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Teoria da Pena - Concurso de Pessoas

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gente criando o futuro
Uma instituição do grupo
Grupo Ser Educacional 
Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco 
BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional
UNINASSAU
BACHARELADO EM DIREITO
DISCIPLINA: TEORIA DA PENA - BLOCO: III
Prof.: Joaquim Neto
CONCURSO DE PESSOAS
gente criando o futuro
Uma instituição do grupo
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TEORIA DA PENA
1. Considerações gerais
Concurso de agentes, codelinquência
ou concurso de delinquentes.
2. Espécies de crimes quanto ao
concurso de pessoas
a) monossubjetivos ou de concurso
eventual – são aqueles que podem ser
cometidos por um ou mais agentes.
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TEORIA DA PENA
b) plurissubjetivos ou de concurso
necessário – são os que somente podem
ser praticados por uma pluralidade de
agentes. (Ex. associação criminosa, etc)
3. Espécie de concurso de pessoas
a) Concurso necessário
A coautoria é obrigatória, podendo
haver ou não participação de terceiros.
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TEORIA DA PENA
b) concurso eventual.
Pode ocorrer coautoria ou participação.
4. Teoria do Concurso de Pessoas
a) Teoria unitária – todos são
considerados autores, não existindo o
partícipe.
- Tem suporte na teoria da Conditio
sine qua non.
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TEORIA DA PENA
b) Teoria extensiva – com base na
teoria da equivalência dos antecedentes,
não faz diferenciação entre autor e partícipe,
todos são autores.
- Entretanto, admite a existência de
causas de diminuição de pena tendo em
vista os diferentes graus de autor. Surgindo
a figura do autor menos importante
(cúmplice).
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TEORIA DA PENA
c) Teoria restritiva – faz diferença
entre autor e partícipe. A autoria não é
qualquer contribuição para a causação do
resultado.
Tem três vertentes para o significado
de AUTOR:
1) Critério objetivo-formal – somente
é considerado autor aquele que pratica o
verbo, isto é, o núcleo do tipo penal. É
aquele que realiza a conduta principal.
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TEORIA DA PENA
- partícipe é aquele que concorre para
o resultado sem realizar a conduta principal.
2) Critério objetivo-material – autor
não é aquele que realiza o verbo do tipo,
mas a contribuição objetiva mais importante.
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TEORIA DA PENA
3) Teoria do domínio do fato – Autor
é aquele que detém o controle final do
fato, dominando toda a realização
delituosa, com plenos poderes para decidir
sobre sua prática, interrupção e
circunstâncias.
- Não importa se o agente pratica ou
não o verbo descrito no tipo legal.
- É a teoria majoritária.
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TEORIA DA PENA
Teoria do domínio do fato e decisão
do Supremo Tribunal Federal – AP 470 –
Mensalão
Dever de Casa
Ler os votos vencedores sobre o crime 
de Associação Criminosa
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TEORIA DA PENA
5. Formas de Concurso de Pessoas
a) Coautoria – todos os agentes, em
colaboração recíproca e visando o mesmo
fim, realizam a conduta principal.
- A contribuição não necessita ser a
mesma, podendo haver divisão de atos
executivos.
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TEORIA DA PENA
b) Participação
Partícipe é quem concorre para que o
autor ou coautores realizem a conduta
principal, ou seja, aquele que, sem praticar
o verbo (núcleo) do tipo, concorre de algum
modo para a produção do resultado.
De alguma forma o partícipe ajuda no
cometimento do delito.
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TEORIA DA PENA
Aspectos da participação:
a) Vontade de cooperar com a conduta
principal, mesmo que a produção do
resultado fique na inteira dependência do
autor.
b) Cooperação efetiva, mediante uma
atuação concreta acessória da conduta
principal.
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TEORIA DA PENA
Regras da Participação (Luiz Flávio Gomes)
a) a punição do partícipe depende de
uma conduta principal;
b) a punição do partícipe ainda depende
do início da execução;
c) a responsabilidade penal é individual
e
d) cada um responde na medida de sua
culpabilidade.
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TEORIA DA PENA
DIFERENÇA ENTRE AUTOR E
PARTÍCIPE
AUTOR: Aquele que realiza a conduta
principal descrita no tipo penal.
PARTÍCIPE: Aquele que, sem realizar
a conduta descrita no tipo, concorre para a
sua realização.
