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Penal 1 teoria do crime Slide 13

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gente criando o 
futuro
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grupo
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Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco 
BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional
UNINASSAU
CURSO: BACHARELADO EM DIREITO
DISCIPLINA: TEORIA DO CRIME
BLOCO: II
Prof.: Joaquim Neto
- TIPICIDADE 
- ERRO DE TIPO
- ERRO DE PROIBIÇÃO
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
1. TIPO LEGAL
Conceito – É o modelo genérico e
abstrato, formulado pela lei penal, descritivo
da conduta criminosa ou da conduta
permitida.
- A CF, art. 5º, XXXIX expressa que
“não há crime sem lei anterior que o
defina, nem pena sem prévia cominação
legal”.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Atente-se que o Tipo não é somente o
conjunto dos elementos da infração penal
descrito pela lei, mas também a indicação
legal das hipóteses em que se autoriza a
prática de um fato típico.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
2. ESPÉCIES DE TIPO LEGAL
2.1. Permissivos ou Justificadores
São tipos penais que não descrevem
fatos criminosos, mas hipóteses em que
estes podem ser praticados.
São tipos penais que permitem a prática
de condutas descritas como criminosas.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Estes tipos contêm a descrição legal da
conduta permitida, isto é, as situações em
que a lei considera lícito o cometimento de
um fato típico.
- Tipos permissivos; tipos eximentes ou
justificativas.
Exemplos: Os que descrevem as
causas excludentes da ilicitude (CP, art. 23).
Legítima Defesa (art. 25);
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
2.2. Incriminadores ou Legais
São os tipos penais propriamente ditos,
consistentes na síntese legal da definição da
conduta criminosa.
- Todo fato enquadrável em tipo
incriminador, em princípio, será ilícito, salvo se
também se enquadrar em algum tipo permissivo.
Tipo legal é o modelo sintético, genérico e
abstrato da conduta definida em lei como crime
ou contravenção penal.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
O tipo penal delimita a conduta
penalmente ilícita.
A circunstância de uma ação ou
omissão ser típica autoriza a presunção de
ser também ilícita, contrária ao ordenamento
jurídico.
Essa presunção é relativa (iuris
tantum), pois admite prova em sentido
contrário.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Todo fato típico se presume ilícito, até
prova em contrário, a ser apresentada e
confirmada pelo responsável pela infração
penal.
Opera-se a inversão do ônus da
prova.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
3. ESTRUTURA DO TIPO PENAL
TIPO PENAL
NÚCLEO 
(verbo)
Objetivos
Subjetivos
Normativos
CIRCUNSTÂNCIAS
(Somente para figuras 
qualificadas ou 
privilegiadas)
ELEMENTOS
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
3.1. Núcleo – representado pelo verbo,
é a primeira etapa para a construção de um
tipo incriminador.
- Toda infração penal contém um núcleo.
No furto, é “subtrair”, no homicídio,
“matar”...
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
3.2. Elementos ou Elementares – são
situações ou descrições que gravitam em
torno do núcleo e se agregam para
proporcionar a perfeita descrição da conduta
criminosa.
Tipo normal – só contém elementos
objetivos (descritivos);
Tipo anormal – além dos objetivos,
contém elementos subjetivos e normativos.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
3.2.1. Elementos Objetivos ou
descritivos – são as situações da conduta
criminosa que referem-se ao aspecto
material do fato. Existem concretamente no
mundo dos fatos e só precisam ser descritos
pela norma.
Ex. O objeto do crime; o lugar; o tempo;
os meios empregados.
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3.2.2. Elementos Subjetivos – são os
que dizem respeito à esfera anímica do
agente, isto é, o dolo, especial finalidade de
agir e demais tendências e intenções.
OBS: Alguns doutrinadores utilizam a
expressão elementos subjetivos do
injusto.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Sempre que o tipo penal trazer em seu
texto um elemento subjetivo, será necessário que
o agente, além do dolo de realizar o núcleo da
conduta, possua ainda a finalidade especial
indicada expressamente pela descrição típica.
Ex. No crime de Furto (CP, art. 155), não
basta a subtração da coisa alheia móvel: esta
deve ser realizada pelo agente para si ou para
outrem, ou seja, exige-se o ânimo de ficar
definitivamente com a coisa.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
3.2.3. Elementos Normativos – são
aqueles que seu significado não se extrai da
mera observação, sendo imprescindível um
juízo de valoração jurídica, social, cultural,
histórica, política, religiosa, bem como de
qualquer outro campo do conhecimento
humano.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Se classificam em Jurídicos, quando
exigem juízo de valoração jurídico e trazem
conceitos próprios do Direito.
Ex. Indevidamente; sem justa causa;
documento; funcionário público...
Extrajurídicos ou morais quando
pressupõem um exame social, cultural,
histórico, religioso, político etc.
Ex. ato obsceno; pudor; ato libidinoso...
