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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA TIREOIDE

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
DIREÇÃO GERAL: REITORA MARLENE SALGADO DE OLIVEIRA
CAMPUS: NITERÓI
CURSO: ENFERMAGEM
ANDRÉ FELIPPE CAMILO DE AMORIM
CLEIDIANA DE SOUZA LOPES DA COSTA
HANNA ARAUJO JERONIMO
PATRICIA GOMES MAGALHÃES DA SILVA
YARA ANTUNES RAMOS
TIREOIDE - HIPOTIREODISMO E HIPOTIREOIDISMO
 Niterói / 2017
UNIVERSIDADE DALGADO DE OLIVEIRA
ANDRÉ FELIPPE CAMILO DE AMORIM
CLEIDIANA DE SOUZA LOPES DA COSTA
HANNA ARAUJO JERONIMO
PATRICIA GOMES MAGALHÃES DA SILVA
YARA ANTUNES RAMOS
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO E HIPOTIREOIDISMO
Trabalho apresentado à disciplina de Bioquímica da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, como requisito para aprovação na disciplina.
Orientador: Mst.: Professora Ana Cristina
Niterói / 2017
�
SUMÁRIO
4INTRODUÇÃO	�
5DOENÇAS DA TIREOIDE	�
5	Doença de Graves	�
5	Hipotireoidismo	�
5	Cretinismo	�
5	Mixedema	�
5	Tireoide de Hashimoto	�
5	Bócio	�
5	Tumores da tireoide	�
5ASPECTOS CLINICOS	�
7DIAGNÓSTICO DE HIPERTIREOIDISMO	�
7Perguntas a serem feitas ao seu médico	�
8PARATIREOIDE	�
9DOENÇAS DA PARATIREOIDE	�
9	Hiperparatireoidismo	�
10Tratamento de Hipertireoidismo	�
10TRATAMENTO DE HIPOTIREOIDISMO	�
11AUTOEXAME DA TIREOIDE	�
12O que fazer se encontrar um nódulo	�
12Cirurgia de tireoide: Como é feita e Recuperação	�
13Como é feita a cirurgia para retirar a tireoide	�
13O que acontece depois de retirar a tireoide	�
14Cicatriz e hematoma após a cirurgia	�
14Como é a recuperação depois de retirar a tireoide	�
15CONCLUSÕES FINAIS	�
16REFERENCIAS	�
�Niterói / 2017�
 
INTRODUÇÃO
Tireoide é derivada da palavra grega escudo, devido ao seu formato. É uma das maiores glândulas endócrinas do corpo. A tireoide foi identificada como um órgão em 1656, pelo o anatomista inglês Thomas Wharton.
A tireoide fica situada no pescoço em face à traqueia e, imediatamente, inferior à laringe, está apoiada sobre as cartilagens da laringe e da traqueia, possuindo peso em torno de 15 a 30g e recoberta por músculos do pescoço e pelas suas fascias. Histologicamente a tireoide é um órgão rico em capilares sanguíneos e linfáticos. A maior parte das secreções da glândula é transportada pelo sangue.
Sua estrutura em forma de H, constituída por dois lobos ligados por um istmo, de coloração vermelho escuro, é envolvida por uma capsula de tecido conjuntivo. Sua principal função esta ligada a produção e armazenamento dos hormônios tireoidianos, a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3), esses hormônios são encarregados de regularem a taxa de metabolismo e afetam o aumento e a taxa funcional de muitos outros sistemas do corpo. A triiodotironina é o principal dos dois hormônios, sendo que um componente essencial do T3 e do T4 é o iodo.
A sintetização destes hormônios é feita após estimulação das células pelo hormônio da hipófise TSH (Thyroid Stimulating Hormone) no receptor membranar do TSH, que existe em cada célula folicular.
Também é de responsabilidade da tireoide a produção do hormônio calcitonina, que desempenha importante papel no equilíbrio do cálcio, participando do controle da concentração sanguínea deste mineral, inibindo a sua remoção dos ossos e a saída dele para o plasma sanguíneo, aumentando sua incorporação pelos ossos.
 	A tireoide é a única glândula endócrina que armazena seu produto de excreção.
