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COMEÇANDO DO ZERO 2016 
Direito Tributário – Aula 08 
Josiane Minardi 
1 
PRAZO PARA CONSTITUIR O CRÉDITO TRIBU-
TÁRIO 
 
Decadência: É a perda do direito de CONSTITUIR o 
crédito tributário. 
A Fazenda, Autoridade Administrativa tem 5 anos 
para constituir o crédito tributário, sob pena de ocor-
rer a decadência, contados ou pela regra do art. 173, 
I do CTN ou pela regra do art. 150, 4º do CTN 
 
Regra Art. 173, I CTN Regra Art. 150, § 4º 
(5 anos) Do 1º dia do 
exercício seguinte 
aquele que poderia 
ocorrer o lançamento 
(5 anos) Da ocorrência 
do Fato Gerador 
Tributos sujeitos a lan-
çamento de Ofício, e 
lançamento por Decla-
ração 
Tributos sujeitos a lan-
çamento por Homolo-
gação 
Sempre que ocorrer 
Fraude, Dolo ou Simu-
lação (ainda que seja 
tributo sujeito a lança-
mento por homologa-
ção) 
 
Sempre que houver 
Ausência de Paga-
mento (ainda que seja 
tributo sujeito a lança-
mento por homologa-
ção) 
 
 
Nos casos em que houver decisão que anular o lan-
çamento por vícios FORMAIS, a Fazenda tem 5 anos 
a contar dessa decisão para constituir um novo cré-
dito tributário, nos termos do artigo 173, II CTN. 
 
PRAZO PARA CONSTITUIR O CRÉDITO TRIBUTÁ-
RIO 
 
Decadência: É a perda do direito de CONSTITUIR o 
crédito tributário. 
A Fazenda, Autoridade Administrativa tem 5 anos 
para constituir o crédito tributário, sob pena de ocor-
rer a decadência, contados ou pela regra do art. 173, 
I do CTN ou pela regra do art. 150, 4º do CTN 
 
Regra Art. 173, I CTN Regra Art. 150, § 4º 
(5 anos) Do 1º dia do 
exercício seguinte 
aquele que poderia 
ocorrer o lançamento 
(5 anos) Da ocorrência 
do Fato Gerador 
Tributos sujeitos a lan-
çamento de Ofício, e 
Tributos sujeitos a lan-
çamento por Homolo-
gação 
lançamento por Decla-
ração 
Sempre que ocorrer 
Fraude, Dolo ou Simu-
lação (ainda que seja 
tributo sujeito a lança-
mento por homologa-
ção) 
 
Sempre que houver 
Ausência de Paga-
mento (ainda que seja 
tributo sujeito a lança-
mento por homologa-
ção) 
 
 
 
Nos casos em que houver decisão que anular o lan-
çamento por vícios FORMAIS, a Fazenda tem 5 anos 
a contar dessa decisão para constituir um novo cré-
dito tributário, nos termos do artigo 173, II CTN. 
Prescrição: É a perda do direito de COBRAR o cré-
dito tributário! 
 
Art. 174, do CTN: A ação para a cobrança do crédito 
tributário prescreve em cinco (cinco anos), contados 
da data da sua constituição definitiva. (lembrar que o 
crédito tributário é constituído por meio do Lança-
mento)! 
Importante: Do fato gerador ao lançamento é prazo 
decadencial. Com o lançamento que constitui o di-
reito da Fazenda a cobrar começa a prescrição. 
 
Segundo entendimento mais recente do 
STJ a declaração de existência de crédito tributário 
entregue pelo sujeito passivo constitui o crédito tribu-
tário e por essa razão a Fazenda poderá exigir dire-
tamente as quantias declaradas e não pagas, inde-
pendentemente de lançamento de ofício. 
 
STJ - Súmula nº 436 - A entrega de declaração pelo 
contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o 
crédito tributário, dispensada qualquer outra provi-
dência por parte do fisco. 
 
Desse modo, o prazo de prescrição da exe-
cução correspondente tem início no momento do 
vencimento da dívida declarada e não paga, ou no 
momento da entrega da declaração, o que for poste-
rior. 
 
AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. 
OMISSÃO. TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO. 
NÃO ALTERAÇÃO DO JULGADO AGRAVADO. 
- O termo inicial do prazo de prescrição para o ajui-
zamento de execução fiscal é a data da entrega da 
 
 
 
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Direito Tributário – Aula 08 
Josiane Minardi 
2 
declaração pelo contribuinte, quando se considera 
constituído o crédito tributário ou seu vencimento, se 
posterior. 
- Esclarecimento que não altera a conclusão do jul-
gado. 
Agravo regimental improvido. 
(AgRg no REsp 1158312/GO, Rel. Ministro CESAR 
ASFOR ROCHA, SEGUNDA TURMA, julgado em 
24/05/2011, DJe 08/06/2011) 
 
Hipóteses de Suspensão do Crédito Tributário 
 
1) moratória – Arts. 151, I, 152 a 155 do CTN. 
Trata-se de dilação legal do prazo de 
pagamento do tributo. 
A moratória poder ser geral ou individual. 
A moratória individual alcança apenas 
algumas pessoas que preenchem determinados 
critérios estabelecidos em lei e que deve, ainda, ser 
averiguado por meio de despacho da autoridade 
administrativa. Sendo geral, alcança uma 
generalidade de pessoas, indistintamente e por essa 
razão não há necessidade de despacho da 
autoridade administrativa. 
A moratória em caráter geral, nos termos do 
art. 152, I do CTN, somente poderá ser concedida 
pelo ente federativo que tem competência para 
instituir o tributo, trata-se de moratória autônoma ou 
autonômica (exemplo: somente os Estados e o 
Distrito Federal poderão conceder a moratória de 
ICMS, vez que eles apresentam competência para 
instituir esse tributo). O inciso II do art. 152 do CTN, 
por sua vez, traz uma exceção ao prever que a União 
poderá criar moratória para tributos municipais e 
estaduais, desde que esta crie moratória, 
simultaneamente, de um tributo de sua competência 
e às obrigações de direito privado. Esta moratória é 
denominada de heterônoma. 
A moratória pode ser concedida por 
determinada classe de profissionais ou, então, ser 
estendida para determinadas regiões. Essas 
restrições podem ser justificadas, por exemplo, para 
evitar catástrofes. A lei que estabelecer a moratória 
deverá observar o art. 153 do CTN, e especificar: i) o 
prazo de duração do favor; ii) as condições da 
concessão do favor em caráter individual; iii) sendo 
caso: a) os tributos a que se aplica; b) o número de 
prestações e seus vencimentos, dentro do prazo a 
que se refere o inciso I, podendo atribuir a fixação de 
uns e de outros à autoridade administrativa, para 
cada caso de concessão em caráter individual; c) as 
garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado 
no caso de concessão em caráter individual. 
Além disso, salvo disposição de lei em 
contrário, a moratória somente abrange os créditos já 
definitivamente constituídos (já ocorreu o 
lançamento) à época da lei que a conceder ou cujo 
lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato 
regularmente notificado ao sujeito passivo, nos 
termos do art. 154 do CTN. 
Vale destacar ainda, o art. 155 do CTN, que 
estabelece que a moratória em caráter individual não 
gera direito adquirido, pois no caso de o 
contribuinte não preencher mais os requisitos, ou 
restar comprovado que nunca os preencheu, perderá 
a moratória, devendo pagar o tributo com juros. E no 
caso de agir com dolo, fraude ou simulação, deverá 
pagar o tributo, acrescidos de juros e penalidade 
tributária. 
Não se computa o prazo de moratória para 
fins de prescrição quando o sujeito passivo deixou de 
preencher os requisitos por ter agido com dolo, 
fraude e simulação. Mas, se por simples erro, perde-
se a moratória, a revogação do benefício somente 
poderá ocorrer se não houver ocorrido a prescrição. 
 
