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Penal 1 teoria do crime Slide 11

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gente criando o 
futuro
Uma instituição do 
grupo
Grupo Ser Educacional 
Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco 
BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional
UNINASSAU
CURSO: BACHARELADO EM DIREITO
DISCIPLINA: TEORIA DO CRIME
BLOCO: II
Prof.: Joaquim Neto
ELEMENTOS DO FATO TÍPICO
- A CONDUTA
Referência: Prof. Rogério Sanches.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
CONDUTA – Ação ou omissão humana
voluntária e consciente, dirigida a uma
finalidade.
- O Direito Penal somente se interessa
quando a ação ou omissão são movidos por
vontade.
- Somente interessa ao direito Penal as
condutas que poderiam ser evitadas.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
- Aliada a vontade e a consciência a
conduta deve ter uma finalidade.
- Dolo – vontade de realizar conduta e
finalidade de produzir o resultado.
- Culpa – vontade de realizar conduta e
produção de resultado não querido,
provocado por descuido.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
1. TEORIAS DA CONDUTA
1.1. CAUSALISMO (CAUSAL)
CONDUTA – Ação humana voluntária
causadora de modificação do mundo exterior.
CRIME
FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO CULPABILIDADE
CONDUTA Dolo e Culpa
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
OBS: 1. Dolo e culpa estão na
culpabilidade;
2. Não reconhece como normal
elementos subjetivos e normativos do tipo.
TIPO NORMAL – só tem elementos
objetivos;
TIPO ANORMAL – elementos
subjetivos e normativos.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
CRÍTICAS:
1. Não abrange os crimes omissivos;
2. Dolo e culpa na culpabilidade;
3. Ignora a importância de elementos
não objetivos do tipo.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
1.2. TEORIA FINAL OU FINALISTA
(Hans Welzel)
Conduta - Comportamento humano,
consciente e voluntário, dirigido a um fim.CRIME
FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO CULPABILIDADE
- Conduta 
- Resultado 
naturalístico
- Nexo causal
- Tipicidade
- Imputabilidade
- Potencial 
consciência da 
ilicitude
- Exigibilidade de 
conduta diversa
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
OBS: - Dolo e culpa migram para o Fato Típico;
- Não existe conduta sem vontade e
finalidade;
- Distinguiu-se a Finalidade da
Causalidade;
Finalidade = é o fim visado pelo agente
em sua conduta e está em sua mente.
Causalidade = é relação de causa e efeito
que enxergamos externamente.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
- Toda ação humana é o exercício da
atividade finalista e é impulsionada pela
vontade humana.
CRÍTICAS:
1. A finalidade não explica os crimes
culposos; (ver Fernando Capez)
2. Centraliza a teoria no desvalor da
conduta, ignorando o desvalor do resultado.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
1.3. TEORIA SOCIAL DAAÇÃO
Um fato normal, correto, justo e adequado
pela coletividade não pode ao mesmo tempo
produzir algum dano a essa coletividade, e,
mesmo constando em um tipo incriminador não
pode ser considerado fato típico.
CONDUTA – Comportamento humano
voluntário socialmente relevante.
CRIME
FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO CULPABILIDADE
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
- O Direito Penal somente deve cuidar
de condutas voluntárias que produzam
resultados típicos de relevância social.
OBS: 1. Dolo e culpa permanecem no Fato
Típico.
2. Além de realizar os elementos
contidos na norma penal o agente tem que
produzir um resultado socialmente relevante.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
CRÍTICAS: 1. Não há clareza no que significa
fato socialmente relevante;
2. O juiz não pode deixar de aplicar a norma
em virtude de a sociedade considerar a conduta
justa;
3. Há o risco de subversão da ordem
jurídica;
4. O costume não revoga a lei;
5. Como privilegiou o resultado, caracterizou
um retorno à teoria naturalista ou causal.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
1.4. FUNCIONALISMO TELEOLÓGICO
(MODERADO) – ROXIN
Conduta – Orientada pelo princípio da
intervenção mínima, conduta consiste no
comportamento humano causador de relevante e
intolerável lesão ou perigo de lesão ao bem
jurídico tutelado.
CRIME
FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO RESPONSABILIDADE
- Conduta
- Resultado naturalístico
- Nexo causal
- Tipicidade
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
CULPABILIDADE = Imputabilidade +
Potencial consciência da ilicitude +
Exigibilidade de conduta diversa +
Necessidade de pena.
CULPABILIDADE – é limite da pena
(não integra o crime).