Niterói / 2017
DOENÇAS DA TIREOIDE
A tireoide esta sujeita a enfermidades relacionadas com o meio ambiente. O consumo excessivo de fluoretos, a deficiência de iodo, vitaminas e desnutrição, contribui para o aparecimento do hipotireoidismo. Perda de memória e dificuldades de concentração podem sinalizar problemas na tireoide. Algumas doenças que acometem essa glândula são:
Hipertireoidismo (tireotoxicose) – são níveis excessivos de hormônio tireoidiano;
Doença de Graves – tireotoxicose autoimune;
Hipotireoidismo – níveis insuficientes de hormônio tireoidiano;
Cretinismo – hipotireoidismo na criança;
Mixedema – hipotireoidismo no adulto;
Tireoide de Hashimoto – hipotireoidismo autoimune;
Bócio – aumento do tamanho da tireoide;
Tumores da tireoide – neoplasias e cancros da tireoide.
ASPECTOS CLINICOS 
Os quadros clínicos associados com perturbações da tireoide podem ser classificados em dois grupos: os causados por hiperfunção da glândula e os causados por hipofunção da glândula.
O termo bócio é designado por qualquer aumento visível da glândula tireoide. A glândula de bócio pode estar associada com um estado de hipotireoidismo, ou hipertireoidismo. Uma forma comum de bócio, o bócio endêmico, é principalmente devido à falta de iodo na dieta e tende a ocorrer nas áreas geográficas nas quais o conteúdo de iodo na água e do solo é baixo. Numa população assim afetada há também uma alta incidência de cretinismo e de bócio nas crianças. Geralmente acrescentando uma pequena quantidade de iodo à dieta (no sal de cozinha), pode haver a redução do tamanho das glândulas e tende a reduzir a uma proporção mínima a incidência de bócio e cretinismo em crianças.
Niterói / 2017
As perturbações causadas pelo o hormônio da tireoide manifestam-se clinicamente de maneira diferente, dependendo da idade do doente. O cretinismo é causado por uma falta completa de hormônios da tireoide durante a infância e pode ocorrer nas regiões nas quais o bócio é endêmico.
O hipotireoidismo nos adultos manifesta-se no quadro conhecido como mixedema. Há um espessamento do tecido subcutâneo, as feições tornam-se grosseiras, a pele fica ressecada e pálida e o cabelo começa a cair. O paciente é mentalmente lento, vagaroso nos movimentos, tem um pulso lento e às vezes temperatura baixa. É frequente um histórico de constipação, e na mulher amenorreia. Um aspecto muito típico é a redução do metabolismo. Alterações típicas ocorrem na expressão facial devido às pálpebras inchadas, bochechas flácidas e nariz grosso. Os efeitos metabólicos do hipotireoidismo são semelhantes no cretinismo e no mixedema.
A administração oral de tireoxina ou extratos da tireoide, quando iniciada logo, é capaz de evitar o aparecimento do hipotireoidismo e as alterações decorrentes. É importante saber que a terapêutica com hormônio da tireoide deve começar o mais cedo possível nos casos de cretinismo, pois após vários anos, alterações irreversíveis terão ocorrido e talvez só se consiga melhorar o doente. 
A interrupção no tratamento, seja no mixedema, seja no cretinismo, leva recaída imediata.
O hipertireoidismo consiste em um estado hipermetabolico causado pelo o aumento da função na glândula tireoide, e, consequentemente, aumento dos níveis do hormônio T3 e T4. 
Um dos estados de hipertireoidismo encontrado com maior frequência é o bócio exoftálmico ou doença de graves. Essa doença, pela primeira vez por Perry, em 1825, é associada a uma hiperplasia difusa da tireoide associada a doença de graves e bócio. 
Niterói / 2017
As principais etiologias do hipertireoidismo são: doença autoimune da tireoide; deficiência de iodo; redução do tecido tireoidiano por iodo radioativo ou por cirurgia para tratamento da Doença de Graves ou Câncer da tireoide.
As principais manifestações clinicas, são: cansaço; fadiga, exaustão, sonolência; perda de memória e de concentração; intolerância ao frio, ganho de pelo; constipação; depressão; menstruação irregular; aumento de volume da tireoide, síndrome do túnel do carpo; pele seca; unhas quebradiças; déficit de audição; edema palpebral; pressão alta.
DIAGNÓSTICO DE HIPERTIREOIDISMO
Se você já foi tratado por hipertireoidismo ou está sendo tratado, consulte o seu médico regularmente para que a sua condição seja monitorada. É importante garantir que os níveis dos hormônios da tireoide estejam normais e que você está recebendo cálcio suficiente para manter os ossos fortes.