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem,
coisa alheia móvel:
- Subtrair – Verbo – Ação nuclear;
- Coisa alheia móvel - Elementar
objetiva;
- Para si ou para outrem – Elementar
subjetiva.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Furto qualificado
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito
anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de
obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante
fraude, escalada ou destreza;
[...]
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Estupro
Art. 213. Constranger alguém, mediante
violência ou grave ameaça, a ter conjunção
carnal ou a praticar ou permitir que com ele se
pratique outro ato libidinoso:
- Constranger – Núcleo – Ação;
- Alguém – Elementar objetiva;
- Mediante violência ou grave ameaça –
Elementar Objetiva;
- A ter conjunção carnal ou a praticar ou
permitir que com ele se pratique ato
libidinoso - Elementar normativa.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Satisfação de lascívia mediante
presença de criança ou
adolescente
Art. 218-A. Praticar, na presença de
alguém menor de 14 (catorze) anos, ou
induzi-lo a presenciar, conjunção carnal
ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer
lascívia própria ou de outrem:
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
4. Tipicidade
Conceito – É o juízo de subsunção
entre a conduta praticada pelo agente no
mundo real e o modelo descrito pelo tipo
penal (adequação ao tipo).
- É a operação pela qual se analisa se o
fato praticado pelo agente encontra
correspondência em uma conduta prevista
em lei como crime ou contravenção penal.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
4.1. Tipicidade Formal
É o mero juízo de subsunção entre a
conduta praticada pelo agente e o modelo
descrito no tipo penal.
4.1. Espécies de Tipicidade Formal
a) Adequação Típica Imediata (direta) –
ocorre quando há um só dispositivo para fazer
ajuste fato/norma.
Ex. Norma: art. 121. Matar alguém.
Conduta: “A” Matou “B”
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b) Adequação Típica mediata (indireta) –
ocorre quando de mais de um dispositivo para fazer
o ajuste fato/norma. – surge a norma de extensão.
Ex. Norma: Art. 121. Matar alguém.
Conduta: “A” tentou matar “B”
Predomina na doutrina que tipo e ilicitude
são fenômenos diferentes, que não
devem ser confundidos.
tentativaArt. 14, II
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
5. Tipicidade Conglobante
Segundo essa teoria, o fato típico
pressupõe que a conduta esteja proibida
pelo ordenamento jurídico como um todo,
globalmente considerado.
Tipicidade Legal – (adequação à
fórmula legal do tipo) é a individualizaçãoque a lei faz da conduta, mediante o
conjunto dos elementos objetivos e
normativos do tipo penal.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Tipicidade Conglobante
(antinormatividade) – é a comprovação de
que a conduta legalmente típica também
está proibida pela norma.
Tipicidade Penal – (adequação penal +
antinormatividade) é a fusão da tipicidade
legal com a tipicidade conglobante.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
- A Tipicidade Conglobante trata-se de
um corretivo da tipicidade penal, tendo
como requisitos:
a) Tipicidade Material – Relevância
da lesão ou perigo de lesão ao bem
jurídico;
b) Antinormatividade do ato – ato
não determinado ou não incentivado por lei.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
ATENÇÃO: A doutrina moderna
diz que a consequência da adoção da
Tipicidade Conglobante é a migração
do Estrito Cumprimento do Dever
Legal e do Exercício Regular do
Direito para a Tipicidade, deixando a
Ilicitude.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
OBS: A Legítima Defesa e o Estado de
Necessidade não migram porque não são
determinados ou incentivados, mas somente
tolerados.
Prevalece que o Delegado é o titular
da Tipicidade Formal, não fazendo juízo
de valor quanto a tipicidade material.
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ERRO DE TIPO
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
1. Conceito – é a falsa percepção da
realidade.
- Entende-se por erro de tipo aquele que recai
sobre as elementares, circunstâncias ou
qualquer dado que se agregue a determinada
figura típica.
OBS: Não se confunde com erro de
proibição
ERRO DE TIPO ERRO DE PROIBIÇÃO
- Há falsa percepção da realidade
OBS: O agente não sabe o que faz
- Não há falsa percepção da realidade
OBS: O agente sabe o que faz, porém
desconhece a proibição do seu
comportamento.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
2. Erro de Tipo Essencial – O erro
recai sobre dados principais do tipo. – Art.
20 – CP
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo
do tipo legal de crime exclui o dolo, mas
permite a punição por crime culposo, se
previsto em lei.
OBS: (SEMPRE EXCLUI O DOLO)
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
- Quando avisado do erro o agente
deixa de agir ilicitamente.
2.1. Erro Inevitável (escusável)
- Exclui o dolo (não há consciência)
- Exclui a culpa (não há
previsibilidade)
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2.2. Erro Evitável (inescusável)
- Exclui o dolo (não há consciência)
- Pune-se a modalidade culposa
(há previsibilidade) – é punido por culpa.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
3. Erro de Tipo Acidental – O erro
recai sobre dados periféricos do tipo.
