
Roberto, casado com Kátia, em 2009 descobriu ser portador de grave forma de câncer. Ao ser
informado sobre que uma das consequências do tratamento poderia ser uma possível infertilidade,
Roberto, em decisão conjunta com sua esposa, resolve armazenar seu sêmen em clínica de Curitiba
para que, recuperando­se, pudesse dar continuidade ao projeto parental sonhado pelo casal. No
entanto, Roberto não se recuperou e acabou morrendo no início de 2010. Kátia, certa de que
gostaria de ter um filho de seu finado marido procurou a clínica onde o material biológico estava
armazenado a fim de realizar procedimento de fertilização ‘in vitro’. Como seu marido não havia
autorizado expressamente a realização da fertilização ‘post mortem’, a clínica se negou a realizar o
procedimento, respaldada por entendimento do Conselho Federal de Medicina. Kátia, certa de que
esse era o desejo de seu marido, propôs ação em face da Clínica para obter a realização do
procedimento. Em liminar, foi­lhe asseguradaa realização do procedimento e em 22/06/2011
nasceu a filha do casal Luiza Roberta.
1­ Assista ao vídeo com reportagem com o médico Lidio Jair Centra (que realizou o
procedimento em Kátia) e explique: o que é reprodução humana assistida e quais são os
principais procedimentos utilizados. Link da reportagem:  http://www.youtube.com/watch?
v=MIAZjDAp3vY&feature=related
2­ Há legislação específica que regulamente a reprodução humana assistida no Brasil?
Qual(is)?
3­ As técnicas de reprodução humana assistida podem ser realizadas sem anuência do marido?
Em caso afirmativo, quais as consequências para a filiação?
4­ Que fundamentos podem ter sido utilizados pelo juiz para conceder a liminar para Kátia?
Você concorda com eles?
5­ Luiza Roberta é herdeira de Roberto? Explique sua resposta.
Produto/Resultado: O aluno deve ter compreendido as implicações da reprodução humana assistida
tanto para a filiação como para fins sucessórios.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito Civil Brasileiro
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto
Editora: Saraiva
Ano: 2011
Edição: 5ª edição
Nome do capítulo: Capítulos III e V
Número de páginas do capítulo: 39
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 5
Petição de Herança e Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)
Tema
Petição de Herança e Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)
Palavras­chave
Petição; sucessão; vocação hereditária; legitimados; inventário.
Objetivos
1­ Compreender o conceito e a abrangência dos efeitos da petição de herança.
2­ Estudar as questões referentes ao herdeiro aparente.
3­ Estudar a ordem de vocação hereditária e compreender seus efeitos.
Estrutura de Conteúdo
1. Petição de herança
a. Conceito e natureza jurídica.
1.  Legitimados.
c. Herdeiros aparentes.
1.  Efeitos jurídicos.
2. Sucessão Legítima – Ordem de Vocação Hereditária
a. Conceito.
b. Ordem de vocação hereditária.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Tadeu e Tatiana eram casados pelo regime da comunhão parcial de bens, tendo três filhos, mariana,
Maria e Marcio. Tadeu falece deixando dois imóveis que recebeu de herança, quando do falecimento de
seus pais, e um imóvel comprado um ano antes do falecimento. Explique quem são os herdeiros de
Tadeu, e como deverá ser feita a partilha.
Questão Objetiva
No direito brasileiro em vigor, incluem­se entre os herdeiros necessários:
a) Somente os descendentes e o cônjuge.
b) Somente os descendentes e os colaterais.
c) Somente os descendentes e os ascendentes.
d) Os descendentes, os ascendentes, o cônjuge ou companheiro
e) Os descendentes, o cônjuge ou companheiro.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Manual das Sucessões
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2011
Edição: 2ª edição
Nome do capítulo: Capítulos II, item 14 e Capítulo III, item 65
Número de páginas do capítulo: 18
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 6
Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)
Tema
Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)
Palavras­chave
Sucessão; ascendentes; descendentes; colaterais; união estável.
Objetivos
1­ Compreender a sucessão dos ascendentes e analisar a concorrência do cônjuge supérstite.
2­ Analisar a sucessão do cônjuge.
3­ Compreender a sucessão dos colaterais até 4o. grau.
4­ Analisar a sucessão decorrente da união estável e questionar o posicionamento adotado pelo
Código Civil de 2002.
Estrutura de Conteúdo
1. Sucessão Legítima
a. Sucessão dos Ascendentes
1.  Sucessão dos ascendentes em concorrência com o cônjuge supérstite
c. Sucessão do cônjuge
1.  Sucessão dos colaterais até 4o. grau
e. Sucessão do Estado (herança jacente estudada na aula 3)
2. Sucessão e União Estável
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Mariana é casada com Tiago pelo regime da comunhão universal de bens. Mariana morre sem filhos,
deixando sua mãe e seus avós maternos. Como dever ser realizada a partilha dos bens deixados por
Mariana?