Perguntas a serem feitas ao seu médico
Eu tenho hipertireoidismo?Que tratamento eu preciso fazer?
Quais são os riscos e benefícios de cada uma das minhas opções de tratamento?
Na consulta com um endocrinologista, anote todos os seus sintomas e descreva-os ao médico. Isso é essencial para que ele possa realizar o diagnóstico corretamente, uma vez que muitos dos sintomas e sinais do hipertireoidismo podem ser confundidos com os de outras doenças.
Aproveite para tirar todas as suas dúvidas também, e esteja preparado para responder às perguntas que o especialista poderá lhe fazer também. Exemplos:
Niterói / 2017
Quando seus sintomas começaram?
Os sintomas apresentados são frequentes ou ocasionais?
Qual a intensidade de seus sintomas?
Há alguma medida que ajude a melhorar ou piorar seus sintomas?
Os sinais e sintomas do hipertireoidismo podem ser confundidos com os de outras doenças, por isso o médico poderá solicitar a realização de alguns exames específicos. Ele começará, no entanto, com um simples exame físico de rotina. O exame físico pode revelar aumento da tireoide, tremor, reflexos hiperativos ou frequência cardíaca acelerada. A pressão também pode estar alta e isso geralmente é notado durante o exame físico. Depois, o especialista fará perguntas sobre o histórico médico do paciente e de sua família, a fim de encontrar vestígios da doença.
Em seguida, ele pedirá que paciente faça alguns exames, como:
Exame de sangue para medir os níveis de hormônio no sangue
Teste de absorção de exame radioativo
PARATIREOIDE
A paratireoide são dois pares de glândulas endócrinas que se localizam atrás ou encravadas na glândula tireoide (posterior). Essas glândulas são responsáveis por produzirem o paratormônio (PTH), o agente principal da regulação da concentração de cálcio no sangue. Em raras situações, as glândulas paratireoides estão inseridas dentro da glândula tireoide. Frequentemente existem quatro, porém algumas pessoas têm seis ou até mesmo oito glândulas paratireoides. São fáceis de serem reconhecidas, pois tem células densamente agrupadas, em contraste com a estrutura folicular que apresenta a tireoide. Histologicamente, diferem-se da tireoide por conter dois tipos de células.
Células paratireoides principais (eosinófila): são células menores e secretam o hormônio da paratireoide;
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Células oxífilicas (basófilas): essas possuem tamanho maior que as principais e sua função é desconhecida.
As glândulas paratireoides secretam paratormônio, que estimula a atividade osteolítica dos osteoclastos, que é a remoção de cálcio da matriz óssea, contribuindo para aumentar a absorção de cálcio pelos túbulos renais. Aumentam a absorção de cálcio pelo intestino, que se reflete em um aumento da concentração de cálcio no sangue. 
Outro efeito nos túbulos renais é a diminuição de absorção dos íons de fósforo, fazendo aumentar sua excreção e, consequentemente, influenciando na concentração sanguínea. Sua regulação e comando ocorrem pelo sistema nervoso autônomo. Uma peculiaridade da das células da paratireoide é a analise da concentração do íon cálcio no sangue que as irriga e, caso esta concentração esteja baixa, sua resposta é aumentar ou, se alta, sua resposta é diminuir a concentração por meio do paratormônio. Isso ocorre para garantir a homeostasia do cálcio. Neste âmbito, o cálcio é importante na contração muscular, na coagulação do sangue e na excitabilidade das células nervosas.
DOENÇAS DA PARATIREOIDE
	As principais doenças da paratireoide são duas, sendo hereditárias ou até mesmo tumorais, metabólicas ou consequentes de distúrbios de outros sistemas. Podem intervir no funcionamento normal das paratireoides, ocasionando um hiperparatireoidismo ou um hipoparatireoidismo, ambos causados pela desregulação da glândula ou do seu comando.
Hiperparatireoidismo: é o aumento do nível de cálcio no sangue (hipercalcemia) com diminuição da absorção do fósforo (hipofosfatemia) devido ao excesso de hormônio da glândula paratireoide. Pode causar gastrites, hipertensão arterial, nefrolitíase, entre outros;
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Hipoparatireoidismo: é a diminuição do hormônio do nível de cálcio no sangue (hipocalcemia) em função da diminuição do hormônio da glândula 
paratireoide. Pode ocorrer diminuição de vitamina D e cálcio, fraqueza muscular, dormências, entre outros.
