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DESAFIO CIENCIAS CONTABEIS 6 corrigido

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP – CEAD
POLO – CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
Curso Superior Bacharelado em Ciências Contábeis.
DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas norteadoras:
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
CONTABILIDADE AVANÇADA I
CONTABILIDADE GERENCIAL
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
NOÇÕES DE ATIVIDADES ATUARIAIS
 
9910175148 - Andréia Carvalho Alves
9677462037 - Maria Reges Soares
9030000001 - Stephanie Lopes Barbosa
9419568373 - Edgleyde Diniz de Oliveira
9505343630 - Gercivany Paula de Almeida
Anápolis
Abril, 2017
DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas norteadoras:
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
CONTABILIDADE AVANÇADA I
CONTABILIDADE GERENCIAL
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
NOÇÕES DE ATIVIDADES ATUARIAIS
 
9910175148 - Andréia Carvalho Alves
9677462037 - Maria Reges Soares
9030000001 - Stephanie Lopes Barbosa
9419568373 - Edgleyde Diniz de Oliveira
9505343630 - Gercivany Paula de Almeida
DESAFIO PROFISSIONAL
Desafio profissional de processo de harmonização das normas de contabilidade em relação às dos organismos internacionais, Método de Equivalência Patrimonial, Análise das Demonstrações Contábeis e diferença entre empresa pública e privada, apresentado como requisito para a obtenção de nota do curso de Ciências Contábeis, supervisionada pelo tutor presencial.
Anápolis
Abril, 2017
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo a resolução de um desafio composto de quatro etapas. Em cada etapa do desafio, será proposta a leitura de artigos para fundamentar a composição do trabalho e/ou uma aplicação prática das disciplinas do semestre. Este trabalho utiliza como base norteadora, disciplinas como Contabilidade Internacional, Contabilidade avançada I e Contabilidade gerencial, além de Competências Profissionais e Noções de Atividades Atuariais. O desafio requer a solução de passos propostos, tais como o estudo do processo de convergência das normas contábeis aos padrões internacionais; a aplicação na prática, por meio de um estudo de caso de uma empresa hipotética, do método de equivalência profissional; a utilização de uma ferramenta de análise conhecida como análise de balanço contábil, por meio de indicadores econômicos e financeiros, utilizando um estudo de caso envolvendo uma empresa real para verificar a viabilidade de investimento na entidade; e a identificação de diferenças entre previdência pública e privada. O desafio se justifica pelo fato de as etapas abordarem estudos e análises amplamente utilizados por um profissional contábil. Neste sentido, o trabalho visa ao auxílio dos alunos de graduação para o desenvolvimento de habilidades necessárias a sua profissão. 
Palavras chave: Desafio. Contabilidade. Investimento.
�
SUMÁRIO
41	INTRODUÇÃO	�
41.1	Considerações Iniciais	�
51.2	Objetivos	�
51.2.1Geral	�
51.2.2 Específicos	�
52	PASSO 1 - PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DAS NORMAS CONTÁBEIS AOS PADRÕES INTERNACIONAIS	�
83	PASSO 2 - APLICAÇÃO DO CPC 18 EM UM ESTUDO DE CASO POR MEIO DO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL PARA AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS	�
104	PASSO 3 - AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO POR MEIO DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS	�
114.1	Análise Financeira	�
114.1.1Solvência	�
124.1.2 EstruturaPatrimonial	�
134.2	Análise Econômica	�
164.3	Resultados	�
185	PASSO 4 - DIFERENÇAS PRINCIPAIS ENTRE REGIME DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA E PRIVADA	�
195.1	Regime Geral de Previdência Social	�
205.2	Regime Complementar de Previdência	�
215.3	Formas de Investimento	�
225.4	Métodos de financiamento para os planos de benefício definido	�
225.4.1SistemaPayg	�
235.4.2 Sistema do prêmio médio geral e seus derivados ...........................................�
245.4.3 Sistema de capitalização terminal...............................................................�
255.5	Métodos de financiamento para os planos de contribuição definida	�
276	CONCLUSÕES	�
29REFERÊNCIAS	�
�
�
INTRODUÇÃO
Considerações Iniciais
Os problemas apresentados neste trabalho abrangem a pesquisa teórica acerca de um fenômeno conhecido como harmonização, que diz respeito à convergência das normas e, principalmente, das práticas contábeis ao padrão estabelecido pela IASB, cujo objetivo é conferir ao universo contábil uma linguagem única. Abrangem também a pesquisa e o entendimento acerca do CPC 18, que, resumidamente, descreve conceitos e define parâmetros para aplicação do método de equivalência patrimonial. Outro problema objetiva o aprendizado e a execução de uma ferramenta comumente utilizada no cotidiano de um contador: a análise das demonstrações contábeis; nesse sentido, o trabalho sugere, especificamente, a análise por meio de indicadores ou índices (ou, ainda, quocientes), para subsidiar a tomada de decisão sobre investimentos em uma determinada entidade previamente escolhida. Também, a pesquisa sobre o ramo atuarial, destacando diferenças entre os sistemas de previdência pública e privada. 
Esse conjunto de etapas, ligadas intimamente às disciplinas do semestre, tem a finalidade de desenvolver habilidades que estão diretamente relacionadas às competências de um contador, dando ao aluno uma visão ampla no tocante ao sistema financeiro nacional atual. Além disso, o trabalho busca, também, o desenvolvimento de aptidões, tais como: o reconhecimento e definição de problemas, o equacionamento de soluções; o desenvolvimento de um pensamento estrategista; ainda, desenvolver a capacidade de transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão; também, a competência necessária para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e perícias administrativos, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais.
Objetivos
Geral
Favorecer a aprendizagem e auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, além de promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas relativos à profissão.
Específicos
Fazer pesquisa concernente à harmonização das normas contábeis aos padrões internacionais; 
Realizar o estudo sobre o CPC 18 e aplicá-lo em um estudo de caso;
Desenvolver um estudo prático envolvendo uma empresa real, com base no estudo e no conhecimento a respeito dos indicadores financeiros e econômicos desta;
Pesquisar e apontar as principais diferenças entre os sistemas de previdência pública e privada.
PASSO 1 - PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DAS NORMAS CONTÁBEIS AOS PADRÕES INTERNACIONAIS
Muitas pesquisas acerca de padrões e práticas contábeis buscam conhecer as causas das diferenças entre as normas vigentes no mundo. Os estudos apontam fatores que vão além do campo econômico, revelando uma lista grande razões, que abrange desde o nível educacional dos profissionais de contabilidade e o sistema jurídico dos países até a fonte principal de financiamento de cada empresa, o que revela que a diferença entre padrões contábeis pode ocorrer até mesmo dentro de um próprio país, no nível das entidades (Freire et al, 2012).
Desse modo, como afirma Freire et al (2012), é extensa a variedade de normas específicas norteando as práticas contábeis de cada país ao redor do mundo. Além disso, vários conjuntos alternativos locais são utilizados para evidenciar um mesmo fato econômico, dificultando a compreensão das demonstrações contábeis por parte daqueles que não conhecem os critérios adotados por outros países ou outras entidades. Então, fez-se necessária a convergência entre os modelos contábeis. Também se pode mencionar que, em um mundo cada vez mais globalizado, onde muitas empresas atuam em mercados de vários países, torna-se imprescindível que todos falem um idioma único com relação às práticas contábeis. Também, os investidores têm interesse nas demonstrações das empresas onde possuem seus investimentos, e somente um padrão normativo reconhecível mundialmente permite que qualquer entidadeou investidor possa analisar as publicações das demonstrações contábeis de uma empresa em qualquer lugar do mundo, independente das divergências entre os níveis educacionais, os sistemas políticos e jurídicos dos países. 