Questão Objetiva
Relativamente a ordem da vocação hereditária, assinale a alternativa correta:
a) Concorrendo à herança filhos do primeiro casamento e filhos do casamento atual do Autor da
herança, os primeiros herdarão a metade do que os segundos herdarem.
b) Concorrendo à herança somente um avô materno e dois avós paternos, a cada um tocará um
terço da herança.
c) Se concorrerem à herança somente um filho e três netos, filhos de filho pré­morto, aos netos
conjuntamente caberá cota equivalente a cota do filho vivo.
d) incluem­se na sucessão legítima os colaterais em concorrência com o cônjuge
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Título: Sucessão e União Estável (aula 6)
Objetivo: Identificar os efeitos jurídicos dos direitos sucessórios conferidos a(o) companheiro(a).
Competências/Habilidades:
Compreender os pressupostos da vocação hereditária
Discutir a adequação do sistema sucessório atribuído à união estável
Aplicar a caso prático
Desenvolvimento:
Guilherme, 40 anos e Lorena, 35 anos, vivem em união estável desde outubro de 2000. Da união
nasceram dois filhos Gustavo, 8 anos e Luciana, 6 anos. A união não foi constituída por meio de
escritura pública e, tão­pouco, escrito particular. Antes do estabelecimento da convivência Lorena
possuía uma casa na Cidade de Florianópolis, imóvel que vendeu em 2005 e com o produto da
venda adquiriu casa em Curitiba, na qual residia com a família. Guilherme, após o estabelecimento
da convivência, em dezembro de 2001, adquiriu um carro com economias que vez decorrentes de
salários recebidos durante aquele ano. Em janeiro de 2011, Lorena falece em virtude de grave
acidente. Guilherme lhe procura para que providencie a partilha dos bens da companheira, mas lhe
faz uma série de perguntas. Elabore um parecer explicativo a Guilherme, respondendo às suas
perguntas:
1­ O que é união estável e qual sua diferença com o casamento?
2­ Uma vez que a união nunca foi constituída em documento público ou particular, pode­se
afirmar que há regime de bens aplicável ao casal? Explique sua resposta e aponte seus efeitos.
3­ Com a morte de Lorena, Guilherme terá algum direito sucessório sobre os bens por ela
deixados? Explique sua resposta.
4­ O sistema de sucessão estabelecido pelo Código Civil de 2002 para a união estável é
adequado? Explique sua resposta apontando vantagens e desvantagens.
Lembre­se, você está elaborando um parecer, peça técnica, portanto, preocupe­se com a forma e com a
objetividade das explicações a serem dadas.
Produto/Resultado: O aluno deve ter compreendido a ordem de vocação hereditária; os efeitos da
sucessão na união estável e deve ser capaz de fornecer explicações em parecer com redação técnica,
mas objetiva e simples.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Sucessões
Nome do autor: CAHALI, Francisco José
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2007
Edição: 3ª edição
Nome do capítulo: Capítulos 8 a 10
Número de páginas do capítulo: 70
Referências Bibliográficas ? Leitura Complementar (cópia anexa):
Nome do livro: Família e Sucessões
Coordenação: NUNES, João Batista Amorim de Vilhena
Nome do autor: MALUF, Carlos Alberto Dabus
Editora: Juruá
Ano: 2009
Nome do capítulo: A Sucessão do Cônjuge Sobrevivente Casado no Regime da Separação Convencional dos Bens
Número de páginas do capítulo: 371‐380
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 7
Herdeiros Necessários. Direito de Representação. Introdução à sucessão testamentária.
Tema
Herdeiros Necessários. Direito de Representação. Introdução à sucessão testamentária.
Palavras­chave
Herdeiros necessários; representação; incomunicabilidade; impenhorabilidade; inalienabilidade.
Objetivos
1­ Compreender as restrições à liberdade de testar e o cálculo da legítima.
2­ Analisar as cláusulas restritivas: incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade.3­ Estudar o direito de representação, compreender seus requisitos e analisar seus efeitos
jurídicos.
4­ Conceituar testamento e analisar suas principais características.
Estrutura de Conteúdo
1. Restrições à liberdade de testar
a. Fundamentos jurídicos.
1.  Cálculo da legítima.
c. Cláusulas restritivas: incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade.
2. Direito de representação
a. Conceito
b. Requisitos
c. Efeitos jurídicos
3. Introdução à sucessão testamentária
a. Conceito de testamento
b. Principais características do testamento
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
João e Maria viviam em união estável até o falecimento de João no ano de 2016. Juntos, tiveram 4 filhos.
João, antes do casamento, possuía bens avaliados em R$ 300.000,00 e durante a união com Maria, o
patrimônio construído pelo casal representava R$600.000,00. Diante da situação apresentada, indique de
forma fundamentada os herdeiros de João e o respectivo quinhão.
Questão Objetiva
MPE/AP 2012 ­ FCC ­ PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO Ricardo mantém relação de união
estável com sua companheira Maria desde o ano de 2005. Não tiveram filhos comuns. Neste ano de
2012, Maria, que já possuía três filhos (José, Antonio e Pedro), de 10, 13 e 15 anos de idade, oriundos de
um relacionamento amoroso anterior, faleceu vítima de um acidente automobilístico. Não há testamento.
