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gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional UNINASSAU CURSO: BACHARELADO EM DIREITO DISCIPLINA: TEORIA DO CRIME BLOCO: II Prof.: Joaquim Neto ELEMENTOS DO FATO TÍPICO - A CONDUTA Referência: Prof. Rogério Sanches. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL CONDUTA – Ação ou omissão humana voluntária e consciente, dirigida a uma finalidade. - O Direito Penal somente se interessa quando a ação ou omissão são movidos por vontade. - Somente interessa ao direito Penal as condutas que poderiam ser evitadas. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL - Aliada a vontade e a consciência a conduta deve ter uma finalidade. - Dolo – vontade de realizar conduta e finalidade de produzir o resultado. - Culpa – vontade de realizar conduta e produção de resultado não querido, provocado por descuido. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 1. TEORIAS DA CONDUTA 1.1. CAUSALISMO (CAUSAL) CONDUTA – Ação humana voluntária causadora de modificação do mundo exterior. CRIME FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO CULPABILIDADE CONDUTA Dolo e Culpa gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL OBS: 1. Dolo e culpa estão na culpabilidade; 2. Não reconhece como normal elementos subjetivos e normativos do tipo. TIPO NORMAL – só tem elementos objetivos; TIPO ANORMAL – elementos subjetivos e normativos. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL CRÍTICAS: 1. Não abrange os crimes omissivos; 2. Dolo e culpa na culpabilidade; 3. Ignora a importância de elementos não objetivos do tipo. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 1.2. TEORIA FINAL OU FINALISTA (Hans Welzel) Conduta - Comportamento humano, consciente e voluntário, dirigido a um fim.CRIME FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO CULPABILIDADE - Conduta - Resultado naturalístico - Nexo causal - Tipicidade - Imputabilidade - Potencial consciência da ilicitude - Exigibilidade de conduta diversa gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL OBS: - Dolo e culpa migram para o Fato Típico; - Não existe conduta sem vontade e finalidade; - Distinguiu-se a Finalidade da Causalidade; Finalidade = é o fim visado pelo agente em sua conduta e está em sua mente. Causalidade = é relação de causa e efeito que enxergamos externamente. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL - Toda ação humana é o exercício da atividade finalista e é impulsionada pela vontade humana. CRÍTICAS: 1. A finalidade não explica os crimes culposos; (ver Fernando Capez) 2. Centraliza a teoria no desvalor da conduta, ignorando o desvalor do resultado. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 1.3. TEORIA SOCIAL DAAÇÃO Um fato normal, correto, justo e adequado pela coletividade não pode ao mesmo tempo produzir algum dano a essa coletividade, e, mesmo constando em um tipo incriminador não pode ser considerado fato típico. CONDUTA – Comportamento humano voluntário socialmente relevante. CRIME FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO CULPABILIDADE gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL - O Direito Penal somente deve cuidar de condutas voluntárias que produzam resultados típicos de relevância social. OBS: 1. Dolo e culpa permanecem no Fato Típico. 2. Além de realizar os elementos contidos na norma penal o agente tem que produzir um resultado socialmente relevante. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL CRÍTICAS: 1. Não há clareza no que significa fato socialmente relevante; 2. O juiz não pode deixar de aplicar a norma em virtude de a sociedade considerar a conduta justa; 3. Há o risco de subversão da ordem jurídica; 4. O costume não revoga a lei; 5. Como privilegiou o resultado, caracterizou um retorno à teoria naturalista ou causal. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola TécnicaJoaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 1.4. FUNCIONALISMO TELEOLÓGICO (MODERADO) – ROXIN Conduta – Orientada pelo princípio da intervenção mínima, conduta consiste no comportamento humano causador de relevante e intolerável lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. CRIME FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO RESPONSABILIDADE - Conduta - Resultado naturalístico - Nexo causal - Tipicidade gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL CULPABILIDADE = Imputabilidade + Potencial consciência da ilicitude + Exigibilidade de conduta diversa + Necessidade de pena. CULPABILIDADE – é limite da pena (não integra o crime). Culpabilidade Funcional. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL OBSERVAÇÃO: 1. Dolo e culpa permanecem no Fato Típico; 2. A preocupação é resguardar bens jurídicos indispensáveis ao convívio social; 3. Trabalha com política criminal. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 1.5. FUNCIONALISMO RADICAL (SISTÊMICO) – Jakobs Conduta – Comportamento humano voluntário causador de um resultado evitável, violador do sistema, frustrando as expectativas normativas. CRIME FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO CULPABILIDADE - Conduta - Resultado naturalístico - Nexo causal - Tipicidade gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL OBSERVAÇÃO: 1. Dolo e culpa no Fato Típico; 2. A preocupação é resguardar o sistema (o império da norma) – O violador do sistema é seu inimigo. (Direito Penal do Inimigo); 3. Evita política criminal. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL A MAIORIA da doutrina diz que o Código Penal brasileiro é FINALISTA. Essa conclusão é extraída da exposição de motivos. A doutrina moderna adota o Funcionalismo de Roxin com adaptações. Por exemplo, volta a Culpabilidade. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL DIREITO PENAL DO INIMIGO (Funcionalismo Sistêmico) Características: 1. Antecipação da punibilidade com a tipificação de atos preparatórios; 2. Criação de tipos de mera conduta; 3. Criação de tipos de perigo abstrato; OBS: O STF entende que tráfico de droga é crime de perigo abstrato. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 4. Desproporcionalidade das penas; 5. Surgimento das chamadas “Leis de Lutas ou Leis de Combate”. 6. Restrição de garantias penais e processuais; 7. Endurecimento da execução da pena. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 2. HIPÓTESES DE AUSÊNCIA DE CONDUTA - CONDUTA é um Movimento humano voluntário. 1. Caso fortuito / força maior; 2. Coação física irresistível; OBS: A COAÇÃO MORAL EXCLUI A CULPABILIDADE. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 3. Estados de inconsciência; (sonambulismo e hipnose) 4. Atos reflexos. De acordo com a teoria “actio libera in causa” o embriagado mesmo que não voluntário será punido. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 3. CONDUTA COMISSIVA (AÇÃO) A comissão está estampada em tipos proibitivos, isto é, aqueles em que há implícito uma proibição. - A proibição é implícita tendo em vista a ameaça de pena para quem realiza a ação nuclear descrita no tipo penal. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 4. CONDUTA OMISSIVA (OMISSÃO) A omissão está estampada em tipos mandamentais. - Tipo Mandamental – O direito penal protege bens jurídicos determinando a realização de condutas valiosas. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL A Omissão pode ocorrer: - Do próprio tipo penal – o tipo penal descreve a omissão (art. 135-CP) - De cláusula geral – a omissão não está descrita no tipo, mas o dever de agir e evitar o resultado está escrito na norma geral (art. 13, § 2º, CP) gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo SerEducacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL Art. 13 - CP § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL OMISSÃO PRÓPRIA OMISSÃO IMPRÓPRIA O agente tem o dever genérico de agir (atinge a todos indistintamente / dever de solidariedade) O agente tem o dever jurídico de evitar o resultado (endereçado a personagens especiais – GARANTIDORES (art. 13, § 2º, CP) A omissão está descrita no Tipo – Há perfeito ajuste Fato/Norma (subsunção direta) O Tipo descreve ação. Não há perfeito ajuste Fato/Norma. (subsunção indireta, pois necessita do art. 13, § 2º, CP) Não admite tentativa Admite tentativa gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL Crime de conduta mista – Crime constituído dos dois comportamentos (ação e omissão), ação seguida de omissão. - Art. 168-A - CP - Ação – recolhimento de contribuições; - Omissão – deixar de repassar à previdência social gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL - Art. 169, parágrafo único, II, CP Ação – acha e se apropria de coisa perdida; Omissão – deixa de restituí-la ao dono. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 5. DOLO gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 5.1. CRIME DOLOSO – Art. 18, I, CP. DOLO – é a vontade consciente dirigida a realizar (ou aceitar realizar) a conduta prevista no tipo penal incriminador, querendo ou assumindo o risco de produzir o resultado. Art. 18 - Diz-se o crime: Crime doloso I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 5.1.1. Elementos do Dolo Intelectivo – Consciência Volitivo – Vontade OBSERVAÇÃO: Não podemos confundir o DOLO com DESEJO. No DOLO o agente quer o resultado delitivo como consequência direta ou indireta de sua própria conduta; já no DESEJO o agente aguarda o resultado como consequência de comportamento alheio a sua participação. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 5.2. Teorias do Dolo 5.2.1. Teoria da Vontade – Dolo é vontade consciente de querer praticar a infração penal. 5.2.2. Teoria da Representação – Tem- se dolo sempre que o agente prevendo o resultado como possível continua agindo. (é ampla, abrange a culpa consciente) gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 5.2.3. Teoria do Consentimento ou Assentimento – Tem-se dolo sempre que o agente prevendo o resultado como possível continua agindo; assumindo o risco de produzi-lo. (exclui a culpa consciente) O Art. 18, I – CP adotou a teoria da vontade (dolo direto) e a teoria do consentimento (explica o dolo eventual). gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 5.3. Espécies de Dolo 5.3.1. Dolo Direto ou Determinado – Configura-se quando o agente prevê um resultado e dirige sua conduta na busca de realizar esse mesmo resultado. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 5.3.2. Dolo Eventual – O agente prevê pluralidade de resultados, dirigindo sua conduta para realizar um ou mesmo nenhum, mas assume o risco de realizar os demais. Ex. Prevê lesão e morte – vontade (quer) lesão. OBS: assume o risco de produzir morte. OBS: O STF entende que “racha” de carros é dolo eventual. gente criando o futuro Uma instituição do grupo GrupoSer Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL DIREITO PROCESSUAL PENAL. MUTATIO LIBELLI E DESCLASSIFICAÇÃO DO TIPO PENAL DOLOSO PARA A FORMACULPOSA DO CRIME. Quando na denúncia não houver descrição sequer implícita de circunstância elementar da modalidade culposa do tipo penal, o magistrado, ao proferir a sentença, não pode desclassificar a conduta dolosa do agente – assim descrita na denúncia – para a forma culposa do crime, sem a observância do regramento previsto no art. 384, caput, do CPP. Com efeito, o dolo direto é a vontade livre e consciente de realizar a conduta descrita no tipo penal. A culpa, por sua vez, decorre da violação ao dever objetivo de cuidado, causadora de perigo concreto ao bem jurídico tutelado. A par disso, frise-se que, segundo a doutrina, “no momento de se determinar se a conduta do autor se ajusta ao tipo de injusto culposo é necessário indagar, sob a perspectiva ex ante, se no momento da ação ou da omissão era possível, para qualquer pessoa no lugar do autor, identificar o risco proibido e ajustar a conduta ao cuidado devido (cognoscibilidade ou conhecimento do risco proibido e previsibilidade da produção do resultado típico)”. Nesse passo, a prova a ser produzida pela defesa, no decorrer da instrução criminal, para comprovar a ausência do elemento subjetivo do injusto culposo ou doloso, é diversa. Assim, não descrevendo a denúncia sequer implicitamente o tipo culposo, a desclassificação da conduta dolosa para a culposa, ainda que represente aparente benefício à defesa, em razão de imposição de pena mais branda, deve observar a regra inserta no art. 384, caput, do CPP. Isso porque, após o advento da Lei 11.719/2008, qualquer alteração do conteúdo da acusação depende da participação ativa do Ministério Público, não mais se limitando a situações de imposição de pena mais grave, como previa a redação original do dispositivo. Portanto, o fato imputado ao réu na inicial acusatória, em especial a forma de cometimento do delito, da qual se infere o elemento subjetivo, deve guardar correspondência com aquele reconhecido na sentença, a teor do princípio da correlação entre acusação e sentença, corolário dos princípios do contraditório, da ampla defesa e acusatório. REsp 1.388.440-ES, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 5/3/2015, DJe 17/3/2015. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 6. CULPA gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 6.1. CRIME CULPOSO – Art. 18, II - CP Conceito – Consiste numa conduta voluntária que realiza um fato ilícito não querido (e nem aceito) pelo agente, mas que foi por ele previsto (culpa consciente) ou lhe era previsível (culpa inconsciente) e que podia ser evitado se o agente atuasse com o devido cuidado. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL Art. 18 - Diz-se o crime: II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL CPM – Decreto-Lei nº 1.001/69 Art. 33. Diz-se o crime: ........... II - culposo, quando o agente, deixando de empregar a cautela, atenção, ou diligência ordinária, ou especial, a que estava obrigado em face das circunstâncias, não prevê o resultado que podia prever ou, prevendo-o, supõe levianamente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 6.2. Elementos do Crime Culposo 6.2.1. Conduta humana voluntária. OBS: A vontade do agente circunscreve-se à realização da conduta, e não à produção do resultado. 6.2.2. Violação de um dever de cuidado objetivo – O agente atua em desacordo com o esperado pela lei e pela sociedade. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL FORMAS: - Imprudência – afoiteza (agir) - Negligência – falta de precaução (não agir) - Imperícia – falta de aptidão técnica para o exercício de arte, ofício ou profissão. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 6.2.3. Resultado Naturalístico REGRA: O Crime Culposo NECESSITA de resultado naturalístico. Exceção: Art. 38, Lei 11.343/06 – lei de drogas. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL Art. 38, Lei 11.343/06 – lei de drogas. Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamento de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) dias-multa. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTEGERAL 6.2.4. Nexo Causal 6.2.5. Previsibilidade – possibilidade de conhecer o perigo. OBS: previsão = conhece o perigo OBS: A culpa consciente não tem esse elemento. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 6.2.6. Tipicidade – art. 18, parágrafo único, CP Nos delitos culposos a ação do tipo não está determinada legalmente. Seus tipos são, por isso, ABERTOS (necessita de complementação), já que o juiz tem de complementá-los no caso concreto. OBS: Crime Culposo fechado – Receptação culposa (art. 180, § 3º - CP) gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 6.3. Espécies de Culpa 6.3.1. Culpa Própria – é aquela em que o agente não quer nem assume o risco de produzir o resultado. 6.3.2. Culpa Consciente – O agente prevê o resultado, mas espera que ele não ocorra, supondo poder evitá-lo com a sua habilidade. (culpa com previsão) gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 6.3.3. Culpa Inconsciente – O agente provoca com sua conduta um resultado que não prevê, entretanto, era previsível. (culpa sem previsão, mas com previsibilidade) gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL 6.3.4. Culpa Imprópria – é aquela em que o agente, por erro evitável, fantasia certa situação de fato, supondo estar agindo acobertado por uma excludente de ilicitude (descriminante putativa) e, em razão disso, provoca intencionalmente o resultado. Apesar da ação ser dolosa, responde por culpa (art. 20, § 1º, segunda parte – CP) – Culpa por assimilação, equiparação ou extensão. gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL CONSCIÊNCIA VONTADE DOLO DIRETO Previsão Querer DOLO EVENTUAL Previsão Aceita CULPA CONSCIENTE Previsão Sem Querer / Sem Aceitar Acredita poder evitar CULPA INCONSCIENTE Sem Previsão/ Com Previsibilidade Sem Querer e Sem Aceitar gente criando o futuro Uma instituição do grupo Grupo Ser Educacional Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional DIREITO PENAL PARTE GERAL = Racha – Posição do STJ = Dolo Eventual = Embriaguez ao volante com resultado morte = prevalecia que é era Culpa Consciente – mas a jurisprudência vem modificando o entendimento para dizer que é DOLO EVENTUAL. OBS: Não existe no Direito Penal compensação de culpas. A culpa concorrente da vítima não isenta o agente de pena. Entretanto, pode atenuar a responsabilidade – art. 59-CP.
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