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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE JUSSARA 
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
 
 
 
CLAUDIANA ALVES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A UTILIZAÇÃO DE JOGOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUSSARA 
2010 
 
 
Claudiana Alves da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A UTILIZAÇAO DE JOGOS NO ENSINO DA MATEMATICA 
Monografia apresentada à banca examinadora 
como requisito para a obtenção do título de 
Licenciado em Matemática pela Universidade 
Estadual de Goiás, Unidade Universitária de 
Jussara, sob orientação do professor Helias 
Assunção Freitas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUSSARA 
2010 
DEDICATÓRIA 
Dedico este trabalho aos meus pais, Clarindo e Francisca, a meu marido 
Luciano, meu filho Sebastião Neto, a minhas irmãs, Alecxandra, Sandra, Marilza, 
Elisângela e ao meu irmão José Aparecido pessoas estas que sempre me deram apoio e 
sempre estiveram comigo nos momentos mais difíceis me incentivando a correr atrás 
dos meus sonhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
A Deus, por suas bênçãos e por seus ensinamentos, por sua força e por ter me 
dado sabedoria e discernimento para execução deste trabalho, pois ele é o senhor da 
minha vida e pelo privilegio de conviver com pessoas tão especiais. 
Aos meus pais Clarindo e Francisca que sempre me incentivavam e apoiaram e 
estiveram ao meu lado quando mais precisei principalmente minha mãe, pois sem ela 
teria voltado para faculdade para me formar pelo o fato de ter cuidado do meu filho 
desde três meses de idade. As minhas irmãs e meu irmão por terem me dado força para 
trilhar neste caminho. 
A meu esposo Luciano e o meu filho Sebastião Neto pela paciência, pelo apoio e 
principalmente pelo discernimento de entender que eu precisava continuar os meus 
estudos. A toda minha família que de uma maneira ou outra me deu apoio para que 
continuasse. 
A meu orientador Helias Assunção, pela disponibilidade, consideração e 
confiança depositada em mim em todos os momentos deste trabalho, a todos os 
professores e colegas do curso de Licenciatura em Matemática, pelo o incentivo e 
companheirismo durante todo o curso. 
A minhas colegas Lucineide e Gleice pessoas estas que fez e faz parte de uma 
amizade pura e sincera que pretendo permanecer depois do curso, a Lucineide pelo o 
companheirismo e pelas as palavras amigas nas horas de angústias e a Gleice também 
pelo os mesmo motivos só com algumas coisinhas a mais por ter me ajudo nas 
formatações deste trabalho sempre que precisei. 
A coordenadora do curso de Licenciatura em Matemática da UEG- Unidade de 
Jussara professora Rejane Alves de Souza Tiago. 
Muitas pessoas foram importantes nessa “caminhada”. E todas tiveram, de alguma 
forma, participação para que atingisse meus objetivos, enfim agradeço a todos aqueles 
que de uma forma ou outra me deram forças para chegar aonde cheguei. 
A vocês o meu muito obrigado! 
 
 
 
 
 
RESUMO: 
 
 
 Tendo como fundamentação autores como Jean Piaget será abordado neste trabalho à 
importância da utilização de jogos no ensino aprendizagem, pois o professor antes de 
tudo tem que ser um pesquisador para conseguir atender os requisitos para aplicação de 
jogos na sala. É de suma importância ensinar matemática nas séries iniciais por se tratar 
de uma das séries base para que o alunos aprenda as quatro operações .Ao falarmos de 
como a educação vem mudando não podemos deixar de fazer uma análise histórica do 
ensino da matemática e suas mudanças, pois a educação matemática precisaria passar 
por mudanças que só veio favorecer o processo de ensino.Um dos métodos utilizados 
para amenizar as dificuldades enfrentadas é a formação dos professores, pois esse é um 
passo fundamental para que o processo ensino aprendizagem mude. Outro método 
utilizado é introdução dos jogos na educação matemática, que é considerada pelos os 
educandos como uma disciplina complicada e de difícil compreensão. E com auxilio 
dos jogos amenizarem essas dificuldades encontradas pelos os alunos principalmente 
nas quatro operações. É muito importante que o professor saiba utilizar os jogos como 
recurso pedagógico, pois o jogo tem que funcionar como um método de fixar conteúdos 
e ao mesmo tempo, uma maneira do professor dinamizar suas aulas para troná-las mais 
prazerosas, e professor tem um papel importantíssimo durante a aplicação dos jogos, 
pois esse é um fator indispensável para que o resultado do jogo seja satisfatório e 
consiga estimular o interesse dos alunos para o mesmo. E verificar que os jogos são 
eficazes para amenizar as dificuldades dos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO 3 
CAPÍTULO 1 DIAGMOTICO ESCOLAR 5 
CAPÍTULO 2 DOCÊNCIA PARTICIPATIVA 7 
2.1 Auxilio ao professor titular 7 
2.2 Micro-aula 8 
2.3 Produção acadêmica 8 
CAPÍTULO 3 PROJETO E OFICINA 10 
3.1 Projeto na Escola-campo 10 
3.2 Projeto de Oficina de Matemática 11 
CAPÍTULO 4 REGÊCIA 13 
4.1 Regência em sala de aula 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Este trabalho tem como objetivo conscientizar os educadores e educandos que a 
matemática teve um grande avanço com relação à preocupação dos professores com os 
conteúdos matemáticos procurando cada vez mais inovar suas aulas de maneira a 
contribuir para que os alunos aprendam e gostem da matéria também tem o intuito de 
comprovar que os jogos são alternativos de métodos inovadores que os ajudam no 
processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos matemáticos desde que bem 
planejados. E comprovar que os jogos na grande maioria só contribuem de forma 
positiva para o ensino- aprendizagem e desenvolve nos alunos, o gosto pela uma matéria 
que muitos não gostam ou sentem dificuldades no seu aprendizado. 
A intenção é que professores e alunos compreendam que a matemática é uma 
matéria que pode ser trabalhada de maneira inovada e que os jogos são ferramentas que 
atuam como uma forma de descobrir e amenizar possíveis dificuldades nos conteúdos 
matemáticos e se esses objetivos forem devidamente cumpridos de maneira correta 
favorecerá o período escolar dos alunos fazendo com que os mesmo tirem proveito 
desta aprendizagemno decorrer dos conteúdos que ainda irão vir, pois o cominho é logo 
e a matemática o acompanhará pela vida inteira tanto escolar, quanto pessoal. 
Este trabalho está dividido em três capítulos. No primeiro capitulo, falamos 
sobre temas relacionados à educação matemática com a finalidade de conscientizar as 
pessoas que se interessarem por este trabalho. Já no segundo capitulo procuramos 
ressaltar a importância dos jogos para o ensino da matemática, onde o propósito maior é 
conscientizar os professore que os jogos são ferramentas que os auxiliam na tentativa de 
amenizar problemas de dificuldades dos alunos. O terceiro capítulo deste trabalho vem 
mostrar na prática como podemos utilizar os jogos em sala de maneira a favorecer o 
processo de ensino-aprendizagem, pois se trata da aplicação dos jogos em sala e breves 
comentários sobre suas contribuições para a sala na qual foram aplicados alguns jogos 
com a tentativa de diminuir dificuldades e bloqueios que alguns alunos têm pelos 
conteúdos de matemática. 
 
 
 
CAPÍTULO 1 AS CONTRIBUIÇÕES PARA UM ENSINO MELHOR 
 
 Neste capitulo, procuremos fazer comentários sobre a importância da 
matemática no ensino-aprendizagem por se tratar de uma matéria que muitos alunos 
sentirem dificuldades na sua aprendizagem, onde procuremos ressaltar a sua 
importância para que os alunos percebam o quanto ela é importante para sua vida 
escolar. Procuramos fazer uma análise nas mudanças ocorridas no ensino da matemática 
para reafirmar ás pessoas que ela é uma matéria que tem um grande valor educacional e 
que essas mudanças só vieram de encontro com o grande avanço que a educação teve. 
Destacamos ainda sobre a importância da formação continuada por ser uma ferramenta 
muito importante que auxilia os professores na tomada de decisão para se tornarem 
pesquisadores que sempre busca novos conhecimentos para transmitir aos seus alunos 
 
 
1.1 A importância do ensino da matemática no ensino fundamental 
 
A matemática é uma matéria que abre espaço para que o professor use de todos 
os seus conhecimentos para torná-la prazerosa e boa de ser estudada, pois ela é uma 
matéria que permite que principalmente os professores das séries iniciais trabalhe 
interdisciplinar abrindo um leque de conhecimentos dentro de outras matérias e quase 
sempre é muito fácil de trabalhá-la voltada para aplicação de jogos, pois nas séries 
iniciais o professor trabalha com todas as matérias e assim para ele é mais fácil trabalhar 
desta forma. 
Quando falamos em ensino da matemática logo surge uma pergunta perante a 
sociedade, porque ensinar e aprender sobre um conteúdo que pouco vai me servir e que 
muitos alunos sentem dificuldades no seu aprendizado? É uma pergunta muito fácil de 
responder. Pois, nos dias atuais a matemática está tendo um papel importante na 
sociedade e cada vez mais os professores estão buscando novos métodos de ensino para 
melhoria do seu conhecimento e dos sues alunos. E quando pensamos em bom 
desempenho em matemática, algumas idéias vêm logo à cabeça: resolver problemas e 
realizar cálculos rapidamente, interpretar e construir gráficos e tabela com facilidade, 
interpretar, construir mapas deslocar – se no espaço com facilidade e outros tantos 
conhecimentos que compõem o ensino matemático. Porém, para atingir esse nível de 
excelência na matemática, um longo caminho terá de ser trilhado com o auxilio das 
escolas, uma vez que toda a matemática, seus conceitos, procedimentos, linguagem e 
formas não são aprendidas fora das escolas. 
Lógico que vivemos em um meio social e cultural, cheios de situações que 
envolvem relações espaciais, métricas e numéricas diariamente. Bem antes e de 
entrarmos na escola, já nos deparamos com pequenos problemas que envolvem o uso da 
matemática e procuramos resolvê-los com recursos próprios ou aprendidos fora da sala 
de aula, na maior parte das vezes, pouco convencionais. Com a entrada na escola, 
aprendemos usar nossos recursos de maneira correta que só fará com que enriqueçamos 
nossas experiências e linguagens matemáticas, que facilitará o nosso desenvolvimento 
com relação aos conteúdos que tantos alunos acham difícil. 
Os estudiosos há muito anos vêm se preocupando em afirmar a importância de 
se estudar matemática e assim ressaltar o seu valor educacional, perante as escolas, pois 
a mesma é de fundamental e necessária para a realização de atividades diárias. 
 