Neste caso, Ricardo, na condição de companheiro sobrevivente, participará legitimamente da sucessão
de Maria quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável e terá direito a
a) 1/3 da herança.
b) metade do que couber a cada um dos filhos de Maria.
c) uma cota equivalente à que por lei for atribuída aos filhos de Maria.
d) metade da herança.
e) metade da herança mais 1/4 da outra parte, juntamente com os filhos de Maria.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas
Nome do livro: Manual das Sucessões
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2011
Edição: 2ª edição
Nome do capítulo: Capítulos 22, 27, 31 e 33
Número de páginas do capítulo: 29
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 8
Capacidade para testar e formas ordinárias de testamento.
Tema
Capacidade para testar e formas ordinárias de testamento.
Palavras­chave
Testamento; capacidade; impugnação; efeitos jurídicos; formas.
Objetivos
1­ Compreender a capacidade para testar.
2­ Verificar as hipóteses não geradoras de incapacidade para testar.
3­ Estudar a impugnação da validade do testamento.
4­ Analisar as formas ordinárias de testamento e seus efeitos jurídicos.
Estrutura de Conteúdo
1. Capacidade para testar
a. Capacidade ativa e capacidade passiva.
1.  Incapacidades.
c. Hipóteses não geradoras de incapacidade.
1.  Impugnação da validade do testamento.
2. Formas Ordinárias de Testamento
a. Noções gerais
b. Testamento público
i. Requisitos
ii. Efeitos
c. Testamento cerrado
i. Requisitos
ii. Momento da abertura e efeitos
d. Testamento particular
i. Requisitos
ii. Efeitos
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Leonardo, solteiro e sem herdeiros necessários, faz testamento público em que nomeia sua enfermeira
herdeira de todos os seus bens. Aberta a sucessão, os irmãos do falecido impugnam a disposição
testamentária porque, ao testar, o titular do patrimônio consumia medicamentos de venda controlada,
cujos efeitos alteravam seu humor tragicamente e diminuíam sua percepção da realidade. Em sua defesa,
a herdeira testamentária destaca que o testador já não mais fazia uso de tais remédios ao tempo da
morte. Logo, se não alterou o testamento, é porque o manteve. Diante disso, deverá ser cumprida a
última vontade do testador? Justifique.
Questão Objetiva
Antônio deseja lavrar um testamento e deixar toda a sua herança para uma instituição de caridade que
cuida de animais abandonados. O único parente de Antônio é seu irmão João, com quem almoça todos
os domingos. Antônio não possui outros parentes nem cônjuge ou companheiro. Antônio procura você
na condição de advogado e indaga se a vontade dele é tutelada pela lei. Diante da indagação de Antônio,
assinale a afirmativa correta.
Parte superior do formulário
a) a) Antônio pode deixar toda a herança para a instituição de caridade, uma vez que seu irmão não é
seu herdeiro necessário.
b) Antônio não pode testar em favor da instituição de caridade que cuida de animais, uma vez que a
herança cabe inteiramente a parente vivo mais próximo, no caso, seu irmão.
c) Antônio pode deixar por testamento apenas metade da herança para a instituição de caridade, uma
vez que a outra metade pertence por lei a seu irmão, a quem deve alimentos.
d) Antônio pode deixar para a instituição de caridade 3/4 de seu patrimônio, uma vez que é preciso
garantir no mínimo 1/4 da herança a seu irmão bilateral.
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Título: Testamento Vital (aula 8)
Objetivo: Identificar a possibilidade de utilização do ‘testamento’ vital no ordenamento brasileiro.
Competências/Habilidades:
Compreender os pressupostos do testamento e as formas de testamento previstas no Código Civil
Discutir se o testamento vital pode ser utilizado no Brasil e se pode ser inserido entre as formas de testar.
Aplicar a caso prático.
Desenvolvimento:
Primeiramente o aluno deverá realizar o fichamento do texto: TARTUCE, Flávio. A questão do
testamento vital ou biológico – primeiras reflexões. In: CARVALHO NETO (Coord.). Novos direitos –
após seis anos de vigência do Código Civil de 2002. Curitiba: Juruá, 2009. p. 433­457. (cópia em anexo)
Feito o fichamento o professor determinará a reunião dos alunos em equipes de no máximo cinco alunos
que após compreender os pressupostos dos testamentos deverá analisar a seguinte situação: Juliana, 30
anos, sofre de doença degenerativa já em fase bastante avançada, mas que ainda não lhe retirou ou
diminuiu a capacidade. Certa de que doença não tem cura e de que não pretende prolongar
artificialmente sua vida, Joana declara, em documento que escreveu de próprio punho e lido em voz alta
e clara na presença de sua mãe, sua irmã e sua melhor amiga, que não quer ser submetida a qualquer
procedimento médico que vise artificialmente prolongar sua vida. No mesmo ato, nomeia sua amiga
Lúcia para tomar as providências necessárias ao cumprimento de suas determinações. Após a leitura,
datado o documento, Joana e todos os presentes assinam. Pergunta­se:
1­ Podem as formas testamentárias versar sobre direitos não patrimoniais?
