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Atração Interpessoal: Teorias e Tipos de Amor

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Aula 8: Atração interpessoal
Objetivos:
1- Entender as teorias de atração interpessoal;
2- Reconhecer as principais causas da amizade, do apego e do amor;
3- Compreender os diferentes tipos de amor e os processos envolvidos.
Contextualizando:
O ser humano é, como o próprio Aristóteles falou, um animal social. Talvez por esse motivo, uma das coisas que mais marca a nossa vida são os nossos relacionamentos, já que dependemos uns dos outros. Inclusive devemos a nossa existência a atração entre um determinado homem e uma determinada mulher que no passado conceberam um filho. 
Mas desde o nosso nascimento, precisamos sentir que pertencemos a algum grupo, especificamente desejamos nos ligar ao grupo que nos deu origem, a nossa família. Este fenômeno é conhecido como necessidade de pertencimento, através do qual procuramos nos ligar aos outros por meio de laços permanentes e íntimos.
Desta forma, podemos afirmar que os relacionamentos são o ponto central da nossa existência já que, de algum modo dependemos uns dos outros em diversos graus. No fundo, o poder das atrações sociais permite não só a sobrevivência individual, mas também a perpetuação da nossa espécie desde que o ser humano existe. 
Nossos ancestrais conseguiram sobreviver às adversidades do meio selvagem em que se encontravam graças a procura por proteção em grupos a fim de poder caçar ou para construir um abrigo.
Inclusive os bebês aumentam suas chances de sobrevivência na medida em que contam com o apoio mútuo e cuidados de ambos os pais. 
Em geral, diversos estudos sempre chegam à mesma conclusão: na medida que contamos com laços íntimos e nos sentimos parte de diversos grupos com relações afetivas significativas, maiores são as nossas chances de sermos mais saudáveis e mais felizes.
Determinantes do interesse por relacionamentos:
Mas o que faz que uma pessoa goste de outra em particular?
Teorias da atração interpessoal:
As teorias da atração interpessoal implicam atributos e determinantes relativos aos aspectos da situação e do indivíduo. Destacam- se, principalmente, a teoria da Troca Social e a teoria da Equidade, que estudaremos a seguir.
De acordo com a teoria da Troca Social encontramos os seguintes conceitos básicos. São eles:
-Os benefícios são evidentemente os aspectos positivos e satisfatórios do relacionamento que servem como reforço e lhe atribuem um caráter valioso. Aí estão inclusos os tipos de características pessoais e comportamentos dos parceiros, assim como nossa capacidade em adquirir recursos externos por conhecermos dada pessoa, ou seja, forma de obter status, acesso a dinheiro ou mesmo a outras pessoas interessantes.
-Em oposição ao conceito descrito anteriormente, os custos implicam em algo da ordem da perda, do dispêndio. Suportar os hábitos e as características desagradáveis de outra pessoa implica em custo.
-O resultado de um relacionamento constitui uma comparação.
Teoria da equidade:
Segundo seus principais proponentes – Elaine Walster, Ellen Berscheid e George Homans – a teoria da Equidade defende a perspectiva de que as pessoas também se preocupam com a equidade nos relacionamentos; então, disto resulta que as pessoas não pensam apenas em obter mais benefícios ao menor custo possível como valoriza a teoria da Troca Social. 
Em outras palavras, a teoria da Equidade considera que os custos e os benefícios que uma pessoa experimenta em um relacionamento devem ser aproximadamente iguais aos benefícios e custos da outra pessoa do relacionamento.
Os estudiosos defensores desta teoria afirmam que os relacionamentos equitativos são mais felizes e apresentam maior estabilidade. 
Em contraposição, nos relacionamentos desiguais, quando uma pessoa sente-se superbeneficiada a outra é sub-beneficiada; ou seja, enquanto uma recebe vários benefícios e poucos custos e pouco tempo dedicado ao relacionamento, a outra obtém pouquíssimas recompensas, tem muitos custos e dedica-se muito ao relacionamento.
Relacionamentos íntimos:
Definição de amor:
-Por outro lado a psicóloga Elaine Hatfield e suas colegas, existem dois tipos básicos de amor:
Amor paixão:
Amor companheiro:
Fatores socioculturais:
As culturas variam segundo a importância que elas atribuem ao amor. Mas na verdade, o amor mais valorizado culturalmente é o amor paixão. É ele que inspira poetas e artistas de todos os tipos. 
De acordo com as famosas pesquisas realizadas por Jancowiak e Fischer (1992), de 186 culturas analisadas, 89% apresentam alguma manifestação reconhecida como amor paixão. 
Estes pesquisadores partiram da premissa que a concepção de amor paixão não seria limitada ou tida apenas como um produto da cultura ocidental e sim, pelo contrário, uma manifestação humana universal.
Pelos dados obtidos nessas pesquisas podemos concluir que o amor paixão é quase universal ou pancultural, já que apenas 11,5% das sociedades e culturas estudadas não apresentaram nenhuma evidência de amor paixão.
Por outro lado, não é em todas as culturas que se constrói o casamento com base no romance. A relação entre amor e casamento se dá na modernidade, o estilo que predominava até o século XIX era o casamento como regulação social, seja ela financeira ou estreitamentos de laços familiares.
Em culturas mais individualistas, como é o caso das ocidentais de hoje em dia, normalmente o amor precede ao casamento. Já por outro lado, nas culturas orientais é mais frequente o amor vir depois do casamento.
Atualmente, predomina em nossas culturas uma visão hollywoodiana do amor, onde ele precede ao casamento e representa um sentimento mágico transcendendo barreiras sociais e se revestindo com uma forte capa de ligação emocional sexualizada e idealizadora.
Manutenção e encerramento dos relacionamentos íntimos:
Manutenção:
Durante a nossa vida inteira os apegos são fundamentais. Os pesquisadores comparam a natureza do apego e do amor em vários relacionamentos íntimos, como é o caso das relações entre pais e filhos, entre amigos e entre cônjuges e namorados. Alguns elementos são comuns a todas as ligações amorosas: compreensão mútua, dar e receber apoio, valorizar e apreciar a companhia da pessoa amada.
O amor romântico, no entanto, é temperado por alguns aspectos adicionais: afeição física, uma expectativa de exclusividade e um intenso fascínio pela pessoa amada.
De forma curiosa, os estudos demonstram que os apegos seguros, como um casamento duradouro, podem caracterizar vidas felizes e mais saudáveis. Isto talvez seja devido ao fato de que o amor companheiro representa diversas recompensas como a oportunidade para a autorrevelação íntima – uma condição alcançada de maneira gradativa – à medida que cada parceiro retribui a crescente abertura do outro. 
 