É interessante destacar o fato que no mundo ocidental que é o que nos 
toca mais de perto, para compreender a evolução das idéias de hoje, 
prevalecentes em Educação Matemática devemos nos referir aos 
Sofistas como a primeira indicação de suas diretrizes. Os Sofistas 
foram os primeiros a reconhecer o grande valor educacional da 
matemática e os primeiros a incorporá-la num sistema de ensino. 
(D’AMBROSIO, 1986, P.36). 
 
 
Foi a partir daí então que os estudos sobre o ensino da matemática ganhou 
maior ênfase, fazendo surgir cada vez mais estudiosos interessados em analisá-la e 
comprovar a sua importância para o mundo educacional. Os sofistas foram os 
primeiros a darem destaque no grande valor educacional da matemática “mas é 
efetivamente com Platão que a importância da matemática como um dos pontos 
faciais do sistema educacional se consolida”. (D’AMBROSIO, 1986, P.36). E com 
isso a matemática passa a ser inserida de forma que passaram a observar que ela é 
uma matéria muito importante para a vida escolar dos alunos e que a mesma tem que 
ser ensinada de forma que os alunos aprendam e saibam usá-la no seu dia a dia 
visando assim uma aprendizagem cada vez melhor e mudar o velho e conhecido 
ditado que “a matemática é um bicho de sete cabeças”. 
Um dos fatores que levam a percebermos a importância da matemática para a 
sociedade é o fato dela está inserida no nosso cotidiano, um dos exemplos do uso dela 
é que os cidadãos a utiliza em diversas maneiras principalmente para controlar o 
orçamento financeiro, para poder verificar se o salário que ganha da para manter o 
gasto familiar, ela também auxilia na organização de sua vida para que os mesmo 
consigam planejar seu tempo de acordo com suas tarefas dentre outras ações do dia-a-
dia que são inúmeras. 
 
Assim, um dos desafios que se impõe às sociedades modernas é 
habilitar seus cidadãos a compreenderem as noções básicas de 
Ciências e de Matemática, de forma a exercer uma cidadania 
participativa, consciente e critica. (MULTICURSO, 2005, p.38) 
 
 
Ao vermos que a matemática realmente faz parte do cotidiano é que 
percebemos a sua verdadeira importância diante dos fatos que a sociedade vivencia e 
pratica, pois ela nos auxilia de varias maneiras: seja na escola, no comercio, ou no 
serviço de uma forma ou de outra estamos usando a matemática sem percebermos. 
Além da aprendizagem básica no ensino da matemática que irá auxiliar o mundo de 
trabalho ela também facilita ao cidadão na tomada de decisões tornando-os críticos e 
conscientes. 
Outro fator que favorece a importância da matemática perante a saciedade é 
que a sua linguagem é universal, auxiliando os resultados tecnológicos que fazem 
parte do nosso dia-a-dia. 
 
Umas das razões da importância da matemática no mundo moderno 
são seu caráter de linguagem universal e sua aplicabilidade as 
situações mais variadas e inesperadas (...). Muitos dos resultados 
tecnológicos que nos cercam, como os computadores e as 
transmissões de dados, o som e a imagem via satélite, só foram 
possíveis devido à sua formulação em linguagem matemática. 
(MULTICURSO, 2005, p.38). 
 
 
Ao observarmos os avanços tecnológicos é que percebemos a grande 
importância de nos adequarmos, pois não queremos ficarfora de tal evolução e um 
dos passos que irá auxiliar bastante é escola procurar se concentrar nos novos fatos e 
informações ensinando seus alunos a pensar, raciocinar, criticar, decidir e inovar e 
como a matemática é uma excelente ferramenta de fazer os alunos obtenha todos os 
requisitos citados acima, favorecendo a aprendizagem do educando. 
Os professores quando forem ensinar aos seus alunos eles têm que procurar 
meios para disponibilizar metodologias que facilitem a aprendizagem dos alunos 
usando exemplos que fará com que eles percebam que a aplicação matemática esta 
ligada ao seu dia a dia e que os exercícios desenvolva o raciocínio lógico fazendo 
com que as habilidades do nível cognitivo do aluno sejam cada vez melhor. 
 
1.2 Uma análise da recente história do ensino da matemática e suas 
mudanças 
 
Nos últimos anos a matemática vem passando por mudanças significativas que 
contribuiu para melhoria do ensino-aprendizagem, fazendo com que os professores 
procurassem melhorar cada vez mais suas aulas, inovando-as a cada dia que passa, 
para facilitar a aprendizagem dos seus alunos e melhoria do seu currículo. 
Quando fazemos uma análise das mudanças ocorridas no ensino da 
matemática não precisamos ir longe, basta observarmos como era o ensino-
aprendizagem de quando estudávamos no ensino fundamental e médio, para 
percebermos o quanto ele mudou e melhora e a cada dia que passa vem inovando 
cada vez mais. E ao fazermos essa analise não podemos deixar de ressaltar a década 
de 60/70 onde foi influenciada por um grande movimento que ficou conhecido como 
“Matemática moderna”, como nos afirma os Parâmetros Curriculares Nacionais de 
matemática (1997, p. 21) e foi a partir daí que as mudanças no ensino matemático 
ganharam maior ênfase fazendo com que os pesquisadores da época passassem a se 
preocupar mais ainda com o ensino que eles transmitiam se preocupando também 
com a didática da matemática que favoreceu muito esse movimento. 
 
A matemática moderna nasceu com um movimento educacional 
inscrito numa política de modernização econômica e foi posta na 
linha de frente por se considerar que, juntamente com a área de 
Ciências Naturais, ela se constituía via de acesso privilegiado para o 
pensamento cientifico e tecnológico”,(PCN’s, 1997, p.21). 
 
 
Foi a partir desse movimento é que os educadores perceberam que a 
matemática precisaria passar por uma reforma que só iria favorecer o grande avanço 
que a matemática viria passar e assim passaram a fazer pesquisas de materiais e novos 
métodos de ensino renovado que favoreceu para que a matemática atual fosse mais 
esclarecida para os alunos. 
Percebeu-se que a matemática ensinada estava muito longe da matemática 
pura, que estava muito fora da realidade dos alunos servindo mais como uma 
disciplina de retenção de alunos do que uma disciplina de aprendizagem significativa 
para a vida e assim surgiu a necessidade de uma reforma pedagógica onde os 
professores passaram a buscar e pesquisar novos materiais que desse suporte utilizar 
métodos inovadores para um ensino mais renovado para tornar uma matéria mais 
adequada com uma didática mais centra para as dificuldades dos alunos. 
E mesmo com idéias inovadoras para a concepção de um novo ensino 
matemático de acordo com a realidade dos alunos, veio a visão e descoberta de outro 
“problema” a falta de qualificação de profissionais na área que vieram a acarretar 
muitos equívocos e distorções nesse ensino até os dias atuais, onde a aprendizagem 
ocorre como se os conteúdos fossem desassociados dentro do contexto matemático, 
onde se realiza um ensino por etapas, embaralhando conteúdos começando do fim 
para o começo ou do meio ao fim e assim vai, fazendo uma verdadeira salada, 
fragmentando a aprendizagem. 
 
O ensino passou a ter preocupações excessivas com abstração internas 
à própria Matemática, mais voltadas à teoria do que à pratica. A 
linguagem da teoria dos conjuntos, por exemplo, foi introduzida com 
tal ênfase que a aprendizagem de símbolos e de uma terminologia 
interminável comprometia o ensino do cálculo, da geometria e das 
medidas. (PCN’s, 1997, p. 21). 
 