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TEORIA DA PENA
Art. 29 - Quem, de qualquer modo,
concorre para o crime incide nas penas a
este cominadas, na medida de sua
culpabilidade. (TEORIA MONISTA)
§ 1º - Se a participação for de menor
importância, a pena pode ser diminuída de
um sexto a um terço.
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TEORIA DA PENA
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis
participar de crime menos grave, ser-lhe-á
aplicada a pena deste; essa pena será
aumentada até metade, na hipótese de ter
sido previsível o resultado mais grave.
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TEORIA DA PENA
6. Natureza Jurídica do concurso de
pessoas
a) Teoria unitário ou monista – todos
os que concorrem para a prática do delito
cometem o mesmo crime, não havendo
distinção quanto ao enquadramento típico
entre autor e partícipe.
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TEORIA DA PENA
b) Teoria dualista – há dois crimes,
quais sejam, um cometido pelo autor e um
outro pelo qual respondem os partícipes.
c) Teoria pluralista – cada um dos
participantes responde por delito próprio,
havendo uma pluralidade de fatos típicos, de
modo que cada partícipe será punido por
crime diferente.
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TEORIA DA PENA
Pela Teoria da Acessoriedade a
participação é uma conduta acessória à do
autor.
Não existe descrição típica específica para
quem auxilia, instiga ou induz outrem a realizar
a conduta principal.
“QUEM CONCORRE, DE QUALQUER
FORMA, PARA UM CRIME POR ELE
RESPONDERÁ”
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TEORIA DA PENA
Espécies de Acessoriedade
a) Mínima – Basta ao partícipe
concorrer para um fato típico, pouco
importando que não seja ilícito.
b) Limitada – o partícipe só responde
pelo crime se o fato principal é típico e
ilícito.
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TEORIA DA PENA
c) Extremada – o partícipe somente é
responsabilizado se o fato principal é típico e
culpável.
- Assim, não responderá por crime algum
se tiver concorrido para a atuação de um
inimputável.
d) Hiperacessoriedade – o fato deve ser
típico, ilícito e culpável, incidindo ainda sobre o
partícipe todas as agravantes e atenuantes de
caráter pessoal relativas ao autor principal.
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TEORIA DA PENA
7. Autoria Mediata x Autoria
Intelectual
Autor mediato é quem se utiliza de
pessoa sem discernimento para realizar
por ele a conduta típica.
Autor intelectual é quem atua como
mero partícipe, concorrendo para o crime
sem realizar a conduta típica.
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TEORIA DA PENA
A autoria mediata pode resultar de:
- ausência de capacidade penal da
pessoa da qual o autor mediato se serve;
- coação moral irresistível;
- provocação de erro de tipo escusável;
- obediência hierárquica.
Inexiste concurso de agentes entre
o autor mediato e o executor usado.
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TEORIA DA PENA
Requisitos do concurso de agentes
a) Pluralidade de condutas;
b) Relevância causal de todas elas;
c) Liame subjetivo ou concurso de
vontades;
d) Identidade de infração para todos;
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TEORIA DA PENA
"A participação em crime próprio é
admitida, sendo, porém, indispensável
adesão subjetiva, identidade de
desígnios entre partícipe e autor, não
bastando o nexo causal." (Pet 3.898, rel.
min. Gilmar Mendes, julgamento em 27-
8-2009, Plenário, DJE de 18-12-2009.)
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TEORIA DA PENA
"É gravemente inepta a denúncia que, a
título de imputação de crimes praticados
em concurso de agentes, não descreve
nenhum fato capaz de corresponder às
figuras de coautoria ou de participação
de um dos denunciados." (HC 86.520,
rel. min. Cezar Peluso, julgamento em
6-2-2007, Segunda Turma, DJE de 8-6-
2007.)
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TEORIA DA PENA
8. Coautoria em Crimes Omissivos
Os crimes podem ser comissivos ou
omissivos.
Comissivos são os praticados
mediante ação, como, no homicídio, atirar
na vítima, golpeá-la etc.
Crimes omissivos, são infrações de
dever, em que autor não pode ser qualquer
pessoa, e sim a quem incumbe a obrigação
concreta de evitar o resultado descrito no
tipo.
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TEORIA DA PENA
8.1. Crime Omissivo Próprio
Ocorre com a simples não-realização do
ato esperado, independentemente da
ocorrência de um evento posterior.
8.2. Crime Omissivo Impróprio
Aqueles em que o sujeito, abstendo-se
de realizar a esperada conduta impeditiva
do resultado jurídico, deixa que ele ocorra.