2) O depósito do seu montante integral – O 
depósito do montante integral não é condição de 
admissibilidade de ação, apenas é um meio para 
suspender a exigibilidade do crédito tributário, nos 
termos do artigo 151, II do CTN. 
Assim, ainda que o Art. 38 da lei 6.830-80 
(lei de execução fiscal) condiciona a existência do 
depósito judicial para a propositura da Ação 
Anulatória, o STF já se manifestou pela 
inconstitucionalidade da exigência de depósito como 
condição de admissibilidade de ação. 
Esse entendimento foi pacificado pelo STF, 
por meio da Súmula Vinculante 28: “É 
inconstitucional a exigência de depósito prévio como 
requisito de admissibilidade de ação judicialna qual 
se pretenda discutir a exigibilidade do crédito 
tributário”. 
No mesmo sentido, o STF também se 
posicionou quanto à obrigação de depósito na esfera 
administrativa para a propositura de recurso, 
concluindo que a lei que condiciona o depósito na 
esfera administrativa também é inconstitucional - 
Súmula Vinculante 21: “É inconstitucional a exigência 
de depósito ou arrolamento prévio de dinheiro ou 
bens para admissibilidade de recurso administrativo”. 
O depósito judicial, apesar de não ser 
condição de admissibilidade, suspende 
automaticamente a exigibilidade do crédito tributário, 
desde que em seu montante integral, conforme 
Súmula 112 do STJ. 
Além de suspender a exigibilidade do 
crédito tributário, o depósito suspende a fluência dos 
juros a cargo do sujeito passivo. 
No final da demanda judicial, caso o 
contribuinte obtenha êxito, a quantia depositada no 
início deverá ser liberada em seu favor. Caso o 
 
 
 
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Josiane Minardi 
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sujeito passivo seja vencido, o depósito será 
convertido em renda do Ente federativo litigante. 
(completar com a jurisprudência) 
 
3) As reclamações e os recursos, nos 
termos das leis reguladoras do processo 
tributário administrativo - essa hipótese de 
suspensão da exigibilidade do crédito tributário é 
muito utilizada em razão de ser menos custosa e por 
possibilitar uma primeira discussão do crédito 
tributário, sem que seja necessário adentrar direto na 
esfera judicial. 
 
4) A concessão de medida liminar em 
mandado de segurança 
Demanda da esfera judicial, com previsão 
no art. 5º, LXIX e LXX da CF e Lei nº 12.016-2009, o 
Mandado de segurança visa proteger o direito líquido 
e certo daquele que sofrer ilegalidade ou abuso de 
poder, ou tiver o receio de sofrê-la, como ato 
perpetrado por autoridade pública ou agente de 
pessoa jurídica, no exercício de atribuições do poder 
público. 
Nos termos do art. 7º, III da Lei nº 12.016-
2009 o impetrante poderá requerer concessão de 
liminar sempre que houver fundamento relevante e 
do ato impugnado puder resultar a ineficácia da 
medida. 
Nesse caso, a concessão da liminar no 
mandado de segurança suspende a exigibilidade do 
crédito. A mera propositura do Mandado de 
segurança com pedido de liminar não suspende a 
exigibilidade do crédito tributário, o que a suspende é 
a concessão dessa medida pelo Poder Judiciário. 
O inciso III do artigo 7º da Lei nº 12.016-
2009 prevê, ainda, que o juiz poderá, para conceder 
a liminar, exigir do impetrante caução, fiança ou 
depósito, com o objetivo de assegurar o 
ressarcimento à pessoa jurídica. 
Uma vez concedida a liminar o fisco não 
poderá cobrar o crédito tributário, mas poderá 
constituí-lo, sob pena de ocorrer a decadência. 
Assim, o fisco constitui o crédito e por estar com a 
exigibilidade suspensa, não pode ajuizar uma 
execução fiscal. 
Caso a concessão da medida liminar seja 
reconsiderada, anulada ou reformada, o crédito 
voltará a ser exigido. 
 
5) A concessão de medida liminar ou de tutela 
antecipada em outras espécies de ação judicial - 
A suspensão da exigibilidade do crédito tributário 
também pode ser obtida por meio de tutela 
antecipada em ação judicial, desde que presentes os 
requisitos do Art. 273 do CPC, quais sejam: i) 
existência de prova inequívoca; ii) verossimilhança 
das alegações e iii) haja fundado receio de dano 
irreparável ou de difícil reparação; ou fique 
caracterizado o abuso de direito de defesa ou o 
manifesto propósito protelatório do réu. 
 