 
A partir dessas mudanças é que o ensino da matemática passou a ser mais 
direcionado, principalmente no ensino fundamental onde o foco maior é a aprendizagem 
dos alunos, preocupando se em formar alunos ativos na construção do seu 
conhecimento. Foi pensando numa melhoria no processo de ensino-aprendizagem é que 
os professores passaram a se preocuparem em estar buscando novos conhecimentos para 
ensinar a seus alunos e levá-los a compreender a importância de estudar matemática e 
principalmente de saber usá-la de maneira que favoreça o seu dia-a-dia. Também 
procuraram abordar em seu trabalho a importância de trabalhar com um amplo conceito 
sobre os conteúdos matemáticos que serviria de base para sua vida fora da escola como, 
por exemplo, passaram a introduzir “já no ensino fundamental, elementos de estatística, 
probabilidade e combinatória” (PCN’c, 1997, p.22), para que os alunos saiam daquela 
fase de ensino com esses conteúdos previamente conhecidos. 
Vem também a questão da valorização do conhecimento prévio dos alunos 
que muitas vezes é confundido e colocado de forma inadequada deixando de aplicar 
conteúdos importantes dentro do contexto matemático e dando valor apenas ao que o 
aluno já sabe suas experiências do dia-a-dia, não tendo uma dosagem certa nessa 
valorização de conhecimento prévio dos alunos, e o profissional da área matemática 
precisa ter essas metodologias, em seus planos diários para não se equivocar e deixar 
a desejar no processo de ensino aprendizagem de seus alunos no decorrer da vida 
escolar 
 
. 1.3 A importância da formação continuada 
 
Sabemos que a educação é um processo coletivo, que se renova a cada dia que 
passa, assim não podemos deixar de refletir sobre a importância da formação 
continuada para os profissionais da educação, pois são os professores que podem e 
devem fazer a diferença nas escolas. Ter a equipe docente em constante 
aperfeiçoamento significa ter uma escola cada vez melhor. 
Não se trata de um caminho fácil porque formar alunos críticos e autônomos é 
uma tarefa que requer tomada de consciência e mudança na prática. Nesse sentido 
nosso desejo é que os educadores possam ter um trabalho menos alienado e alienante, 
que possam repensar sua prática, refletir sobre ela e buscar novas alternativas. Para 
isto entendemos que a relação teoria e prática e a busca constante de novos 
conhecimentos se faz necessário, justamente por estar em pauta a formação do ser 
humano. 
Muitas mudanças aconteceram e ainda continuam a acontecer na educação 
brasileira, prova disso está na lei 9394/96 que em seu artigo 61 reza o seguinte: 
 
“A formação de profissionais da educação de modo a atender os 
objetivos dos diferentes níveis e modalidades e as características de 
cada fase do desenvolvimento do educando, terá como 
fundamentos: 
I. a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a 
capacitação em serviço; 
II. aproveitamento da formação e experiências anteriores em 
instituições de ensinos e outras atividades.” (Art. 61, LDB). 
 
 
Desta forma compreendemos que o ideal é que se tenham docentes com 
formação, onde são definidos valores para que o aluno tenha oportunidade de 
compreender o mundo, intervir e agir como sujeito crítico, capaz de mudar a 
realidade em que vive. Embora saibamos que a formação de professores em algumas 
regiões do nosso país é ainda precária. 
É valido ressaltar que cabe a cada educador buscar sua formação, pesquisar, 
refletir sobre a própria pratica, buscando diferentesestratégias e formas de 
conhecimento, por isso, acreditamos nas palavras de Paulo Freire quando explicita 
que: 
 
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que 
fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino 
continuo buscando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque 
indago. Pesquiso para constatar, constatando intervenho, intervindo 
educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço 
e comunicar e anunciar a novidade. (FREIRE, 1996, p. 27). 
 
 
Diversas são as formas para uma boa formação continuada, cursos presenciais 
ou a distância, grupos de estudo entre outros, mas entendemos que para isso é 
fundamental, pesquisar, e assumir o papel de investigadores e organizadores de 
experiências significativas de aprendizagem, pois para desempenhar com 
competência o papel de formador de cidadãos preparados para exercer plenamente o 
seu papel na sociedade, o professor precisa ter a oportunidade de acrescentar a sua 
formação inicial, um constante investigativo em atualizações que propicie uma base 
ao exercício da atividade docente. 
Portanto a formação continuada não deve transformar-se em momentos 
estanques, vista como necessária, ou seja, é necessário que essa formação esteja 
presente como pratica reflexiva. 
Quando se fala em formação continuada varias palavras vem a tona: 
reciclagem, treinamento, aperfeiçoamento, capacitação, educação permanente, 
educação continuada e formação continuada, sendo que na verdade essa formação 
deve ter propostas voltadas para a qualificação do professor, tendo como meta a 
melhoria de sua prática docente. 
Um dos fatos que favorece mais ainda o processo desta formação foi a era da 
comunicação que teve grande avanço tecnológico trazendo mudanças nos 
comportamentos pessoais e sociais das pessoas, fazendo com que os educadores 
refletissem sobre o papel da educação, da escola e do professor, ou seja, fez com que 
eles buscassem novos conhecimentos para que saibam trabalhar com um mundo cheio 
de tecnologias, pois o seu papel é de mediador, como usuários e críticos das novas 
tecnologias e através da formação continuada é que é possível fazer com que os 
educadores consigam a melhoria do sistema educacional. 
Nos dias atuais os professores têm que ter a consciência de que a formação 
inicial já não basta para o preparo do professor, os cursos de formação em geral não 
estão conseguindo prepará-los adequadamente para atuar na escola de forma positiva. 
Então cabe aos professores juntamente a equipe escolar estarem buscando novos 
conhecimentos para suprir essas necessidades que auxilie o professor na hora de 
ensinar aos alunos as competências, habilidades que são fundamentais para formá-los 
e assim alertar aos educadores que estes precisam estar sempre atualizados para 
exercer a profissão de docentes. 
Segundo Machado existem muitos professores que não são interessados em 
estarem buscando novos conhecimentos, pois considera desnecessária esta busca, 
pelo fato de acharem quase impossível ter uma educação de qualidade para todos e 
assim acham mais cômodo cruzar os braços e colocar culpa só no sistema e que ele 
sozinho não vai conseguir fazer a diferença. 
 
Sabemos que, no geral, os professores são bastantes resistentes às 
inovações educacionais. A tendência é se refugiarem no impossível, 
consideram valida a proposta de uma educação de qualidade para 
todos, porem utópica e impossível de ser concretizada com muitos 
alunos nas turmas e nas circunstâncias em que se trabalha hoje, 
principalmente nas escolas públicas. (MACHADO, 2001, p.117). 
 
 
Porém se o professor não tem o interesse em buscar uma qualificação que lhe 
dê suporte para melhoria do seu próprio currículo estará correndo o risco de se tornar 
um educador alienado e os resultados dessa alienação terá um reflexo negativo nos 
alunos e na sociedade, de forma geral. 
Para os professores a formação continuada é muito importante principalmente 
para os professores das séries iniciais, pois eles trabalham com todas as matérias por 
isso é sempre bom que eles busquem novos conhecimentos em especial nas matérias 
que eles sentirem mais dificuldades, mas todos os professores precisam estar cientes 
que tornarem melhores profissionalmente é devem tomar atitudes de serem 
professores pesquisadores que sempre busque uma melhoria pro seu próprio 
conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPITULO 2 AS CONTRIBUIÇOES DOS JOGOS PARA A EDUCAÇÃO 
MATEMÁTICA 
 
 Neste capítulo abordamos sobres às contribuições dos jogos para o ensino da 
matemática onde ressaltaremos a importância dos jogos para a aprendizagem dos 
alunos, também procuramos falar sobre a importância dos jogos de regras para que os 
alunos aprendam que regras existem desde muito tempo e que elas têm que ser 
cumpridas e que para que os jogos de regras funcionem realmente elas têm que estar 
claras na hora que o professor for aplicar tal jogo na sua sala para não surgirem 
duvidas no momento dos alunos jogarem, baseando-se em autores que defendem que 
os jogos é uma forma de favorecer a aprendizagem dos alunos é destacamos ainda o 
jogo como um recurso pedagógico que auxiliam o professores na exposição ou mesmo 
para fixar conteúdos, não entendidos pelos alunos e por fim falamos da importância do 
professor durante a aplicação dos jogos , pois o seu papel é de mediador, orientador, 
coordenador, questionador, entre outros e para ele desenvolver todos esses papeis o 
professor deve gostar de atividades lúdicas e saber da sua importância para o 
desenvolvimento cognitivo e afetivo do aluno. 
 
 
2.1 A importância dos jogos na educação matemática 
 
Ao falarmos em jogo não podemos deixar de ressaltar que ele é uma 
competição em que deve ter um objetivo a ser alcançado, onde o intuito é fazer com 
que os jogadores aprendam brincando e cheguem ao final vencedor tanto no jogo 
quanto na aprendizagem. 
Muitos professores se perguntam por que usar o jogo na educação matemática? 
É uma pergunta que devemos responder com muita facilidade pelo o fato do jogo ser 
uma atividade leve e divertida que permite a participação e interação dos alunos, 
fazendo com que os participantes sintam prazer de estar participando e aprendendo 
algum conteúdo diferente da forma mecanizada, ou seja, professor, aluno e quadro-
giz, proporcionando assim momentos de prazer, além de ensinar aos alunos a respeitar 
regras impostas antes de começar o jogo. 
Os jogos permitem que o professor avalie a aprendizagem dos seus alunos de 
maneira diferente. Além de estimular e desenvolver as potencialidades mentais, 
criatividades, intelectual, afetivo, lógico dos alunos de modo harmonioso e assim 
trazer a matemática pra mais perto do aluno sem que ele sinta dificuldades na sua 
aprendizagem. 
 
Segundo os PCN’s (1997), um aspecto importante nos jogos é o 
desafio natural que eles provocam no aluno, que gera interesse e 
prazer. Esse é um dos motivos pelos quais os jogos devem fazer parte 
do contexto escolar, cabendo ao professor sua análise e a avaliação de 
sua aplicação educativa visando os objetivos curriculares que pretende 
desenvolver. (PCN’s apud, Silva, 2005, p.27). 
 