Este tipo de amor tem maior probabilidade de durar quando ambos os parceiros sentem que ele é equitativo, em outras palavras, quando ambos se percebem recebendo do relacionamento na proporção daquilo com que contribuem.
Podemos afirmar que o amor envolve o reconhecimento e a aceitação de diferenças e pontos fracos. Ele envolve, na verdade, uma decisão interna e individual de amar outra pessoa assim como um comprometimento de longo prazo em manter esse amor.
Encerramento:
O rompimento de vínculos produz uma sequência previsível de aflição e preocupação com o parceiro perdido, seguida de uma profunda tristeza e, eventualmente, dificuldades vivenciadas desde o princípio da separação emocional até um retorno à vida normal. 
 
Até mesmo casais cujos cônjuges há muito deixaram de sentir afeto um pelo outro, muitas vezes são surpreendidos pelo desejo de estar perto do ex-parceiro. Os apegos profundos e prolongados não costumam ser rompidos de pronto. Na realidade, separar-se é um processo, não um evento pontual que acaba de um dia para outroe portanto, precisa de tempo.
 
Entre os casais de namorados, quanto mais íntimo e prolongado o relacionamento e menores as alternativas disponíveis, mais doloroso o rompimento.
É interessante destacar como não é só o amor paixão que predomina como temática na maioria dos poemas e músicas da nossa cultura, mas também a dor que os namorados sentem quando um relacionamento termina ou quando não consegue ser vivenciado pela causa que for.
Alguns autores têm posturas mais radical quanto ao amor, acreditando-o como força geradora de caos, de desordem, tentando assim explicar a dicotomia entre o que é dito e aceito sobre o amor e aquilo que é de fato realizado pelas pessoas.

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