Tratamento de Hipertireoidismo 
Medicamentos antitireoidianos que diminuem a quantidade de hormônio produzido pela tireoide. A droga preferida é o metimazol. Para mulheres grávidas ou lactantes, o propiltiouracil (PTU) pode ser preferido. Ambas as drogas controlam, mas podem não curar o hipertireoidismo.
Ingestão de iodo radioativo. Esse tratamento cura o problema da tireoide, mas geralmente leva à sua destruição permanente. Provavelmente o paciente precisará tomar comprimidos de hormônio tireoidianos para o resto da vida para manter os níveis de hormônios normais.
Caso a tireoide seja removida com cirurgia ou destruída com radiação, será preciso repor os hormônios com pílulas pelo o resto da vida.
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Existem outros medicamentos opcionais a serem utilizados para tratar alguns sintomas específicos, incluindo frequência cardíaca acelerada, sudorese e ansiedade, até que o hipertireoidismo possa ser controlado.
TRATAMENTO DE HIPOTIREOIDISMO
O tratamento para o hipotireoidismo, caracterizado pela produção insuficiente de hormônios pela tireoide, consistem no uso de medicamentos que contem na sua composição uma forma sintética do hormônio da tireoide, conhecida como Levotiroxina.
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Estes medicamentos devem ser ingeridos durante toda a vida, sendo que o recomendado é tomar logo pela manhã, pelo menos 30 minutos antes do café da manhã para que a digestão dos alimentos não diminua a sua eficácia. A dose deve ser prescrita pelo o endocrinologista e pode variar de tempos em tempos, dependendo da concentração de hormônios T3 e T4 na corrente sanguínea.
Em ambos os casos o tratamento deve ser introduzido assim que o problema for diagnosticado e depende da avaliação das causas da doença em cada paciente.
AUTOEXAME DA TIREOIDE
O autoexame da tireoide é muito fácil e rápido de ser realizado e pode indicar a presença de nódulos que podem estar relacionados a problemas nesta glândula, como cistos ou nódulos, por exemplo. O autoexame da tireoide pode sugerir alguma alteração nesta glândula e ele deve ser realizado especialmente por quem sofre com doenças relacionadas à tireoide.
Os nódulos da tireoide podem surgir em qualquer pessoa, mas são mais comuns nas mulheres após os 50 anos de idade, especialmente naquelas que tem casos de nódulos tireoidianos na família. Na grande maioria das vezes os nódulos encontrados são benignos, mas a única forma de saber se o nódulo é benigno ou maligno é através da realização de um exame de ultrassom e biópsia.
O primeiro autoexame consiste em palpar suavemente com uma das mãos, especialmente com as pontas dos dedos, a região anterior do pescoço, para verificar se existe algum 'caroço' e se há dor nesta região. Palpar esta região com os olhos fechados pode aumentar a sua percepção de alguma alteração. Este autoexame é capaz de detectar nódulos com mais de 1 cm de diâmetro e por isso, o médico poderá solicitar um ultrassom da tireoide mesmo que não encontre nenhum nódulo, para verificar se existem nódulos menores.
Niterói / 2017
Após a palpação da tireoide, deve-se realizar o segundo autoexame, que consite em observar o movimento da tireoide durante a deglutição. Para este segundo passo, você só vai precisar de:
1 copo de água, suco ou outro líquido
1 espelho
Você deverá estar de frente para o espelho, inclinar ligeiramente a cabeça para trás e beber o copo d'água, observando o pescoço, e se o pomo de Adão, também chamado de gogó, sobe e desce normalmente, sem alterações. Este teste pode ser realizado várias vezes seguidas, se você ficar com alguma dúvida.
O que fazer se encontrar um nódulo
Se durante este autoexame você sentir dor ou perceber que háalgum caroço ou alguma outra alteração na glândula tireoide, deve marcar uma consulta médica com um clínico geral ou endocrinologista, para fazer um exame de sangue e uma ultrassonografia para avaliar a função da tireoide. 
Dependendo do tamanho do nódulo, o médico poderá indicar a retirada de uma parte ou de toda a tireoide, devendo ser tomado medicamentos por toda vida, para garantir a quantidade de hormônios T3 e T4 no corpo.