Esse modelo de padronização que vem sendo adotado mundialmente é produzido pela IASB (International Accounting Standards Board), emitente da IFRS (International Financial Reporting Standards), um conjunto de normas internacionais de contabilidade que objetiva um conjunto de procedimentos contábeis que sejam compreensíveis e aceitos no mundo inteiro. Portanto, a convergência normativa ou harmonização contábil visa à facilitação de análises e interpretações financeiras em um nível global.
 No entanto, aspectos culturais dos modelos contábeis utilizados, aspectos econômicos e institucionais e até mesmo educacionais podem resultar em uma adoção apenas parcial. Nesse caso, a convergência às normas internacionais restringe-se ao campo normativo e formal (contabilidade de direito); no aspecto rotineiro das entidades, entretanto, o procedimento prático adotado (contabilidade de fato) continua sendo o mesmo de antes do processo de harmonização, dificultando a convergência no aspecto que mais importa: a uniformização dos procedimentos práticos. Dessa forma, a adaptação aos pronunciamentos internacionais perpassa uma mudança completa não só em termos jurídicos como também em termos educacionais, sendo necessária uma readequação de universidades e de centros de ensinos, modificando as estruturas curriculares dos cursos de graduação, tendo em vista a adaptação às normas da IASB (Freire et al, 2012).
No Brasil, a convergência também vem sendo aplicada, principalmente a partir de 2007, com a sanção da lei 11.638/07, que definiu mudanças nos padrões até então adotados no país. Conforme essa lei, as normas relativas às demonstrações financeiras das companhias abertas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cuja função é normalizar, fiscalizar e disciplinar o mercado de valores mobiliários deve ser elaborado em consonância com os padrões internacionais de contabilidade. Ainda, por parte dessa lei, houve alteração da lei 6.385/76, que criou a CVM. A mudança consistiu na possibilidade da celebração de convênios por parte da autarquia criada pela lei 6.385/76 (CVM), do Banco Central e de demais órgãos e agências reguladoras com entidades que tivessem o objetivo de estudar e divulgar princípios, normas e padrões de contabilidade e de auditoria. Em 2005, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) criou O CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. O CPC, composto por diversas entidades, sendo elas: ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas; APIMEC NACIONAL - Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais; BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; CFC - Conselho Federal de Contabilidade; IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil; FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras; tem como objetivos explícitos o estudo, a pesquisa, a discussão, a elaboração e a deliberação sobre o conteúdo e a redação de Pronunciamentos Técnicos. Dessa forma, fica clara a interpretação do artigo 5º da lei 11.638/07. Esse dispositivo normativo conferiu ao CPC poderes para regulamentar os procedimentos contábeis por meio da emissão de pronunciamentos e orientações técnicas, sempre visando à convergência com as normas expedidas pela IASB (Freire et al, 2012).
O artigo utilizado como base para este estudo, Freire et al (2012), tenta verificar se empresas brasileiras utilizam ou não os métodos novos já positivados - métodos buscando a convergência das práticas contábeis - mesmo tendo a possibilidade de adotar práticas antigas, promovendo uma contabilidade de fato e de direito idênticas, em relação aos critérios de depreciação. No Brasil, de acordo com as leis 6404/76 e a lei 11.638/07, leva-se em consideração conceitos econômicos de avaliação de ativos, bem como de perda de potencial de prestação de serviços. Apesar disso, a contabilidade das empresas tendia a observar, no tocante à depreciação de ativos, critérios estabelecidos em leis fiscais específicas. Ou seja, mesmo com a vigência de leis que promovem a harmonização com normas estabelecidas internacionalmente, aqui no Brasil era frequente a adoção de práticas antigas, anteriores à harmonização.
Os resultados levantados, segundos dados de 2008 a 2010, mostram que, em 2008, mais de 70 % das empresas estudadas utilizavam exclusiva ou majoritariamente critérios fiscais de depreciação, não se adequando às normas globais. Já em 2009, apenas 1/5 das empresas citadas acima modificou seus critérios de depreciação, e 80% delas continuava optando pelos critérios fiscais. Esse baixo número é justificado pelo pouco tempo para a adoção das normas contábeis internacionais que, como já citado, leva em conta diversos fatores para a sua total adoção. Entretanto, em 2010, 70% das empresas que não haviam alterados seus critérios, e, portanto, não convergindo aos padrões normativos mundiais, aderiram às novas práticas. As análises concluíram que, ao final do estudo, pouco menos de 15% das empresas pesquisadas ainda utilizavam as leis fiscais para definirem os critérios para a depreciação de ativos.
PASSO 2 - APLICAÇÃO DO CPC 18 EM UM ESTUDO DE CASO POR MEIO DO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL PARA AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS
O CPC 18, utilizado como base para este estudo, estabelece algumas definições e critérios acerca da aplicação do método de equivalência patrimonial. Conforme o referido pronunciamento, em seu item 16, a utilização do método de equivalência é obrigatória nos casos em que a entidade investidora exerça um controle individual ou conjunto (compartilhado), ou tenha influência significativa sobre a investida. Com isso, é possível inferir que apenas nos casos em que a investida se enquadra no que diz explicitamente o CPC 18 surge a obrigatoriedade de realizar os cálculos de equivalência patrimonial. Os casos, de forma detalhada, segundo CPC 18 (2012) são:
- Sociedade Coligada: quando o investidor tem influência significativa sobre a entidade investida; os de sociedade controlada. Essa influência só é reconhecida se corresponder aos critérios estabelecidos no CPC 18. Além de outros citados no pronunciamento, está a exigência da porcentagem mínima de 20% - em relação ao patrimônio líquido da investida - do poder de voto da entidade investida;
- Sociedade Controlada: quando uma entidade tem os direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores de outra entidade, diz-se que há uma sociedade controlada;
- Empreendimento controlado em conjunto: trata-se de um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo.
Consoante o desafio proposto, deve-se avaliar uma situação hipotética em que uma empresa detém uma porcentagem de investimento permanente sobre outra entidade e avaliar se a empresa investidora tem a obrigação de realizar o método da equivalência patrimonial para contabilizar seus investimentos e efetuar o cálculo por esse método caso haja obrigatoriedade de realizá-lo. 
Ainda de acordo com o desafio, a empresa investidora - Cia. SOS Brasil S.A - possui um investimento de R$ 3.900.000,00 sobre a investida – Maxi Company S.A -, em 31/12/X1, o que corresponde a 60% do patrimônio líquido desta. O desafio propõe a análise do estudo de caso considerando a hipótese de, na data 31/12/X2, o patrimônio líquido da Maxi Company S.A sofrer um aumento para R$ 7.200.000,00.
Segundo o CPC 18, a empresa Cia. SOS Brasil S.A estaria obrigada utilizar o método da equivalência patrimonial, pois possui 60% das ações da investida – bem mais do que o mínimo exigido no referido pronunciamento -, o que configura uma situação de influência significativa (coligada).O valor investido pela Cia SOS Brasil S.A corresponde a 60% do valor do patrimônio líquido da entidade investidora, sendo este, portanto, equivalente a R$ 6.500.000,00. 
Após a análise do caso, conclui-se que a Maxi Company S.A, em 31/12/X2, apurou um lucro de R$ 700.000,00, finalizando o período com um PL (patrimônio líquido) de R$ 7.200.000,00. Como a empresa investidora possui 60% das ações da investida, a Cia SOS Brasil S.A reconhece, por equivalência patrimonial, o lucro obtido pela investida. Sendo assim, sua receita, ao final do período, foi de R$ 420.000,00. A adição do lucro alcançado por equivalência patrimonial ao valor da participação de investimento em 31/12/X1, tem-se que o investimento da investida, em 31/12/X2, equivale a R$ 4.320.000,00. O quadro um mostra os resultados depois do período de um ano, estabelecido no desafio.
Quadro 1 - Resultados após o período de um ano 
	Maxi Company S.A
	31/12/X1
	31/12/X2
	Cia SOS Brasil S.A
	31/12/X1
	31/12/X2
	Patrimônio Líquido
	R$ 6.500.000,00
	R$ 7.200.000,00
	Participação investida (60% do PL da investida)
	R$ 3.900.00,00
	R$ 4.320.000,00
	