2­ Joana, ao negar o tratamento médico, está dispondo sobre um direito de personalidade.
Pergunta­se: o que são direitos de personalidade; quais são as suas principais características?
3­ O direito à vida, sem dúvida é direito fundamental, assim como o direito à saúde. Trata­se o
direito à vida de direito absoluto? Justifique a sua resposta, destacando se Juliana poderia dele
dispor em testamento.
4­ O que é testamento vital ou biológico ou ‘living will’?
5­ O testamento vital é testamento ou poderia ser aceito como tal? Explique sua resposta.
Produto/Resultado: O aluno deve ter compreendido as formas de testar e os requisitos dos testamentos
no ordenamento brasileiro, posicionando­se sobre a possibilidade (ou não) do testamento vital e a
disponibilidade de direitos de personalidade.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Sucessões
Nome do autor: CAHALI, Francisco José; HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Noavaes
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2007
Edição: 3ª edição
Nome do capítulo: Capítulos 11, 12 e 17
Número de páginas do capítulo: 51
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 9
Codicilos. Formas especiais de testamento. Intepretação do testamento
Tema
Codicilos. Formas especiais de testamento. Intepretação do testamento
Palavras­chave
Codicilos; testamento nuncupativo; efeitos jurídicos; interpretação; herdeiros.
Objetivos
1­ Conceituarcodicilos e identificar seu objeto.
2­ Analisar os requisitos dos codicilos e as espécies previstas no ordenamento brasileiro.
3­ Estudar os efeitos jurídicos dos codicilos.
4­ Analisar as formas especiais de testamento e seus efeitos jurídicos.
5­ Compreender as regras de interpretação dos testamentos.
Estrutura de Conteúdo
Estrutura do Conteúdo
1. Codicilos
a. Conceito
1.  Objeto
c. Requisitos
1.  Espécies
e. Efeitos jurídicos
2. Formas Especiais de Testamento
a. Testamento marítimo
i. Conceito e requisitos
ii. Efeitos
b. Testamento aeronáutico
i. Conceito e requisitos
ii. Efeitos
c. Testamento militar
i. Conceito e requisitos
ii. Efeitos
3. Interpretação dos testamentos
i. Normas permissivas e proibitivas
ii. Regras interpretativas
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Daniel, acometido de grave doença cardíaca, teme não desembarcar vivo. Destarte, elabora testamento
especial para revogar um testamento público anterior, no qual dispôs de seus bens em favor da sua nova
esposa, com quem se casou pelo regime da separação obrigatória. O testador não morre na viagem,
porém, uma semana após desembarcar é internado num hospital onde permanece na UTI até falecer 115
dias mais tarde.
A viúva requer o cumprimento do testamento público sob a alegação de ter caducado o testamento
aeronáutico, pois foi ultrapassado o prazo de 90 dias antes da morte de Daniel, conforme art. 1891, CC.
Os herdeiros necessários procuram você para esclarecê­los se realmente terão de partilhar a herança com
a madrasta ou se o testamento aeronáutico pode ser cumprido. Responda­os justificadamente.
Questão Objetiva
Caso seja elaborado um testamento de um civil a serviço das forças armadas, em praça sitiada durante
guerra, manuscrito a rogo, este caducará se não se fizer testamento ordinário nos 90 dias seguidos se
estiver em lugar onde possa testar por essa forma?
a) Sim, pois o testamento não foi escrito de próprio punho, o que afasta a exceção da caducidade.
b) Não, visto o tratamento diferente que a lei concede ao testador a serviço das forças armadas.
c) Depende, na medida em que não perderá seus efeitos se obedecer a formalidade do parágrafo
único do art. 1.894, CC.
d) Não, haja vista que tal hipótese somente existe para os testamentos marítimo e aeronáutico.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas
Nome do livro: Manual das Sucessões
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2011
Edição: 2ª edição
Nome do capítulo: Capítulos 35.2, 36 e 43
Número de páginas do capítulo: 18
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 10
Legados
Tema
Legados
Palavras­chave
Legados; caducidade; pagamento; efeitos; usufruto.
Objetivos
1­ Conceituar e classificar os legados.
2­ Analisar os efeitos do legado e as suas regras de pagamento.
3­ Estudar as causas de caducidade dos legados e compreender seus efeitos.
Estrutura de Conteúdo
1. Legados
a. Conceito
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 1
Introdução ao Direito das Sucessões
Tema
Introdução ao Direito das Sucessões
Palavras­chave
Sucessões; conceito; princípios; mapa conceitual; metodologia.
Objetivos
1­ Apresentar o Plano de Ensino e o mapa conceitual da disciplina.
2­ Apresentar as competências e habilidades que se pretendem desenvolver, destacando a
necessidade de constante articulação com outras disciplinas como Direito de Família, Estatuto da
Criança e do Adolescente e Prática Simulada.
