Buscar

Doenças cardiovasculares

Prévia do material em texto

Prescrição do exercício 
na DAC
Prof. Me. Bruno Ferreira Viana
Manifestações da doença 
Cardiovascular
• Síndromes coronárias agudas
• A manifestação da DAC a partir do aumento
dos sintomas como “angina pectoris”, infarto
agudo do miocárdio (IAM) ou morte súbita.
• Doença cardiovascular (DCV)
• Doenças que envolvem o coração e/ou vasos
sanguíneos. Incluem : HAS, DCV e doença
arterial periférica.
Manifestações da doença 
Cardiovascular
• Doença Cerebrovascular
• Doenças nos vasos sanguíneos que realizam o
suprimento sanguíneo cerebral. Pode ser AVC
ou AVE, dependendo da localização.
• Doença arterial coronariana – DAC
• Doença das artérias do coração (normalmente
aterosclerose)
Manifestações da doença 
Cardiovascular
• Isquemia miocárdica
• Temporária falta de adequação ao fluxo
sanguíneo coronário relativo as demandas de
oxigênio do miocárdio; normalmente
manifesta-se como angina pectoris
• IAM
• Lesão ou morte (necrose) do tecido muscular
• Doença arterial periférica
• Doenças dos vasos sanguíneos arteriais que
estão fora tanto do cérebro quanto do coração.
Reabilitação Cardíaca
NÍVEIS 
• I e II – ambulatorial
• III – não ambulatorial porém com
supervisão médica presente.
• IV – não ambulatorial e não precisa de
supervisão médica presente mas ainda
precisa do se acompanhamento.
Reabilitação Cardíaca (RC)
NÍVEIS 
• I e II – ambulatorial
• III – não ambulatorial porém com
supervisão médica presente.
• IV – não ambulatorial e não precisa de
supervisão médica presente mas ainda
precisa do se acompanhamento.
Objetivos a serem 
alcançados na RC - IV
• Desenvolver e assistir o paciente na
implementação de um programa formal e
seguro de exercícios assim como um estilo
de vida ativo.
• Fornecer uma supervisão apropriada e
monitorar assim como detectar alterações
na condição clínica.
Objetivos a serem 
alcançados na RC - IV
• Fornecer dados referentes a supervisão do
exercício para os outros membros da
equipe multidisciplinar afim de melhorar o
gerenciamento médico.
• Permitir o retorno do paciente as atividades
vocacionais e recreacionais ou inclusive
modificar essas atividades baseado na
condição clínica do paciente.
Objetivos a serem 
alcançados na RC - IV
• Fornecer uma educação para o
companheiro / família afim de otimizar a
prevenção secundária (modificação dos
fatores de risco) através do gerenciamento
de um estilo de vida saudável
complementado do uso sensato de
medicamentos cardioprotetores.
Cuidados pré-participação
• Exame físico com ênfase nos sistemas
cardiopulmonares e musculo-esqueléticos
• Revisão de recentes testes cardiovasculares
• ECG – 12 derivações
• Ecocardiograma
• Teste de esforço
• Obs: esta etapa acima é papel do
profissional médico.
Razões para a não realização do teste 
ergométrico pré-participação
• Descondicionamento extremo
• Limitação ortopédica
• Recente cirurgia de revascularização miocárdica
sem resíduos obstrutivos decorrentes de DAC.
Antes, durante e após a 
cada sessão de exercício
• Deve-se monitorar a :
• PA
• FC
• Peso corporal (semanalmente)
FITT
• FREQUÊNCIA
• Pelo menos 3x/sem, preferencialmente no
maior número de dias possíveis, dependendo:
• Nível de tolerância ao exercício
• Intensidade do exercício
• Objetivo de Fitness e saúde a serem alcançados
• Para indivíduos com baixíssima capacidade
física, pode ser recomendado (prescrito)
múltiplas sessões diárias com duração entre 1-
10 min.
• Os pacientes devem ser encorajados a fazerem
alguns desses exercícios sem a supervisão, de
forma independente.
FITT
• INTENSIDADE
• Pode ser prescrita usando um dos
métodos:
• Baseado nos dados oriundos do teste de
esforço
• 40 a 80% da FCR ou VO2R ou VO2pico
• PSE 11-16 na escala de BORG (6-20)
• Tendo o limiar isquêmico como valor
de referência
FITT - INTENSIDADE
• Uso de Beta-bloqueadores
• Diminui a capacidade de exercício pela
ação bloqueadora da via beta-
adrenérgica
• Usar a FCR parece não ser adequado.
Como solução pode-se usar a PSE.
• A realização de um teste de esforço
sobre a vigência da droga parece ser