 
O jogo é muito importante para o meio educacional, pois ele vem para facilitar 
à aprendizagem dos alunos e fixar os conteúdos proporcionando um desenvolvimento 
integral e dinâmico nas áreas cognitivas, afetivas, social e moral. Sendo 
importantíssimo para educação matemática, pelo fato, da disciplina ser considerada 
pelos alunos como uma matéria de difícil compreensão. Com isso o jogo passa a serum recurso usado na tentativa de amenizar as dificuldades favorecendo assim a 
compreensão dos educando contribuído para construção da responsabilidade e 
cooperação das crianças e adolescentes. 
A utilização dos jogos no ensino da matemática pode estar ligada a diferentes 
objetivos: propor uma situação-problema, refletir sobre determinado conteúdo 
conceitual, promover a exercitação, etc. Como qualquer outra atividade, para que o 
jogo funcione de maneira positiva ele precisa estar inserido no planejamento, 
atendendo os objetivos de ensino e aprendizagem pré-determinados. 
Sabe se que há muito tempo estudos são realizados sobre a importância da 
utilização dos jogos para a aprendizagem do individuo e que com eles o educador tem 
a facilidade de estar usando estratégias que motive seu aluno cada vez mais a estar 
descobrindo como é bom aprender algo divertindo-se, como nos afirma BRENELLI, 
“A importância dos alunos aprenderem divertindo-se é muito antigo na historia. Surge 
com os gregos e romanos, mas é com Froebel que os jogos passaram a fazer parte 
central da educação, constituindo o ponto mais importante de sua teoria.’’(1996, p.19) 
Realmente, o jogo é um instrumento que só veio para facilitar a aprendizagem do 
educando. 
Sabemos que a matemática está inserida em nosso cotidiano, sendo assim, ao 
aplicar um jogo em sala de aula o educador estará utilizando uma metodologia 
facilitadora que auxiliará os discentes em suas dificuldades, promovendo então, o 
entusiasmo no individuo para que o mesmo sinta prazer em estudar a disciplina 
enxergando-a como necessária tanto para sua vida profissional quanto pessoal. Segundo 
Brenelli: 
 
Utilizar jogos em contextos educacionais com crianças que 
apresentem dificuldades de aprendizagem poderia ser eficaz em dois 
sentidos; Garante-lhes ia de um lado, o interessante, a motivação, há 
tanto reclamada pelos seus professores, é, nos outro, estaria atuando a 
fim de possibilita-lhes construir de aprimorar seus instrumentos 
cognitivos e favorecer a aprendizagem de conteúdos. Muitas vezes, 
pela pobreza de oportunidades ,e lhes imputados um fracasso que 
traça para elas um caminho de desesperança evasão e 
repetência.(BRENELLI,1996,P-28) 
 
 
Portanto a “evasão e repetência” podem ser consideradas como um fator 
conseqüente da falta de prazer e motivação que os alunos têm com relação aos 
conteúdos matemáticos. 
Cabe então ao professor usar de sua criatividade para inovar suas aulas usando 
sua imaginação para que os alunos consigam aprender o conteúdo explicado com prazer 
facilitando assim, o trabalho do profissional de matemática que terá além do livro 
didático, outros meios de ensino, que possibilitará aos alunos a percepção de que 
estudar matemática pode sim ser muito gostoso quando voltada para sua própria 
realidade, ou seja, o ensino precisa ter sentido para o educando e para o educador. 
Se com uma aula mais inovada e bastante criativa o professor consegue 
substituir até mesmo o livro, imagina o conhecimento dos alunos o quanto ele será 
excelente e quanto essa aprendizagem irá contribuir para o ”tal medo” que aprender 
matemática é difícil. 
O objetivo do jogo é facilitar no processo ensino aprendizagem do educando 
buscando assim uma boa aprendizagem para os alunos e ao optar por uma atividade 
lúdica o educador deve ter o objetivo bem definido e essa atividade pode ser realizada 
como forma de conhecer o grupo com o qual se trabalha ou pode ser utilizada para 
estimular o desenvolvimento de determinada área ou promover aprendizagem especifica 
o jogo para ser útil no processo educacional, deve promover algo interessante e 
desafiador para os alunos resolverem, além de fazer com que todos os jogadores 
participem ativamente de todas as etapas. 
Autores, como Regina Celia Grando (2004) consideram “os jogos como algo 
facilitador” desta forma, os educadores precisam buscar novas metodologias que auxilie 
o educando na aprendizagem e amenizando, suas dificuldades em um determinado 
conteúdo. 
Tendo como base que o jogo só facilitará o processo de ensino aprendizagem 
conseguimos a partir do mesmo pontuar os alunos que estão com dificuldades reais na 
assimilação de conteúdos onde os alunos demonstram para seus colegas e professores se 
o assunto foi bem assimilado, existe uma competição entre os jogadores e os 
adversários, pois almejam vencer e para isso aperfeiçoam-se e ultrapassam seus limites. 
Durante o desenvolvimento de um jogo, observamos que o aluno se torna mais crítico, 
alerta e confiante, expressando o que pensa, elaborando perguntas e tirando conclusões 
sem necessidade da interferência ou aprovação do professor, onde não existe o medo de 
errar, pois o erro é considerado um degrau necessário para se chegar a uma resposta 
correta, o aluno se empolga com o clima de uma aula diferente, e assim o aprendizado 
acontece sem que ele perceba. 
Podemos observamos esses e vários outros benefícios que o jogo pode trazer 
para o ensino aprendizagem fazendo com que o aluno consiga superar as dificuldades 
enfrentadas. 
Sabemos que o jogo é muito importante para o processo de ensino-
aprendizagem, o professor precisa tomar alguns cuidados e não abusar do uso excessivo 
do jogo em suas aulas é como a autora Grando nos pontua os cuidados que devemos ter 
ao escolher um jogo para aplicar em sala de aula sobre um determinado conteúdo. 
Não tornar o jogo algo obrigatório para todas as aulas e para toda fixação de 
conteúdo, saber escolher jogos onde o fator sorte não seja o ponto forte da jogada para 
ganhar com que o aluno perceba que ele não precisa entender o conteúdo para ganha, 
permitindo que vença aquele que descobrir as melhores estratégias, utilizar atividades 
que envolvam dois ou mais alunos para oportunizar a interação social principalmente 
em uma sala onde exista algumas desavenças entre eles, estabelecer regras que podem 
ou não ser modificadas no decorrer de uma rodada, pois essas iram ajudá-los á respeitar 
as regras impostas pela escola e a sociedade, sempre estar trabalhando a frustração pela 
derrota na criança no sentido de minimizá-lo e de maneira alguma um professor deve 
trazer um jogo pra sala sem conhecê-lo antes. 
São estes os pontos importantes que o professor deve estar atento e cuidar para 
que a aprendizagem seja satisfatória através da aplicação de jogos, tanto para o aluno 
como também para o professor que os aplicam, para que o mesmo não se sinta frustrado 
por ter feito um plano onde o resultado esperado não foi obtido. 
É, realmente o jogo é um instrumento matemático que só facilita o processo de 
ensino aprendizagem, e deve funcionar como um passa tempo para aluno, mas sim 
como um método de fixar algum conteúdo já explicado para que a aprendizagem seja 
leve e satisfatória. 
Existem vários cuidados que o professor necessita tomar na hora de planejar e 
aplicar um jogo com uma turma. E segundo SILVA (2005) vale ressaltar que no 
momento da aplicação de cada jogo é necessário que o conteúdo a ser fixado ou 
revisado, possua objetivos específicos como, por exemplo: desenvolver a atenção, a 
concentração a percepção e o raciocínio lógico, que são fundamentais na aquisição do 
conhecimento e elevação a auto-estemas acreditando em si mesmo. Desenvolver suas 
habilidade e potencialidades dentro do conteúdo explicado, respeitar a opinião do outro, 
valorizar o trabalho do grupo, desenvolvimento a ética, o respeito mutuo a socialização 
dentre outros. 
Se o jogo assume todo esse papel o resultado será o melhor possível para o 
esperado dando assim uma contribuição positiva para o processo o ensino aprendizagem 
Mas para que o jogo consiga atingir as metas desejadas a questão dosobjetivos e 
as regras têm que ser bem clara e o professor conhecê-la bem para poder explicar-lhes 
aos seus alunos para que na hora de jogá-lo não existe duvidas. 
No livro “A matemática através de brincadeiras e jogos” Aranão (1996) relata a 
pesquisa de Piaget sobre o desenvolvimento do conhecimento, deixando claro que o 
individuo é ativo na construção do seu conhecimento através da interação com o meio e 
na relação que estabelece com os objetivos e pessoas a sua volta, e o jogo possui as 
habilidades que estimulam no individuo o gosto pela matéria fazendo com que ele se 
torne uma pessoa ativa na busca de novos conhecimentos, alem de estimular o gosto 
pala matéria de uma maneira prazerosa fazendo surgir “o conhecimento de dentro para 
fora e não ao contrario” (ARANÃO, 1996, p.11). E assim, fazendo com que o aluno 
desperte o gosto pela matemática de uma maneira que promova a interação entre os 
colegas e seu professor. 
Sabemos que o jogo são atividades diferentes do habitual quebrando assim, a 
rotina das aulas expositivas que muitas vezes se tornam cansativas tanto para os alunos 
quanto para o professor e que aplicar um jogo em sala não é tarefa fácil, pois provocam 
agitações na sala, mas a recompensa é o interesse dos alunos em aprender o conteúdo 
explicado com mais facilidade e maneira inovada e para o professor essa recompensa é 
valida mais do que a agitação. 
Existem vários tipos de jogos: de raciocínio lógico, de estratégias, de 
conhecimentos, entre outros. Todos eles de uma forma ou de outra contribuem 
positivamente para o ensino- aprendizagem. Os jogos de estratégias e de desafios como 
o xadrez auxiliam para melhorar o desempenho e a capacidade de raciocínio rápido dos 
alunos. 
Há também os jogos de grupos que representa uma maneira de trabalhar o 
cognitivo, emocional, moral e social dos alunos desenvolvendo assim o raciocínio 
lógico do grupo, além de poderem ser usados para interação entre os colegas de uma 
sala que é tão harmoniosa. 
 
