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resenha bioquimica

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1. RESUMO DOS ARTIGOS
Os artigos originais são constituídos de cinco partes e quatro partes respectivamente, sendo o artigo de Grossi (2006) Introdução, Aspectos fisiopatológicos da cetoacidose diabética, Avaliação e Intervenções de Enfermagem, Intercorrências e Considerações finais e o artigo de Cardoso et. al. (2015), Introdução, Métodos, Resultados e Discussão.
Segundo Grossi (2006) a principal complicação no diabetes mellitus e a cetoacidose (CAD). Emergência clinica que requer intervenções imediatas e efetivas. A cetoacidose diabética é uma condição aguda e grave que se desenvolve predominantemente em pacientes com Diabetes mellitus do tipo 1 e é induzida pela deficiência relativa ou absoluta de insulina.
Cardoso et.al. aponta que altos níveis de ácido úrico também têm sido associados com resistência insulínica (RI), diabetes mellitus 2 (DMT2) e síndrome metabólica (SM).
Ainda para Cardoso et.al. (2015) a SM tem merecido destaque dentre as alterações cardiometabólicas, pois representa um conjunto de fatores de risco, que consiste em alterações do metabolismo dos glicídios – hiperinsulinemia, resistência à insulina, intolerância à glicose ou diabetes mellitus tipo 2 (DM2); alterações do metabolismo dos lipídeos – aumento de triglicerídeos e/ou diminuição de colesterol ligado à lipoproteína de densidade alta (HDL-colesterol); obesidade abdominal; aumento da pressão arterial.
De acordo com Grossi (2006) o modo como os agentes etiopatogênicos agridem o organismo na cetoacidose diabética está usualmente associada ao aumento nos níveis dos hormônios contrarreguladores (glucagon, cortisol, catecolaminas e do crescimento) e à redução da ação efetiva da insulina circulante. Ocorre como consequência, um aumento na produção de glicose pelo fígado, aumento da resistência à ação periférica da insulina e liberação hepática de ácidos graxos e corpos cetônicos. 
Originada inicialmente pela lipólise, a acidose metabólica, eleva os níveis de corpos cetônicos no sangue, que são eliminados através da urina (cetonúria) acompanhados de grande perda de sódio (Na), potássio (K) e bicarbonato (HCO3), contribuindo assim, para o agravamento dos desequilíbrios hidro-eletrolítico e ácido-básico. A hipóxia tissular dá origem a uma excessiva formação de ácido lático e consequentemente à falência circulatória periférica, agrava consideravelmente esse quadro de acidose.
Cardoso et.al. (2015) Ressalta ainda que a expressão hepática da síndrome metabólica é a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), que é caracterizada pela deposição de gordura nos hepatócitos de indivíduos com pouca ou nenhuma ingestão de álcool.
A metodologia utilizada por Cardoso et.al.(2015) foi um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado entre julho/2009 e março/2010, como parte de um projeto maior intitulado “Prevalência de fatores de risco cardiometabólicos entre crianças e adolescentes obesos ou com sobrepeso”. E Grossi (2006) fez uma pesquisa bibliográfica, que pretende com base na fisiopatologia e nas manifestações clínicas, fornecer subsídios para a prática clínica de enfermagem no manejo da cetoacidose diabética.
Na pesquisa realizada por Cardoso et.al. (2015), a amostra envolveu 129 indivíduos sendo crianças e adolescentes entre dois e 18 anos com sobrepeso ou obesidade que foram encaminhados pelas equipes de saúde em Campina Grande-PB ao Centro de Obesidade Infantil (COI) através da divulgação da pesquisa nas Unidades Básicas de Saúde, pela secretaria de saúde deste mesmo município. Foram obtidas informações sobre questões socioeconômicas, história pessoal e familiar; aferidas as medidas antropométricas e agendados os exames laboratoriais e ultrassonográfico. O diagnóstico de esteatose baseou-se no resultado da ultrassonografia de abdome superior. A coleta sanguínea foi realizada após jejum de 10 a 12 horas. O diagnóstico da SM foi realizado através dos critérios recomendados pela National Cholesterol Education Program /Adult Treatment Panel III14 adaptados para faixa etária. Foram considerados os seguintes grupos, de acordo com a presença e/ou ausência da SM e esteatose hepática: G1 – presença de SM e esteatose; G2 – presença de SM sem esteatose; G3 – ausência de SM e presença de esteatose; G4 – ausência de SM e de esteatose. Foi verificada a associação dos níveis de ácido úrico de acordo com sexo, faixa etária, cor, estado nutricional, CA, PAS, PAD, TG, glicemia de jejum, RI, SM e esteatose hepática através do teste do Qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher.
No estudo de Grossi (2006) A avaliação dos sinais e sintomas inerentes ao quadro patológico descrito é condição essencial para a adoção de intervenções de enfermagem a estes pacientes. A presença de poliúria, polidipsia, polifagia, perda de peso, fraqueza, pele e mucosas secas, diminuição do turgor cutâneo, olhos encovados, rubor facial, visão turva, náuseas, vômitos, dor abdominal, sonolência, desorientação, letargia, hálito cetônico, hipotensão, taquicardia hiper-ventilação de Kussmaul (respiração ampla e acelerada) e alterações no nível de consciência, caracterizam a cetoacidose diabética do ponto de vista clínico. As glicemias maiores que 300 mg/dl, presença de glicosúria e cetonúria, alterações da gasometria arterial (pH
e HCO3 baixos) e alterações eletrolíticas(Na e K baixos), confirmam a cetose do ponto de vista laboratorial.
