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CASO CONCRETO 4 - DIREITO PENAL II - CCJ0032 ALUNO: JAIRO DE OLIVEIRA MATRÍCULA: 201603287833 SEMANA 4 Descrição JONATAS, 28 anos, aproveitando-se do caos que se instalou no Estado do Espírito Santo, por conta da manifestação de greve da polícia militar, subtraiu de uma grande estabelecimento empresarial varejista, na cidade de Vitória, uma televisão de 40 polegadas. Sua atividade ilícita foi filmada por câmeras da Prefeitura e passada em Programa Jornalístico de grande audiência nacional. O jovem, envergonhado perante seus familiares, deliberadamente no dia seguinte devolve a resfurtiva, sendo processado criminalmente pelo seu ato. O Juiz, no momento da aplicação da penal criminal, entendendo que ao caso concreto nenhuma pena seria necessária ao réu, considerando a vergonha que este passou, deixou de aplicar a pena tendo em vista que o CP, no seu art. 59 preconiza que o juiz estabelecerá conforme seja “necessário” e “suficiente” para reprovação e prevenção do crime. Considerando o caso acima, aponte, fundamentadamente, a legalidade da decisão judicial. RESPOSTA: A decisão do juiz não está correta, pois segundo o Princípio da Inderrogabilidade da pena, pois ao reconhecer todos os aspectos da conduta delitiva que uma pessoa praticou fato típico, antijurídico e culpável, o Juiz não pode deixar de aplicar e executar a pena ao culpado pela infração penal, com apenas uma exceção: perdão judicial por arrependimento posterior conforme o art. 16 do CP, quando o agente se sentiu constrangido e restituiu a coisa, a pena então seria reduzida de 1 a 2/3 do crime de furto art 155 do CP. QUESTÕES OBJETIVAS 1) Na reincidência: a) O Brasil adotou o sistema da perpetuidade. b) O tratamento se assemelha a maus antecedentes. c) O Brasil adotou a especial ou específica. d) O Brasil adotou a espécie ficta. 2) Um réu reincidente: a) é possível ter inicialmente seu regime prisional semiaberto, desde que favoráveis as circunstâncias judiciais e sua pena seja igual ou inferior a 4 anos. b) não pode ter progressão de regime c) não poderá ter sua pena privativa de liberdade substituída. d) possui, necessariamente, maus antecedentes Rio, 24/04/2017.
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