3­ Apresentar a metodologia dos casos concretos e a forma como serão cobrados durante o
semestre.
4­ Comentar e apresentar a bibliografia básica e complementar da disciplina, destacando os textos
que foram encaminhados com o material didático e eventuais livros que estejam à disposição na
Biblioteca Virtual da Estácio.
5­ Destacar a necessidade de trazer para sala de aula o Código Civil (preferencialmente o que
compõe o material didático).
6­ Apresentar a importância social e jurídica da disciplina Direito Civil VI.
7­ Introduzir o Direito das Sucessões apresentando seu conceito e fundamentos.
8­ Identificar as primeiras regras da sucessão e momento e lugar da abertura da sucessão.
9­ Discorrer sobre as espécies de sucessão e de sucessores.
Estrutura de Conteúdo
1. Apresentação do Conteúdo: plano de ensino, mapa conceitual, metodologia de ensino e
bibliografia.
2. Direito das Sucessões
a. Conceito de sucessão: evolução do conceito
b. Localização da matéria no Código Civil
c. Fundamentos e objeto da sucessão
d. Liberdade de testar
3. Espécies de sucessão e de sucessores
a. Sucessão legítima
b. Sucessão testamentária
c. Sucessão a título universal
d. Sucessão a título singular
e. Sucessão contratual
f. Sucessão irregular
g. Espécies de sucessores
4. Momento e lugar da abertura da sucessão
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto 1
João morre em dezembro de 2015 deixando dois filhos, Camila e Roberto. Camila e Roberto, no entanto,
em virtude do grande sofrimento vivenciado pela morte de João, acabam por não tomar as medidas
necessárias ao processamento de inventário de João. Diante da situação apresentada, pergunta­se: a) é
possível afirmar que Camila e Roberto são proprietários dos bens deixados por João?
Questão objetiva
Estão legitimados a suceder, na sucessão legítima:
(a) Os nascidos, os já concebidos e a prole eventual de pessoas já existentes.
(b) As pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão.
(c) Apenas as pessoas já nascidas ao tempo da abertura da sucessão
(d) As pessoas físicas e jurídicas existentes ao tempo da abertura da sucessão.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito Civil Brasileiro
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto
Editora: Saraiva
Ano: 2011
Edição: 5ª edição
Nome do capítulo: Capítulo único e Título I
Número de páginas do capítulo: 30
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 2
Sucessão e Herança
Tema
Sucessão e Herança
Palavras­chave
Herança; indivisibilidade; herdeiros; direitos hereditários; cessão.
Objetivos
1­ Discorrer sobre a indivisibilidade da herança.
2­ Compreender a responsabilidade dos herdeiros.
3­ Conceituar cessão de direitos hereditários e compreender seus efeitos jurídicos.
4­ Estudar os efeitos da administração provisória da herança.
5­ Compreender a ordem de vocação hereditária e seus efeitos jurídicos.
Estrutura de Conteúdo
1. Indivisibilidade da herança.
2. Responsabilidade dos herdeiros.
3. Cessão de direitos hereditários.
4. Administração provisória da herança.
5. Vocação hereditária
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Ricardo morreu em 30/10/2012 deixando como únicos herdeiros seus três filhos, Marcelo, Gabriela e
Renato. Ricardo possuía um único imóvel, que foi objeto de inventário por escritura pública, no valor de
R$ 300.000,00 dividido em partes iguais por seus três filhos. O imóvel foi vendido seis meses depois da
morte de Ricardo. Um ano depois do falecimento de seu pai, o filho mais velho, Marcelo é acionado em
ação de cobrança de dívida deixada por seu falecido pai, no montante de R$ 250.000,00. Preocupado
com a situação Marcelo lhe procura e pergunta se é obrigado a pagar a dívida toda deixada por seu pai.
Explique sua resposta.
Questão Objetiva
A cessão de direitos hereditários deve ser feita:
(a) Por todos os herdeiros conjuntamente.
(b) Por escrito, seja por instrumento público ou particular.
(c) De forma onerosa.
(d) Por instrumento público, seja gratuita ou onerosa.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito Civil
Nome do autor: VENOSA, Sílvio de Salvo
Editora: Atlas
Ano: 2010
Edição: 10ª edição
Nome do capítulo: Capítulo 2
Número de páginas do capítulo: 23
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 3
Aceitação e Renúncia da Herança. Herança Jacente.
TemaAceitação e Renúncia da Herança. Herança Jacente.
Palavras­chave
Aceitação; renúncia; herança jacente; vacância; arrecadação.
Objetivos
1­ Discorrer sobre a aceitação da herança e estudar as formas de realizá­la..
2­ Compreender as hipóteses de renúncia da herança e estudar seus efeitos.
3­ Conceituar herança jacente e verificar as consequências da arrecadação dos bens.
4­ Diferenciar herança jacente de vacância.