 
2.2 A importância do jogo de regras 
 
O jogo com regras é muito importante para os alunos de qualquer faixa etária, 
pelo fato de facilitar o desenvolvimento cognitivo e sociais, contribuindo assim o 
relacionamento melhor entre outras pessoas e fazer com que os alunos vejam que regras 
são impostas a todo o momento ate mesmo fora da escola, na sua vida pessoal e 
profissional e que temos que respeitá-las. 
 
Quando uma pessoa joga com a utilização de regras, seja ela criança, 
adolescente ou mesmo adulto, as habilidades e competências 
cognitivas e sociais aí desenvolvidas passam a fazer parte de sua 
estruturação mental, podendo ser generalizadas para outras situações 
quaisquer. Isto vale para a solução de problemas relacionados a 
escola, à profissão, ou até para o relacionamento com outras pessoas. 
(OLIVEIRA,2004,p.7) 
 
 
 Então pensando nestes benefícios que os jogos com regras trazem é que o 
educador precisa desenvolvê-los em sala de aula como uma forma de dinamizar suas 
aulas e fazer com que seu aluno tire algum proveito desse jogo para sua vida social e 
profissional fazendo com que eles aprendam a lidar com regras da melhor forma 
possível. 
Além de desenvolver as habilidades e competências cognitivas e sociais o jogo 
de regras desenvolve no aluno o gosto de encarar novos desafios seja individuais ou 
coletivos fazendo com que ele aprenda a pensar e criar estratégias que o auxilie da 
melhor maneira possível na tomada de decisão. 
 
Devido a sua grande variedade e versatilidade aplicativa, jogos os 
jogos de regras possibilita m diferentes enfoques, propondo os mais 
variados desafios individuais ou coletivos, todos criam condições 
favoráveis a que se aprenda a pensar de forma refletida e criativa na 
solução de problemas. (OLIVEIRA, 2004, p. 9 ). 
 
 
E é também no jogo que a criança aprende a persistir em seus objetivos e usar 
sua mente para conseguir atingir a meta desejada fazendo assim uma contra partida entre 
o gosto de aprender algo novo e trazê-lo para sua vida facilitando o conhecimento e 
aprendizagem. 
Quando o professor introduz um jogo de regras ele precisa estar ciente de que 
esse jogo tem como principal objetivo de ensinar o seu aluno a respeitar regras e agilizar 
cada vez mais seu raciocínio lógico e dedutivo. 
E assim o professor precisar criar jogos onde as regras e os conteúdos neles 
abordados sejam de acordo com a realidade do seu aluno porque não é todo jogo que 
atende o requisito que o professor necessita para que a aprendizagem aconteça não se 
esquecendo dos requisitos citados anteriormente. 
 
Em estagio mais avançado, as crianças aprendam a lidar com situação 
mais complexa (jogos de regras) e passam a compreender que as 
regras podem ser combinações arbitrários que os jogadores definem 
perceber também que só podem jogar em função da jogado do outro 
(...). Os jogos com regras têm função importante, pois neles o fazer e 
o compreender constituem faces de uma mesma moída (BRASIL, 
PCNs, 2001, p. 49) 
 
 
Então, a regra bem explicada é outro fator importantíssimo que fará com que o 
jogo tenha a eficaz na sua aplicação. 
A regra é essencial para a aplicação de jogo e para que as regras sejam aceitas e 
o jogo ocorra normalmente durante a aplicação, é necessário que todos participem no 
enunciado e que todos os participantes consigam interpretá-las corretamente sem restar 
nenhuma duvida na hora de jogar. 
Para VYGOTSKY (1998), todo jogo possui regras e todo jogo com regras 
explicitas possui uma situação imaginaria mesmo ocultamente. Além disso, toda 
situação imaginaria contem regras, mesmo que de maneiras oculto-implícita. 
As regras devem ser claras e objetivas contendo todos os requisitos necessários 
explicando o que se pode ou não ser feito, devem ver destacados também os objetivos e 
a duração do jogo. 
O conhecimento das regras segundo GRANDO (2004) pode ser realizado de 
varias forma como explicadas pelo educador ou lidos pelos alunos ou ate mesmo 
identificados durante a simulação feita entre professor e aluno ou entre os alunos que 
entenderam bem antes do inicio do jogo, enquanto os outros não entenderam as regras, 
basta eles ficarem observando para que quando chegar à vez dos mesmos jogarem não 
fique com duvidas. No entanto o professor que se propor trazer algo novo com o jogo 
com regras ele precisara planejar bem principalmente devera desenvolver as regras de 
maneira clara para que o aluno aprenda logo de inicio para não ser preciso fazer uma 
simulação onde se perde muito tempo e assim os alunos não saiam prejudicado. 
 
 
2.3 O jogo como recurso pedagógico. 
 
Muito se fala na aplicação de jogos como processo de ensino-aprendizagem. O 
jogo atua como um procedimento didático e metodológico, ou seja, ele tem que 
funcionar como uma maneira de fixar ou de introduzir um determinado conteúdo e é a 
chance que o professor tem para dinamizar suas aulas de maneira criativa estimulando 
seu aluno cada vez mais a aprender. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) apontam os jogos como um 
caminho a ser seguido, para o desenvolvimento no ensino da matemática. E ainda 
enumera vários objetivos que têm como finalidade, levar o aluno a: “identificar os 
conhecimentos matemáticos como meio para compreender e transformar o mundo a sua 
volta e perceber o caráter de jogo intelectual característico da matemática (...)” (PCN’s, 
ano 2000, p. 51). 
Os jogos quando bem trabalhados proporcionam meios para o desenvolvimento 
de habilidades e competências fazendo com que o aluno se sinta mais seguro da sua 
capacidade de construir conhecimentos matemáticos, e assim surgindo cada vez maisinteresse e prazer em aprender algo que ele considerava difícil, sendo esclarecido à ele 
de uma maneira prazerosa e de uma forma que a maioria dos alunos gostam que a de 
aprender brincando. 
 
(...) Um aspecto relevante nos jogos é desafio genuíno que eles 
provocam no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante 
que os jogos façam parte da cultura escolar, cabendo ao professor 
analisar e avaliar a potencialidade educativa dos jogos e os aspectos 
curriculares que se deseja desenvolver (PCN’s, ano 2000, 45). 
 
 
 Os PCN’s nos deixam claro que os jogos são de grande importância, pois através 
deles os alunos aprendem a lidar com os símbolos e a pensar por analogia, e a partir da 
elaboração de analogias eles se tornam aptos a se submeterem as regras e aprendem a 
tirar proveito dos jogos durante a explicação do professor no dia a dia da sala de aula. 
 De acordo com os PCN’s, os jogos coletivos também exercem um papel 
primordial no desenvolvimento cognitivo do aluno facilitando assim, o ensino da 
matemática, pois a participação de alunos em jogos de grupos representa uma conquista 
de novos métodos que só facilita a aprendizagem dos alunos nos conteúdos 
matemáticos. 
Autores como Moura (1994), Grando (1995), têm falado da aplicação de 
atividades lúdicas nas aulas de matemática como uma opção de recuso pedagógico que 
tem apresentado excelentes resultados cognitivo no processo de ensino-aprendizagem e 
assim fazendo com que o jogo se destaque e ganhe um espaço cada vez maior, 
assumindo grande importância nas propostas de ensino de matemática e auxilie 
significativamente a aprendizado dos alunos. Porem para que os jogos tenham um 
resultado satisfatório e significativo na aprendizagem dos alunos, ele necessita ser bem 
claro e voltado para um conteúdo, de estímulos e efetivar a aprendizagem do educador. 
Ao aplicar um jogo em sala de aula o professor tem a possibilidade de descobrir 
algumas dificuldades encontradas pelos educando em certa parte de um conteúdo 
podendo ajudá-lo da melhor maneira possível e entendam que a aprendizagem pode 
acontecer de várias maneiras e de formas variadas. OLIVEIRA (2004, p.8) afirma que 
“Conteúdo, mas principalmente, para a assimilação de processo, de métodos, de formas, 
que conduzem efetivamente aos fins desejados e de regras que possibilitam este 
percurso.” 
E é através do jogo que o educador consegue usar de forma criativa e transforme 
o ambiente escolar num ambiente lúdico e agradável onde a criança goste do que esta 
sendo exposto e esclarecido para elas. 
O processo de ensino-aprendizagem, com a aplicação de jogo se tornou uma 
maneira diferente de dar aula e fazer com que a criança aprenda algo com mais 
entusiasmo e animação e se sentia mais alegre em saber que elas estão aprendendo de 
uma maneira que elas mais gostam que é brincando qual e a criança que não gosta de 
brincar na escola? até mesmo os adultos gostam imagine uma criança onde seu mundo é 
assim o jogo levanta a auto-estima do aluno que consegue entender através do jogo, o 
que não foi assimilado durante a aula é momento em que as crianças se interagem 
melhor com os colegas e ate mesmo com o professor. 
 