Receita da Cia SOS Brasil S.A com equivalência patrimonial
	
RS 420.000,00
 Fonte: Autoria Própria
Realizados os cálculos, o próximo passo consiste nos lançamentos contábeis no Livro Diário. A tabela 1 representa os lançamentos no Livro Diário.
Tabela 1 - Lançamentos no Livro Diário
	
LIVRO DIÁRIO
	Data
	Conta
	Débito
	Crédito
	31/12/X2
	Investimento (+A)
	R$ 420.000,00
	-----
	
	Receita com equivalência patrimonial (+PL)
	-----
	R$ 420.000,00
 Fonte: Autoria Própria
PASSO 3 - AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO POR MEIO DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em contabilidade, algumas técnicas, chamadas de ferramentas de contabilidade e controle gerencial, são utilizadas com o objetivo de orientar o processo de tomada de decisão numa entidade. Como exemplo desses instrumentos contábeis, tem-se as técnicas de avaliação de desempenho financeiro, sendo a análise das demonstrações financeiras por meio de indicadores ou índices uma das mais conhecidas dessas técnicas. Segundo Azzolin (2012), a análise por índices consiste em verificar a situação econômico-financeira por meio da relação existente entre os componentes das demonstrações financeiras e das informações internas da empresa. Assim, o objetivo é compreender de que forma o calculo e a interpretação dos índices financeiros e econômicos, a partir dos balanços patrimoniais e das demonstrações de resultados de exercícios projetados, é importante para uma tomada de decisão.
Para melhor compreender o significado dos indicadores financeiros, os quocientes são divididos em grupos homogêneos de analise. Os principais indicadores para a promoção da análise financeira são, de acordo com Azzolin (2012), os índices de solvência, os de estrutura patrimonial e, por ultimo, de velocidade na renovação dos componentes patrimoniais. Porém, por uma questão de foco, analisarão apenas os grupos de indicadores de solvência e de estrutura patrimonial e seus respectivos índices; far-se-á, também, a análise econômica e se calculará seus índices, para que se saiba o quanto renderam os investimentos realizados pelos investidores, e para verificar qual é o desempenho e saúde da empresa.
Análise Financeira
Solvência
De acordo com Azzolin (2012), entende-se por solvência a capacidade que a empresa tem de efetuar o pagamento de suas obrigações. É necessário evidenciar que os indicadores de solvência, por refletirem uma posição estática, exigem cautela na sua interpretação, pois a analise contábil da solvência É bem mais complexa do que simples cálculos matemáticos. Os indicadores que medem a solvência da empresa são os quocientes de liquidez: geral, corrente, seca e imediata.
Segundo afirma Azzolin (2012), a liquidez geral estuda a capacidade de a empresa pagar suas obrigações de curto e de longo prazo. Para isso, somam-se todos os valores que a empresa pode transformar em dinheiro no curto e longo prazo e, dividindo esse valor pelo total das obrigações de curto e de longo prazo, determina-se quanto à empresa possui de ativos para cada R$1,00 de passivos. Quanto maior for o quociente de liquidez geral melhor será a situação da empresa. O quociente de liquidez corrente (ou comum) indica a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo (correntes) utilizando os bens e direitos transformáveis em dinheiro no curto prazo. Esse quociente determina quanto a empresa tem em valores circulantes para cada R$1,00 de dividas. Quanto maior for o quociente de liquidez corrente melhor será a situação da empresa. Os estoques e outras contas, como tributos a recuperar, não apresentam, normalmente, liquidez compatível com as demais contas do seu grupo patrimonial, pois sua realização pode ser bem mais demorada. Por isso, para extrair da análise de curto prazo a baixa liquidez dessas contas, criou-se o quociente de liquidez seca. Esse quociente determina quanto à empresa tem em valores circulantes, afastadas as dívidas de prazos de realização de estoque e de recuperação de tributos, para cada R$1,00 de dividas. Quanto maior for o quociente de liquidez seca melhor será a situação da empresa. Esse quociente é o menos importante e é obtido mediante a divisão dos valores disponíveis de imediato (caixa e bancos) pelo valor do passivo circulante. Esse quociente determina quanto à empresa tem de disponibilidades para saldar, imediatamente, cada R$1,00 de dividas. Atualmente, com a evolução do mercado de crédito, esse quociente tem pouca relevância, pois a empresa não mantem elevados valores em caixa em detrimento de aplicações na própria atividade. Dessa maneira, diferentemente dos demais quocientes de liquidez, onde quanto maior for o quociente melhor será a situação da empresa, o quociente de liquidez imediata, se elevado, pode representar ociosidade de recursos financeiros.
Estrutura Patrimonial
Em relação à estrutura patrimonial, Azzolin (2012) diz que Os quocientes da estrutura patrimonial são utilizados para aferir a estrutura das origens de recursos, por isso, ilustram a forma pela quais os recursos de terceiros são utilizados pela empresa e fornecem elementos para avaliar o grau de comprometimento financeiro da empresa em relação aos credores e sua capacidade de cumprir seus compromissos financeiros. A relação dos recursos de terceiros e dos recursos próprios retrata a dependência do capital de terceiros por parte da empresa. Para essa análise, os índices a serem conhecidos são, consoante Azzolin (2012, p.213), a imobilização do ativo não circulante, que revela a porcentagem dos recursos próprios que estão imobilizados, portanto quando maior esse índice, menor será a participação de capitais próprios no capital de giro da empresa e maior será a necessidade de a empresa ter que financiar suas operações com recursos de terceiros; a composição do endividamento, que representa a relação das exigibilidades e tem como objetivo identificar que percentual de dívidas da empresa corresponde às de curto prazo; o endividamento geral, que é o indicador de participação do capital de terceiros sobre o total de recursos, é o índice mais utilizado na análise da estrutura patrimonial e expressa a porcentagem que o endividamento representa sobre todas as fontes de recursos; e, por fim, a participação do capital de terceiros sobre o capital próprio, a qual evidencia se os recursos provenientes de terceiros superam os recursos originários de acionistas.
Análise Econômica
Conforme Fonseca (2009, p.125), os investidores, acionistas e administradores financeiros prestam bastante atenção à rentabilidade da empresa. A análise da rentabilidade começa com um exame da maneira pela quais os ativos foram empregados. Por meio do aumento da produtividade, eles são capazes de reduzir ou de controlar as despesas. As taxas de retorno alcançadas por qualquer empresa são importantes se seus dirigentespretendem atraírem capitais e contratar financiamentos bem-sucedidos para o crescimento da empresa. Existem três tipos de taxas de retorno que são: taxa de retorno sobre investimento total, que é um dos principais indicadores da capacidade econômica da empresa, pois indica seu ganho; a taxa de retorno sobre o patrimônio líquido, considerada a mais importante de todas as taxas, pois indica a rentabilidade dos empresários; e a margem de lucro sobre as vendas, que indica o lucro para cada produto vendido.
Para o estudo de caso proposto, apenas três dos índices citados serão utilizados – índices de liquidez, de endividamento e de rentabilidade. A entidade escolhida a qual terá seu balanço analisado e seus indicadores calculados foi a MAGAZINE LUIZA S.A. Os dados da Demonstração Financeira Padronizada (DFP) do período de 31/12/2016 que foram usadas como referências para este estudo prático constam nos anexos A, B e C.
Os indicadores foram acessados por meio do banco de dados da BM&FBOVESPA. O quadro dois mostra os grupos de índices necessários à análise com seus respectivos indicadores e equações.
Quadro 2 - Grupo de índices e equações
	GRUPO
	INDICADORES
	EQUAÇÃO 
	
ÍNDICES DE LIQUIDEZ
	Índice de liquidez corrente
	Ativo Circulante/Passivo Circulante
	
	Índice de liquidez seca
	Ativo Circulante – Estoque/Passivo Circulante
	
	Índice de liquidez imediata
	Disponibilidade/Passivo Circulante
	
	Índice de liquidez geral
	Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo/Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
	
ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO
	Imobilização do ativo não circulante
	Ativo Não Circulante/Patrimônio Líquido. 100%
	
	Composição do endividamento
	Passivo Circulante/Passivo Circulante + Passivo Não Circulante. 100%
	
	Endividamento geral
	Capital de Terceiros (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante) /Capital de Terceiros + Capital Próprio. 100%
	
	Capital de terceiros em relação ao capital próprio
	Capital de Terceiros/Patrimônio Líquido. 100%
	
ÍNDICES DE RENTABILIDADE
	Taxa de retorno sobre o investimento total
	Lucro Líquido/Ativo Total Médio
	
	Taxa de retorno sobre o patrimônio líquido
	Lucro Líquido/Patrimônio Líquido Médio
	
	Margem de vendas
	Lucro Líquido/Vendas
Fonte: Autoria Própria
Os dados sobre os componentes da empresa selecionada para a análise estão contidos na tabela 2.
Tabela 2 - Resultados sobre os componentes da empresa
	DESCRIÇÃO
	VALOR (ML REAIS)
	Ativo Total
	6.187.162
	Ativo Circulante
	3.919.843
	Ativo Não Circulante
	2.267.319
	Ativo Realizável a Longo Prazo
	813.817
	Passivo Circulante
	3.672.426
	Passivo Não Circulante
	1.806.594
	Estoques
	1.596.743
	Disponibilidade
	599.141
	Capital de Terceiros
	5.479.020
	Patrimônio Líquido ou Capital Próprio
	708.142
	Lucro Líquido
	86.565
	Ativo Total Médio
	5.887.849,50
	Patrimônio Líquido Médio
	685.177
	Vendas
	9.508.745
Fonte: Autoria Própria
Após a realização dos cálculos conformes as equações do quadro três, o valor de cada indicador foi obtido e disposto na tabela 3.
	INDICADORES
	VALORES
	Índice de liquidez corrente
	1,02
	Índice de liquidez seca
	0,63
	Índice de liquidez imediata
	0,16
	Índice de liquidez geral
	0,86
	Imobilização do ativo não circulante
	320%
	Composição do endividamento
	197%
	Endividamento geral
	88%
	Capital de terceiros em relação ao capital próprio
	773%
	Taxa de retorno sobre o investimento total
	1,5%
	Taxa de retorno sobre o patrimônio líquido
	13%
	Margem de vendas
	0,9%
Fonte: Autoria Própria
Resultados
Os quocientes de solvência obtidos pelos cálculos dos componentes das demonstrações financeiras revelam a situação da empresa no tocante a sua capacidade de realizar o pagamento de suas obrigações. No quociente de liquidez geral, que mede a capacidade da empresa de pagar os seus compromissos financeiros totais - tanto a curto quanto a longo prazo - com recursos totais, verifica-se que, para cada R$ 1,00 de dívida, a entidade possui R$ 0,86, estando, assim, dentro de uma margem considerada segura. 
O índice de liquidez corrente de R$ 1,02 mostra que a empresa possui este valor disponível a curto prazo para cada R$ 1,00 de dívidas a curto prazo, revelando uma situação bem mais segura. 
Em relação ao quociente de liquidez seca, cuja finalidade é medir a capacidade de uma empresa em saldar seus compromissos de curto prazo com recursos de curto prazo afastando as dívidas de realização de estoque, Para cada R$ 1,00 de obrigações, a empresa dispõe de R$ 0,86 de recurso disponível sem a realização de qualquer estoque, operado com certo conforto. 
Já o índice de liquidez imediata apresenta um valor de R$ 0,16 para cada R$ 1,00 de compromissos e, apesar do resultado baixo, é justamente isso que se espera de uma empresa que opera com razoável segurança, já que este indicador, se muito elevado, representa ociosidade de recursos financeiros.
Foram extraídos resultados por meio dos cálculos de alguns componentes do balanço da empresa para que, também, fosse possível analisar o grau de comprometimento financeiro da empresa estudada em relação aos credores e sua capacidade de cumprir seus compromissos financeiros. O quociente de imobilização do ativo não circulante de 320% mostra a porcentagem dos recursos próprios que estão imobilizados; além disso, mostra que a entidade tem a necessidade de financiar suas operações com capital de terceiros, já que boa parte do ativo não circulante não é financiada com capital próprio.
A composição do endividamento representa a porcentagem de capital de terceiros que corresponde às dividas a curto prazo. O valor de 197% evidencia que há uma chance de dificuldade para pagamento de suas dívidas, pois, por serem de curto prazo, não proporcionam tempo suficiente para que a empresa gere recursos para saldar suas obrigações.
O endividamento geral da empresa de 88% mostra que a empresa utiliza mais capital de terceiros do que próprios, além de evidenciar que o endividamento da empresa é de quase 90% em relação a todas as fontes de recurso desta.
Ao resultado obtido de 773% de capital de terceiros em relação ao capital próprio apenas corrobora com o índice de endividamento geral, revelando que o capital de terceiros representa mais de 700% do capital próprio.
Em relação à análise dos índices de rentabilidade, uma boa forma de constatar a rentabilidade dos investimentos dos acionistas, os dados extraídos permitiram inferir que, no tocante à taxa de retorno sobre os investimentos totais, a empresa obteve um retorno de 1,5% em relação ao total de recursos que foram aplicados. 
A taxa de retorno sobre o patrimônio líquido, cujo resultado possibilita saber quanto a empresa auferiu de lucro para cada R$ 1,00 de capital próprio, foi de 13%; esse resultado destaca a porcentagem de lucro que os acionistas obtiveram com seus investimentos na empresa.
A margem de venda de 0,9% prova uma baixa rentabilidade em relação ao seu faturamento. Ou seja, a empresa obtém de lucro menos de 1% do que é vendido por ela.
Considerando os resultados no que tange a solvência, a MAGAZINE LUIZA S.A mostra uma situação confortável com relação à capacidade de saldar suas obrigações. Apesar dos resultados desfavoráveis concernentes aos indicadores de endividamento, indicando muita dependência de capital de terceiros e um alto grau de endividamento, a referida empresa mostra que o seu ativo circulante é maior que seu passivo circulante, comprovando a capacidade da empresa de saldar suas dívidas no curto prazo, já que possui um valor maior de recursos que podem ser convertidos em dinheiro no curto prazo em relação ao montante de dívidas exigíveis a curto prazo. No tocante à rentabilidade, os resultados foram satisfatórios, apresentando uma boa taxa de retorno para futuros acionistas. Obviamente, mais indicadores deveriam ser analisados para que se obtivesse uma análisemais confiável a respeito das demonstrações da empresa. Contudo, levando em conta somente os indicadores requeridos para este estudo de caso, a MAGAZINE LUIZA S.A apresenta bons resultados e um investimento nesta empresa é considerado viável.
PASSO 4 - DIFERENÇAS PRINCIPAIS ENTRE REGIME DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA E PRIVADA
A Constituição Federal de 1988 organizou a seguridade social como um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e privado, com o objetivo de garantir os direitos dos cidadãos relacionados à saúde, à previdência e à assistência social. O Sistema de Seguridade Social é composto de três subsistemas distintos e responsáveis por cada uma das ações. O financiamento da seguridade social é feito pelas contribuições sociais e pelo aporte de recursos orçamentários dos entes públicos. 
A Constituição Federal prevê sistema previdenciário que tem dois regimes: regime público e regime privado. Sã o regimes públicos o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), o regime previdenciário próprio dos servidores públicos civis e o regime previdenciário próprio dos militares. Esses regimes previdenciários são de caráter obrigatório, isto é, a filiação independe da vontade do segurado. É regime privado a previdência complementar, prevista no art. 202 da CF. É regime de caráter facultativo, no qual se ingressa por manifestação expressa da vontade do interessado. Os artigos 201 e 202 da Constituição Federal definem os regimes citados.