6) O parcelamento – está previsto no art. 155-A do 
CTN. Trata-se de dilação legal do prazo de 
pagamento do tributo, realizado em parcelas. O 
Parcelamento deve ser concedido por lei específica 
do Ente Federativo que possui competência tributária 
para instituir o tributo. 
Pelo art. 155-A do CTN, o fato de ter sido 
concedido o parcelamento não vai excluir a 
incidência de juros e de multas. No entanto, nada 
obsta de existir uma legislação que exclua juros e 
multa. Alguns exemplos de leis que excluem a 
incidência de juros e multa são: REFIS, PAES, PAEX, 
etc. 
Ademais, o legislador entende que o 
parcelamento e a moratória são causas de 
suspensão muito semelhantes, assim, determina o 
legislador que se deve aplicar ao parcelamento 
subsidiriamente a Lei que regulamenta a Moratória. 
Vale destacar ainda que os parágrafos 3º e 
4º do art. 155-A do CTN estabelece um tratamento 
diferenciado para os contribuintes que estiverem em 
recuperação judicial, devendo ser regulamentado em 
lei específica. E, no caso de inexistência de lei 
específica, prevê a possibilidade de se aplicar a lei 
geral. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1) O procedimento administrativo tendente a 
verificar a ocorrência do fato gerador da 
obrigação correspondente, determinar a matéria 
tributável, calcular o montante devido, 
identificar o sujeito passivo e, sendo caso, 
propor a aplicação da penalidade cabível, é de 
ser entendido, nos termos do Código Tributário 
Nacional, como: 
 
A) Dívida Ativa. 
B) Inscrição na Dívida Ativa. 
C) Certidão de Dívida Ativa. 
D) Lançamento. 
E) Denúncia espontânea. 
 
2) O lançamento é efetuado e revisto de ofício 
pela autoridade administrativa, dentre outros, no 
seguinte caso quando: 
 
A) se comprove falsidade, erro ou omissão quanto 
a qualquer elemento definido na legislação tributária 
como sendo de declaração facultativa. 
B) a declaração não seja prestada, por quem de 
 
 
 
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Direito Tributário – Aula 08 
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4 
direito, no prazo e na forma da legislação tributária. 
C) se comprove imperícia do sujeito passivo, ou de 
terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à 
aplicação de sanção disciplinar. 
D) quando se comprove que o sujeito passivo, ou 
terceiro em benefício daquele, agiu com negligência 
ou imprudência. 
 
3) No que se refere à prescrição e à decadência 
em matéria tributária, assinale a opção correta. 
 
A) À fazenda pública será concedido o prazo de 
cinco anos para constituir o crédito tributário, a partir 
da data em que se tornar definitiva a decisão que 
anular, por vício formal, lançamento anteriormente 
efetuado. 
B) A prescrição pode ser definida como a perda do 
direito de lançar, ou seja, de constituir o crédito 
tributário. 
C) A decadência pode ocorrer antes ou após a 
constituição definitiva do crédito tributário. 
D) Ocorre a decadência, em regra, após cinco anos 
contados da data do pagamento do tributo pelo 
contribuinte. 
E) Não é legalmente admissível a interrupção da 
prescrição nem da decadência, podendo, 
entretanto, ambas ser suspensas nas hipóteses 
legais. 
 
4) O lançamento é o ato administrativo que torna 
líquido o crédito tributário. Com fulcro no CTN 
(Código Tributário Nacional), o lançamento é 
efetuado e revisto de ofício pela autoridade 
administrativa nos seguintes casos, EXCETO 
 
A) quando a lei assim o determine. 
B) quando a declaração é prestada, por quem de 
direito, no prazo e na forma da legislação tributária. 
C) quando se comprove ação ou omissão do sujeito 
passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê 
lugar à aplicação de penalidade pecuniária. 
D) quando se comprove falsidade, erro ou omissão 
quanto a qualquer elemento definido na legislação 
tributária como sendo de declaração obrigatória. 
E) quando se comprove que o sujeito passivo, ou 
terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude 
ou simulação. 
 