Dependemos da utilização de jogos educativos como recursos-
pedagógicos voltados à aprendizagem desenvolvendo todas as 
potencialidades e habilidades nos alunos a partir da educação infantil 
(...) brincando descontraidamente as crianças nem percebem que estão 
fixando e ampliando o conhecimento pobre determinado assunto,O 
educador tem de oportunidade impar de transformar sua aula em 
momento fascinante em que aprender e o brincar se mesclam,gerando 
uma aprendizagem real e prazerosa. (SILVA.2005p.26). 
 
 
 E assim os jogos possibilitam aos professores uma oportunidade de diferenciar 
suas aulas saindo da rotina de sala e até mesmo mudar a forma dos alunos aprenderem 
um determinado conteúdo de maneira divertida e descontraída. 
 
 
2.4 As contribuições dos jogos para afetividade e a ética dos alunos 
 
Além de todos os benefícios que os jogos trás não podemos deixar de ressaltar 
mais um ponto positivo dele, pois com ele, “o clima de ludicidade, em geral, colabora 
com o surgimento de laços afetivos. As pessoas sentem-se mais descontraídas. 
(DORME, 2003, p.90). E com isso favorece a participação e interação dos alunos e 
assim criando um vinculo de amizade e companheirismo entre os jogadores. 
Quando se fala em contribuição dos jogos sabemos que ele é um dos meios 
encontrados pela educação que mais contribui de forma positiva para o meio 
educacional e outro ponto positivo que o jogo auxilia é a questão ética dos alunos, pois 
ele contribui bastante para fazer com que os alunos aprendam a ser ético e respeitar o 
que são imposto a eles. 
O educador poderá observar como a vontade de vencer o jogo testa 
estes valores em seus alunos, qual deles resiste e qual se deixa vencer, 
deixando o prazer da vitória preponderar sobre a lealdade. Assim, os 
jogos podem funcionar como um elemento de avaliação do 
comportamento e uma ligação com valores que cada um de seus 
alunos tem. (DORME, 2003, p. 88). 
 
 
 Cabe então ao educador utilizar os jogos onde o objetivo maior além o do conteúdo 
seja um que o auxilie nos pontos que sua sala mais precisar. Muitas vezes para o professor 
discutir certos tipos de tema fica muito abstrato e difícil, como por exemplo, a questão sobre 
aspecto de ética e valores, mas quando o mesmo aproveita o jogo para impor isso a seus alunos 
fica bem mais fácil deles fazerem a assimilação desse assunto. 
 
O envolvimento com o jogo irá permitir que se discutam aspectos de 
ética e de valores, dando contexto à discussão. Por exemplo, discutir 
lealdade é um tanto abstrato para se tratar, especialmente com 
crianças, mas esta discussão, uma vez incluída na avaliação do 
cumprimento das regras de um jogo, fica muito mais fácil. O educador 
também poderá aplicar jogos que exercitam mais ou menos estes 
aspectos, fazendo com que os alunos venham estabelecer parâmetros 
para a discussão. (DORME, 2003, p.88). 
 
 
 O jogo é uma das maneiras mais inovadora que encontra de fazer a socialização, 
preparando assim, os alunos para o convívio entre a sociedade dentro e fora da escola, e 
quando o professor trabalha com os jogos voltados para assimilação do senso ético e do 
afetivo fica mais fácil esse convívio. 
 
 
 
2.5 O papel do professor durante a aplicação do jogo 
 
O professor tem um papel muito importante durante a aplicação do jogo em sala, 
pois ele é um fator indispensável para que o resultado do jogo seja satisfatório e consiga 
estimular o interesse dos alunos para o mesmo. O professor antes de qualquer coisa tem 
que gostar e acreditar que a atividade lúdica será importante para o desenvolvimento do 
seu aluno, e ver que o jogo é um recurso que vai estimular e facilitar a aprendizagem, 
despertando assim a curiosidade do educando para um determinado conteúdo. Segundo 
Mreche: 
 
(…) um professor que não sabe e/ou não gosta de brincar dificilmente 
desenvolverá a capacidade lúdica dos seus alunos. Ele parte do 
princípio de que brincar é bobagem perda de tempo. Assim, antes de 
lidar com a ludicidade do aluno, é preciso que o professor desenvolva 
a sua própria. (MRECHE Apud KISHIMOTO, 2000, p. 22) 
 
 
Ao utilizar o jogo como recurso pedagógico o papel do professor se mostra de 
fundamental importância. De fato, a utilização de jogos permite que os professores 
desempenhem a função de orientar, coordenar, questionar e de estimular seu aluno a 
pensar buscando assim seus próprios conhecimentos. Como descreve Silva ( 2005, 
p.25): “(…) o papel do educadoré o de levar o aluno a estruturar sua personalidade, 
racionar logicamente, ser independente e crítico, ser coerente em seus atos, ter iniciativa 
e aumentar sua auto-estima”. 
Durante a aplicação de qualquer tipo de jogo o papel do professor é 
indispensável e fundamental para que o resultado aconteça de forma adequada e positiva 
para a aprendizagem do aluno. De acordo com os PCN's (1998), a utilização de jogos 
permite que os professores tenham um papel de analisadores e avaliadores em aspectos 
importantes como: 
A compreensão dos alunos para entender o processo do jogo, assim como o autocontrole 
e o respeito a si próprio, facilidade com que os alunos criem possibilidades de construir 
uma estratégia nova e vencedora e capacidade de comunicar o procedimento que vai 
utilizar de maneira atual. 
Então o professor necessita usar de todas essas medidas para que seu papel 
realmente seja importante e o resultado seja o esperado 
O professor deve buscar atividades criativas, que desenvolva o raciocínio lógico 
do aluno e usar o jogo como recursos pedagógicos voltado à realidade dos seus alunos, 
desempenhando assim, seu papel com sucesso no processo de ensino aprendizagem para 
que tenha resultado positivo na aprendizagem do educando. 
O jogo promove no aluno o gosto pela matéria de matemática despertando 
assim sua motivação pelo o aprender brincando, pois o aluno precisa de estímulos para 
aprender a gostar do que ele não gosta e o jogo tem o poder de despertar a motivação e 
interesse. Para Silva (2005), o professor quando opta pela aplicação de jogos deve 
priorizar um ambiente de alegria para um desenvolvimento de suas habilidades e 
potencialidades. 
Um professor que deixa de trabalhar com jogos perde uma das melhores 
maneiras de inovar e dinamizar suas aulas e faz com que suas aulas fiquem rotineiras, 
sem atividades lúdicas e na grande maioria é julgado como um professor sem motivação 
e que não se interage com seus alunos. O trabalho do professor enfrenta vários desafios, 
pois ele em suas aulas explica, informa, questiona, corrige além da diversidade em uma 
sala de aula é muito grande pelo fato que em sala existem vários alunos em diferente 
níveis e trabalhar. Com essa diferença não é fácil, para que o professor consiga trabalhar 
de maneira que envolva um todo e com o jogo o professor tem a oportunidade de 
trabalhar com eles de forma que essa diferença não atrapalhe a aprendizagem dos que 
sentem dificuldades e nem atrasem os mais avançados fazendo assim uma balança entre 
os dois. 
O professor na sala de aula explica, informa, questiona, corrige, enfrenta muitos 
desafios como: trabalhar com alunos de vários níveis de aprendizagem, alguns destes 
com um grau de dificuldade maior que os outros, outros mais interessados que os outros 
e assim vai mesclando a sala e dificultado o trabalho do professor. Estes desafios devem 
ser considerados para os professores como um incentivo para que eles para que eles 
busquem novos métodos de ensino para ensinar aos seus alunos. 
Quando o professor vai aplicar um jogo em sala para Silva o professor deve: 
 
Esta satisfeito com a função que lhe foi atribuída, valorizar a 
participação e a atuação do educando no jogo ser claro ao expor 
as regras. Se perceber dificuldades, reformular a atividade para que o 
aluno não desinteresse fazer com que o educando pense, analise e 
reflita estimular os argumento dos alunos sempre que possível 
incentivar e estimular a ação do educando;intervir na resposta 
do aluno se necessário elogiar as jogadas certas. Nas erradas, 
levar o educando a entender o erro estimulando-o a ser 
 persistente. (SILVA, 2005, p. 27 ) 
 
 
Se o professor desempenha todos esses requisitos e procura dar o melhor de si 
para que seus alunos tenham uma boa aprendizagem a tendência de suas aulas é sempre 
ser boas e raramente elas irão ser cansativa e desgastante e o mesmo quando vai aplicar 
um jogo em sala tem que esta ciente que ele vai passar todas regras do jogo então, elas 
tem que ser clara e a sua fala também tem que ser claras para que os alunos entendam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 3 APLICAÇÃO DE JOGOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA 
 
 
3.1 Jogos 
 
Neste capítulo procuramos fazer uma pesquisa de campo na Escola Municipal 
Alice Camelo Azevedo da cidade de matrinchã onde aplicamos os jogos e pudemos 
comprovar que os jogos contribuíram bastante para amenizar dificuldades encontradas 
pelos alunos nos conteúdos que foram selecionados pelos professores regentes das salas 
na qual foram aplicados os jogos. 
 