adequado.
FITT
• TEMPO
• Aquecimento e volta a calma de 5-10 min
• Incluindo – alongamento estático
• Intensidade entre 40 a 64% FCR ou PSE < 11
• Tempo total da atividade deve ter entre 20-60
min por sessão.
• Após um evento cardiovascular
• Iniciar com pequena duração – (5-10 min)
• Progressão 1-5 min/sessão ou 10%-20%/sem
FITT
• TIPO
• Exercício aeróbio é uma importante porção
da sessão que deve incluir atividades
rítmicas, com grandes grupos musculares,
com ênfase no aumento do dispêndio
calórico objetivando a manutenção de um
peso corporal saudável assim como outros
benefícios associados a saúde.
• Treinamento de força -> próximos capítulos
FITT
• Tipo
• Ergômetro de braço
• Transport
• Bicicleta ergométrica
• Remoergômetro
• Esteira
FIIT
TIPO - AIT
• Treinamento intervalado aeróbio
• Apesar de ser intermitente, possui
abordagem pouco diferente do tradicional
• Deve ser realizado no máximo 3 x/sem
• Estudos tem demonstrado maiores
adaptações crônicas com esse modelo de
exercício.
FIIT
TIPO - AIT
Treinamento Resistido para 
pacientes cardiopatas
“O desenvolvimento da força e endurance 
muscular facilita o retorno ao trabalho assim 
permite o desempenho eficiente das 
atividades da vida diária (AVD’s) ”
Objetivos do treinamento resistido 
para pacientes cardiopatas
• Aumenta a força e endurance muscular
• Diminui as demandas cardíacas do trabalho
muscular durante as AVD’s.
• Previne e auxilia no tratamento de outras
condições e doenças como, osteoporose,
DM2 e obesidade.
Objetivos do treinamento resistido 
para pacientes cardiopatas
• Aumenta a auto-confiança
• Mantém a independência funcional.
• Retarda o envelhecimento e as doenças
relacionadas a força e a massa muscular.
Critério para inclusão de pacientes 
cardiopatas em programa de 
treinamento de força.
• Todos os pacientes pertencentes a um 
programa de reabilitação cardíaca , 
particularmente aqueles que requerem 
aumento de força para realizar AVD’s, trabalho 
ou recreacionais.
• Aqueles que tiverem insuficiência cardíaca 
controlada, obesidade ou diabetes.
Não devem participar
• Pacientes com insuficiência cardíaca 
congestiva.
• Arritmias não controladas
• Doenças valvares graves
• Hipertensão descontrolada
• Ou quaisquer outros sintomas instáveis.
Guia de prescrição – treinamento 
resistido 
• Equipamento
• Técnicas apropriadas
• Carga inicial
• Equipamento (tipo)
– Bandas elásticas
– Pesos livres
• Halteres e caneleiras 
– Máquinas
• Dependendo do peso dos braços de alavancas assim 
como da amplitude de movimento.
• Técnicas apropriadas
– Faça movimentos com baixa velocidade, de forma
controlada objetivando a maior amplitude
“possível”.
– Mantenha um padrão ventilatório regular e evite a
apnéia.
– Evite sobrecarregar
– Evite pegadas muito fortes e sustentadas por um
longo tempo.
– PSE (6 a 20) – 11 a 14 (leve até pouco forte)
• Encerre a sessão se ocorrer quaisquer sinais de alarme
ou ocorra sintomas incluindo enjôo, arritmias,
“respiração curta” não usual e desconforto anginal.
• Carga inicial
– A carga inicial deve permitir a realização entre 10-
15 reps sem sobrecarga.
– ~ 30 a 40% (1-RM) para os exercícios de MmSs
– ~ 50 a 60% (1-RM) para os exercícios de MmIs
– Quando o teste de 1-RM não puder ser realizado,
múltiplas tentativas podem ser realizados até se
alcançar a maior carga possível na qual o paciente
realizará 10 repetições sem “sobrecarga”. Essa
carga poderá ser usada parao treino.
• A dose do exercício pode ser progredida pelo
aumento da resistência, do número de
repetições, ou pela diminuição do tempo de
intervalo.
• Aumento de 5% da carga quando o paciente
alcançar o limite superior da faixa de
repetições proposta pela prescrição.
Outras recomendações
• Os grandes grupos musculares
– (peitorais, ombros, braços, abdomen, costas,
quadris e pernas)
– Devem ser treinados inicialmente com uma série
– Múltiplas séries devem ser introduzidas
posteriormente quando a tolerância do paciente
ao exercício estiver aumentada.
• Obs: séries do mesmo exercício ou de exercícios
diferentes, podem afetar o mesmo grupo muscular.

Continue navegando