PEÇA TRABALHO 4

Prévia do material em texto

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS/SC.
Processo sob nº 0010101-20.2017.512.0001
LOJAS MENSA LTDA., pessoa jurídica de direito privado, já qualificada nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA sob o número 0010101-20.2017.512.0001, por seu advogado que junta neste ato instrumento de procuração, com escritório em (endereço), OAB nº___, inconformados com a r. Decisão de fls___., vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência para interpor RECURSO ORDINÁRIO ADESIVO, com fundamento no artigo 893, inciso II, da CLT, c/c a súmula 283 do TST, de acordo com as razões em anexo, as quais requer que sejam recebidas e remetidas ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região.
Segue comprovante do preparo, devidamente recolhido.
Requer a intimação da outra parte para contra razoar este recurso.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Florianópolis/SC, 25 de abril de 2017.
__________________
Advogado
OAB nº. ___.
RAZÕES DO RECURSO ADESIVO
ORIGEM: 1ª VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS/SC.
PROCESSO Nº 0010101-20.2017.512.0001.
RECORRENTE: LOJAS MENSA LTDA.
RECORRIDO:  JONAS FAGUNDES.
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO!
COLENDA CORTE!
EMÉRITOS JULGADORES!
RESUMO DA RESPEITÁVEL DECISÃO:	
Os sócios das Lojas Mensa, informaram que houve a publicação da decisão de primeiro grau que a condenou ao pagamento das seguintes parcelas: verbas rescisórias: 30 (trinta) dias de aviso prévio, de 7/12 de férias proporcionais acrescidas do 1/3 constitucional, 2/12 de décimo terceiro salário proporcional e da multa de 40% sobre o FGTS; multa prevista no art. 477, §8º, da CLT, e reflexos do valor pago a título de aluguel da motocicleta em aviso prévio, férias proporcionais acrescidas do 1/3 constitucional, décimo terceiro salário proporcional e multa de 40% sobre o FGTS. 
Aduzem ainda, que após a prolação da decisão judicial optaram, em conjunto com o advogado anterior, em não recorrer da sentença. 
Todavia, informam que em 18/04/2017 as Lojas Mensa foram intimadas a se manifestar acerca do Recurso Ordinário interposto pelo trabalhador.
Ocorre que, não são devidas as verbas a que as Lojas Mensa foram condenadas a pagar, em detrimento de não existir vinculo empregatício entre as partes, conforme será demonstrado abaixo.
DA TEMPESTIVIDADE:
A r. Sentença foi publicada em (...), iniciando o prazo para interpor Recurso Ordinário no dia (...), tendo como marco final o dia (...).
Desta forma, é tempestivo o presente Recurso.
DA LEGITIMIDADE:
A impetrante é parte legítima para recorrer, tendo em vista esta ser a Requerida no processo nº 0010101-20.2017.512.0001.
DO INTERESSE PROCESSUAL:
A impetrante tem interesse processual, visto que objetiva atacar a decisão recorrida.
DO DEPÓSITO RECURSAL:
Recolhido no valor de R$(...), no prazo do recurso, por meio da guia em anexo, conforme Súmulas 245 e 426, ambas do TST.
DAS CUSTAS PROCESSUAIS:
Recolhidas no valor de R$(...), correspondentes a 2% do valor da condenação, no prazo do recurso, por meio da guia GRU em anexo, conforme art. 789, I, da CLT.
DOS MOTIVOS DA REFORMA DA RESPEITÁVEL DECISÃO:
Alega o Reclamante na inicial que a Reclamada tenta fraudar a legislação trabalhista, fiscal e previdenciária ao se indispor a assinar a sua CTPS na data que alega ter iniciado seu trabalho, qual seja 01/08/2016.
	Ocorre que, no período em que pleiteia o vínculo empregatício também realizava os mesmos serviços para uma loja concorrente, bem como exercia o trabalho de forma esporádica, ou seja, sem horário fixo. Dessa forma, não se caracteriza o vinculo empregatício.
O Reclamante pleiteia o pagamento de aviso prévio, o que não pode prosperar, pois não existir vínculo empregatício.
Não há que se falar na aplicação da multa do art.477, da CLT, por total impossibilidade deste pedido.
Alega a reclamada que, Jonas Fagundes, não precisava comparecer nas Lojas Mensa todos os dias, podendo enviar um colega para a montagem dos móveis na casa dos clientes; e que não havia ninguém das Lojas Mensa Ltda. fiscalizando seu trabalho; e que ele poderia recusar visitar um cliente, o que ocorria, sobretudo quando ele estava em local distante; 
Assim sendo, o pagamento das devidas horas extra de acordo com o tempo trabalhado não pode ser disponibilizado ao Requerente, pois este não tinha relação de emprego no ato em questão.
Em relação às férias proporcionais +1/3, 13º salário, FGTS e multa de 40%, adicional de periculosidade, do aluguel de motocicleta são Incabíveis tal pagamento, por total impossibilidade do pedido. 
DOS PEDIDOS:
Diante do exposto, requer o conhecimento e o provimento do presente Recurso Ordinário Adesivo, para fins de reforma da r. Sentença, nos moldes dos itens supramencionados.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Florianópolis/SC, 25 de abril de 2017.
___________________
Advogado
OAB nº. ___.