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TEORIA DA PENA
A coautoria, baseia-se no princípio do
atuar em divisão de trabalho e na
distribuição funcional dos papéis,
considerando o coautor um colaborador e
parceiro da resolução comum para o fato
e da realização comunitária do tipo, de
forma que as contribuições individuais
completam-se num todo unitário, devendo
o resultado final ser imputado a todos os
participantes.
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TEORIA DA PENA
9. Comunicabilidade de Circunstâncias
Elementares
Circunstâncias – são dados acessórios,
não fundamentais para a existência da figura
típica, que ficam a ela agregados, com a função
de influenciar na pena.
- Não interfere na existência da infração
penal.
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TEORIA DA PENA
Espécies de circunstâncias
a) Subjetivas ou de caráter pessoal
– diz respeito ao agente e não ao fato.
- antecedentes, personalidade,
conduta social, motivos do crime,
menoridade relativa, maioridade senil,
reincidência etc.
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TEORIA DA PENA
b) Objetivas – relacionam-se ao fato.
- O tempo do crime (noite etc);
- O lugar do crime;
- O modo de execução;
- A qualidade ou a quantidade da
coisa.
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TEORIA DA PENA
Elementares – são dados
fundamentais para a existência da figura
típica, sem os quais o delito desaparece
ou se transforma em outro crime.
Art. 30 - Não se comunicam as
circunstâncias e as condições de
caráter pessoal, salvo quando
elementares do crime.
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TEORIA DA PENA
REGRA DO Art. 30 - CP
a) As circunstâncias subjetivas ou
de caráter pessoal jamais se
comunicam, sendo irrelevante se o
coautor ou partícipe delas tinha
conhecimento.
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TEORIA DA PENA
b) As circunstâncias objetivas
comunicam-se, mas desde que o
coautor ou partícipe delas tenha
conhecimento.
c) As elementares, sejam objetivas,
sejam subjetivas, se comunicam, mas
desde que o coautor ou partícipe delas
tenha conhecimento.
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TEORIA DA PENA
10. Participação Dolosamente
Distinta
Art. 29 (...)
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis
participar de crime menos grave, ser-lhe-á
aplicada a pena deste; essa pena será
aumentada até metade, na hipótese de ter
sido previsível o resultado mais grave.
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TEORIA DA PENA
Embora todos os coautores e
partícipes devam, em regra, responder pelo
mesmo crime, excepcionalmente, foi
determinada a imputação por outra figura
típica.
Beneficia o partícipe que imaginava
estar participando apenas de um furto
responderá somente por este crime, do
qual quis tomar parte.
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TEORIA DA PENA
O § 2º do Art. 29 excepciona a regra da teoria
monista, segundo a qual todos os participantes de
um delito serão punidos nas penas deste crime.
Pelo § 2º do Art. 29, coautores e partícipes
responderão ao processos por crimes diferentes.
Se o crime mais grave for previsível, a pena
poderá ser aumentada até a metade, mas o
delito continuará o mesmo.
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TEORIA DA PENA
11. Participação impunível
Art. 31 - O ajuste, a determinação ou
instigação e o auxílio, salvo disposição
expressa em contrário, não são puníveis, se
o crime não chega, pelo menos, a ser
tentado.
São fatos que ficam na fase preparatória;
Ainda não há início da execução;
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PESQUISA
No concurso de pessoas pode haver vários
crimes?
É possível falar-se que no concurso de
pessoas haveria um crime para os autores e
outros para os partícipes, ou ainda, que há um
crime distinto para cada participante?
TEORIA DA PENA
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TEORIA DA PENA
A omissão pode ser fracionada?
A conduta omissiva de um sujeito
constitui parte de um todo?
A conduta omissiva de um sujeito
completa a conduta do outro?
No crime omissivo há divisão de
tarefas?
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TEORIA DA PENA
Caso Hipotético 1.
Pai e Mãe, jovens de 18 anos,
acadêmicos do curso de Direito, resolvem
morar juntos após o nascimento do filho.
Incomodados pela falta de tempo para as
baladas resolvem de comum acordo matar o
filho por falta de aleitamento.
- Há coautoria ou participação?
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TEORIA DA PENA
Caso hipotético 2
Suponha-se que vários sujeitos
encontrem uma pessoa se afogando e,
podendo salvá-la sem risco pessoal,
deixem-na morrer.
- Há coautoria ou participação?

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