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (...)
Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar é organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar (CF, 1988).
Os regimes previdenciários, do ponto de vista financeiro, podem ser de dois tipos: de capitalização ou de repartição simples. No regime de capitalização, adotam-se técnicas financeiras de seguro e poupança. A capitalização pode ser individual ou coletiva. Na capitalização individual, as contribuições se creditam na conta de cada segurado, e, com os rendimentos desse capital, por longo período, será possível o pagamento das prestações devidas. O fundo é individual. Na capitalização coletiva, as contribuições, em seu conjunto, são consideradas em favor da coletividade segurada. No regime de repartição simples, baseado na solidariedade entre indivíduos e entre gerações, as contribuições dos que podem trabalhar são imediatamente empregadas no pagamento das prestações dos que não podem exercer a atividade laboral (Souza, 2013).
Regime Geral de Previdência Social
A Constituição Federal garante regime público de previdência social, de caráter obrigatório, para os segurados da iniciativa privada, ou seja, que não estejam submetidos à disciplina legal dos servidores públicos civis e militares (Souza 2013). As contingências que têm cobertura previdenciária pelo Regime Geral de Previdência Social estão relacionadas nos incisos do art. 201 da CF/88.
Art 201:
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;      
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;          
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;          
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;      
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. (CF, 1988)
De acordo com Souza (2013), o RGPS está regulado pela Lei n. 8.212 (Plano de Custeio da Seguridade Social — PCSS) e Lei n. 8.213 (Plano de Benefícios da Previdência Social - PBPS), ambas de 24.07.1991, regulamentadas pelo Decreto n. 3.048, de 06.05.1999 (Regulamento da Previdência Social - RPS). O regime é de caráter contributivo porque a cobertura previdenciária pressupõe o pagamento de contribuições do segurado para o custeio do sistema. Somente quem contribui adquire a condição de segurado da Previdência Social e, cumpridas as respectivas carências, tem direito à cobertura previdenciária correspondente à contingência-necessidade que o acomete. A filiação é obrigatória porque quis o legislador constituinte, de um lado, que todos tivessem cobertura previdenciária e, de outro, que todos contribuíssem para o custeio. A cobertura previdenciária garante proteção ao segurado e desonera o Estado de arcar com os custos de atendimento àquele que não pode trabalhar em razão da ocorrência das contingências-necessidade enumeradas na Constituição e na lei. 
Regime Complementar de Previdência
A característica principal da previdência complementar é que o regime tem caráter eminentemente facultativo, ou seja, o ingresso no regime depende de ato de vontade do interessado. A previdência privada tem caráter meramente complementar dos regimes previdenciários públicos. Esses são de filiação obrigatória para todos os que exercem atividade econômica. O regime privado atua paralelamente à previdência social exercida pelo Estado, sem, contudo, substituí-la. A previdência privada se destina justamente a cobrir a diferença necessária para que seja mantido o padrão de vida do segurado - que não se contenta apenas com os mínimos vitais assegurados pelo regime público -, mediante adesão aos planos de natureza contratual. Os regimes privados se organizam de forma autônoma em relação ao RGPS, com administração, gestão e cobertura próprias. Exemplo da autonomia é o fato de que os beneficiários da previdência privada não são necessariamente filiados ao RGPS. Os regimes privados são, também, autônomos em relação à concessão de seus benefícios (Souza, 2013). 
Segundo Souza (2013), ao contrário dos regimes públicos, de filiação obrigatória para todos os que exercem atividade econômica, a previdência privada tem caráter facultativo, em que a manifestação de vontade é a principal característica. A natureza contratual lhes dá caráter eminentemente privado. Não há obrigatoriedade de adesão ao plano de previdência privada. Tanto é assim que a legislação não utiliza o termo “segurado”, mas, sim, denomina participantes àqueles que, por vontade própria, subscreveram o contrato de adesão oferecido pelas EAPC (Entidades Abertas de Previdência Complementar) e EFPC (Entidades Fechadas de Previdência Complementar), e de ‘assistido’ ao participante, ou seu beneficiário, quando em gozo de benefício de prestação continuada. Por se tratar de adesão voluntária, a contribuição para o custeio do plano privado também é voluntária.
Os planos de benefício são de modalidades diversas, segundo a autorização concedida à entidade: benefício definido, contribuição definida, contribuição variável, além de outras modalidades, desde que reflitam a evolução técnica e possibilitem flexibilidade ao regime de previdência complementar. O plano de benefício definido permite que o valor da prestação seja determinado no momento da celebração do contrato, isto é, do ingresso do participante no plano. Nessa hipótese, o plano conta com cálculos atuariais que permitem aferir o valor das contribuições necessárias à garantia da prestação futura. O plano de contribuição definida não prevê o valor da prestação futura, que será calculado com base nas contribuições pagas. 
Formas de Investimento
“O financiamento de um regime de previdência refere-se aos mecanismos de ordem pelos quais os recursos são elevados para suportar a despesa futura esperada do plano” (Plamondon et al, 2011). O objetivo fundamental do sistema financeiro de um regime de previdência é acumular sistematicamente receita para fornecer garantia para os benefícios previstos pelo plano e alocar essa renda de uma forma racional e ordenada com o passar do tempo. Mediante um sistema financeiro adequado, o plano garante que os recursosfinanceiros estarão disponíveis para atender aos benefícios projetados e despesas administrativas. O sistema financeiro determina a forma pela quais as contribuições serão arrecadadas e acumuladas com o tempo.
Métodos de financiamento para os planos de benefício definido
Sistemas financeiros para regimes públicos de previdência podem garantir equilíbrio atuarial de varias formas. Assume-se que um regime público de previdência esteja indefinidamente em operação e que geralmente não haja riscos de que o patrocinador do plano irá falir. O equilíbrio atuarial é baseado na abordagem de grupo aberto, pelo qual se assume que existira um fluxo continuo de novos contribuintes no plano (Plamondon et al, 2011). 
“Por método de financiamento, entendemos o arranjo que permitirá a existência de um fluxo de recursos para fazer face às despesas do sistema, à medida que estas ocorram” (Iyer, 2002).
As funções básicas para o equilíbrio financeiro de um regime de previdência podem ser derivadas conforme segue:
Veja:
V(t) = Reserva ao final do ano t
C(t) = Renda de contribuição anual no ano t (excluindo juros)
B(t) = Despesas anuais no ano t
S(t) = Rendimentos totais de seguro no ano t
C(t) = Índice de contribuição no ano t
Essas funções relacionam-se através da equação diferencial fundamental (Iyer apud Zelenka, 1958, p.69):
dV(t) = V(t)∂dt + C(t)S(t)dt – B(t)dt (1)
Onde ∂ é a força da taxa de juros.