Estrutura de Conteúdo
1. Aceitação da Herança
a. Conceito
1.  Espécies de aceitação
c. Características
2. Renúncia da Herança
a. Conceito
b. Restrições
c. Efeitos
3. Herança Jacente
a. Conceito
b. Arrecadação
c. Declaração de vacância
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Gustavo falece em fevereiro de 2013 casado com Renata, deixando cinco filhos. Os dois mais velhos,
Laura e Luiz, filhos de um casamento anterior de Gustavo e os três mais novos, Carolina, Carlos e Cíntia
filhos de Renata. Em virtude de estar em grave crise conjugal na oportunidade do falecimento do marido
Renata junta aos autos escritura declaratória de renúncia em janeiro de 2017. Inconformada com sua
atitude, sua filha mais velha, Carolina, afirma que Renata não pode renunciar a sua parte na herança, em
virtude de já ter realizado aceitação em sua modalidade presumida, pois não se manifestou quando
questionada pelo Juiz. Com atenção a disciplina da aceitação e renúncia, explique se a renúncia
apresentada por Renata é válida.
Questão Objetiva
Não é espécie de aceitação:
(a) Presumida.
(b) Expressa.
(c) Tácita
(d) Indireta
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Sucessões
Nome do autor: CAHALI, Francisco José; HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes.
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2007
Edição: 3ª edição
Nome do capítulo: Capítulo 4 e 5
Número de páginas do capítulo: 28
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 4
Vocação hereditária e Excluídos da Sucessão
Tema
Vocação hereditária e Excluídos da Sucessão
Palavras­chave
Vocação hereditária; sucessão; indignidade; deserdação.
Objetivos
1­ Compreender a ordem de vocação hereditária.
2­ Estudar as hipóteses e o procedimento de exclusão da sucessão.
3­ Diferenciar falta de legitimação para suceder, indignidade e deserdação.
Estrutura de Conteúdo
1. Vocação hereditária
a. Regras gerais de legitimação para suceder.
b. Legitimação para suceder por testamento.
2. Excluídos da sucessão
a. Conceito.
b. Fundamentos da indignidade.
c. Causas de exclusão por indignidade.
d. Procedimento para exclusão da sucessão.
e. Reabilitação e perdão do indigno.
f. Efeitos da exclusão da sucessão.
3. Legitimação para suceder, indignidade e deserdação.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Carlos André, conhecido por ser um jovem ambicioso, é acusado da morte de seus pais Marcos e
Clarisse, vítimas de um atentado ocorrido em 07/09/2016 sofrendo por isso, processo de indignidade.
Naquela oportunidade Carlos André tinha um casal de filhos gêmeos. Um mês após a morte dos pais de
Carlos André, seu avô, João, falece, em decorrência de um infarto. Diante deste quadro, caso seja
declarada a indignidade de Carlos André: a) se  seus filhos terão direito sucessório sobre os bens de
Marcos e Clarisse; b) se Carlos André terá direito sucessório sobre os bens de João.
Questão Objetiva
Dentre os atos de deserdação, não existe nenhum caso específico destinado ao cônjuge. Portanto, no que
tange à legitima, é correto afirmar:
a) Por falta de previsão legal, não se pode privá­lo da parte legítima;
b) Aplica­se ao cônjuge os artigos 1962 e 1963, CC, a título de analogia;
c) Pode ser deserdado e privado da legítima, porém somente pela prática de um dos atos do art. 1814,
CC;
d) Diante do silêncio da norma jurídica, o cônjuge não é tratado como herdeiro necessário quando
praticar um dos atos de exclusão.
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Título: Sucessão e Fertilização ‘Post Mortem’ (aula 4)
Objetivo: Identificar os efeitos sucessórios da fertilização ‘post mortem’.
Competências/Habilidades:
Identificar e conceituar as principais formas de reprodução humana assistida
Compreender os pressupostos da filiação decorrente da utilização da fertilização ‘post mortem
Aplicar a caso prático
Desenvolvimento:
A pesquisa deve ser realizada em equipes de no mínimo 03 e no máximo 05 alunos.
Caso baseado em fatos reais (reportagem em anexo).
Roberto, casado com Kátia, em 2009 descobriu ser portador de grave forma de câncer. Ao ser
informado sobre que uma das consequências do tratamento poderia ser uma possível infertilidade,
Roberto, em decisão conjunta com sua esposa, resolve armazenar seu sêmen em clínica de Curitiba
para que, recuperando­se, pudesse dar continuidade ao projeto parental sonhado pelo casal. No
entanto, Roberto não se recuperou e acabou morrendo no início de 2010. Kátia, certa de que
gostaria de ter um filho de seu finado marido procurou a clínica onde o material biológico estava
armazenado a fim de realizar procedimento de fertilização ‘in vitro’. Como seu marido não havia
autorizado expressamente a realização da fertilização ‘post mortem’, a clínica se negou a realizar o
procedimento, respaldada por entendimento do Conselho Federal de Medicina. Kátia, certa de que
esse era o desejo de seu marido, propôs ação em face da Clínica para obter a realização do
procedimento. Em liminar, foi­lhe assegurada a realização do procedimento e em 22/06/2011
nasceu a filha do casal Luiza Roberta.