Culpabilidade Funcional.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
OBSERVAÇÃO:
1. Dolo e culpa permanecem no Fato
Típico;
2. A preocupação é resguardar bens
jurídicos indispensáveis ao convívio social;
3. Trabalha com política criminal.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
1.5. FUNCIONALISMO RADICAL (SISTÊMICO)
– Jakobs
Conduta – Comportamento humano voluntário
causador de um resultado evitável, violador do
sistema, frustrando as expectativas
normativas.
CRIME
FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO CULPABILIDADE
- Conduta
- Resultado naturalístico
- Nexo causal
- Tipicidade
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
OBSERVAÇÃO:
1. Dolo e culpa no Fato Típico;
2. A preocupação é resguardar o
sistema (o império da norma) – O violador
do sistema é seu inimigo. (Direito Penal do
Inimigo);
3. Evita política criminal.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
A MAIORIA da doutrina diz que o
Código Penal brasileiro é FINALISTA. Essa
conclusão é extraída da exposição de
motivos.
A doutrina moderna adota o
Funcionalismo de Roxin com adaptações.
Por exemplo, volta a Culpabilidade.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
DIREITO PENAL DO INIMIGO
(Funcionalismo Sistêmico)
Características:
1. Antecipação da punibilidade com a
tipificação de atos preparatórios;
2. Criação de tipos de mera conduta;
3. Criação de tipos de perigo abstrato;
OBS: O STF entende que tráfico de
droga é crime de perigo abstrato.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
4. Desproporcionalidade das penas;
5. Surgimento das chamadas “Leis de
Lutas ou Leis de Combate”.
6. Restrição de garantias penais e
processuais;
7. Endurecimento da execução da pena.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
2. HIPÓTESES DE AUSÊNCIA DE
CONDUTA
- CONDUTA é um Movimento humano
voluntário.
1. Caso fortuito / força maior;
2. Coação física irresistível;
OBS: A COAÇÃO MORAL EXCLUI A
CULPABILIDADE.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
3. Estados de inconsciência;
(sonambulismo e hipnose)
4. Atos reflexos.
De acordo com a teoria “actio libera in
causa” o embriagado mesmo que não
voluntário será punido.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
3. CONDUTA COMISSIVA (AÇÃO)
A comissão está estampada em tipos
proibitivos, isto é, aqueles em que há
implícito uma proibição.
- A proibição é implícita tendo em vista a
ameaça de pena para quem realiza a ação
nuclear descrita no tipo penal.
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4. CONDUTA OMISSIVA (OMISSÃO)
A omissão está estampada em tipos
mandamentais.
- Tipo Mandamental – O direito penal
protege bens jurídicos determinando a
realização de condutas valiosas.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
A Omissão pode ocorrer:
- Do próprio tipo penal – o tipo penal
descreve a omissão (art. 135-CP)
- De cláusula geral – a omissão não
está descrita no tipo, mas o dever de agir e
evitar o resultado está escrito na norma geral
(art. 13, § 2º, CP)
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Art. 135 - Deixar de prestar assistência,
quando possível fazê-lo sem risco pessoal,
à criança abandonada ou extraviada, ou à
pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou
em grave e iminente perigo; ou não pedir,
nesses casos, o socorro da autoridade
pública:
Pena - detenção, de um a seis meses,
ou multa.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Art. 13 - CP
§ 2º - A omissão é penalmente relevante
quando o omitente devia e podia agir para
evitar o resultado. O dever de agir incumbe a
quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado,
proteção ou vigilância;
b) de outra forma, assumiu a
responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou
o risco da ocorrência do resultado.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
OMISSÃO PRÓPRIA OMISSÃO IMPRÓPRIA
O agente tem o dever
genérico de agir (atinge a
todos indistintamente / dever
de solidariedade)
O agente tem o dever
jurídico de evitar o
resultado (endereçado a
personagens especiais –
GARANTIDORES (art. 13, §
2º, CP)
A omissão está descrita no
Tipo – Há perfeito ajuste
Fato/Norma (subsunção
direta)
O Tipo descreve ação. Não há 
perfeito ajuste Fato/Norma.
(subsunção indireta, pois 
necessita do art. 13, § 2º, CP)
Não admite tentativa Admite tentativa
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Crime de conduta mista – Crime
constituído dos dois comportamentos (ação
e omissão), ação seguida de omissão.