2. RESENHA CRITICA
Nota-se que a atuação de enfermagem e as principais intervenções terapêuticas junto aos pacientes hospitalizados em decorrência de cetoacidose diabética têm por objetivos bloquear a cetogênese, corrigir a desidratação, a hiperglicemia e os desequilíbrios eletrolítico e ácido-básico .
Grossi (2006) menciona um atendimento específico e sincronizado para a equipe de enfermagem no atendimento a cetoacidose diabética
salientando a importância em ter um bom conhecimento cientifico para realizar tal atendimento com excelência.
Suspeita Clínica: Anamnese + Exame Físico, alteração da glicemia, com sintomas: poliúria, polidipsia, polifagia, perda de peso (sintomas decorrentes da hiperglicemia), acompanhados por dispnéia, náuseas, vômitos, dor abdominal, fraqueza, letargia da acuidade visual, alterações do estado mental e eventualmente coma. 
Fatores desencadeantes: - Infecção (as mais freqüentes são pneumonia e infecções do trato urinário); Infarto agudo do miocárdio, Acidente Vascular Cereal, Tromboembolismo Pulmonar; Pancreatite Aguda; Traumas, queimadura; Diabetes não diagnosticado/abandono do tratamento; Drogas: Glicocorticóides, Tiazídicos, ß-bloqueadores,Antipsicóticos, Bloqueadores H2, Fenitoína. 
 Avaliação Complementar Inicial: - Glicemia, Hemograma, QUE, Urocultura, Uréia, Creatinina, Sódio, Potássio, Gasometria Arterial, ECG; - Conforme necessidade: Enzimas cardíacas, RX Tórax, Exame de Escarro, Hemoculturas,Amilase/Lípase. 
Assim mostrando que é de extrema necessidade que a equipe de enfermagem que presta atendimento na emergência de um hospital, tenham intervenções imediata com o atendimento de pacientes portadores de diabetes descompensado.Uma assistência de enfermagem efetiva é de grande importância na porta de entrada de um hospital.
A cetoacidose é uma emergência clínica que requerintervenções  imediatas e  efetivas e, por isso, a assistência de enfermagem deve estar pautada no conhecimento fisiopatológico deste distúrbio e nas suas manifestações clínicas, visando assim, proporcionar um cuidado com segurança e qualidade, além de prevenir complicações tardias correlacionadas. Outra questão que deve ser valorizada é a educação do paciente e dos familiares na prevenção da recorrência da cetoacidose diabética. Diante disso a atuação do enfermeiro é relevante pois o mesmo é responsável por desenvolver programas de promoção da saúde e prevenção de agravos por isso, àquele que opta por atuar em unidades de urgência e/ ou emergência deve estar devidamente capacitado, a fim de ofertar uma assistência de qualidade. 
Para Cardoso et.al. (2015), a prevalência de SM foi maior que aencontrada por outros autores que avaliaram crianças e adolescentes obesos. As evidências que explicam a associação dos níveis de ácido úrico com a SM são baseadas em dois mecanismos. O primeiro está relacionado ao fato de a captação de glicose no músculo esquelético depender, em parte, do aumento no fluxo sanguíneo mediado pela insulina, estimulando a liberação de óxido nítrico a partir de células endoteliais.
 Apesar de não ter sido verificada associação com esteatose hepática nesta amostra, estudos recentes têm descrito uma relação significativa entre os níveis elevados de ácido úrico e a DHGNA, representando um fator de risco independente para a doença hepática.
Cardoso et.al. (2015) defende a inclusão do ácido úrico em protocolos de avaliação de crianças e adolescentes obesos ou com sobrepeso a fim de conhecer possíveis complicações precoces de alterações cardiovasculares.
3. CONCLUSÃO DO RESENHISTA
Os artigos de Cardoso et.al.(2015) e Grossi (2006) foi claro em mostrar que a os resultados foram obtidos conforme o objetivo da pesquisa, algumas ações e conhecimento sobre esteatose hepática, níveis elevados de ácido úrico associaram-se com adolescência e síndrome metabólica. Foi possível observar que não houve associação entre níveis aumentados de ácido úrico com o diagnóstico de sobrepeso e obesidade e com a presença de esteatose hepática não alcoólica. Ficou claro a importância do conhecimento sobre diabetes mellitus e seu agravante a cetoacidose diabética para as intervenções de enfermagem, onde havendo um atendimento imediato, com os profissionais sabendo da gravidade da patologia realizem uma assistência eficaz.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Cardoso, Anajás S.; Gonzaga, Nathalia C.; Medeiros, Carla C. M.; Carvalho, Danielle F. de Relação entre ácido úrico e os componentes da síndrome metabólica e esteatose hepática não alcoólica em crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade Jornal de Pediatria, vol. 89, núm. 4, julio-agosto, 2013, pp. 412-418 Sociedade Brasileira de Pediatria Porto Alegre, Brasil. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=399738201015 Acesso em: 27/10/2017
2.GROSSI, Sonia Aurora Alves. O manejo da cetoacidose em pacientes com Diabete Mellitus: subsídios para a prática clínica de enfermagem.Rev. esc. enferm. USP [online].2006, vol.40, n.4, pp. 582‐586. ISSN 0080 6234. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S008062342006000400019. Acesso em: 27/10/2017. GULLO, Aline Beatriz Moreira; LIMA, Antônio Fernandes Costa; SILVA, Maria Júlia Paes da. Reflexões sobre comunicações na assistência de enfermagem ao paciente renal crônico. Rev. esc. enferm. USP. São Paulo, v. 34, n. 2, June 2000, p. 210.

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