3.11 Jogo 1- Tabuleiro das operações 
 
Justificativa: atividade proposta visa estimular a aprendizagem das quatro 
operações de forma lúdica e exercitar o raciocínio de forma a torná-lo mais rápido. 
Objetivos: 
 Desenvolver o prazer pelo estudo; 
 Estimular o raciocínio, ativando a capacidade de aprendizagem de forma 
divertida; 
 Estimular a construção do conhecimento; 
 Diminuir dificuldades e bloqueios 
Metas: 
 Estimular o raciocínio; 
 Reforçar o aprendizado; 
 Estimular os alunos a trabalharem em equipe. 
Material necessário: 
 Chamex para fazer as perguntas sobre os conteúdos; 
 Material firme madeira ou papelão; 
 Três moedas pra cada jogador; 
 Dado; 
Confecção 
 Desenhe um tabuleiro num firme, com pontos de interrogação indicando onde 
tem perguntas relacionadas às operações envolvendo adição, subtração, 
multiplicação e divisão, distribuídas em um dos lados da pirâmide; 
Ações e regras 
 Jogo para quatro participantes; 
 Aplicação do jogo para alunos do quinto ano do Ensino Fundamental; 
 Só vale andar pra frente; 
 Os obstáculos devem ser cumpridos; 
 Jogar o dado de números e andar o numero de casas indicado; 
 Se sair só um ponto entra só com uma moeda, mas se sair três pontos entra com 
todas as moedas; 
 Na casa que parar resolver as operações ou respeitar o que se pede para fazer no 
decorrer do jogo; 
 Cada acerto avance uma casa e se errar, permanecerá na casa que estiver; 
 Vence o jogo o aluno que salvar todas as suas moedas primeiro, em caso de 
empate o incentivo será dividido igualmente entre os vencedores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 01 
(Jogo retirado do livro jogos de A a Z p.45) 
 
3.12 Jogo 2 - Bingo Matemático envolvendo as quatro operações 
Justificativa: Atividade proposta que visa estimular a aprendizagem de uma 
forma lúdica e exercitar o raciocínio de forma a torná-lo mais rápido. 
Objetivos 
 Desenvolver o prazer pelo estudo; 
 Estimular o raciocínio, ativando a capacidade de aprendizagem de uma forma 
divertida; 
 Estimular a construção do conhecimento; 
 Diminuir dificuldades e bloqueios encontrados na assimilação dos conteúdos; 
Metas 
 Estimular o raciocínio lógico do aluno; 
 Reforçar o aprendizado dos alunos no conteúdo das quatro operações; 
 Estimular nos alunos o trabalho em equipe. 
Material necessário: 
 Cartelas de bingo; 
 Operações matemáticas. 
Material alternativo: 
 Folhas (chamex); 
 Lápis; 
 Caneta; 
 Caixinha de papelão; 
Confecção: 
 Em uma folha de chamex colorido, faça as cartelas de bingo e recorte-as; 
 Faça as operações matemáticas envolvendo as quatro operações. 
Ações e regras do jogo: 
 Jogo para aluno do quinto ano do ensino fundamental; 
 O professor distribui as cartelas e é quem irá cantar os números (operações); 
 Retira-se o papel da caixinha e diz a operação que se encontranele; 
 Cada aluno terá que ser rápido no raciocínio, se o resultado aparecer na cartela, o 
participante marca na “casa” onde se encontra o número que corresponde o 
resultado da operação cantada; 
 Vence o jogo quem completar primeiro a cartela toda; 
 Em caso de empate deixar bem claro antes de começar o jogo que o “premio” 
será dividido igualmente aos ganhadores para não gerar polemicas depois que o 
jogo terminar: 
 
B I N G O 
18 17 12 13 10 
11 22 25 23 26 
58 20 29 41 15 
24 44 7 54 14 
Fig. 02 
(jogo retirado do livro jogos de A a Z p. 101). 
 
3.13 Jogo 3 – Caixinha dos conteúdos matemáticos 
 
Justificativa: atividade proposta visa estimular a aprendizagem dos conteúdos 
explicados durante a semanas, durante o mês ou o bimestre de forma lúdica e exercitar 
o raciocínio de forma a torná-lo mais rápido com o intuito de fazer com os alunos 
aprendam a estudar antes das avaliações pois assim estará estimulando os alunos a 
estudar em casa. 
Objetivos: 
 Promover a interação do grupo usando um recurso didático renovador para as 
aulas. 
 Desenvolver a habilidades de agilidades dos alunos com relação ao conteúdo; 
 Estimular nos alunos o gosto de estar revisando os conteúdos antes das 
avaliações; 
 Propiciar um momento de contração com o grupo; 
Metas 
 Estimular o raciocínio lógico do aluno; 
 Reforçar o aprendizado dos alunos no conteúdo explicado em aulas anteriores; 
 Estimular nos alunos o trabalho em equipe. 
Material necessário 
 Aparelho de som 
 Conteúdos matemáticos que o professor escolher; 
Material alternativo: 
 Caixinha de madeira ou de papelão; 
 Folhas de chamex; 
 Cd de músicas dançantes; 
 Confecção: 
 Em uma folha de chamex, faça as cartelas com as perguntas relacionadas com o 
conteúdo que o professor escolher e recorte-as e coloque-as na caixinha; 
Ações e regras do jogo: 
 Pode ser utilizado com qualquer conteúdo que foi explicado ou até mesmo para 
contar uma historia sobre algum conteúdo que for iniciar com uma historia; 
 Organizar a sala em um círculo fechado para que a caixinha possa passar na mão 
de cada aluno; 
 Colocar uma música e entregar a caixinha para um aluno e dar comando para 
iniciar o jogo; 
 Para a música e pedir para o aluno que estiver com a caixinha na mão que tire 
uma pergunta sem olhar e responder a pergunta que ali esta; 
(Jogo retirado jogos de cintura p.49). 
 
3.2 Observações feitas partindo da aplicação dos jogos Bingo e do Tabuleiro das 
quatro operações em sala 
 
As aplicações dos jogos foram realizadas através de uma abordagem 
metodológicas, com o propósito de amenizar algumas dificuldades que os alunos do 5° 
ano “C” da escola Municipal Alice Camelo da cidade de Matrinchã enfrentavam com 
relação aos conteúdos de matemática em especial aos que envolviam as quatro 
operações, onde tive o auxilio da professora Cristiane Aparecida da Silva titular da sala 
a qual apliquei os jogos e onde fiz minha pesquisa de campo e foi a partir dessa sala que 
decidi fazer meu trabalho de conclusão voltado para essa área para poder dar a minha 
contribuição para a aprendizagem dos alunos da escola onde trabalho como 
coordenadora de turma. 
Foram aplicados dois jogos, Bingo Matemático envolvendo as quatro operações 
(FIGURA1) e tabuleiro das operações (FIGURA 2), no próprio ambiente escolar deles. 
Foi bastante significativa a apresentação dos jogos para as crianças, as mesmas foram 
instigadas a estarem imaginando como ocorreriam os jogos e quais eram os benefícios 
que eles poderiam estar trazendo para eles, logo após falamos das regras de cada jogo e 
dos objetivos de cada jogo o que incentivou mais ainda a turma a estarem jogando, pois 
para eles foi muito gratificante saber que eles iriam aprender os conteúdos de uma 
forma divertida 
Quando aplicamos esse jogo em sala podemos perceber que as contribuições 
foram significativas e trouxeram para os alunos uma melhor aprendizagem das quatro 
operações desenvolvendo assim, o raciocínio lógico-dedutivo dos educando, facilitando 
a interação dos alunos com o professor e com o restante da turma. Eles acharam 
maravilhoso de saber que poderiam aprender de outra forma as quatro operações e 
despertou neles o interesse em estudarem a tabuada para poderem jogar e vencer os 
jogos propostos de uma forma mais rápida. 
Os alunos foram estimulados a desenvolverem um raciocínio rápido, pois 
entenderam que precisavam desenvolver as operações corretamente para pontuar no 
jogo 
Esses dois jogos só foram possíveis de serem resolvidos e realizados devido à 
vontade dos alunos. Então podemos dizer que houve motivação, interação com os 
colegas e com as pessoas que estavam me auxiliando na aplicação. Percebemos que os 
alunos se esforçaram ao efetuarem as operações, pois a cada acerto eles se alegravam e 
cada erro eles queriam jogar mais para poderem acertar cada vez mais. 
O mais gratificante de quando aplicamos esses jogos foram os resultados obtidos 
depois da aplicação, pois tanto professores e alunos ficaram empolgados em continuar 
usando o jogo para aprendizagem o interessante é que vários outros professores usaram 
os jogos aplicados nas suas salas, lógico com algumas adaptações mais usaram. 
Esses jogos serviram também como uma forma de trabalho nas aulas de contra-
turno que um reforço que acontece em outro turno que não seja o turno que o aluno 
estuda. 
 