- Art. 168-A - CP
- Ação – recolhimento de contribuições;
- Omissão – deixar de repassar à
previdência social
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
- Art. 169, parágrafo único, II, CP
Ação – acha e se apropria de coisa
perdida;
Omissão – deixa de restituí-la ao
dono.
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5. DOLO
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
5.1. CRIME DOLOSO – Art. 18, I, CP.
DOLO – é a vontade consciente dirigida a
realizar (ou aceitar realizar) a conduta prevista no
tipo penal incriminador, querendo ou assumindo
o risco de produzir o resultado.
Art. 18 - Diz-se o crime:
Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o
resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
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5.1.1. Elementos do Dolo
Intelectivo – Consciência
Volitivo – Vontade
OBSERVAÇÃO:
Não podemos confundir o DOLO com DESEJO.
No DOLO o agente quer o resultado delitivo
como consequência direta ou indireta de sua
própria conduta; já no DESEJO o agente
aguarda o resultado como consequência de
comportamento alheio a sua participação.
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5.2. Teorias do Dolo
5.2.1. Teoria da Vontade – Dolo é
vontade consciente de querer praticar a
infração penal.
5.2.2. Teoria da Representação – Tem-
se dolo sempre que o agente prevendo o
resultado como possível continua agindo. (é
ampla, abrange a culpa consciente)
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5.2.3. Teoria do Consentimento ou
Assentimento – Tem-se dolo sempre que o
agente prevendo o resultado como possível
continua agindo; assumindo o risco de
produzi-lo. (exclui a culpa consciente)
O Art. 18, I – CP adotou a teoria da
vontade (dolo direto) e a teoria do
consentimento (explica o dolo eventual).
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5.3. Espécies de Dolo
5.3.1. Dolo Direto ou Determinado –
Configura-se quando o agente prevê um
resultado e dirige sua conduta na busca de
realizar esse mesmo resultado.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
5.3.2. Dolo Eventual – O agente prevê
pluralidade de resultados, dirigindo sua conduta
para realizar um ou mesmo nenhum, mas
assume o risco de realizar os demais.
Ex. Prevê lesão e morte – vontade (quer) lesão.
OBS: assume o risco de produzir morte.
OBS: O STF entende que “racha” de
carros é dolo eventual.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
DIREITO PROCESSUAL PENAL. MUTATIO LIBELLI E DESCLASSIFICAÇÃO DO TIPO PENAL
DOLOSO PARA A FORMACULPOSA DO CRIME.
Quando na denúncia não houver descrição sequer implícita de circunstância elementar da modalidade
culposa do tipo penal, o magistrado, ao proferir a sentença, não pode desclassificar a conduta dolosa do
agente – assim descrita na denúncia – para a forma culposa do crime, sem a observância do regramento
previsto no art. 384, caput, do CPP. Com efeito, o dolo direto é a vontade livre e consciente de realizar a
conduta descrita no tipo penal. A culpa, por sua vez, decorre da violação ao dever objetivo de cuidado,
causadora de perigo concreto ao bem jurídico tutelado. A par disso, frise-se que, segundo a doutrina, “no
momento de se determinar se a conduta do autor se ajusta ao tipo de injusto culposo é necessário indagar, sob a
perspectiva ex ante, se no momento da ação ou da omissão era possível, para qualquer pessoa no lugar do
autor, identificar o risco proibido e ajustar a conduta ao cuidado devido (cognoscibilidade ou conhecimento do
risco proibido e previsibilidade da produção do resultado típico)”. Nesse passo, a prova a ser produzida pela
defesa, no decorrer da instrução criminal, para comprovar a ausência do elemento subjetivo do injusto culposo ou
doloso, é diversa. Assim, não descrevendo a denúncia sequer implicitamente o tipo culposo, a desclassificação
da conduta dolosa para a culposa, ainda que represente aparente benefício à defesa, em razão de imposição de
pena mais branda, deve observar a regra inserta no art. 384, caput, do CPP. Isso porque, após o advento da Lei
11.719/2008, qualquer alteração do conteúdo da acusação depende da participação ativa do Ministério Público,
não mais se limitando a situações de imposição de pena mais grave, como previa a redação original do
dispositivo. Portanto, o fato imputado ao réu na inicial acusatória, em especial a forma de cometimento do delito,
da qual se infere o elemento subjetivo, deve guardar correspondência com aquele reconhecido na sentença, a
teor do princípio da correlação entre acusação e sentença, corolário dos princípios do contraditório, da ampla
defesa e acusatório. REsp 1.388.440-ES, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 5/3/2015, DJe 17/3/2015.