Uma equação de equilíbrio para a inteira duração do sistema pode ser escrita por:
 (2)
Sistema Payg
De acordo com o método de financiamento do sistema PAYG (Plamondon et al, 2011), em princípio nenhum fundo é reservado antecipadamente, e o custo dos benefícios anuais e das despesas administrativas é plenamente satisfeito a partir de contribuições atuais arrecadadas no mesmo ano. Dado o padrão do aumento das despesas anuais em um regime de previdência da previdência social, a razão de custo do sistema PAYG é baixa no início do plano e aumenta a cada ano até que o plano esteja maduro. Teoricamente, o método de repartição PAYG pode ser definido pela condição V(t) = 0 para todos os valores de t. da equação diferencial fundamental (1), pode então ser deduzido que:
C(t) = (3)
Se os fluxos de contribuição e benefícios são uniformemente distribuídos no ano, a alíquota de contribuição pode ser expressa como:
PAYGn+1 = (4)
 As entradas de caixa durante o ano podem não coincidir exatamente com os gastos. Assim, faz-se necessário levar em consideração uma margem para variações inesperadas nos valores projetados de contribuições e pagamentos de benefícios durante o ano. É, portanto, prática comum adicionar uma pequena margem na alíquota de contribuição, suficiente para construir uma reserva de contingência para fazer face às variações no fluxo de caixa (Iyer, 2002).
Sistema do prêmio médio geral e seus derivados
O método do prêmio geral (General Average Premuim – GAP) é baseado no conceito de uma alíquota de contribuição constante aplicada durante todo o tempo de vidado sistema de previdência. Fazendo t = m e C(t) = C (uma constante) em (2), a seguinte expressão é obtida para o GAP para o intervalo (m, ∞), segundo Iyer (2002):
C = (5)
Mais particularmente, se a visão é tomada no início do sistema, o GAP será dado por:
GAP = (6)
Suponhamos que as funções B(t) e S(t) sejam particionadas como a seguir:
B(t) = B1(t) + B2(t); S(t) = S1(t)+S2(t)
Onde B1(t) e S1(t) relacionam-se à população inicial e B2(t) e S2(t) relacionam-se aos futuros entrantes. Um prêmio médio (Average Premium – AP) AP1 para a população inicial e um prêmio médio AP2 para novos entrantes pode ser determinado como segue (Iyer, 2002):
AP1 = (7)
AP2 = (8)
O GAP pode então ser expresso por:
GAP = (9)
O prêmio médio para a população inicial geralmente é mais alto que para os novos entrantes, devido ao efeito dos créditos de serviços passados. Mesmo se não existirem esses créditos, isso ainda ocorrerá, a menos que a fórmula de cálculo da aposentadoria não seja somente proporcional ao tempo de contribuição, o que é bastante incomum, especialmente em sistemas de previdência social (Iyer, 2002).
Sistema de capitalização terminal
Segundo Iyer (2002), entre os vários modelos de financiamento intermediários, entre os métodos PAYG e GAP, o método de capitalização terminal merece especial atenção. Esse método de financiamento é usualmente aplicado em benefícios por sistemas de seguro de acidentes de trabalho. Ele tem sido eventualmente aplicado em sistemas de previdência social. Esse sistema tem algumas vezes sido chamado de “avaliação de capitais constituintes”, em outras palavras, capitalização prévia total no momento de ocorrência da exigibilidade do prêmio. 
Façamos Ka(t) dt representar o valor capitalizado dos prêmios no intervalo (t,t + dt). Então o valor presente dos gastos futuros com benefícios pode também ser expresso em termos da função Ka(t), da seguinte forma:
 (10)
O lado esquerdo e direito da equação (10) são, portanto, dois diferentes caminhos para descontar gastos futuros com aposentadorias. A equação fundamental de equilíbrio (2), segundo Iyer (2002), pode, então, ser expressa como:
 (11)
Uma óbvia solução para a equação acima, denotada por TFS(t), é:
 (12)
Isso resulta no método de capitalização terminal, assim chamado porque cada aposentadoria é capitalizada no momento da exigibilidade do prêmio. Se a população inicial não recebe créditos de serviço passado, Ka(t) crescerá lentamente, de zero no início, até alcançar a maturidade demográfica. A TFS(t) exibirá uma tendência similar, alcançando um nível crescente no início da maturidade demográfica. Se a população inicial se beneficia de créditos de serviço passado, a tendência inicial de crescimento será moderada. Se o serviço passado é totalmente creditado, TFS(t) poderá não variar apreciavelmente com t, e o sistema tenderá então para o método GAP (Iyer, 2002). A reserva V(n), representando o valor capitalizado das aposentadorias correntes, é dado por:
 (13)
Na prática, de acordo com Iyer (2002), o sistema de capitalização terminal não operará em bases contínuas, mas será aplicado a infinitos intervalos de tempo (por exemplo, períodos anuais). Será aqui denotado por TFS.
Métodos de financiamento para os planos de contribuição definida
Do ponto de vista atuarial, a estrutura dos sistemas de contribuição definida é simples, embora os métodos para atribuir o retorno do investimento das contas individuais sejam relativamente complexos. Nesses sistemas, não há ocorrência de subsídios cruzados sistemáticos intrageracionais ou Inter geracionais durante o estágio de capitalização, dado que os membros do sistema são os titulares do investimento acumulado ou do que estes têm aportado. Nesses sistemas, o benefício é determinado pelas contribuições e pelos juros ou retornos do investimento creditados ás contas individuais. As sucessivas contribuições são determinadas pela progressão salarial dos seus membros. Por outro lado, o valor real dos benefícios será afetado pela inflação durante o período da contribuição. Com respeito ao método de financiamento, diversamente dos sistemas de benefícios definidos, não existem escolhas, já que, por definição, um sistema de contribuição definida é totalmente capitalizado em bases individuais. Os únicos elementos de seguridade envolvidos nesse caso relacionam-se aos arranjos para assegurar benefícios de invalidez ou morte que podem ocorrer antes da idade normal de aposentadoria, bem como o seguro contra a longevidade para as anuidades que são pagas durante o transcorrer da vida inativa dos aposentados. (Iyer, 2002).
Com relação à importância do elemento juros nos benefícios derivados de um sistema de contribuição definida, Iyer (2002) afirma que ele intervém de maneira diferente dos sistemas de benefício definido; nestes, um rendimento de juros mais alto sobre as reservas não afetam os benefícios, mas reduzirá as contribuições, que deveriam ser requeridas para umsistema financeiro que envolve algum grau de capitalização. Em um sistema de contribuição definida, por outro lado, os juros creditados aos saldos individuais em qualquer período devem ser diretamente relacionados aos rendimentos sobre os fundos do sistema investido no mesmo período, tendo, por conseguinte, efeito sobre cada benefício individual.
CONCLUSÕES
O estudo do artigo indicado, assim como outras pesquisas, apontou uma adaptação gradual em relação às normas contábeis internacionais, o que, de acordo com o que já foi discutido, já era esperado. Não é possível que se adeque às normas globais de imediato em sua totalidade, pois diversas práticas contábeis ao redor do mundo - desde a área jurídica à educacional - contribuem para a manutenção de determinados costumes; até mesmo a adoção de práticas diversas entre empresas de uma mesma nação dificulta o processo de convergência. Contudo, mostrou-se que, mesmo que aos poucos, as empresa vêm se adequando aos padrões mundiais. Entretanto, o artigo limitou-se a estudar sobre os critérios de depreciação utilizados por algumas empresas brasileiras, o que imita a conclusão a esse campo. Devido a isso, outros estudos abrangendo outras práticas são necessários para uma conclusão mais sólida a respeito da harmonização das normas em relação aos padrões internacionais.
