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CASO DA AULAS 10 – RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (Peça de Interposição) EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DE xxxxxxx. Processo nº_____________ JERUSA, já qualificada nos autos do presente processo, acima mencionado, que lhe move o Ministério Publico Estadual vem, através de seu advogado, infra assinado, interpor: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Com fulcro no art. 581, IV do Código de Processo Penal Brasileiro, pela razões apresentadas no recurso em anexo. Por fim requer o recorrente que vossa excelência digne-se a exercer o juízo da retratação Nos termos em que Aguarda deferimento Local, 09 de agosto de 2013 ___________________________________ Assinatura Advogado Razões de Recurso em Sentido Estrito Recorrente: JERUSA. Recorrido: Ministério Público Estadual. Processo nº ____. Egrégio Tribunal de Justiça, Colenda Câmara, Pelo Recorrente JERUSA, nacionalidade, estado civil, cédula de identidade nº _____________, residente e domiciliada à ___________________, e-mail ___________________. Vem por seu advogado, infra assinado nos autos a ação em epigrafe que lhe move o Ministério Publico Estadual interpor: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Com fulcro no art. 581, VI do Código de Processo Penal Brasileiro, conforme os fatos e direitos a seguir expostos: I. Dos Fatos: A recorrente no dia _________, quando transitava com seu veículo na rodovia ______, ao fazer uma ultrapassagem sem a devida sinalização acabou por colidir frontalmente com o motociclista DIOGO, que conduzia a moto em alta velocidade. Não obstante a presteza do socorro ofertada a vitima pelo recorrente e por populares, o mesmo veio a óbito. O Ministério Público em sua peça vestibular ratificado na sentença pelo Douto Juiz, que decidiu por condená-la nas pena do art. 121 c/c art. 18, I, parte final do Código de Processo Penal Brasileiro. Cabe ressaltar que há prova suficiente nos autos de que a recorrente cumpriu com as regras penais de trânsito, o que não foi observado pelo Douto Julgador. II. Do Direito: Eminentes desembargadores, compulsando os autos do presente processo e analisando as provas apresentadas pelo recorrente e recorrido verifica-se claramente que o crime praticado não foi de dolo eventual. A inteligência do art. 121 c/c art.18,I parte final todos do Código de Processo Penal Brasileiro é aplicado quando o agente assume o risco de provocar o resultado; o que não ocorreu no caso em tela. É de curial sabença que a falta de sinalização indicativa de direção não é crime, trata-se apenas de uma infração administrativa, de potencial ofensivo ínfimo. Nesse sentido, a tramitação do presente processo perante o Tribunal do Juri é equivocada, pois o acidente foi causado de forma insperada. Motivo pelo qual requer a recorrente a desclassificação do crime de dolo eventual para um SUPOSTO crime culposo a ser processado na Vara Criminal. III – Do Pedido: Diante do exposto requer: - O conhecimento do presente recurso, no mérito requer o seu provimento Nos termos em que Aguarda deferimento Local, 09 de agosto de 2013 ___________________________________ Assinatura do advogado
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