5) O contribuinte realiza o fato gerador de ICMS 
em 01.03.2004. Em março de 2008 a fiscalização, 
percebendo que o contribuinte não havia 
declarado nem recolhido o tributo, promove a 
autuação fiscal. No mesmo mês (março/2008) o 
contribuinte promove a impugnação 
administrativa da exigência fiscal.Em março de 
2012 sobrevém a decisão administrativa 
definitiva (assim entendida a decisão 
insuscetível de novo recurso do contribuinte na 
fase administrativa). Permanecendo inadimplido 
o crédito fiscal, a Fazenda Pública ajuíza, em 
março de 2013, a competente Execução Fiscal, à 
qual o contribuinte opõe Embargos de Devedor 
alegando a extinção do crédito por força da 
decadência e/ou da prescrição. Diante do 
exposto, o magistrado incumbido de solucionar 
a causa deverá: 
 
A) Acolher o argumento de decadência do direito da 
Fazenda constituir o crédito tributário, ante o 
decurso de oito anos entre o fato gerador e a 
decisão administrativa definitiva. 
B) Acolher o argumento de prescrição do direito da 
Fazenda ajuizar a Execução Fiscal, ante o decurso 
de nove anos entre o fato gerador e o ajuizamento 
da Execução Fiscal. 
C) Acolher tanto o argumento da decadência quanto 
o argumento da prescrição. 
D) Acolher o argumento da Fazenda, na 
impugnação aos Embargos de Devedor, no sentido 
de que não se consumou nem a decadência nem a 
prescrição. 
E) Acolher o argumento de prescrição do direito da 
Fazenda constituir o crédito tributário, ante o 
decurso de oito anos entre o fato gerador e a 
decisão administrativa definitiva. 
 
6) Segundo a normatização tributária, é correto 
afirmar: 
 
A) O lançamento regularmente notificado ao sujeito 
passivo não pode ser alterado em virtude de 
impugnação do sujeito passivo. 
B) O lançamento regularmente notificado ao sujeito 
passivo pode ser alterado em virtude de recurso de 
ofício. 
C) O lançamento regularmente notificado ao sujeito 
passivo só pode ser alterado em virtude de iniciativa 
de ofício da Autoridade Administrativa, não havendo 
outros meios. 
D) É inadmissível o lançamento de ofício no 
ordenamento jurídico pátrio. 
E) O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela 
Autoridade Administrativa quando é comprovado 
que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício 
daquele, agiu com erro, sendo descabida a revisão 
de ofício quando a ação resulta de dolo, fraude ou 
simulação. 
 
7) Quanto ao crédito tributário, são modalidades 
de lançamento: 
 
A) Por declaração, automático, por homologação. 
 
 
 
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5 
B) Por declaração, de ofício, por homologação. 
C) Retroativo, de oficio, automático. 
D) Tempestivo, intempestivo, oficial. 
E) Oficial, retroativo, de ofício. 
 
8) Na hipótese de lançamento tributário, quando 
se opera pelo ato em que a Autoridade 
Administrativa fiscal competente, tomando 
conhecimento da atividade assim exercida pelo 
obrigado, expressa ou tacitamente homologa o 
recolhimento de tributos, cuja legislação atribua 
ao sujeito passivo o dever de antecipar o 
pagamento, não há necessidade de prévia 
anuência do Fisco. Nesse caso, a modalidade de 
lançamento tributário configura- se como: 
 
A) direto; 
B) por declaração; 
C) por arbitramento; 
D) por homologação; 
E) por autolançamento. 
 
9) A expiração do prazo legal para lançamento 
de um tributo, sem que a Autoridade 
Administrativa fiscal competente o tenha 
constituído, caracteriza hipótese de: 
 
A) Remissão. 
B) Prescrição. 
C) Decadência. 
D) Transação. 
 
10) Não extingue o crédito tributário: 
 
A) O parcelamento. 
B) A compensação. 
C) A remissão. 
D) O pagamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 
1-D 
2-B 
3-A 
4-B 
5-D 
6-B 
7-B 
8-D 
9-C 
10-A

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