O CPC 18 aponta situações em que uma entidade investidora tem a obrigatoriedade de realizar o método de equivalência patrimonial, tais como: casos de sociedade coligada; sociedade controlada; empreendimento controlado. O já mencionado CPC foi utilizado como base para a resolução do problema prático envolvendo uma empresa hipotética. O estudo específico de conceitos disposto no pronunciamento fundamentou a solução, que mostra que foi necessária e obrigatória a aplicação do método de equivalência patrimonial no caso hipotético, pois trata de um exemplo de sociedade em coligada. Os resultados obtidos foram devidamente lançados no Livro Diário.
As análises dos balanços contábeis são essenciais para o profissional contábil expedir informações, destacando se a empresa está sendo bem administrada; se merece ou não créditos; têm ou não condições de pagar suas dívidas; se é lucrativa ou não; se irá falir ou continuar suas atividades. Os índices financeiros nada mais são do que uma dentre as muitas ferramentas de que dispõem um analista para subsidiar a sua tomada de decisão, embora vários autores apontem os índices como sendo a técnica de análise mais conhecida e empregada. Contudo, para realizar uma análise melhor e com maior profundidade, o contador deve dispor de muitas informações a respeito das demonstrações contábeis da empresa que se quer analisar. Portanto, uma análise bem feita depende fundamentalmente da quantidade e, principalmente, da credibilidade e qualidade das informações fornecidas. Embora uma quantidade maior de dados da empresa pudesse fornecer uma análise mais detalhada de sua situação, os dados requeridos pelo desafio apontaram evidências de que a empresa selecionada está em uma situação considerada segura e um investimento nela é considerado viável.
As pesquisas evidenciaram diferenças entre previdência pública e privada no tocante ao regime financeiro. A primeira utiliza o regime de caráter contributivo e a filiação é obrigatória; enquanto a segunda é de caráter meramente complementar à primeira, possui autonomia em relação ao RGPS, além de sua filiação, diferentemente da previdência pública, ter caráter facultativo. Tanto os sistemas públicos quanto os privados podem tomar duas formas distintas: benefícios definidos e contribuição definida. A principal diferença entre as duas é que no primeiro caso a forma do beneficio é especificada e os arranjos financeiros (incluindo as contribuições devidas) são determinados de maneira suficiente para financiar os benefícios; já no segundo caso, as contribuições a serem pagas são especificadas, e os benefícios são resultantes do investimento dessas contribuições. 
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REFERÊNCIAS
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FONSECA, José Wladimir Freitas da. Análise e decisão de investimentos. IESDE. 2009.
FREIRE, Mac Daves de Morais; MACHADO, Michele Rílany Rodrigues; MACHADO, Lúcio Souza; SOUZA, Emerson Santana; OLIVEIRA, Johnny Jorge de. Aderência às normas internacionais de contabilidade pelas empresas brasileiras. Revista de Contabilidade e organizações, vol. 6, n. 15, p. 3-22. 2012.
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IYER, Subramaniam. Matemática atuarial de sistemas de previdência social. Brasília: MPAS, 2002.
SOUZA, Marisa Ferreira dos. Direito previdenciário esquematizado. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
PLAMONDON, Pierre (et all). Prática Atuarial na Previdência Social. Brasília: MPS/SPPS, 2011.
ANEXO A – Demonstração de Resultados
Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm
ANEXO B – Balanço Patrimonial Ativo
Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm
ANEXO C – Balanço Patrimonial Passivo
Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm
Tabela � SEQ Tabela \* ARABIC �3� - Valores dos indicadores
Plan1
		Conta 		 Descrição 		 31/12/2016 		 31/12/2015 
		 1 		 Ativo Total 		 6.187.162 		 5.588.537 
		 1.01 		 Ativo Circulante 		 3.919.843 		 3.360.515 
		 1.01.01 		 Caixa e Equivalentes de Caixa 		 599.141 		 617.465 
		 1.01.02 		 Aplicações Financeiras 		 818.984 		 497.623 
		 1.01.02.01 		 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 
		 1.01.02.01.01 		 Títulos para Negociação 
		 1.01.02.01.02 		 Títulos Disponíveis para Venda 
		 1.01.02.02 		 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 
		 1.01.02.02.01 		 Títulos Mantidos até o Vencimento 
		 1.01.03 		 Contas a Receber 		 581.001 		 435.225 
		 1.01.03.01 		 Clientes 
		 1.01.03.02 		 Outras Contas a Receber 
		 1.01.04 		 Estoques 		 1.596.743 		 1.353.092 
		 1.01.05 		 Ativos Biológicos 
		 1.01.06 		 Tributos a Recuperar 		 212.151 		 334.344 
		 1.01.06.01 		 Tributos Correntes a Recuperar 
		 1.01.07 		 Despesas Antecipadas 
		 1.01.08 		 Outros Ativos Circulantes 		 111.823 		 122.766 
		 1.01.08.01 		 Ativos Não-Correntes a Venda 
		 1.01.08.02 		 Ativos de Operações Descontinuadas 
		 1.01.08.03 		 Outros 		 111.823 		 122.766 
		 1.01.08.03.01 		 Partes Relacionadas 		 64.021 		 86.152 
		 1.01.08.03.02 		 Outros Ativos 		 47.802 		 36.614 
		 1.02 		 Ativo Não Circulante 		 2.267.319 		 2.228.022 
		 1.02.01 		 Ativo Realizável a Longo Prazo 		 813.817 		 758.706 
		 1.02.01.01 		 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 		 171 		 46.728 
		 1.02.01.01.01 		 Títulos para Negociação 
		 1.02.01.01.02 		 Títulos Disponíveis para Venda 
		 1.02.01.02 		 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 
		 1.02.01.02.01 		 Títulos Mantidos até o Vencimento 
		 1.02.01.03 		 Contas a Receber 		 3.570 		 2.595 
		 1.02.01.03.01 		 Clientes 
		 1.02.01.03.02 		 Outras Contas a Receber 
		 1.02.01.04 		 Estoques 
		 1.02.01.05 		 AtivosBiológicos 
		 1.02.01.06 		 Tributos Diferidos 		 242.010 		 229.347 
		 1.02.01.06.01 		 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 		 242.010 		 229.347 
		 1.02.01.07 		 Despesas Antecipadas 
		 1.02.01.08 		 Créditos com Partes Relacionadas 
		 1.02.01.08.01 		 Créditos com Coligadas 
		 1.02.01.08.03 		 Créditos com Controladores 
		 1.02.01.08.04 		 Créditos com Outras Partes Relacionadas 
		 1.02.01.09 		 Outros Ativos Não Circulantes 		 568.066 		 480.036 
		 1.02.01.09.01 		 Ativos Não-Correntes a Venda 
		 1.02.01.09.02 		 Ativos de Operações Descontinuadas 
		 1.02.01.09.03 		 Tributos a recuperar 		 223.604 		 177.295 
		 1.02.01.09.04 		 Outros ativos 		 52.273 		 54.291 
		 1.02.01.09.05 		 Depósitos judiciais 		 292.189 		 248.450 
		 1.02.02 		 Investimentos 		 380.386 		 384.025 
		 1.02.02.01 		 Participações Societárias 		 380.386 		 384.025 
		 1.02.02.01.01 		 Participações em Coligadas 		 380.386 		 384.025 
		 1.02.02.01.04 		 Outras Participações Societárias 
		 1.02.02.02 		 Propriedades para Investimento 
		 1.02.03 		 Imobilizado 		 560.067 		 578.571 
		 1.02.03.01 		 Imobilizado em Operação 
		 1.02.03.02 		 Imobilizado Arrendado 
		 1.02.03.03 		 Imobilizado em Andamento 
		 1.02.04 		 Intangível 		 513.049 		 506.720 
		 1.02.04.01 		 Intangíveis 
		 1.02.04.01.01 		 Contrato de Concessão 
		 1.02.04.02 		 Goodwill 
Plan1
		Conta 		 Descrição 		 31/12/2016 		 31/12/2015 
		 2 		 Passivo Total 		 6.187.162 		 5.588.537 
		 2.01 		 Passivo Circulante 		 3.672.426 		 2.874.782 
		 2.01.01 		 Obrigações Sociais e Trabalhistas 		 188.390 		 153.903 
		 2.01.01.01 		 Obrigações Sociais 
		 2.01.01.02 		 Obrigações Trabalhistas 
		 2.01.02 		 Fornecedores 		 2.364.959 		 1.894.157 