Cirurgia de tireoide: Como é feita e Recuperação
A cirurgia de tireoide é feita para tratar problemas na tireoide, como nódulos, aumento exagerado da tireoide ou câncer, e pode ser total ou parcial, dependendo se a glândula é, ou não, retirada completamente.
Geralmente, esta cirurgia conhecida por tireoidectomia, é delicada pois encontram-se próximo veias, artérias e músculos essenciais à vida, no entanto, é comum não haver complicações, mesmo em casos de câncer, sendo pouco 
Niterói / 2017
frequente alterações na voz ou hematomas, por exemplo.
A recuperação da cirurgia é simples, sendo necessário evitar fazer esforços para não provocar inchaço e sangramento no local do corte, ficando uma pequena cicatriz no pescoço.
Como é feita a cirurgia para retirar a tireoide
A cirurgia de tireoide é feita com anestesia geral e durante a operação, que demora cerca de 2 horas, o médico faz um corte no pescoço permitindo observar e retirar a tireoide.
Geralmente, antes da cirurgia de tireoide, deve-se fazer 8 horas de jejum e não tomar alguns remédios nos 10 dias anteriores, como AAS, Buferin ou Melhoral, por exemplo porque aumentam o risco de sangramento durante a cirurgia e no pós-operatório que podem prejudicar a cicatrização.
Na maioria dos casos, pode-se regressar a casa no dia seguinte, ficando internando por 1 dia, uma vez que é raro o surgimento de complicações. Além disso, em alguns casos além de remover a tiroide pode ser necessário tirar nódulos que se encontram no pescoço, sendo conhecido por esvaziamento cervical.
O que acontece depois de retirar a tireoide
Geralmente, a cirurgia da tireoide não traz complicações, porém as consequências mais comuns incluem:
Dor de garganta e tosse, que pode causar dificuldade de comer e, que normalmente reduz ao fim de 1 semana, estando relacionadas com a inflamação da garganta;
Niterói / 2017
Alterações na voz, como rouquidão e cansaço em falar que normalmente passa espontaneamente após alguns meses, sendo em alguns casos necessário treino de voz;
Diminuição dos níveis de cálcio no sangue, pois próximo da tireoide encontram-se as glândulas paratireoides que produzem um hormônio conhecido por PTH responsável por regular o nível de cálcio no sangue;
Hematoma no pescoço que pode provocar dor, inchaço e dificuldade em respirar.
Cicatriz e hematoma após a cirurgia
Como é feito um corte no pescoço, é normal ficar com uma cicatriz fina que pode variar entre 3 a 15 cm.
Como é a recuperação depois de retirar a tireoide
O pós-operatório da cirurgia de tireoide dura cerca de 1 mês e durante esse tempo deve-se evitar fazer esforços físicos, como correr ou atividades domésticas intensas para evitar o desenvolvimento de inchaço e sangramento no local do corte. No entanto, não é necessário repouso total, podendo-se na maioria dos casos, andar, trabalhar e mexer o pescoço na semana seguinte à operação.
Depois de sair do bloco operatório é normal ter um tubinho no pescoço, conhecido por dreno para retirar o excesso de liquido com sangue e evitar hematomas e como é normal sentir alguma dor o médico pode indicar o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, como Paracetamol ou Ibuprofeno e comer alimentos líquidos e moles para diminuir o desconforto.
 Niterói / 2017
CONCLUSÕES FINAIS
A partir dos artigos online analisados, pesquisa em livros, foi possível descrever os principais distúrbios da glândula tireoide, causas, sintomas, formas de diagnósticos e tipos de tratamentos disponíveis. Em ralação ao hipotireoidismo, é importante destacar a relação deste com o sistema cardiovascular como um fator que aumenta o risco de aparecimento de doenças cardíacas e deve-se ter atenção ao tipo de exercício físico que deve ser prescrito em função das alterações.
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REFERENCIAS
Livro: tratado técnico de Enfermagem – vol 1 – editora CDL – pgs:92/93/94 e 95;
Livro: Fisiologia Humana – LIPPOLD & WINTON – vol. II – editora cultural médica – pgs:623 a 632.
www.tuasaude.com/cirurgia-de-tireoide;
www.google.com.br/search?q=tratamento+de+hipertireoidismo;
interciência e sociedade/colecao/online/v3_n2/4_ hipotireoidismo;
bvs.br/upload/S/1413-9979/2013/v18n1/a3446.pdf
Niterói / 2017
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