1­ Assista ao vídeo com reportagem com o médico Lidio Jair Centra (que realizou o
procedimento em Kátia) e explique: o que é reprodução humana assistida e quais são os
principais procedimentos utilizados. Link da reportagem:  http://www.youtube.com/watch?
v=MIAZjDAp3vY&feature=related
2­ Há legislação específica que regulamente a reprodução humana assistida no Brasil?
Qual(is)?
3­ As técnicas de reprodução humana assistida podem ser realizadas sem anuência do marido?
Em caso afirmativo, quais as consequências para a filiação?
4­ Que fundamentos podem ter sido utilizados pelo juiz para conceder a liminar para Kátia?
Você concorda com eles?
5­ Luiza Roberta é herdeira de Roberto? Explique sua resposta.
Produto/Resultado: O aluno deve ter compreendido as implicações da reprodução humana assistida
tanto para a filiação como para fins sucessórios.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito Civil Brasileiro
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto
Editora: Saraiva
Ano: 2011
Edição: 5ª edição
Nome do capítulo: Capítulos III e V
Número de páginas do capítulo: 39
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 5
Petição de Herança e Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)
Tema
Petição de Herança e Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)
Palavras­chave
Petição; sucessão; vocação hereditária; legitimados; inventário.
Objetivos
1­ Compreender o conceito e a abrangência dos efeitos da petição de herança.
2­ Estudar as questões referentes ao herdeiro aparente.
3­ Estudar a ordem de vocação hereditária e compreender seus efeitos.
Estrutura de Conteúdo
1. Petição de herança
a. Conceito e natureza jurídica.
1.  Legitimados.
c. Herdeiros aparentes.
1.  Efeitos jurídicos.
2. Sucessão Legítima – Ordem de Vocação Hereditária
a. Conceito.
b. Ordem de vocação hereditária.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Tadeu e Tatiana eram casados pelo regime da comunhão parcial de bens, tendo três filhos, mariana,
Maria e Marcio. Tadeu falece deixando dois imóveis que recebeu de herança, quando do falecimento de
seus pais, e um imóvel comprado um ano antes do falecimento. Explique quem são os herdeiros de
Tadeu, e como deverá ser feita a partilha.
Questão Objetiva
No direito brasileiro em vigor, incluem­se entre os herdeiros necessários:
a) Somente os descendentese o cônjuge.
b) Somente os descendentes e os colaterais.
c) Somente os descendentes e os ascendentes.
d) Os descendentes, os ascendentes, o cônjuge ou companheiro
e) Os descendentes, o cônjuge ou companheiro.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Manual das Sucessões
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2011
Edição: 2ª edição
Nome do capítulo: Capítulos II, item 14 e Capítulo III, item 65
Número de páginas do capítulo: 18
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 6
Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)
Tema
Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)
Palavras­chave
Sucessão; ascendentes; descendentes; colaterais; união estável.
Objetivos
1­ Compreender a sucessão dos ascendentes e analisar a concorrência do cônjuge supérstite.
2­ Analisar a sucessão do cônjuge.
3­ Compreender a sucessão dos colaterais até 4o. grau.
4­ Analisar a sucessão decorrente da união estável e questionar o posicionamento adotado pelo
Código Civil de 2002.
Estrutura de Conteúdo
1. Sucessão Legítima
a. Sucessão dos Ascendentes
1.  Sucessão dos ascendentes em concorrência com o cônjuge supérstite
c. Sucessão do cônjuge
1.  Sucessão dos colaterais até 4o. grau
e. Sucessão do Estado (herança jacente estudada na aula 3)
2. Sucessão e União Estável
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Mariana é casada com Tiago pelo regime da comunhão universal de bens. Mariana morre sem filhos,
deixando sua mãe e seus avós maternos. Como dever ser realizada a partilha dos bens deixados por
Mariana?
Questão Objetiva
Relativamente a ordem da vocação hereditária, assinale a alternativa correta:
a) Concorrendo à herança filhos do primeiro casamento e filhos do casamento atual do Autor da
herança, os primeiros herdarão a metade do que os segundos herdarem.
b) Concorrendo à herança somente um avô materno e dois avós paternos, a cada um tocará um
terço da herança.
c) Se concorrerem à herança somente um filho e três netos, filhos de filho pré­morto, aos netos
conjuntamente caberá cota equivalente a cota do filho vivo.
d) incluem­se na sucessão legítima os colaterais em concorrência com o cônjuge
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Título: Sucessão e União Estável (aula 6)
Objetivo: Identificar os efeitos jurídicos dos direitos sucessórios conferidos a(o) companheiro(a).