- Representação equivocada da pessoa
vítima visada pelo agente.
Ex. O agente quer matar o pai, porém,
representando equivocadamente a pessoa
que entra na casa, mata o carteiro. (não há
erro na execução, mas somente de
representação – erro mental)
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
- não exclui dolo
- não exclui culpa
- não isenta de pena
- Quando avisado do erro o agente
corrige e continua agindo ilicitamente.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
3.1. Erro sobre a pessoa
Previsão legal: Art. 20, § 3º, CP
§ 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o
crime é praticado não isenta de pena. Não se
consideram, neste caso, as condições ou qualidades
da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente
queria praticar o crime.
Conceito: Representação equivocada da
pessoa vítima visada pelo agente.
Ex. O agente quer matar o pai, porém,
representando equivocadamente a pessoa que
entra na casa, mata o carteiro.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Não há erro na execução, mas
somente de representação – erro mental.
Consequências: Não exclui dolo ou
culpa e não isenta o agente de pena.
- O agente responde pelo crime
praticado, porém considerando as
condições da vítima pretendida e não da
vítima atingida.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
3.2. Erro provocado por terceiro
Previsão legal: Art. 20, § 2º, CP
§ 2º - Responde pelo crime o terceiro que
determina o erro.
Conceito: No erro determinado por
outrem, existe terceira pessoa induzindo o
agente a erro. Trata-se de erro não
espontâneo.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Ex. Médico quer matar paciente e
induz a enfermeira a erro fazendo com
que ela ministre a dose letal.
Consequências:
1) Quem determina dolosamente o erro
de outrem responde por crime doloso (na
condição de autor mediato);
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
2) Quem determina culposamente o erro de
outrem responde por crime culposo (na condição
de autor mediato).
OBS: Se a pessoa induzida a erro
percebe a manobra criminosa e continua a
ação, querendo ou aceitando o resultado,
responde também por crime doloso;
Se poderia tê-lo previsto e não previu
responde por crime culposo.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
ERRO DE PROIBIÇÃO
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Pode-se conceituar o ERRO DE
PROIBIÇÃO como o erro do agente que
recai sobre a ilicitude do fato. O agente
pensa que é lícito o que, na verdade, é
ilícito. Geralmente aquele que atua em erro
de proibição ignora a lei. Há o
desconhecimento da ilicitude da conduta.
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Estará em erro de proibição aquele
que por erro escusável ou mesmo
inescusável, por ação ou omissão, contraria
as proibições ou permissões da ordem
jurídica.
Essa conduta se dá justamente por
ignorar a relação de contrariedade, ou dela
não ter sido informado.
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Art. 21 - O desconhecimento da lei é
inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato,
se inevitável, isenta de pena; se evitável,
poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
Parágrafo único - Considera-se evitável o
erro se o agente atua ou se omite sem a
consciência da ilicitude do fato, quando lhe
era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir
essa consciência.
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Não se exige do agente o
conhecimento técnico da ilicitude, basta
que tenha a ciência da proibição na esfera
do senso comum, do homem médio, um
juízo comum na comunidade e no meio
social em que vive. (Luiz Flávio Gomes)
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Então, para que o erro de proibição
exclua por completo a culpabilidade do
agente, não é suficiente apenas a
alegação de desconhecimento da lei. É
preciso verificar se o erro é vencível ou
invencível. O agente só responderá se
tinha ou, pelo menos, se poderia ter a
consciência da ilicitude do fato. (Luiz
Flávio Gomes)
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Se o erro for vencível, ou seja, se o
agente poderia ter tido consciência da
ilicitude do fato, responderá pelo crime com
diminuição da pena de 1/6 a 1/3. Porém, se
o erro era invencível, ou seja, não havia
como ter consciência da ilicitude do fato, a
culpabilidade estará excluída. (Luiz Flávio
Gomes)
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Doutrinariamente, o erro de proibição
também é classificado em direto ou indireto.
Todavia, esta classificação não afeta em
nada suas consequências, podendo ser
escusável ou inescusável da mesma forma.
Erro de proibição direto: O indivíduo
valora a situação de forma direta e conclui
que está realizando algo que não é
proibido.
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Erro de proibição indireto: Neste
caso, primeiro o agente passa por
uma falsa percepção de que sua conduta
não é proibida. O agente acha que possui
uma permissão para realizar o ato,
quando na realidade esta permissão não
existe.
O erro de proibição indireto também é
chamado de erro de permissão.
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6.3.4. Culpa Imprópria – é aquela em
que o agente, por erro evitável, fantasia
certa situação de fato, supondo estar agindo
acobertado por uma excludente de ilicitude
(descriminante putativa) e, em razão disso,
provoca intencionalmente o resultado. Apesar
da ação ser dolosa, responde por culpa (art.
20, § 1º, segunda parte – CP) – Culpa por
assimilação, equiparação ou extensão.

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