 
3.21 Observação do jogo da caixinha dos conteúdos matemáticos; 
 
A aplicação desse jogo foi na sala do 6° ano “C” no período vespertino da escola 
Municipal Alice Camelo Azevedo na cidade de Matrinchã – Goiás com o intuito de 
tentar amenizar dificuldades dos alunos com relação aos conteúdos de matemática em 
especial aos que envolviam as quatro operações, expressões numéricas, potência e 
adição e subtração de números fracionários onde tive o auxilio do professor Cleyton 
Marques de Oliveira titular da sala a qual apliquei os jogos. 
Antes de aplicar o jogo conversei com o professor com um mês de antecedência 
para que o mesmo pudesse fazer a seleção dos conteúdos com o qual ele queria que eu 
trabalhasse a partir da escolha dele é que comecei a elaborar as perguntas que colocaria 
dentro da caixinha e pedi que se pudesse dar uma revisada nos conteúdos para relembrar 
os alunos sobre os conteúdos, pois ele escolheu conteúdo que havia sido explicado no 
inicio do ano então ele fez o trabalho com os alunos para facilitar no dia que eu entrasse 
na sala não precisasse voltar num conteúdo que eles já tinham visto. 
Quando entrei na sala os alunos acharam que iriam levar uma bronca, pois sou 
uma das coordenadoras da escolar nas logo esclareci que era um trabalho da faculdade e 
que eu iria desenvolver com eles procurei aplicar o jogo de forma que os alunos 
percebessem todos os passos do jogo para não ficar duvidas no meio do jogo. 
Ao começar a aplicar o jogo e percebi que realmente os alunos tinham muitas 
dificuldades nos conteúdos que o professor havia escolhido no inicio tive um pouco de 
dificuldades pelo o fato que os alunos estavam com um pouco de dificuldades nos 
conteúdos nas que logos ele s conseguiram lembrarem os conteúdos e logo começaram 
a compreender melhor o conteúdo e o jogo começou a funcionar de forma positiva. 
Assim como em qualquer jogo ou atividades houve momento de erro. No 
surgimento de algum tipo de erro, nós tentávamos reverter á situação, criando 
argumentos explicativos que os mesmo percebessem o próprio erro. Foi dessa forma 
durante o desenvolver de todo o jogo, errando, acertando e aprendendo. 
Percebemos que a atividade lúdica representa no aluno um momento de 
liberdade onde ele saida rotina de sala de aula e aprende de forma descontraída, 
divertida e prazerosa com muita alegria a cada resposta correta. 
Além de ter sido grande proveitoso para os alunos na hora que eles fossem 
responder também percebemos que os alunos ficavam muitos atentos nas perguntas do 
colega para testar o seu conhecimento do conteúdo que havia na pergunta havia 
momentos que eles mesmos pediam para responder só para melhoria do seu próprio 
conhecimento. 
Outro ponto que foi fundamental para que o jogo funcionasse de maneira 
positiva foi a interação dos alunos com o jogo a cada pergunta que saia e acertavam eles 
queriam responder cada vez mais e a cada erro eles procuravam pensar mais ainda para 
chegar na resposta correta e logo elas perceberam que o intuito do jogo era fazer com 
que eles fizesse uma retrospectiva no seu aprendizado durante todo os bimestre 
passados , pois teve uma aluna que no fim do jogo disse “já entendi o que vocês 
queriam, vocês queria que nos aprendêssemos a estudar sem ser tempo de prova”, foi 
muito bom ouvir isso e perceber que tínhamos alcançados um dos nossos objetivos. 
Depois da aplicação o professor achou que a turma deu uma melhora e 
continuou usando o jogo para melhoria da aprendizagem dos seus alunos e com isso 
pude comprovar juntamente com os professores da sala da qual apliquei os jogos que 
como corrobora os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), a aplicação do jogo 
contribui para a construção de atitudes, pois o aluno enfrenta desafios, procura 
solucionar esses desafios, desenvolve o senso critico, o qual se da a criação de 
estratégias e conseqüentemente possibilita mudar essas estratégias quando o resultado 
não sair como planejara. 
 
Os jogos podem contribuir para o trabalho de formação de atitudes 
enfrentarem desafios, lançar-se á busca de soluções, 
desenvolvimento da critica, da intuição, da criação de estratégias e da 
possibilidade de alterá-las quando o resultado não é satisfatórias 
necessários para a aprendizagem da Matemática. (PCN’s, 1998.p. 47). 
 
 
As maiores dificuldades encontradas pelos os alunos foram em resolverem as 
perguntas elas tinham um pouco de dificuldades começarem a resolver alguns 
exercícios que eles já tinham visto no inicio do ano, outro conteúdo que percebemos 
maior dificuldade foi a de frações com denominadores diferentes, pois eles tem grande 
dificuldades nas quatro operação eles sentem um pouco de dificuldade em fração 
equivalente. 
Além dos vários recursos positivos obtidos com aplicação dos jogos tanto no 5° 
e 6° ano como: motivação, interação com o meio e outros. Pudemos concordar mais 
uma vez com os Parâmetros Curriculares Nacionais, quando afirma que “os mesmo 
desempenham uma proposta o qual os alunos aprendem brincando, mesmo precisando 
respeitar algumas regras predeterminadas”.( 1998, p.52). 
Os PCN’s (1998) afirmam que o aluno ao participar de um jogo desenvolve o 
raciocínio lógico, a motivação, a socialização dentre outros aspectos. Na pesquisa 
realizada foi possível verificar que o sucesso peles os alunos foram obtidos com relação 
a aprendizagem e pudemos contribuir um pouco para tenta ameniza as dificuldades 
deles com relação a um conteúdo que tanto sentiam dificuldades . 
No fim dos três jogos, foram distribuídos balas e bombons como forma de 
agradecimento pela participação e percebemos que desde o inicio até o final os alunos 
ficaram felizes por ter participado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Esta pesquisa de campo foi de grande importância para a conclusão deste 
trabalho de conclusão, pois pudemos comprovar as idéias de autores como: 
Grando(2004), Silva(2005), Piaget e Vygotsky, autores que utilizamos para fazer este 
trabalho que até então tínhamos somente lidos pesquisas feitas por eles, e que tive a 
oportunidade de comprovar a veracidade desta pesquisas desse autores. Percebi que os 
jogos que foram selecionados foram ferramentas fundamentais para facilitar a 
aprendizagem dos alunos nos conteúdos matemáticos selecionados pelos os professores 
e para os alunos percebemos neles uma satisfação de terem a oportunidade de estarem 
aprimorando sua aprendizagem através dos jogos. 
Concluímos que para ser professor de matemática não basta somente saber 
passar os conteúdos mecanizados, eles precisam ser conhecedores da importância do 
ensino da matemática e façam com que seus alunos percebam também esta importância 
e assim vejam que ela passou sim por mudanças que só favoreceu o processo de ensino-
aprendizagem. 
Com este trabalho percebemos o quanto é importante trazer algo novo, diferente, 
para fazer com que os alunos sintam gosto por um conteúdo que julgava difícil, o 
propósito maior era fazer com que os alunos aprendessem que tem varias maneira de 
aprender um conteúdo, e com o jogo o professor consegue fazer com seu aluno aprenda 
a pensar, racionar, chegar ao seu próprio conhecimento, é fundamental que os 
educadores se conscientizem sobre esta importância principalmente para os alunos que 
estão iniciando sua vida escolar. 
Percebemos também que os alunos não aprendem só com algo mecânico, mas 
sim com maneiras diferentes e inovadoras deixando prevalecer que a busca de novos 
conhecimentos pela melhoria do ensino da matemática, procurando trabalhar de forma 
que a teoria e prática andem juntas, e através da aplicação de jogos é que os professores 
consegue amenizar as dificuldades do alunos com relação aos conteúdos matemáticos. 
Foi por causa dessas dificuldades que decidimos trabalhar com a aplicação de 
jogos no fim no capitulo III, pois não queria simplesmente escrever sobre os benefícios 
da matemática e dos jogos e não colocá-los em prática e pretendo continuar trabalho 
com esse tipo de trabalho para melhorar o ensino dos alunos que ainda irei ter. 
Acreditamos que a realização deste trabalho contribua de uma forma positiva 
para que educadores possam utilizá-lo na busca de alternativas de recursos didáticos e 
metodológicos eficazes para a construção do seu próprio conhecimento e para melhoria 
da aprendizagem dos seus alunos. 
Não podemos esperar que todos que decidam utilizar essa maneira de trabalhar 
tenham um resultado positivo só porque tem autores famosos que pontuaram como 
sendo positivo, mas queremos que os educadores percebam que para o jogo funcionar 
de forma positiva irá depender e muito da paciência e da sabedoria dos mesmos para 
atingir suas metas pelo fato de não ser fácil trabalhar de maneira inovadora 
principalmente se não gastar do que faz, pois ser professor não é tarefa fácil imagina se 
não gostar é pior ainda e trabalhar com jogo tem que saber dos objetivos e sabe passar 
aos seus alunos de maneira correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BRENELLI, R. P. O jogo como espaço para pensar: a construção de noções lógicas e 
aritméticas. Campinas: Papirus, 1996ª. 2008p. 
 
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil. Leitura crítica compreensiva artigo a artigo. 2° 
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. 
 
DOHME, Vânia. Atividades lúdicas na educação: o caminho de tijolos amarelos do 
aprendizado. 3 ed, Petrópolis RJ; vozes, 2003. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a pratica educativa. 
São Paulo: Paz e Terra, 1996. 
 
GRANDO, Regina Célia. O jogo e a matemática no contexto da sala de aula. 1. Ed. 
São Paulo: Paulus, 2004. 
 
KISHIMOTO, Tizuko morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 4. ed. 
São Paulo: Cortez, 2000. 
 
OLIVEIRA, Vera Barros de. Jogos de regras e a resolução de problemas. – 2ª ed. –

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