		 2.01.02.01 		 Fornecedores Nacionais 
		 2.01.02.02 		 Fornecedores Estrangeiros 
		 2.01.03 		 Obrigações Fiscais 		 40.132 		 30.605 
		 2.01.03.01 		 Obrigações Fiscais Federais 
		 2.01.03.01.01 		 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 
		 2.01.03.02 		 Obrigações Fiscais Estaduais 
		 2.01.03.03 		 Obrigações Fiscais Municipais 
		 2.01.04 		 Empréstimos e Financiamentos 		 838.016 		 568.350 
		 2.01.04.01 		 Empréstimos e Financiamentos 
		 2.01.04.01.01 		 Em Moeda Nacional 
		 2.01.04.01.02 		 Em Moeda Estrangeira 
		 2.01.04.02 		 Debêntures 
		 2.01.04.03 		 Financiamento por Arrendamento Financeiro 
		 2.01.05 		 Outras Obrigações 		 240.929 		 227.767 
		 2.01.05.01 		 Passivos com Partes Relacionadas 		 72.955 		 68.404 
		 2.01.05.01.01 		 Débitos com Coligadas 
		 2.01.05.01.03 		 Débitos com Controladores 
		 2.01.05.01.04 		 Débitos com Outras Partes Relacionadas 
		 2.01.05.02 		 Outros 		 167.974 		 159.363 
		 2.01.05.02.01 		 Dividendos e JCP a Pagar 		 12.335 		 0 
		 2.01.05.02.02 		 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 
		 2.01.05.02.03 		 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 
		 2.01.05.02.04 		 Receitas a Apropriar 		 40.318 		 41.399 
		 2.01.05.02.05 		 Impostos Parcelados 
		 2.01.05.02.06 		 Outras Contas a Pagar 		 115.321 		 117.964 
		 2.01.06 		 Provisões 
		 2.01.06.01 		 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 
		 2.01.06.01.01 		 Provisões Fiscais 
		 2.01.06.01.02 		 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 
		 2.01.06.01.03 		 Provisões para Benefícios a Empregados 
		 2.01.06.01.04 		 Provisões Cíveis 
		 2.01.06.02 		 Outras Provisões 
		 2.01.06.02.01 		 Provisões para Garantias 
		 2.01.06.02.02 		 Provisões para Reestruturação 
		 2.01.06.02.03 		 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 
		 2.01.07 		 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 
		 2.01.07.01 		 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 
		 2.01.07.02 		 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
		 2.02 		 Passivo Não Circulante 		 1.806.594 		 2.051.543 
		 2.02.01 		 Empréstimos e Financiamentos 		 1.010.760 		 1.254.960 
		 2.02.01.01 		 Empréstimos e Financiamentos 
		 2.02.01.01.01 		 Em Moeda Nacional 
		 2.02.01.01.02 		 Em Moeda Estrangeira 
		 2.02.01.02 		 Debêntures 
		 2.02.01.03 		 Financiamento por Arrendamento Financeiro 
		 2.02.02 		 Outras Obrigações 		 2.553 		 2.261 
		 2.02.02.01 		 Passivos com Partes Relacionadas 
		 2.02.02.01.01 		 Débitos com Coligadas 
		 2.02.02.01.03 		 Débitos com Controladores 
		 2.02.02.01.04 		 Débitos com Outras Partes Relacionadas 
		 2.02.02.02 		 Outros 		 2.553 		 2.261 
		 2.02.02.02.01 		 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 
		 2.02.02.02.02 		 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 
		 2.02.02.02.04 		 Impostos Parcelados 
		 2.02.02.02.05 		 Outras Contas a Pagar 		 2.553 		 2.261 
		 2.02.03 		 Tributos Diferidos 
		 2.02.03.01 		 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 
		 2.02.04 		 Provisões 		 284.126 		 243.412 
		 2.02.04.01 		 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 		 284.126 		 243.412 
		 2.02.04.01.01 		 Provisões Fiscais 
		 2.02.04.01.02 		 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 
		 2.02.04.01.03 		 Provisões para Benefícios a Empregados 
		 2.02.04.01.04 		 Provisões Cíveis 
		 2.02.04.02 		 Outras Provisões 
		 2.02.04.02.01 		 Provisões para Garantias 
		 2.02.04.02.02 		 Provisões para Reestruturação 
		 2.02.04.02.03 		 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 
		 2.02.05 		 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 
		 2.02.05.01 		 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 
		 2.02.05.02 		 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
		 2.02.06 		 Lucros e Receitas a Apropriar 		 509.155 		 550.910 
		 2.02.06.01 		 Lucros a Apropriar 
		 2.02.06.02 		 Receitas a Apropriar 		 509.155 		 550.910 
		 2.02.06.03 		 Subvenções de Investimento a Apropriar 
		 2.03 		 Patrimônio Líquido Consolidado 		 708.142 		 662.212 
		 2.03.01 		 Capital Social Realizado 		 606.505 		 606.505 
		 2.03.02 		 Reservas de Capital 		 -9.699 		 4.993 
		 2.03.02.01 		 Ágio na Emissão de Ações 
		 2.03.02.02 		 Reserva Especial de Ágio na Incorporação 
		 2.03.02.03 		 Alienação de Bônus de Subscrição 
		 2.03.02.04 		 Opções Outorgadas 
		 2.03.02.05 		 Ações em Tesouraria 		 -28.729 		 -9.574 
		 2.03.02.06 		 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 
		 2.03.02.07 		 Reserva de Capital 		 19.030 		 14.567 
		 2.03.03 		 Reservas de Reavaliação 
		 2.03.04 		 Reservas de Lucros 		 110.134 		 52.342 
		 2.03.04.01 		 Reserva Legal 		 20.471 		 16.143 
		 2.03.04.02 		 Reserva Estatutária 
		 2.03.04.03 		 Reserva para Contingências 
		 2.03.04.04 		 Reserva de Lucros a Realizar 
		 2.03.04.05 		 Reserva de Retenção de Lucros 		 89.663 		 36.199 
		 2.03.04.06 		 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos 
		 2.03.04.07 		 Reserva de Incentivos Fiscais 
		 2.03.04.08 		 Dividendo Adicional Proposto 
		 2.03.04.09 		 Ações em Tesouraria 
		 2.03.05 		 Lucros/Prejuízos Acumulados 
		 2.03.06 		 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
		 2.03.07 		 Ajustes Acumulados de Conversão 
		 2.03.08 		 Outros Resultados Abrangentes 		 1.202 		 -1.628 
		 2.03.09 		 Participação dos Acionistas Não Controladores 
Plan1
		Conta 		 Descrição 		01/01/2016 		01/01/2015 
		 à 		 à 
		 31/12/2016 		 31/12/2015 
		 3.01 		 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 		 9.508.745 		 8.978.259 
		 3.02 		 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos 		 -6.586.130 		 -6.399.630 
		 3.03 		 Resultado Bruto 		 2.922.615 		 2.578.629 
		 3.04 		 Despesas/Receitas Operacionais 		 -2.341.670 		 -2.239.703 
		 3.04.01 		 Despesas com Vendas 		 -1.776.258 		 -1.720.799 
		 3.04.02 		 Despesas Gerais e Administrativas 		 -615.545 		 -584.280 
		 3.04.02.01 		 Geraise Administrativas 		 -481.933 		 -458.479 
		 3.04.02.02 		 Depreciação 		 -133.612 		 -125.801 
		 3.04.03 		 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 		 -26.074 		 -30.462 
		 3.04.04 		 Outras Receitas Operacionais 		 13.505 		 20.233 
		 3.04.05 		 Outras Despesas Operacionais 
		 3.04.06 		 Resultado de Equivalência Patrimonial 		 62.702 		 75.605 
		 3.05 		 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 		 580.945 		 338.926 
		 3.06 		 Resultado Financeiro 		 -503.849 		 -486.055 
		 3.06.01 		 Receitas Financeiras 		 116.655 		 130.297 
		 3.06.02 		 Despesas Financeiras 		 -620.504 		 -616.352 
		 3.07 		 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 		 77.096 		 -147.129 
		 3.08 		 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 		 9.469 		 81.524 
		 3.08.01 		 Corrente 
		 3.08.02 		 Diferido 
		 3.09 		 Resultado Líquido das Operações Continuadas 		 86.565 		 -65.605 
		 3.10 		 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 
		 3.10.01 		 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 
		 3.10.02 		 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
		 3.11 		 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 		 86.565 		 -65.605 
		 3.11.01 		 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 		 86.565 		 -65.605 
		 3.11.02 		 Atribuído a Sócios Não Controladores 
		 3.99 		 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 
		 3.99.01 		 Lucro Básico por Ação 
		 3.99.01.01 		 ON 		 3,98000 		 -2,94000 
		 3.99.02 		 Lucro Diluído por Ação

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