Competências/Habilidades:
Compreender os pressupostos da vocação hereditária
Discutir a adequação do sistema sucessório atribuído à união estável
Aplicar a caso prático
Desenvolvimento:
Guilherme, 40 anos e Lorena, 35 anos, vivem em união estável desde outubro de 2000. Da união
nasceram dois filhos Gustavo, 8 anos e Luciana, 6 anos. A união não foi constituída por meio de
escritura pública e, tão­pouco, escrito particular. Antes do estabelecimento da convivência Lorena
possuía uma casa na Cidade de Florianópolis, imóvel que vendeu em 2005 e com o produto da
venda adquiriu casa em Curitiba, na qual residia com a família. Guilherme, após o estabelecimento
da convivência, em dezembro de 2001, adquiriu um carro com economias que vez decorrentes de
salários recebidos durante aquele ano. Em janeiro de 2011, Lorena falece em virtude de grave
acidente. Guilherme lhe procura para que providencie a partilha dos bens da companheira, mas lhe
faz uma série de perguntas. Elabore um parecer explicativo a Guilherme, respondendo às suas
perguntas:
1­ O que é união estável e qual sua diferença com o casamento?
2­ Uma vez que a união nunca foi constituída em documento público ou particular, pode­se
afirmar que há regime de bens aplicável ao casal? Explique sua resposta e aponte seus efeitos.
3­ Com a morte de Lorena, Guilherme terá algum direito sucessório sobre os bens por ela
deixados? Explique sua resposta.
4­ O sistema de sucessão estabelecido pelo Código Civil de 2002 para a união estável é
adequado? Explique sua resposta apontando vantagens e desvantagens.
Lembre­se, você está elaborando um parecer, peça técnica, portanto, preocupe­se com a forma e com a
objetividade das explicações a serem dadas.
Produto/Resultado: O aluno deve ter compreendido a ordem de vocação hereditária; os efeitos da
sucessão na união estável e deve ser capaz de fornecer explicações em parecer com redação técnica,
mas objetiva e simples.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Sucessões
Nome do autor: CAHALI, Francisco José
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2007
Edição: 3ª edição
Nome do capítulo: Capítulos 8 a 10
Número de páginas do capítulo: 70
Referências Bibliográficas ? Leitura Complementar (cópia anexa):
Nome do livro: Família e Sucessões
Coordenação: NUNES, João Batista Amorim de Vilhena
Nome do autor: MALUF, Carlos Alberto Dabus
Editora: Juruá
Ano: 2009
Nome do capítulo: A Sucessão do Cônjuge Sobrevivente Casado no Regime da Separação Convencional dos Bens
Número de páginas do capítulo: 371‐380
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 7
Herdeiros Necessários. Direito de Representação. Introdução à sucessão testamentária.
Tema
Herdeiros Necessários. Direito de Representação. Introdução à sucessão testamentária.
Palavras­chave
Herdeiros necessários; representação; incomunicabilidade; impenhorabilidade; inalienabilidade.
Objetivos
1­ Compreender as restrições à liberdade de testar e o cálculo da legítima.
2­ Analisar as cláusulas restritivas: incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade.
3­ Estudar o direito de representação, compreender seus requisitos e analisar seus efeitos
jurídicos.
4­ Conceituar testamento e analisar suas principais características.
Estrutura de Conteúdo
1. Restrições à liberdade de testar
a. Fundamentos jurídicos.
1.  Cálculo da legítima.
c. Cláusulas restritivas: incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade.
2. Direito de representação
a. Conceito
b. Requisitos
c. Efeitos jurídicos
3. Introdução à sucessão testamentária
a. Conceito de testamento
b. Principais características do testamento
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
João e Maria viviam em união estável até o falecimento de João no ano de 2016. Juntos, tiveram 4 filhos.
João, antes do casamento, possuía bens avaliados em R$ 300.000,00 e durante a união com Maria, o
patrimônio construído pelo casal representava R$600.000,00. Diante da situação apresentada, indique de
forma fundamentada os herdeiros de João e o respectivo quinhão.
Questão Objetiva
MPE/AP 2012 ­ FCC ­ PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO Ricardo mantém relação de união
estável com sua companheira Maria desde o ano de 2005. Não tiveram filhos comuns. Neste ano de
2012, Maria, que já possuía três filhos (José, Antonio e Pedro), de 10, 13 e 15 anos de idade, oriundos de
um relacionamento amoroso anterior, faleceu vítima de um acidente automobilístico. Não há testamento.
Neste caso, Ricardo, na condição de companheiro sobrevivente, participará legitimamente da sucessão
de Maria quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável e terá direito a
a) 1/3 da herança.
b) metade do que couber a cada um dos filhos de Maria.
c) uma cota equivalente à que por lei for atribuída aos filhos de Maria.
d) metade da herança.
e) metade da herança mais 1/4 da outra parte, juntamente com os filhos de Maria.
Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas
Nome do livro: Manual das Sucessões
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2011
Edição: 2ª edição
Nome do capítulo: Capítulos 22, 27, 31 e 33
Número de páginas do capítulo: 29
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 8
Capacidade para testar e formas ordinárias de testamento.
Tema
Capacidade para testar e formas ordinárias de testamento.
Palavras­chave
Testamento; capacidade; impugnação; efeitos jurídicos; formas.
Objetivos
1­ Compreender a capacidade para testar.
2­ Verificar as hipóteses não geradoras de

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