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6. CULPA
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6.1. CRIME CULPOSO – Art. 18, II -
CP
Conceito – Consiste numa conduta
voluntária que realiza um fato ilícito não
querido (e nem aceito) pelo agente, mas
que foi por ele previsto (culpa consciente)
ou lhe era previsível (culpa inconsciente) e
que podia ser evitado se o agente atuasse
com o devido cuidado.
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Art. 18 - Diz-se o crime:
II - culposo, quando o agente deu
causa ao resultado por imprudência,
negligência ou imperícia.
Parágrafo único - Salvo os casos
expressos em lei, ninguém pode ser
punido por fato previsto como crime, senão
quando o pratica dolosamente.
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CPM – Decreto-Lei nº 1.001/69
Art. 33. Diz-se o crime:
...........
II - culposo, quando o agente, deixando de
empregar a cautela, atenção, ou diligência
ordinária, ou especial, a que estava obrigado
em face das circunstâncias, não prevê o
resultado que podia prever ou, prevendo-o,
supõe levianamente que não se realizaria ou
que poderia evitá-lo.
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6.2. Elementos do Crime Culposo
6.2.1. Conduta humana voluntária.
OBS: A vontade do agente circunscreve-se
à realização da conduta, e não à produção do
resultado.
6.2.2. Violação de um dever de cuidado
objetivo – O agente atua em desacordo com o
esperado pela lei e pela sociedade.
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FORMAS:
- Imprudência – afoiteza (agir)
- Negligência – falta de
precaução (não agir)
- Imperícia – falta de aptidão
técnica para o exercício de arte, ofício ou
profissão.
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6.2.3. Resultado Naturalístico
REGRA: O Crime Culposo NECESSITA de
resultado naturalístico.
Exceção: Art. 38, Lei 11.343/06 – lei
de drogas.
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Art. 38, Lei 11.343/06 – lei de drogas.
Art. 38. Prescrever ou ministrar,
culposamente, drogas, sem que delas
necessite o paciente, ou fazê-lo em doses
excessivas ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2
(dois) anos, e pagamento de 50 (cinqüenta)
a 200 (duzentos) dias-multa.
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6.2.4. Nexo Causal
6.2.5. Previsibilidade – possibilidade
de conhecer o perigo.
OBS: previsão = conhece o
perigo
OBS: A culpa consciente não
tem esse elemento.
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6.2.6. Tipicidade – art. 18, parágrafo
único, CP
Nos delitos culposos a ação do tipo
não está determinada legalmente. Seus
tipos são, por isso, ABERTOS (necessita
de complementação), já que o juiz tem de
complementá-los no caso concreto.
OBS: Crime Culposo fechado –
Receptação culposa (art. 180, § 3º - CP)
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6.3. Espécies de Culpa
6.3.1. Culpa Própria – é aquela em
que o agente não quer nem assume o risco
de produzir o resultado.
6.3.2. Culpa Consciente – O agente
prevê o resultado, mas espera que ele não
ocorra, supondo poder evitá-lo com a sua
habilidade. (culpa com previsão)
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6.3.3. Culpa Inconsciente – O agente
provoca com sua conduta um resultado que
não prevê, entretanto, era previsível. (culpa
sem previsão, mas com previsibilidade)
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6.3.4. Culpa Imprópria – é aquela em que o
agente, por erro evitável, fantasia certa situação
de fato, supondo estar agindo acobertado por
uma excludente de ilicitude (descriminante
putativa) e, em razão disso, provoca
intencionalmente o resultado. Apesar da ação ser
dolosa, responde por culpa (art. 20, § 1º, segunda
parte – CP) – Culpa por assimilação,
equiparação ou extensão.
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CONSCIÊNCIA VONTADE
DOLO DIRETO Previsão Querer
DOLO EVENTUAL Previsão Aceita
CULPA 
CONSCIENTE Previsão
Sem Querer / Sem 
Aceitar
Acredita poder evitar
CULPA 
INCONSCIENTE
Sem Previsão/ 
Com 
Previsibilidade
Sem Querer e Sem 
Aceitar
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= Racha – Posição do STJ = Dolo Eventual
= Embriaguez ao volante com resultado morte =
prevalecia que é era Culpa Consciente – mas a
jurisprudência vem modificando o entendimento
para dizer que é DOLO EVENTUAL.
OBS: Não existe no Direito Penal compensação
de culpas. A culpa concorrente da vítima não
isenta o agente de pena. Entretanto, pode
atenuar a responsabilidade – art. 59-CP.

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